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Asma ➢ Conceito ○ Obs: Segundo o Gina 2022, as únicas 2 medidas classe A ambientais são: reduzir umidade (mas não frio e seco) e mofo. ○ É uma inflamação crônica + hiperreatividade ○ Obstrução reversível ao fluxo expiratório ➢ Fatores de risco: ○ Principal: concomitância de atopia ○ Outros: HF, obesidade, eventos perinatais, exposição laboral ➢ Fenótipos ○ Asma alérgica (> 80%) ■ Relação com aeroalérgenos e eosinofilia periférica ○ Asma não alérgica ■ Inflamação neutrofílica que responde mal a corticóide ○ Asma de início tardio ■ Também responde mal a corticoide -> excluir asma ocupacional ○ Obstrução persistente ■ Perda irreversível da função pulmonar com obstrução fixa ○ Asma da obesidade ➢ Quadro clínico ○ Tosse crônica ○ Dispneia ○ Sibilos ○ Dor torácica ○ Rinite alérgica (polipose nasal) e atopia ■ Quadro intermitente ■ Piora noturna - devido a um tônus colinérgico que promove broncoconstrição ■ Gatilhos: exercício físico, medicações (betabloqueador não seletivo e AINES), poeira, mudança de temperatura, RGE, Infecções respiratórias, tabagismo. ➢ Diagnóstico⚠ ○ Espirometria inicial : VEF1/ CVF < 0,7 ○ Prova broncodilatadora com melhora de VEF1 > 200 ml E 12% = ASMA ■ > 5 ANOS - 12 % ■ < 5 ANOS - NÃO FAZEM A ESPIROMETRIA = DIAGNÓSTICO COM ○ Se espirometria normal (a obstrução é intermitente e não aparece no dia o teste): fazemos teste provocativo (metacolina/ manitol/ histamina - irrita a via aerea) - ⇓ VEF1 ≥ 20% ○ Espirometria indisponível: variação do Pico de Fluxo Expiratório > 10 % (13% se criança): ■ Não é tão preciso ■ Útil na emergência, paciente com asma induzida por substâncias no trabalho ● Tratamento:⚠ ○ Medidas não farmacológicas: ■ Checar a adesão: o paciente pode estar sintomático porque não usa medicamentos ■ Controle de fatores ambientais: interromper tabagismo, controlar umidade e mofo ■ Imunização para influenza: infecção viral por influenza é fator de exacerbação. -> em crianças a infecção viral pode resultar em sibilos ■ Estimular atividade física: exercício pode induzir broncoespasmo, mas não está contraindicado ○ Medidas farmacológicas Obs: Gravidez não muda tratamento Idade Controle SOS ≥ 12 anos Passo 1 e 2 - Leve (sintomas esporádicos - Bud-form SOS ) Obs: Pacientes que tem sintomas 1x/ mês - GINA considera Beta2 de curta + CTC inalatório OU Corticoide crônico em dose baixa + resgate com CTC inalatório Passo 3 - Moderada Bud form REGULAR Ainda em dose baixa Passo 4 - Moderada Bud form REGULAR Budesonida dose média > 400 - 800 µg Passo 5 - Grave Bud form REGULAR Budesonida dose média > 800 µg Especialista que avalia necessidade de Tiotrópio LAMA (avaliar anti IgE/ IL5) CI (dose baixa) + Beta 2 de longa (Budesonida 200-400 mcg/ dia + formoterol 6 mcg) Alternativa beta agonista de curta duração (SABA) + CI em dose baixa 6 - 11 anos Passo 1 CI dose baixa quando usar B2 Passo 2 CI dose baixa Budesonida Regular: 100- 200 µg/dia Passo 3 CI em dose média > 200-400 µg/dia Posso usar CI + beta 2 de longa (Bud Form) * * não preciso usar obrigatoriamente, Beta 2 de curta mas se eu usar but form, posso usar ele para SOS, mas se for outro beta 2 de longa, terei que usar beta 2 de curta para SOS. Passo 4 CI dose média + Beta 2 de longa * *Especialista indica o tiotrópio Passo 5 Ci dose alta > 400 µg/ dia + beta 2 de longa Avaliar IgE e Avaliar corticoide oral ≤ 5 anos Passo 1 Considerar CI se virose Passo 2 CI dose baixa regular Budesonida NBZ 500 µg/ dia Beclometasona 100 µg/ dia Passo 3 CI dose baixa “dobrada” CI dose baixa + antileucotrieno - passado por especialista Passo 4 - referenciar para especialista B2 de curta ● Até 3 anos: espaçador com máscara -> contar 5 respirações -> retirar ● 4 a 5 anos: espaçador +- máscara ● Controle da doença⚠: nas últimas 4 semanas ○ Limitação das atividades? ○ Sintomas diurnos > 2x*/ semanas? ○ Despertar noturno? ○ Medicação de alívio > 2 x/semanas ○ Controlada 0 ○ Parcialmente 1-2 ○ Não controlada 3-4 OU internação - Antes de aumentar um passo, checar a adesão do paciente: - Controlada por 3 meses: ⇩ passo - Controle parcial: avaliar ⇧ passo - Não controlada: ⇧ passo Crise asmática ● Crise Leve/ moderada: ○ Frase completa ○ Sem sinais de esforço ○ Fc ≤ 120 bpm ○ SaO2 ≥ 90%/ FR ≤ 30 ○ Pico de fluxo ≥ 50% ○ Conduta: Beta2 de ação rápida, O2, CI oral, considerar ipratrópio ● Crise grave ○ Fala por palavras ○ Agitação psicomotora ○ FC> 120 bpm ○ SaO2 < 90%/ FR > 30 ○ Pico de fluxo < 50 % ○ Conduta: Beta2 de ação rápida, O2, CI oral, Ipratrópio Sulfato de magnésio se refratário ao tratamento ● Crise Muito grave ○ Sonolência ○ Confusão mental ○ Acidose respiratória ○ Tórax silencioso - a asma mais grave não sibila! ○ Insuficiencia respiratoria ○ Conduta: VNI, IOT. Obs: Um paciente com crise leve e moderada com tratamento que não melhorou o quadro é considerado asma grave. ● Tratamento: ○ Beta 2 agonista de curta ação (Salbutamol) / O Formoterol tem início de ação rápida e pode ser usado ■ 4 - 10 puffs a cada 20 minutos por 1 hora (inalador + espaçador) ■ Em pacientes com < 5 anos: ● Leve - 2 puffs (1 puffs = 100 mcg) ● Grave - 6 puffs ○ Oxigênio suplementar ■ Alvo de SaO2 de 93- 95% (94 a 98% em crianças) ○ Corticoide sistêmico por via oral ■ Prednisolona 1mg/kg (máx 5máx 50 mg) por VO por 5-7 dias. ■ Via venosa se VO indisponível ■ A eficácia é a mesma da VO e IV ○ Brometo de ipratrópio se: ■ Crise grave pi crise leve/ moderada refratária às medidas iniciais ○ Considerar na crise grave: ■ Sulfato de magnésio 2g IV e corticoide inalatório em dose alta ○ Na crise muito grave, não tem jeito. ■ Prepara-se intubação orotraqueal e encaminha para UTI ■ Adrenalina só uso em crise asmática desencadeada por anafilaxia ■ Broncodilatador por via venosa, não há espaço ● Na hora da alta: ○ Terapia crônica -> iniciar ou subir passo ○ Corticóide VO por 5-7 dias ○ Retorno em 2-7 dias ○ Não esquecer: ■ Orientar técnica ■ Desfazer dúvidas ■ Saber se o paciente tem condição de comprar
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