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NEFROLOGIA
Anatomia renal
Obs: o rim tem cerca de 11 cm longitudinais 
A papila renal é a região menos vascularizada, sendo mais sujeita a isquemia e necrose. Pode simular uma nefrolitíase.
Obs: antiinflamatórios e analgésicos para o tratamento da nefrolitíase renal podem piorar a vascularização renal, resultando em necrose de papilas.
A perfusão ocorre do córtex em direção à medula. 
· Néfron 
Obs: aparelho justaglomerular: momento que tenho para um feedback para orientar o filtrado, é resultante da união arteríola aferente com o sistema tubular:
· Cápsula de bowman 
· O néfron
Mesângio dá sustentação aos glomérulos. Qualquer acometimento pode causar hematúria.
A membrana basal é contínua. 
· Imunofluorescência glomerular
Síndromes Glomerulares 
· Lesões renais 
· I- Síndromes glomerulares
· Síndrome nefrítica 
· Alterações assintomáticas 
· Glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP)
· Síndrome nefrótica 
· Trombose glomerular (Síndrome Hemolítico Uremica)
· II- Síndromes tubulares 
· III- Síndromes vasculares 
· IV - Síndrome uremica 
 Síndrome nefrítica 
· Sinônimos: glomerulite, inflamação glomerular
· Características: 
· Oligúria (= perda de função)
· Edema 
· HAS (redução do DC = PA X VS)
· Hematúria dismórfica - é o que chama a atenção do paciente: urina com cor de coca cola, pois há um estresse oxidativo.
· Outros: 
· Cilindros hemáticos = hematúria dismórfica → hematúria de origem glomerular
· Proteína de Tamm horsfall + células 
· Aumento de escórias 
· Proteinúria (150 mg a 3,5 g/dia)
· Piúria 
· Causas: 
· Glomerulonefrite pós estreptocócica 
· Glomerulonefrite não pós estreptocócica:
· Endocardite, hepatites, LES, doença de berger, tumores 
Glomerulonefrite pós estreptocócica (GNPE)
· Sequela tardia de infecção por cepas específicas do S. pyogenes (beta hemolítico do grupo A)
· O indivíduo tem a infecção, são formados imunocomplexos tardiamente, em cerca de uma semana. 
· Etiologia: piodermite ou faringoamigdalite (faixa etária: 2-15 anos)
· Incubação:
· Faringe: 7- 21 dias (média de 10 dias)
· Pele: 15-28 dias (média de 21 dias)
· Clínica: síndrome nefrítica e mais nada. 
· Exames que solicito: complemento e frações 
· Diagnóstico:
· Etapas:
· 1) Questionar sobre piodermite ou faringoamigdalite prévia?
· 2) Checar período de incubação
· 3) Documentar a infecção estreptocócica: cultura ou anticorpos
· Faringe/ Amigdala: Anti DNAse/ ASLO (melhor)
· Pele/ Derme: Anti DNAse (melhor)/ ASLO
· 4) Queda transitória do complemento C3 e CH50 por até 8 semanas?
· 5) Biópsia? Não é mais utilizada comumente, somente quando há a fuga do padrão.
· Indicações: 
· História natural
· Oligúria até 7 dias 
· Hipocomplementemia até 8 semanas 
· Hematúria microscópica até 1-2 anos 
· Proteinúria < 1 g/ dia até 2-5 anos
· Tratamento: 
· Suporte: restrição hidrossalina
· Diurético de alça (furosemida) - redução do volume dos vasos túrgidos/ edema
· Vasodilatadores 
· Hemodiálise 
· ATB: Penicilina benzatina como medida epidemiológica para erradicar a cepa de GNPE já instalada para os pacientes que NÃO tomaram antibiótico. 
Doença de Berger (nefropatia por IGA)
· Depósito granular de IgA no mesângio
· Glomerulopatia primária mais frequente 
· Homens (2:1) entre 10 -40 anos
· Clínica: 
· 5 formas: 
· Hematúria macroscópica recorrente (40-50%) -> é o mais recorrente do quadro clínico da doença.
· Crianças e adultos jovens 
· Episódios desencadeados por infecções respiratórias altas, vacinação ou exercício físico vigoroso.
· Melhor prognóstico. 
· Hematúria microscópica persistente (30-40%)
· Proteinúria subnefrótica
· É persistente 
· Crises de hematúria macro
· Síndrome nefrítica
· Sem período de incubação 
· Complemento normal 
· Síndrome nefrótica (10%)
· GNRP (< 5 %)
· Diagnóstico:
· Sem período de incubação - Crises JUNTO à infecção (É a grande diferença da GNPE)
· Laboratório: hematúria dismórfica/ complemento normal/ aumento de IgA sérico/ Depósito de IgA em vasos da pele (50%)
· Certeza: biópsia renal 
· Indicação: S. nefrítica 
· Proteinúria > 500 mg/dia
· Insuficiência renal
· Tratamento:
· Corticoide: proteinúria > 1g/dia, HAS, Cr> 1,5 ou alterações à Bx sugestivas de mau prognóstico (crescentes)
· IECA/BRA: Proteinúria > 1g/dia ou HAS
· Prognóstico:
· 60% evolução benigna 
· 40% evolução lenta para a ins. renal
· Fatores de mau prognóstico: idade avançada/ sexo masculino/ cr> 1,5 ao diagnostico/ HAS/ Proteinuria persistente >1,2 g/dia.
Glomerulonefrite rapidamente progressiva (GNRP)
· Sd nefrítica que evolui para insuficiência renal de forma rápida e fulminante 
· Biópsia renal: crescentes em mais de 50% dos glomérulos.
· Etiologia: qualquer condição pode gerar ela. 
· Tipo 1: A principal é a doença de goodpasture (anti- MBG)
· Tipo 2: Depósitos de imunocomplexos 
· Tipo 3: Pauci imune
· Doença de goodpasture 
· Epidemiologia: homens entre 20-30 anos 
· Patogênese: anticorpos anti mbg atacam mb dos glomérulos e dos alvéolos pulmonares
· Clínica: 
· Pulmão - hemoptise
· Rim: GNRP clássica
· Diagnóstico:
· Biópsia renal 
· microscopia crescentes
· Imunofluorescência: padrão linear
· Tratamento:
· Plasmaferese 
· Prednisona (1mg/kg/dia)
· Imunossupressor (azatioprina ou ciclofosfamida)
Trombose Glomerular/ Síndrome Hemolítico Urêmica
· Epidemiologia 
· Incidência maior em países subdesenvolvidos 
· Crianças < 5 anos
· Patogênese
· E. coli O157:H7-> Shiga toxina -> Lesão do endotélio glomerular 
· Ag crianças geralmente têm um quadro diarreico prévio
· Clínica: 
· Anemia hemolítica microangiopática 
· Insuficiência renal aguda oligúrica
· Plaquetopenia 
· Tratamento
· Suporte 
· Evitar o uso de ATB, pois aumenta a toxina circulante
Síndrome Nefrótica 
· Definição
· Proteinúria > 3,5g/dia (adultos) ou 40-50 mg/ kg/dia (criança)
· Como o exame acima é difícil de ser feito na prática, vemos a relação proteína creatinina (amostra aleatória de urina) -> Vr: 2. 
· Entendendo a proteinúria:
Tipos de proteinúria:
Seletiva: à custa de albumina (carga)
Não seletiva: perda proporcional (tamanho)
· Hipoalbuminemia + queda de antitrombina III,IgG, Transferrina 
· Edema 
· Perigosa, casos haja ascite devido ao risco de desenvolver PBE 
· Hiperlipidemia
· Lipidúria, cilindros graxos -> pode favorecer doenças ateroscleróticas 
· Clínica
· Urina espumosa 
· Edema (periorbitário/MMII)
· Complicações 
· Trombose venosa profunda - na veia renal → gera distensão na cápsula renal, resultando em dor em flanco
· Hematúria/ piora da proteinúria 
· Assimetria renal
· O homem pode desenvolver uma varicocele súbita, pois a veia testicular esquerda drena para a veia renal 
· Etiologia:
· Glomerulopatia membranosa (principal)
· Glomerulonefrite membranoproliferativa 
· Amiloidose 
· Tratamento:
· Trombose venosa → Anticoagulação 
· Infecção → peritonite bacteriana espontânea por Pneumococo
· Aterogênese acelerada 
· Etiologia 
· Causas primárias
· Doença por lesão mínima 
· Glomeruloesclerose focal e segmentar (GEFS)
· Glomerulonefrite proliferativa mesangial 
· Glomerulopatia membranosa 
· Glomerulonefrite membranoproliferativa (mesangiocapilar) 
· Causas secundárias
· Diabetes 
· Has 
· Lupus 
· Formas primárias:
· Doença por lesão mínima:
· Epidemiologia:
· Adultos: 10-15% 
· Crianças: 85%
· Patogênese: 
· Perda da carga negativa da membrana basal (proteinúria seletiva) -> Fusão e retração dos processos podocitários (patognomônico)
· Associações:
· Linfoma de Hodgkin/ AINES
· Clínica:
· Síndrome nefrótica clássica (períodos de atividade - remissão)
· Complemento normal
· Tratamento:
· Corticoide (excelente resposta)
· 80-90% das crianças respondem em 4 semanas
· Evitamos a biópsia e fazemos a prova terapêutica com corticóide 
Obs: O corticosteroide pode ser realizado sem antes realizar biópsia (em caso de investigação ampliada) nos seguintes casos:
· Crianças de 1 a 10 anos.
· Complemento sérico normal.
· Ausência de sintomas extrarrenais como rash, púrpura e visceromegalias.
· Ausência de hematúria, hipertensão e de alteração da função renal.
· Investigação de doençade base negativas como sorologias para HIV, hepatites B e C, citomegalovírus e EBV.
· Glomeruloesclerose focal e segmentar (GESF)
· Epidemiologia
· Principal causa de síndrome nefrótica em adultos 
· Patogênese
· Primária: ataques de linfócitos aos podócitos 
· Secundária: sequela (inflamação/ medicamentos), sobrecarga, hiperfluxo -> pensamos nela na prova
· Associações: 
· Diversas (HAS, HIV, Anemia falciforme)
· Clínica 
· Qualquer nível de proteinúria (geralmente na faixa nefrótica).
· HAS, hematúria microscópica. 
· Complemento normal. 
· Tratamento:
· Corticoterapia (remissão 40-60%)
· Nefroproteção (IECA ou BRA, estatina)
· Glomerulonefrite proliferativa mesangial
· Epidemiologia
· 5-10% das sindrome nefrótica primária 
· Patogênese 
· Proliferação celular no mesângio 
· Associações
· Lúpus
· Clínica 
· Proteinuria + hematuria 
· Tratamento
· Corticoterapia 
· Glomerulopatia membranosa 
· Epidemiologia
· Segunda forma mais comum de síndrome nefrótica primária 
· Patogênese 
· Depósitos subendoteliais que geram o espessamento da membrana basal 
· Associações
· Câncer (pode abrir o quadro com a GM), Lúpus, hepatite B, drogas (sais de ouro, d penicilamina, IECA, AINES) 
· Clínica 
· Síndrome nefrótica 
· Complemento normal 
· Pode haver a trombose da veia renal (mais associada a essa trombose)
· Evolução variável 
· Tratamento:
· Nefroproteção(IECA ou Bra, estatina)
· Avaliar a anticoagulação profilática (principalmente, se albumina < 2-3 g/dl)
· Avaliar a imunossupressão
· Prognóstico 
· Sinais de bom prognóstico
· Jovens/ sexo feminino
· Proteinúria < 10 g/dia
· Albumina > 2,5 
· Ausência de insuficiência renal 
· Ausência de fenômeno tromboembólico
· Glomerulonefrite membranoproliferativa (mesangiocapilar)
· Patogênese
· Proliferação mesangial intensa 
 
· Associações: 
· Hepatite C/ Crioglobulinemia mista/ endocardite bacteriana
· Clínica 
· Síndrome nefrótica e/ou nefrítica 
· Trombose da veia renal 
· Infecção respiratória alta previa em 50% 
· Hipocomplementenemia que persiste 
por mais de 8 semanas
· Tratamento
· Nefroproteção (ieca, bra, estatina)
· Se grave. imunossupressão
· Glomerulopatias secundárias
· Diabetes mellitus (nefropatia diabética)
· Principal causa de IRC no mundo 
· DM tipo I e II
· Risco de 20-40 % de desenvolver IRC em 10 anos
· Patogênese
· Fase 1: hiperfiltração glomerular que gera sobrecarga, o que leva a uma glomeruloesclerose, mas tem classificação própria.
· Hipertrofia glomerular 
· Expansão mesangial 
· Espessamento da MB
· Perda da barreira de carga (gera a perda de albumina)
· Fase 2: microalbuminúria (30-300 mg/dia) - também chamado de albuminúria moderadamente aumentada. -> já aumenta o risco cardiovascular do paciente 
· Fase 3: Macroalbuminúria > 300 mg/dia
· Surge: HAS, retinopatia, edema
· Nessa fase, consigo retardar o processo com o tratamento. Dificilmente consigo regredir
· Fase 4: Insuficiência renal
· Diagnóstico 
· Dm 1: rastreio do rim após 5 anos do diagnóstico
· Dm 2: rastreio ao diagnóstico
· Urina de 24 horas ou relação albumina/ creatinina na amostra
· Biopsia - > na dúvida, não é necessária -> achado mais comum: glomeruloesclerose difusa 
· Tratamento
· Controle glicêmico 
· Alvo: HBA1C < 7% 
· Inibidor da SGLT2 (TFG > 45 ml/ min)
· Controle da PA
· Alvo: 130x 80 mmhg
· IECA ou BRA (mesmo s/ HAS)
· Restrição proteica
· Não recomendamos de rotina 
· Mudança no estilo de vida
· Mudança no estilo de vida: exercícios físicos, parar de fumar 
Nefroesclerose Hipertensiva 
· Patogênese 
· Hipertrofia da camada média + espessamento da íntima - > o fundo de olho é essencial, pois esse processo também ocorre na retina. Ocorre uma isquemia glomerular, o que gera uma sobrecarga que resulta na GEFS 
· O processo é LENTO
· Clínica 
· Proteinúria < 1,5 g/dia
· IRC lentamente progressiva 
· HVE, retinopatia hipertensiva ( Graus I e II)
· Tratamento: controle da PA
· Cuidado:
· Nefroesclerose hipertensiva maligna → Glomeruloesclerose necrosante
· Clinica: IRA, Proteinuria, hematuria 
· Retinopatia - Graus III-IV → importante fazer o fundo de olho!!!
· HAS grave (> 180x120 mmhg)
· Tratamento:
· Reduzir a PA até 25% nas primeiras 2-6 horas 
· Reduzir a PA alvo em 2-3 meses
· Patogênese 
· GESF + Colapso de todo o tufo glomerular (rim cresce)
· Clínica 
· Síndrome nefrótica 
· IRC de evolução rápida 
· Mais comum em negros, usuarios de drogas IV, e na doença avançada 
· Tratamento:
· TARV e nefroproteção 
Nefroproteção por refluxo/ Amiloidose
 
Distúrbios ácidos básicos 
· Conceitos básicos 
· pH = potencial hidrogeniônico
· Sistemas tampão = ácido + base 
· ph = HCO3/ CO2
· Hco3 baixo - ph baixo - acidose metabólica 
· Hco3 alto - ph alto - alcalose metabólica
· Pco2 alta - ph baixo - acidose respiratória = hipoventilação 
· Pco2 baixa - ph alto - alcalose respiratória = hiperventilação 
Obs: se fisicamente vejo que o paciente está hiperventilando, mas a pco2 está normal e o paciente não tem uma alcalose respiratória, a hiperventilação não é suficiente. O paciente está retendo CO2. 
· Diagnósticos
· Gasometria 
· Ph: 7,35- 7,45
· pCo2: 35-45
· Hco3: 22- 26
· Act é o HCO3 que varia com o CO2, já o HCO3 standart não sofre a variação fisiológica. 
· BB = 48 - total de bases 
· BE -3 a +3
· Quando um paciente faz um distúrbio respiratório e tem DPOC, irá reter gás carbônico, o rim tentar compensar, mas ele demora uns 2-3 dias para tentar compensar. Desse modo, se o distúrbio por TEP ou Pneumonia, por exemplo, for agudo, o rim não consegue agir e o BE não irá mudar, ou seja, estará normal. 
· Os distúrbios podem ocorrer ao mesmo tempo, gerando uma acidose ou uma alcalose mista (metabólica ou respiratória) ou uma acidose respiratória + alcalose respiratória (distúrbio misto). 
· Resposta compensatória
· Acidose metabólica -> hiperventilação (Qual a PCO3 esperada?)
· PCO2 esperada = (1,5 x HCO3) + 8
· Obs: o valor pode ser +/- 2
· Alcalose metabólica -> Hipoventilação (Qual é a PCO2 esperada?)
· PCO2 esperada = HCO3 +15
Acima: o paciente tem uma PCO2 muito acima do esperado, desse modo, ele está retendo CO2 e hipoventilando. Portanto, ele tem uma acidose metabólica + uma acidose respiratória (mista) não compensada. 
Acidose metabólica 
· Causas
· Cetoacidose 
· Acidose lática 
· Uremia 
· Perdas digestivas baixas
· Acidoses tubulares renais 
· Investigação
· Anion GAP - tenho que me preocupar com ele pois na acidose metabólica, o BIC despenca, alguém terá que subir. Será o cloro ou o ânion gap. 
· NA = CL+ HCO3 + AG
· VR do AG: 10 +/- 2
· Acidose metabólica com AG aumentado
· Acidose lática: aumento do ácido lático (lactato + H)
· Cetoacidose 
· Uremia
· Intoxicações: salicilatos (AAS)/ metanol/ etilenoglicol
· Acidose metabólica hiperclorêmica 
· Perdas digestivas baixas 
· Acidoses tubulares renais (tipo I, II, IV)
· Tratamento: 
· Acidose lática: não prescrever bicarbonato de cara! Tratar causa base. 
· Cetoacidose: tratar DM 
· Uremia/ Intoxicação: prescrever NHCO3/ dialisar 
· Hiperclorêmica (acidose tubular renal): repor bases (citrato de potássio) - usamos sistemas tampões em distúrbios críticos ex: osso, que pode causar certos distúrbios de crescimento em crianças com acidose tubular renal congênita. 
Alcalose metabólica
· Causas
· Perdas digestivas (vômito/ SNG)
· Diuréticos tiazídicos/ furosemida 
· Hiperaldosteronismo primário 
· HAS renovascular
· Hipopotassemia (o potássio baixo é tanto causa quanto consequência da alcalose metabólica) -> hipovolemia estimula a aldosterona que manda o potássio embora na urina.
· Se eu tiver um aumento do bicarbonato, eu aumento o lado aniônico da equação. Dessa forma, o cloro cai -> Na = Cl ⇩ + HCO3 ⇧ + AG 
· Tratamento
· Vômitos/ diuréticos -> SF 0,9% + KCL
· Hiperaldo primário (síndrome de conn) -> espironolactona (droga que bloqueia a ação da aldosterona) + cirurgia 
· Estenose de a. renal ->IECA (bloqueia a cascata de eventos de liberação da aldosterona e a renina)/ Revascularização
Relação delta/ delta
· Artifício utilizado na investigação de distúrbiosmistos nas acidoses metabólicas com anion gap elevado
· Consiste no cálculo:
· Como interpretar:
· Quanto maior a variação de AG, maior o acúmulo de bases. Quanto maior o delta Hco3, maior o acúmulo de ácidos.
· Exemplos
Distúrbios do sódio
· Conceitos básicos 
· Localização: extracelular 
· Função: modular osmolaridade plasmática
· Osm = 2x Na + gli/18 + U/6 = 285 a 295 mosm/l 
· Osm efetiva (tonicidade)= 2x NA + gli/18
· A osmolaridade que calcula é um pouco furada, pois existem outras substâncias osmóticas (ex álcool). Dessa forma, há uma discrepância entre o valor do osmômetro e da fórmula. Essa diferença é dada pelo GAP osmótico
· Se > 10 = intoxicação exógena 
· Quando dosamos o sódio, não dosamos o valor absoluto. Dosamos o valor em relação ao que ele está com a água. 
· Controle do sódio: 
· centro da sede (ingestão de h2o)
· ADH (Retenção de H2O tubular)
· Celular mais afetada: neurônio
Hiponatremia 
· Distúrbio hidroeletrolítico mais comum em pacientes hospitalizados 
· Causas:
· Hiponatremia é hipo osmolar
· Com duas exceções: 
· Se houver um declínio do sódio + uma elevação significativa da glicemia. → hiponatremia hiperosmolar 
 
· Hiponatremia isosmolar → aumento de lipídios/ proteína 
· Causas (hipo osmolar)
· Excesso de ADH
· Hipovolêmica 
· Exemplos: vômitos, diuréticos tiazídicos, hemorragia, íleo paralítico
· Obs: o mecanismo renal traz mais aguda do que o neural
· Normovolêmica
· Ex: SIADH 
· Causas: Doenças SNC, medicamentos, doenças pulmonares, HIV.
· Excesso de ADH - aumento da reabsorção de H2O do coletor
· O sódio desse paciente é aumentado na urina
· O ácido úrico no sangue é baixo 
 
· DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Hiponatremia e lesão do SNC (hemorragia) - tenho que pensar em SIADH (principal motivo) e na SD cerebral perdedora de sal 
· Hipervolêmica
· Exemplos: ICC, Cirrose
· Só quer dizer que o paciente está inchado (mal distribuído)
· Dentro do vaso tem pouco volume = Há um aumento do ADH 
· Excesso de água
· iatrogênica
· polidipsia primária 
 
· Clínica
· < 48 horas (aguda) - O edemas celulares reduzem a perfusão cerebral, gerando alterações neurológica: convulsões, coma, cefaleia
· > 48 horas (crônica) - assintomática 
· Tratamento
· Entender o problema que o paciente tem
· Hipovolêmica
· Soro fisiológico 0.9% (tem um pouco de sódio nele) = hidratação
· Normovolêmica
· Restrição hídrica +furosemida 
· Demeclociclina ou vaptanos (antagonista do ADH)
· 
· Hipovolêmica
· O paciente edemaciado, temos que diminuir a aguda que é fornecida ao paciente.
· Restrição hídrica + furosemida (diurético que em última análise reduz a ação do ADH).
· Reposição de Na: 
· Feito em hiponatremia aguda sintomática (Na <125)
· Cuidado: risco de desmielinização osmótica se correção rápida = quadro grave -> neurônio hidrata
· Gera mielinólise pontina: letargia, tetraparesia, coma.
· Regras: 
· Repor com NaCl 3% (salina hipertônica)
· Elevar a natremia em até:
· 3 meq/l em 3 horas 
· 12 meq/l em 24 horas 
· Fórmulas
· Homem: Déficit na(meq) = 0,6 x Peso x variação de Na que quer
· Mulher: Déficit na(meq) = 0,5 x Peso x variação de Na que quer
· Exemplos: homem 60 anos, 70 kg, em coma, Na= 110. Em 3 horas tenho que elevar o sódio para 113 (110 + 3). Dessa forma, tenho que calcular quantos meqs irei fornecer ao paciente no total -> Déficit de Na = 0,6 x 70 x 3 = 126 meq. No entanto, o meu soro tem concentração de 3%, em gramas. Tenho que fazer a conversão: 1 grama de NaCl = 17 meq, 126 meq são 7,4g. Calculo o ml que preciso:
Hipernatremia
· Déficit de água ou ADH (Na > 145 meq/ L)
· Causas: Incapacidades de pedir líquidos (coma, Rn, idoso)
· Diabetes insipidus (central ou nefrogênico) -> neurocirurgias que lesam a hipófise podem fazer uma hipernatremia mesmo que transitória. 
· Clínica: desidratação neuronal (cefaleia, vômitos, convulsões, sonolência, torpor, coma 
· Tratamento: água potável (via oral ou enteral)
· Soro glicosado 5% ou salina 0,45% (iv)
· Reduzir o Na em 10 meq/ l nas primeiras 24 horas
· Se correção rápida -> neurônio encarca = edema cerebral,coma 
Distúrbio do Potássio
· Valor: 3,5 a 5,5 meq/l
· Localização: intracelular (muscular)
· Função: excitabilidade neuromuscular
· Controle: 
· fluxo para dentro da célula -> ph alcalino, adrenalina, insulina = entrada de K na célula 
· fluxo para fora da célula -> ph ácido, lesão muscular = saída de K da lesão celular
· Aldosterona - age na parte cortical do túbulo coletor -> elimina K ou H no túbulo coletor na troca com o Na
· Célula mais afetada: músculo 
Hipocalemia 
· Definição: K< 3,5 meq/l 
· Causas: 
· Armazenamento - alcalose, b2 agonistas para tratar pacientes com broncoespasmo, insulina, vitamina B12 (paciente com anemia).
· Perda: 
· hiperaldo
· diuréticos, vômito, diarreia → gera queda de volume, resultando em um hiperaldo secundário 
· anfotericina B 
· Clínica: fraqueza/ íleo paralítico 
· Cardíaca - onda T achatada, onda U, aumento de QT, elevação de onda P
· Tratamento: 
· escolha: VO (xarope KCL 6% - 15 ml, 3x dia)
· Se intolerância oral/ K< 3/ ECG + : IV (1g KCL = 13 meq, infundir 10-20 meq/H). 
 
· Refratários: corrigir o magnésio
Hipercalemia 
· Definição: K> 5,5
· Causas: 
· liberação na acidose metabólica, destruição muscular, hemólise maciça.
· retenção: hipoaldo, insuficiência renal 
· Clínica: 
· fraqueza 
· ECG: elevação de onda T, redução do QT, QRS alargado 
· Tratamento:
· 1) medida (se ECG alterado): gluconato de cálcio - não abaixa potássio - o potássio pode continuar, mas o mais importante é estabilizar a membrana para evitar arritmias. 
· 2) medida: reduzir K 
· esconder na célula: glicoinsulinoterapia, beta 2 agonista inalatório (estímulo adrenérgico guarda potássio), bicarbonato. 
· eliminar: desidratando o paciente com furosemida / resina de troca (sorcal)
· Se refratário: diálise 
 
Injúria renal
Definição
· Redução aguda da TFG com retenção de escórias nitrogenadas 
· ⚠ Aumento da creatinina ≥ 50% em sete dias 
· Aumento da creatinina ≥ 0,3 mg/dL em 48 horas → Usar creatinina antes da doença aguda (evitar a comparação com a creatinina da admissão, que provavelmente já está alterada) 
· Débito urinário < 0,5 ml/kg/h por mais de seis horas = Débito urinário reduzido
⚠Etiologias 
· Pré-renal
· Desidratação
· Hemorragia
· Instabilidade hemodinâmica
· Renal intrínseca - nefrotoxicidade direta e lesão parenquimatosa 
· Necrose tubular aguda (NTA) 
· Contraste iodado
· Vasoconstrição arteriolar
· Prevenção: hidratação (antes, durante e depois) + uso de contraste hipo ou iso-osmolar
· Bicarbonato e acetilcisteína são controversos
· Sepse - inicialmente faz uma hipoperfusão renal, mas pode evoluir para lesão parenquimatosa 
· Glomerulopatias 
· Nefrite intersticial alérgica (NIA)
· Tríade: febre, exantema e eosinofilia (menos de 10% dos casos)
· Obstrução de artérias ou veias renais
· Medicamentos
· Nefrite intersticial alérgica (NIA): AINEs | Penicilina
· Necrose tubular aguda (NTA): Aminoglicosídeo | Vancomicina
· Rabdomiólise
· Hipocalcemia 
· Hiperpotassemia, fosfatemia e uricemia
· Acidose metabólica com ânion gap aumentado
· Nefrotoxicidade pelo pigmento da mioglobina
· SHU
· Sangramento (trombocitopenia), hemólise (esquizócito) e uremia
· infecções por E. coli
Aqui teríamos que nos lembrar das formas pelas quais os AINEs podem levar à injúria renal aguda:
· Vasoconstricção da arteríola aferente (pré-renal)
· Necrose de papila
· NTA por toxicidade
· NIA por mecanismo alérgico
· Pós-renal
· Neoplasias 
· ⚠ Hiperplasia prostática benigna 
· Prostatismo
· Sintomas urinários baixos 
· Homens idosos
· Cálculos 
· Iatrogenia
· Pré-renal x NTA
Tratamento 
· Tratar a causa
· Pré-renal: reposição volêmica
· Pós-renal: desobstrução da via urinária
· Intrínseca: tratar causa
· Suporte
· Diuréticos - Manejo da hipervolemia
· Bicarbonato - pH < 7,1
· Dopamina - Não
· ⚠ Diálise de urgência
· Refratariedade ao tratamento
· Acidose
· Hipercalemia
· Hipervolemia
· Uremia franca
· Pericardite
· Encefalopatia
· Intoxicações
· Salicilatos
· Metanol
· Barbitúricos· Etilenoglicol
Síndrome urêmica
Sobrecarga de volume
· Hipertensão arterial
· Derrames cavitários
Uremia
· Manifestações gastrointestinais
· Pericardite
· Encefalopatia uremica: Flapping Asterixe Confusão mental
Distúrbios eletrolíticos
· HIPO: natremia e calcemia
· Hipervolemia
· HIPER: calemia, fosfatemia, magnesemia, uricemia Exceções (IRA com hipocalemia): leptospirose, aminoglicosídeos, anfotericina B e cisplatina 
Infecções
Hemostasia
· Anemia - Eritropoietina
· Disfunção plaquetária - Desmopressina (dDAVP) via intranasal
Doença renal crônica 
 
· A doença renal crônica só ocorre no rim que vem sofrendo ao longo dos anos. 
· Definição: 
· A evolução é lenta e irreversível, culminando na perda da função renal. 
· Diagnóstico
· Para a lesão renal aguda, usamos a creatinina, mas para esse paciente precisamos de exames com mais acurácia para entender o grau de disfunção do paciente. 
· Redução da TG < 60ml/min
· Lesão renal: albuminúria ≥ 30 mg/dia
· Precisamos de dois exames com esses resultados com diferença de 3 meses. 
· Causas de doença renal crônica 
· HAS (Brasil)/ DM (mundo)
· Rins de tamanho normal/ aumentado
· Infiltração: amilóide, esclerodermia, policística
· Hiperfluxo: DM, falciforme, HIV
· Obstrução: hidronefrose 
· Causas
· Diabetes (primeira no mundo) 
· Hipertensão (primeira no Brasil)
· Glomerulopatias
· Outros
· Pielonefrite crônica
· Mieloma múltiplo
· Pediatria
· Anormalidades congênitas do trato urinário
· Glomerulopatias primárias
· Pielonefrites
· Classificação:
· Classificamos o doente renal com base no quanto ele filtra e no quanto de lesão renal ele tem 
· TFG (CKD EPI) + Albuminuria 
· Na prova, ainda cobram 
Obs: No G1 e G2, mesmo que o paciente não seja hipertenso, vou tratar com IECA e BRA para garantir a nefroproteção, reduzindo a excreção urinária de creatinina. 
G3A e G3B: Encaminho para o nefrologista para tratar as complicações (anemia e doença óssea).
G4: Preparar TSR. 
G5: A terapia é eletiva, não é urgência. Ela consiste na diálise e no transplante. 
 
· Sinais e sintomas iniciais
· Quadro pouco sintomático
· Noctúria e isostenúria podem aparecer nos primeiros estágios 
· A partir do estágio 3
· Hipertensão - Hiper ativação do SRAA
· Anemia
· Distúrbios do metabolismo ósseo
· Distúrbios eletrolíticos - Retenção de H+ (acidose) e K (hipercalemia)
· Estágio 5 - Síndrome urêmica
· Indicativos de doença renal crônica
· Alterações do metabolismo ósseo
· Anemia - Repor eritropoetina se a Hb for < 10 (cuidado com a hiperviscosidade do sangue e os acidentes cardiovasculares) → Avaliar estoques de ferro antes
· Ferritina > 100 
· Saturação de transferrina > 20%
· Rins simétricos e pequenos
Anemia na doença renal crônica 
 
· O doente renal crônico tem o trato digestivo inflamado, estômago e colo que sangra cronicamente, tende a perder ferro por meio das fezes. 
· O paciente tem toxinas circulando que atrapalha a função plaquetária e destroi hemácias 
· A principal causa é a falta de eritropoetina (alfaepoetina),
· Atenção: Preciso de critérios para repor a eritropoetina, pois ela tem efeitos adversos, como aumento da massa de hemácias aumenta a viscosidade do sangue, predispondo o paciente a trombose. Além disso, é uma causa de hipertensão secundária. 
· Alvo Hb: 10-12 (10 a 11,5)
· Sempre avaliar as reservas de ferro do paciente, avaliando ferritina (100-200) e saturação de transferrina ≥ 20% 
· Se a ferritina e saturação de transferrina estiverem baixos, a anemia melhora e muitas vezes NÃO precisamos tratar com eritropoetina. 
Osteodistrofia renal
· A vitamina D é essencial para a absorção de cálcio. Para a vitamina D atuar na absorção do cálcio, é preciso que ela seja ativada pelo rim. Se os níveis séricos de cálcio caírem, as paratireoides libera o PTH que tira cálcio dos ossos para jogar para o sangue. Há um aumento do fosfato que quelar o cálcio.
Osteíte Fibrosa
· A doença tem um nome: Osteíte fibrosa que é uma espécie de hiperparatireoidismo secundário, resultando na absorção óssea rápida. 
 
· Achados: 
· Reabsorção subperiosteal das falanges
· Crânio em sal e pimenta 
· Alteração no esqueleto da coluna vertebral → coluna em Rugger - Jersey
· Tratamento
· OBS: O PTH, mas o PTH só aumenta por que o cálcio cai. Mas não adianta aumentar a ingesta de cálcio se o potássio está alto, pois eles podem se juntar e resultar em nefrocalcinose, depósito articular, depósito em vasos. 
· A primeira medida é contra o fósforo
· Restringir fósforo na dieta → 800- 1000 mg/dia
· Quelante de fósforo: sevelamer, carbonato de Ca
· Se o quelante não for suficiente, reponho vitamina D: calcitriol 
· Calcimimético (cálcio falso para enganar a paratireóide) para PTH alto e cálcio mas limítrofe → cinacalcete
Doença óssea adinâmica
· Paciente com osteíte fibrosa que tem a doença tratada, mas exageramos na dose do quelante 
· Diagnóstico: Baixo PTH 
· Conduta: Reduzir o tratamento da osteíte fibrosa
Terapia de substituição renal 
Transplante renal 
Diálise 
DHE
Tipos de soluções 
Solução fisiológica de cloreto de sódio 0,9% (cloreto de sódio e água) - diluição de medicamentos, reposição hidroeletrolíticas → 0,9 g de NaCl para cada 100 ml de solução
Solução de ringer (cloreto de sódio, potássio, cálcio e água) - diluição de medicamentos, correção de alcalose, reposição de líquidos e eletrólitos 
Solução de ringer e lactato (cloreto de sódio, potássio, cálcio e água, lactato de sódio) - reposição hídrica com ph normal ou em rápida acidose, reposição de líquidos e eletrólitos)
Glicofisiologica (cloreto de sódio, glicose e aguda para injeção) - desidratação isotônica de origens diversas → 0,9% de NaCl + glicose a 5% → 0,9g de NaCl + 5g de glicose em 100ml 
Bicarbonato - bicarbonato de sódio e água 
Glicose com concentração de 5% e 10% (glicose e água)
Glicose concentração de 50%
Manitol 20%(manitol e água)
Distúrbios do sódio
Definição 
· Sódio: principal íon extracelular - o sódio puxa água 
· Controle do sódio: centro da sede (ingestão de H2O) e ADH (retenção de H2O tubular)
· Célula mais afetada: neurônio
· Distúrbios da água corporal alteram a natremia
· Hiponatremia - Excesso de água (= dilui o sódio)
· Hipernatremia - Déficit de água (= concentra o sódio)
· Distúrbios do sódio corporal alteram a volemia
· Hipovolemia
· Déficit de sódio
· Hipotensão e taquicardia ortostática
· Hipervolemia
· Excesso de sódio
· Hipertensão e sinais de congestão
Hiponatremia
Clínica 
· Aguda (<48h): Cefaleia, convulsão, sonolência, torpor e coma devido ao edema cerebral (dentro das células tem mais sódio que fora, puxando a água para dentro das células)
· Crônica (>48h):
· Assintomática ou sintomas leves
· Não ocorre edema cerebral
⚠ Classificação (Osmolaridade e volemia)
Osmolaridade (normal: 280 a 295 mOsm/L)
 
· Hiperosmolar
· Hiperglicemia acentuada (verificar a fórmula)
· Manitol 
· Isosmolar (isotônica) - “falsa” → Hiperlipidemia (gera a leitura inadequada do aparelho)
· Hiposmolar → Maioria das doenças
Volemia
Hipovolêmica
· Hipovolemia ativa SRAA, retendo água + Faz estimulação para liberar ADH pela hipófise, rendendo água. Portanto há a diluição do sódio 
· Perda de sódio renal → Na urinário > 20 ou 40 mEq/L
· Diuréticos tiazídicos
· Hipoaldosteronismo 
· Síndrome cerebral perdedora de sal
· Hemorragia
· Perda de sódio extra renal → Na urinário < 20 mEq/L 
· Vômitos
· Diarreia
· Hemorragia
Hipervolêmica (inchado/mal distribuído → volume circulante efetivo diminuído)
· Há aumento do ADH 
· Causas
· Insuficiência cardíaca
· Cirrose hepática
· Insuficiência renal
· Tratamento
· Tratar a doença de base
· Diurético de alça
· Restrição hidrossalina
· Dieta hipossódica
Euvolêmica
· Polidipsia psicogênica → Paciente com poliúria + hiponatremia → Não confundir: poliúria + hipernatremia = diabetes insipidus
· Causas endócrinas
· Hipotireoidismo 
· Insuficiência suprarrenal 
· Síndrome da antidiurese inapropriada (SIAD):
	Excesso de hormônio antidiurético (ADH) → Muita vasopressina = mais aquaporina → Muita reabsorçãode água nos rins → Há uma hipervolemia transitória, mas como há ativação do BNP atrial devido a distensão do átrio, há a liberação de sódio e água nos rins, deixando a volemia normal
	Causas
· Câncer de pulmão oat cell
· Acidente vascular encefálico
· Traumatismo cranioencefálico
· Medicamentos: carbamazepina e clorpromazina
· HIV
· Legionella 
· Tuberculose 
	Diagnóstico
· Hiponatremia 
· Sódio urinário elevado
· Osmolaridade urinária elevada
· Ácido úrico baixo
Tratamento → Crônica → Aumento do sódio inferior a 8 - 10 mEq em 24h
· Hipovolêmica: 
· Soro fisiológico 0,9% (154 meq de sódio)
· Hipervolêmico
· Diurético de alça (Furosemida - inibe a ação do ADH) + restrição hídrica
· Dieta hipossódica 
· Euvolêmica
· Restrição hídrica + furosemida
· Demeciclina ou vaptanos (antagonistas de ADH) 
· Dieta hipersódica
Tratamento → Aguda
· Reposição de Na+
· Usamos a Solução salina hipertônica (NaCl 3% - salina hipertônica: a cada 100ml tem 3 gramas de sódio)
· Aumentar natremia em até 1 - 2 mEq/L por hora nas primeiras 3 horas
· Aumentar em até 12 mEq/L (idealmente até 10 mEq/L) em 24 horas
· Complicação - mielinólise pontina = síndrome da desmielinização osmótica se correção rápida que gera letargia, tetraparesia 
Hipernatremia
Clínica → Semelhante à hiponatremia
Causas →“Menos água do que sódio”, déficit de água = desidratação
· Diarreia osmótica
· Incapacidade de ingerir líquidos (coma, idoso, Rn)
· Diabetes insipidus 
· Não ocorre ação do ADH
Tratamento
· Reduzir em até 10 mEq/L em 24 horas (idealmente 8 mEq/L)
· Crônica → Água potável
· Aguda 
· Soro glicosado 5% 
· NaCl 0,45%
· Diabetes insipidus Central
· DDAVP intranasal
· Complicação: Se correção rápida gera edema cerebral e coma
Distúrbios do potássio
· Localização: Íon predominante dentro das células (principalmente as musculares)
· Valor normal: 3,5 a 5,5 meq/L
· Função: excitabilidade neuromuscular 
· Célula mais afetada: musculo
· Controle: fluxo celular
· ph alcalino, insulina, adrenalina, beta 2 agonista - salbutamol = entrada dentro da célula
· ph ácido, lesão muscular = saída de potássio das células
· Aldosterona 
Hipocalemia
⚠ Causas
· Perdas gastrointestinais
· Entrada de potássio na célula
· Insulina e beta-agonistas 
· Alcalose metabólica
· Perdas renais
· Hiperaldosteronismo primário e secundário 
· Hipomagnesemia 
· Acidose tubular renal tipo I e tipo II 
· Vômitos (perda de H+ gera alcalose, e a aldosterona faz com que haja perda de potássio pela urina)
· Medicamentos: Anfotericina B | Aminoglicosídeos | Penicilina | Diurético tiazídico e de alça
Clínica 
· Muscular 
· Fraqueza e cãibra
· Gastrointestinal 
· Íleo metabólico 
· Após grandes cirurgias abdominais
· Cardíaca Arritmias 
· Eletro
Tratamento
· Cuidados
· Evitar solução glicosada pois a glicose estimula a liberação de insulina 
· Velocidade 20 mEq/h até o máximo de 40 mEq/h
· Concentração 40 mEq/L em veia periférica e 60 mEq/L em acesso venoso profundo
· A via oral é a de escolha → Cloreto de potássio (KCL 6%) → o volume é empírico
· Venoso → Se houver intolerância ou perda gastrointestinal ou se K for < 3 mEq/L ou ECG + → 1g (KCL = 13 meq, infundir 10-20 meq/h)
· NaCl 0,45% (210ml) + Kcl 10% (40ml), correr em 4h
· Complicações: flebite 
· Sem melhora após 72h → Repor magnésio
Hipercalemia 
Causas
Retenção pelo rim
· Lesão renal aguda/crônica 
· Acidose metabólica 
· Insuficiência suprarrenal 
· Acidose tubular renal tipo IV 
· Hipoaldosteronismo
· Medicamentos: espironolactona | BRA | IECA
Pseudo-hipercalemia
· Hemólise na coleta de sangue
Saída de potássio da célula
· Rabdomiólise 
· Hemólise
· Succinilcolina 
Clínica Arritmias | Fibrilação ventricular | Fraqueza
⚠ Tratamento
· SEMPRE: Estabilizar a membrana cardíaca para que não desenvolva arritmia → Gluconato de cálcio → Não reduz a calemia
· Reduzir a calemia
· Glicoinsulinoterapia 
· Sorcal (resina de troca) - perda pelo tubo digestivo
· Beta-adrenérgico inalatório
· Furosemida 
· Hemodiálise
· Se refratario: diálise 
Distúrbios do cálcio
Hipercalcemia
Definição Cálcio sérico total > 10,5 mg/dL ou cálcio ionizado > 5,5 mg/dL
Manifestações clínicas
· Rim
· Poliúria 
· Desidratação 
· Constipação 
· Confusão mental 
· Nefrolitíase
· Insuficiência renal 
· Nefrolitíase
Cardiovascular 
Trato gastrointestinalConstipaçãoPancreatite 
Sistema nervoso central Confusão mental Alteração do humor
Causas
O que fazer na crise de hipercalcemia?
· Hidratação venosa vigorosa Furosemida (espolia cálcio) -> Ca acima de 12
· Inibidores da reabsorção óssea Ácido zoledrônico e pamidronato
· Glicocorticoides Se hipercalcemia da malignidade ou mediada pela vitamina D
· Hemodiálise Para cardiopatas e nefropatas, além dos casos refratários
· Calcitonina
Hipocalcemia
Definição Cálcio sérico total < 8,5 mg/dL ou cálcio ionizado < 4,65 mg/dL
Manifestações clínicas
· Reflexo carpopedal - sinal de trousseau
· Nervo facial - sinal de chvostek
· Parestesia perioral e de extremidades
· Prolongamento do intervalo QT
Causas
· Hipoparatireoidismo Tratamento
· Aguda Reposição endovenosa de cálcio
· Crônica Cálcio Vitamina D
· Deficiência de vitamina D Tratamento Reposição de vitamina D ou calcitriol 
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