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ITU PIELONEFRITE Diagnóstico confimativo só pela urocultura, mas uroanálise com nitrito positivo e leucocitúria é muito sugestivo. A clínica é o mais importante, iniciar antibioticoterapia empírica após coleta da urina. A infecção urinária pode ser definida pela localização e multiplicação de bactérias no trato urinário (alta ou baixa), obtidas em cultura de urina. ++ mulheres, aumenta a probabilidade com a idade (menarca e início da vida sexual); homens nos extremos da vida, infância (congênito) e velhice (prostata) pacientes com sonda vesicais EPIDEMIOLOGIA: Disúria, polaciúria, urgência miccional, dor em região suprapúbica hematúria NÃO há sinais sistêmicos; exceto idosos QUADRO CLÍNICO: diag.diferencial: uretrite, vaginites e prostatites DM Imunossupressão histórico de litíase ITU COMPLICADA- presença de fatores de risco: Fimbrias/pilli nas gram - facilita a adesão a uromucóide e o wash- out. flagelos (antígeno H) cápsula (antígeno K) evita fagocitose lipossacarídeo (antígeno O) endotoxicinas; hemolisina , quebra hemácia aerobactina, quela o Fe formação de biofilme, resistência FATORES BACTERIANOS: Mulheres: maior atividade sexual, uso de espermicidas e uso pregresso de antibiótico que alteram a microflora vaginal. Homens: maior comprimento da uretra, maior fluxo urinário, fator antibacteriano prostático impedem a incidência de ITU. Disfunções miccionais, cálculo infectado, prostata.. FATORES do HOSPEDEIRO: *crianças (descartar mal formações) complicadas ou de repetições É caracterizada pela contagem de bacterías na urina, 10³ UFC/mL na cistite e 10⁵ UFC/m ℓ na pielonefrite (p/mulheres) ITU aguda ou recorrente - caso sintomático atual ou repetido (+3 ao ano) e com diagnóstico confirmado em urocultura. Recidiva- mesmo patógeno após 3 semanas do tratamento e urina estéril. Reinfecção- é após cura aparente e com cepas diferentes, se mesmo patógeno é impossível diferir os conceitos. CONCEITOS: CISTITE lombalgia, náuseas ou vômitos, febre (maior que 38°C) sinal de Giordano positivo. PODE ou Ñ acompanhar sintomas de cistite. QUADRO CLÍNICO: -crianças: dor abdominal PATÓGENO MAIS PREVALENTE: ITU Ñ COMPLICADA ITU COMPLICADA OU PIELONEFRITE TRATAMENTO: fosfomicina 3g dose única; nitrofurantoína 100mg 6/6h por 3 a 5 dias; gestante-> cefalexina 500mg 6/6h por 3 a 5 dias ciprofloxacino 500mg 12/12h por 7 a 10 ITU Ñ complicada: E. coli; Staphylococcus saprophyticus; ITU complicada: E.coli Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella, Proteus EAS UROCULTURA HEMOGRAMA USG DE VIAS URINÁRIAS E RINS* EXAMES PARA SOLICITAR: Proteína TammHorsfall é capaz de impedir a ligação de fimbrias da E.coli; Pacientes com sangue O negativo, não secretores de antígenos, tem prevalência de cistite. FATORES GENÉTICOS: NEFROLITÍASE A litíase (calculose urinária) é a existência de um ou mais cálculos no interior do aparelho urinário. A formação de cálculos se dá pelo desequilíbrio entre a solubilidade e a precipitação de sais na urina. Quando a excreção de sais ou a conservação de água aumenta, cristais se formam, que, por sua vez, podem então crescer e se agregar para formar um cálculo PATOGÊNESE: Cálculos de Cálcio- 70 a 80%, oxalato de cálcio são maioria, poucos são fosfato de cálcio (apatita ou brushita). Cálculos de Ácido Úrico- 10 a 15%, são radiotransparentes (ñ vê no raio-x). Cálculos de Estruvita- 5 a 10%, fosfato amoníaco magnésio, coraliformes. pouco radiodenso Cálculos de Cistina- 1%, aspecto de vidro moído (groundglass), pouco radiopacos TIPOS DE CÁLCULOS: DOR- realizar analgesia, pra cólica nefrética, geralmente intensa, associar AINES+opióide fraco: Paracetamol 750 mg + Tramadol 50mg/ml em 1ml. ANTIEMÉTICO- bromoprida 10mg (ampola de 2ml, diluir em SF 0;9% na seringa de 10ml) DROGAS EXPULSIVAS: p/ cálculos localizados no ureter distal e menores que 1 cm- tansulosina 0.4 mg/dia por 3 a 6 semanas. TRATAMENTO EXAME FÍSICO- pode ser assintomática, mas se apresenta geralmente por cólica nefrética (dor lombar localizada que irradia para flanco, fossa ilíaca) é súbita, sem alívio por repouso e irradia para região genital. Pct apresenta taquicardia, palidez, sudorese, dor a palpação em algulo costovertebral, distenção abdominal leve sem sinais de irritação peritonial ANAMNESE: pesquisar se paciente apresenta histórico prévio de cálculos, infecções urinárias de repetição. bexiga neurogênica, diarréia crônica, gota. Pesquisar hábitos, baixa ingesta hídrica, e litíase na familia. LABORATÓRIO: hematúria macro ou microscópica é regra na cólica nefrética. Presença de cristais de oxalato de cálcio ou de ácido úrico sugerem doenças, mas cristais de cistina (hexagonais) e de estruvita (coffin lid) são diagnóstico. DIAGNÓSTICO: - de 1500ml de urina/dia Hipercalciúria Ca+² maior q 200mg/dia Hiperoxalúria (> 40 mg/dia) Oxalato Hiperuricosúria (> 750 mg/dia para mulheres e 800 mg/dia para os homens) ácido úrico pH urinário baixo (cálculos de ácido úrico) ou alto (cálculos de fosfato de cálcio) ITU FATORES DE RISCO: EAS UROCULTURA HEMOGRAMA USG DE VIAS URINÁRIAS E RINS TC DE ABDOME EXAMES PARA SOLICITAR: SÍNDROME NEFRÍTICA EDEMA , HIPERTENSÃO E HEMATÚRIA Membrana basal glomerular (MBG) Podócitos é uma rede de cargas com muitos poros discriminantes (pequenos) e poucos poros não discriminantes (grandes) - ou seja, permite a passagem de moléculas pequenas e sem carga. são células com pedicelos unidos que foram uma importante barreira para proteinas. GNDA PÓS-ESTREPTOCÓCICA HEMATÚRIA - ocorrem interrupções da MBG as quais, associadas ou não a reação inflamatória local com vasodilatação, possibilitam a passagem de hemácias para o espaço de Bowman; - diapedese causa modificação nos eritrócitos. RENTENÇÃO DE SÓDIO, HIPERTENSÃO E EDEMA - OVERFLOW LESÃO TUBULAR Segmento distal do túbulo tem uma reabsorção patológica de sódio (hiperatividade das fosfodiesterases e menos GMPc) RETENÇÃO DE SÓDIO AUMENTO DA VOLEMIA AUMENTO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA INTRAVASCULAR EXTRAVASAMENTO PARA O INTERSTÍCIO = EDEMA BAIXA TFG -retração dos podócitos, infiltração dos neutrófilos, deposito de imunocomplexos e proliferação endocapilar PROTEINÚRIA - Nas glomerulopatias há perda de ânios e aumento dos poros não discriminativos (grandes- proteinúria não seletiva); - Deposição de imunocomplexos circulantes ou reações in situ ativam o sistema imune (complemento) que leva ao aumento da permeabilidade da MBG; - Aumento da pressão hidrostática no capilar glomerular. SEXO MASCULINO + CRIANÇA +++ 6 A 10 ANOS infecção prévia 7 a 21 dias; pode apresentar sindrome nefrítica aguda; edema leve a moderado (bipalpebral ou prétibial) hipertensão hematúria macroscópica, se intensa apresenta disúria função renal pode estar levemente alterada ou não APRESENTAÇÃO: Bom prognóstico, melhora com 2 a 3 semanas. Lesão glomerular DIFUSA glomerulos grandes e hipercelular com diminuição do lumen proliferação mesangioendotelial com infiltração de leucócitos depositos de C3 e/ou IgG no mesângio e alças capilares (aspecto de céu estrelado) ANATOPATOLOGIA marcador de estreptococos: antiestreptolisina O; antiestreptoquinase) EAS: hematúria dismórfica, cilíndros hemáticos, leucocitúria e cilíndros leucocitários; Ptn de 24hrs menor que 3g CONSUMO DE COMPLEMENTO CH50, C3, dura só de 4 a 12 semanas; LABORATÓRIO Reação imune cruzada, anticorpos do estreptococos com a MBG autoimunidade, a IgG antiestreptococos pode vir a ser reconhecida como um patógeno. antígenos da bactéria, proteínas lesivas da estreptococos como ptn N, NAPlr, estreptoquinase ETIOPATOLOGIA TRATAMENTO - De suporte ou sintomático -Dieta hipossódica -Diuréticos de alça + anti-hipertensivo -Antibióticoterapia só se infecção ativa. -Corticoide só casos graves (GRP) NEM TODAS AS CEPAS DA ESTREPTOCOCOS SÃO PATOGÊNICAS (GRUPO A) BIÓPSIA SE NÃO HOUVER PIORA CLÍNICA E SEM RESPOSTA AO TRATAMENTO EXAMES: EAS, Hemograma, Lipidograma, Complemento Sérico, ASLO, Ptn em 24hrs, Clearence de Creatinina, Creatina, Ureia, Albumina, NEFROPATIA POR IGA mulherespouco + JOVENS - de 30 anos hipertensão 95% micro-hematúria ptn nefrítica 30% ptn nefrótica 50% alteração da função renal é comum comum estar associada a doenças infecciosas (Hepatite C) geralmente idiopática de 8 a 14 anos APRESENTAÇÃO: IECAS e/ou ARA-II para atingir nível pressória de 130/80 mmHb p/ proteinúria menor que 1g, se maior, atingir 125/75 mmHg Se não atingir níveis pressóricos, iniciar Prednisona por 3 a 6 meses TFG menor que 50 ml/min/1,73m² iniciar prednisona por 6 meses TRATAMENTO Prt em 24h baixa, 1 a 2g; Hematúria dismórfica (cilíndros hemáticos são raros) Elevação do IgA plasmático (20 a 50%) C3 e C4 normal! LABORATÓRIO Defeito de glicosilação da IgA1, menos um molécula de galactose com potencial antigênico Estimula a formação de IgG anti-IgA. IgG anti-IgA tem facilidade de se depositar no mesângio e formar imunocomplexos; IgA defeituosa causam reação inflamatória; ETIOPATOLOGIA Redução do C3 e CH50 Pesquisar as seguintes patologias: hepatites B ou C; HIV; malária; esquistossomose; endocardite; LES; leucemias e linfomas LABORATÓRIO Bom prognóstico, evolução lenta, função renal comprometida é variável, geralmente primária, se secundária: cirrose alcoólica, doença celíaca, hanseníase, HIV GLOMERULONEFRITE MEMBRANOPROLIFERATIVA surto de hematúria pós infecção de via aérea ou exercício físico intenso; quadro geral de mal estar, dores musculares discretas, pode ou ñ ter disúria episódios de hematúria de horas ou dias sindrome nefrótica é rara hipertensão variável, 10 a 15% APRESENTAÇÃO: 3:1 EM HOMENS JOVENS 20 A 30 ANOS INCOMUM EM NEGROS -MISTA!!!! Maioria irá ter perda progressiva da função renal; uma das principais GN que evolui para DRC Mediada pelo sistema imune, com deposição renal de imunocomplexos circulantes ETIOPATOGENIA IECA's e BRA's para obter proteinúria menor que 1g/dia com meta pressórica de 130x80 mmHg. busca por causas secundárias, pois tratamento específico só para idiopática Sem alteração da TFG e proteinúria não nefrótica, só medidas nefroprotetoras e acompanhamento clínico TRATAMENTO Hipercelularidade com expansão da matriz mesangial Duplicação da MBG Lesão difusa Acentuação dos lóbulos glomerulares; Imunoflorescencia com deposito de C3, IgG e IgM nas alças capilares e mesângio. ANATOPATOLOGIA TFG normal ou próxima do normal com proteinúria nefrótica, se criança iniciar corticoesteróides, adultos continuar nefroproteção Função renal alterada e proteinúria nefrótica tratar com corticoesteróides na criança, no adulto se GRP, imunossupressão (ciclofosfamida) SÍNDROME NEFRÓTICA PROTEINÚRIA MACIÇA, EDEMA, HIPOALBUMINÚRIA E HIPERCOLESTEROLEMIA DOENÇA DE LESÕES MÍNIMAS ALTERAÇÕES LIPÍDICAS - a hipoalbuminemia estimula o figado à sintese proteica, entre elas HDL,VLDL. Resultando em hipercolesterolemia e hipertrigliceridimia. - diminuição da lipólise por redução da atividade enzimática ou perda urinária da lipase lipoproteica, levando a diminuição do catabolismo de lipídios. RENTENÇÃO DE SÓDIO, HIPERTENSÃO E EDEMA - UNDERFILL SÍNDROME NEFRÓTICA HIPOALBUMINEMIA DIMINUIÇÃO PRESSÃO ONCÓTICA HIPOVOLEMIA EXTRAVASAMENTO PARA O INTERSTÍCIO = EDEMA HIPOCALEMIA - parte do Ca+² plasmático está ligado a albumina, se perdem juntos.A perda urinária de vitamina D tb (colecalciferol) HIPOALBUMINENIA: -Perda urinária por muito tempo ou intensa; - A pouca albumina que devia passar seria reabsorvida, mas se passa muito no filtrado ela é reabsorvida e catabolisada;- SEXO MASCULINO + CRIANÇA +++ 1 A 6 ANOS síndrome nefrótica sem HAS e hematúria. função renal preservada edeme generalizado e rapido (anasarca); pode ter ascite ou derrame pleural hipovolemia Linhas de Muehrcke HAS em 21% em crianças APRESENTAÇÃO: causas secundárias: AINEs, infecções virais, esquitossomose, LEs, linfoma hipertrofia dos podócitos discreta hiperproliferação gotículas de lipídios e grânulos hialinos retração dos prolongamentos dos podocitos imunoflorescencia NADA ANATOPATOLOGIA proteinúria nefrótica >3,5 g/24hrs adultos e 50 mg/kg/dia para crianças hiperlipidemia hematúria macro exclui ! 20% pode ter micro cilindros gordurosos complemento sérico normal creatinina com elevação discreta LABORATÓRIO proteinúria seletiva, só passa pequenas proteínas, mas a barreia de carga é afetada citocinas de linfócitos se ligariam as cargas da MBG e neutralizariam resposta imunológica deficiente perda dos pedicelos dos podócitos! ETIOPATOLOGIA TRATAMENTO - tratamento inespecífico, se normotenso não fazer antihipertensivos -criança com quadro completo de síndrome nefrótica não precisa biópsia -adulto a biópsia é mandatória pro tratamento específico: -prednisona 1mg/kg/dia máx de 80mg por 4 a 16 semanas, quando melhora da proteinúria, suspender gradativamente perda de fatores antitrombóticos = trombose; perda de imunoglobulinas = quadros infecciosos; ATIVA SRAA RETENÇÃO DE NA+ reincidiva por infecção viral é comum. EXAMES: EAS, Hemograma, Lipidograma, Complemento Sérico, ANCA, Ptn em 24hrs, Clearence de Creatinina, Creatina, Ureia, Albumina, GLOMERULOSCLEROSE SEGMENTAR E FOCAL HOMENS BRANCOS 40 A 50 anos Proteinúria de 5 a 10g/24hrs; Hematúria microscópica 30% em adultos, 100% em crianças; Hipertensão em 50 a 70% Alto índice de remissão espontânea, até 60% APRESENTAÇÃO: EXCLUIR CAUSAS SECUNDÁRIA se primária, tratar com prednisona 1mg/kg/dia .. mesmo da DLM TRATAMENTO Focal pq só alguns glomerulos são atingidos; Segmentar pq a lesão é localizada em parte do glomerúlo; hipercelularidade mesângial aderência a cápsula de bowman ANATOPATOLOGIA O termo “glomeruloesclerose segmentar e focal” refere- se a característica morfológica de um grupo de doenças que definem uma síndrome com: proteinúria nefrótica (em geral),retração podocitária e lesões escleróticas acometendo segmento de parte dos glomérulos. NEFROPATIA MEMBRANOSA Proteinúria nefrótica; Hipertensão; Hematúria; Alteração da função renal; APRESENTAÇÃO: menor de 5 anos maiores de 40 anos COMUM EM NEGROS formação in situ de imunocomplexo -receptor de fosfolipase (PLA2R) na membranados podócitos tem o IgG4 reagindo contra ele e ativando o sistema complemento ETIOPATOGENIA proteinúria persistentemente acima de 4 a 6 g/24 h, síndrome nefrótica refratária, piora progressiva da função renal são elegíveis para o tratamento específico: metilprednisolona IV 1 g/dia por 3 dias seguido de 0,5 mg/kg VO por 27 dias, associado a ciclofosfamida VO na dose de 1,5 a 2,0 mg/kg por 30 dias, TRATAMENTO Lesão da MBG, sem hipercelularidade mesangial Deposito de IgG e C3 depósitos entre a MBG e os podócitos (espaço subepitelial). espículas: MBG como “aspecto de pente”, ANATOPATOLOGIA neoplasias sólidas (prostata, ginecologia, intestinal) doenças autoimunes infecções crônicas (sifilis, hepatite B) CAUSAS SECUNDÁRIAS LESÃO RENAL AGUDA PERDA ABRUPTA DA FUNÇÃO RENAL COM DIMINUIÇÃO DA EXCREÇÃO DE ESCÓRIAS NITROGENADAS PÓS-RENAL A fisiopatologia da LRA pós-renal inclui alterações hemodinâmicas desencadeadas pelo aumento súbito das pressões intratubulares. AINE's; IECA's/ BRA's; Perdas gastrointestinais (vômitos/ diarreia); Perda renal (diuréticos); Perdas pela pele (queimaduras); Cirosse, sepse, Insuficiência Cardíaca; KDIGO 1 - 1,5 a 1,9x Crbasal ou ≥ 0,3 mg/dL Crsér/ DebUr <0.5ml/kg/h por 6-12h; 2- 2 a 2,9x Crbasal / DebUri <0.5ml/kg/h por ≥12h 3- 3x a Crbasal ou aumento na basal de ≥ 4 mg/dL ou inicio da TRS/ DebUri < 0,3 mL/kg/h por ≥ 24 h OU Anúria por ≥ 12 h INTRÍNSECA Necrose Tubular Aguda é a principal etiologia, decorrente de isquemia (baixa perfusão), sepse e nefrotoxicinas. - o dano tubular é causado pelo combo de injúria isquêmica, depleção de ATP e danos direto de nefrotoxinas. - o segmento S3 do TCP e a parte medular da alça ascendente de Henle tem maiores taxas metabólica porem recebem menos 02, assim, são as parte mais lesada em um cenário de isquemia/lesão; - há acúmulo de Ca+² intracelular que prejudica a autorregulação renal das art.aferentes; - as células lesionadas liberam citocinasque aumentam a infiltração leucocitária, essas citocinas podem levar a um quadro sistêmico na IRA. - o EROS e o Ca+² (quebra do citoesqueleto) levam um dano mitocondrial. Aumento da creatinina sérica em mais que 0,3 mg/dL ou desenvolvimento de oligúria AINES: hipoperfusão em casos de pct DRC, idoso, com aterosclerose, cirosse, e Insuf.Cardíaca. Impedem a vasodilatação da art. aferente sódio urinário baixo (< 20mmol/L) e osmolaridade alta - urina concentrada (osm> 500 mOsm/kg) PRÉ-RENAL: Perfusão renal prejudicada com redução da TFG; -HIPOVOLEMIA Tem função tubular normal, assim, tem aumento da reabsorção de Sódio e Água. BRAs: hipoperfusão renal agravada pois inibem a vasocronstrição da art.eferente. Pct desidratado, com doença renovascular ou autorregulação renal prejudicada Aminoglicosídeo: se acumulam nas células do TCP dentro dos lisossomos pelo seu grupo NH3+ se ligar a megalina aniônica. Atingem concentrações 100 a 1000x maiores que a sérica. Atrapalham o metabolismo energético da célula e causam estresse oxidativo. gentaminicina, trobamicina- usar dose única e alta é melhor Anfotericina: o atb se liga ao ergosterol da PC de fungos, assim como, se liga ao colesterol das células humanas, cria poros na membrana plasmática que permitem entrada de água. Aumenta assim a atividade da Na+-K+-ATPase com esgotamento energético da célula. Leva à hipocalemia e hipomagnesia, perda da capacidade de concentrar urina. Melhor administrar com solução salina e administrar com um lipossomo de colesterol. Aciclovir: formação de cristais de aciclovir ou toxicidade direta a célula tubular - nefrite intersticial aguda. obstrução de colo vesical (hipertrofia de próstata) bexiga neurogênica, obstrução por cateter, neoplasia, cálculos, trombos. Varfarina: é um anticoagulante, pode causar hematúria glomerular aumentada com obstrução dos túbulos por cilíndros hemáticos. Glucantime: trata leishmaniose, inibe a via glicolítica e oxidação de ác.graxos, podem causam disfunção tubular com perda da concentração da urina Rabdomiólise: a mioglobina é filtrada livremente nos glomérulos e é tóxica para as células tubulares. O centro heme pode induzir peroxidação lipídica e lesão renal, o ferro pode induzir lesão por radicais livres. A preciptação tb da mioglobina com a ptn Tamm-Horsfall leva a formação de cilindros obstrutivos. Há depleção de volume e vasoconstrição renal. Azotemia pré-renal1. Agentes anti-hipertensivos Diuréticos 3. Doença de pequenos vasos vasoconstritores renais: AINEs IECAS e BRAs Radiocontraste Ciclosporina Tacrolmo Noraepinefrina Cocaína Microangiopatia trombótica: Ciclosporina Tacrolmo Contraceptivos orais 4. Doença glomerulares GNRP D-penicilamina Hidralazina Solventes organicos 5. NTA Anfotericina Aminoglicosídeo Tenolovir, Ciclovir,Adenovir Cisplatina Metais pesados Radioconstrate Herbicinas Imunoglobulna intravenosa 6. Nefrite IntersticialAguda Antibióticos AINEs Diuréticos de alça e tiazídicos Omeprazol 7. Obstrução intratubular Formação de cristal Aciclovir Indinavir Metotrexato Fosfato oral em alta dose 8. Obstrução pos-renal Necrose papilar (AINEs, analgesicos) Retenção urinária (antidepressivo triciclico, anticolinérgico) LESÃO RENAL AGUDA Alteração do balanço de água: oligúria Alteração do balanço de sódio: oligúria causa expansão de volume, hipertensão e Ins.Cardíaca Alteração do potássio: hiperpotassemia, causa excitabilidade neuromuscular causando arritmias. Hipocalcemia, Hiperfosfatemia e acidose metabólica. MANIFESTAÇÕES RENAIS: Quadros infecciosos Congestão pulmonar - edema pulmonar e infecção broncopulmonar Pericardite fibrinosa- com derrame pericádico Insuficiência cardíaca congestiva e hipertensão Encefalopatia urêmica: convulsões, coma, flapping, diminuição do nível de consciência Úlcerações gástricas ou duodenais MANIFESTAÇÕES EXTRARRENAIS: Dosagem sérica de NA+ , Creatinina, Ureia Osmolaridade urinária Fração de Na+ urinário, Creatinina urinária e Ureia urinária EAS USG de rins (relaçao corticomedular diminuída= DRC e não IRA; obstrução ? pós renal!) Biopsia (quando suspeita de GNRP por LES, s/ diagnóstico clínico provavel) NA+ urinário <20mEq/l e osmolaridade elevada > 500mOSm; Fração ureia plasmática/ureia excretada> 60 e creatinina plasmática/ creatinina excretada > 40 cilindro hialinos NA+ urinário >40 mEq/l e osmolaridade isosmótica < 350 mOsm Fração ureia plasmática/ureia excretada < 30 e creatinina plasmática/ creatinina excretada <20 cilindros granulosos, leucocitúria e +++ cel. tubulares DIAGNÓSTICO PRE-RENAL: RENAL: sem hemácia e com fita reativa positiva para Hb = rabdomiólise. TRATAMENTO DIAGNÓSTICO DIRECIONA O TRATAMENTO, CAUSA BASE DEVE SER CORRIGIDA (RETIRAR NEFROTÓXICOS) LRA PRÉ RENAL: reposição volêmica com correção hidroeletrolítica! Dieta hipossódica 1g/dia se não tiver em TRS, se tiver 3g/dia. HIPERPOTASSEMIA: Bicarbonato oral - se acidose metabólica associada; Trocadores de potássio (Sorcal e Kayexalate); Solução polarizante (insulina e glicose); se alteração EEC, infusão IV de gliconato de cálcio. Se não há melhora, só piora = TRS TRS: acidose metabólica refratária, hipervolemia q ñ responde a diurético, síndrome urêmica Distúrbio Ácido-Base Aumento na produção de H+ ,diminuição da excreção de H+ ou perda de HCO3- - Acidose Láctica: Hipoperfusão, não chega oxigênio aos tecidos. O piruvato é convertido preferencialmente em lactato e sua utilização diminui pela baixa perfusão pro figado e rins. Etilistas e tumores mal vascularizados. -Cetoacidose diabética: excesso de glucagon e deficiência de insulina induzem a produção aumentada de cetoácidos (ácido beta-hidroxibutírico e ácido acetoacético). -ácido acetilsalicílico: a intoxicação por altas doses de ác. acetilsalicílico produz acidose metabólica levando ao acúmulo de cetoácidos e lactato. TOXINAS -Diarréia: induzidas ou ñ por laxantes por perdas significativas de HCO3- - Acidose tubular renal -tipo 2 - IRA/DRC: retenção de carga ácida pela pequena quantidade de nefrons funcionantes (instantânea): sistemas tampão (minutos): componente respiratório, (horas a dias): componente renal 1. 2. 3. SISTEMAS TAMPÃO: - bicarbonato; - ptns plasmáticas; - Hb; - ossos (fosfatos e carbonato) -Sindrome de Batter: distúrbios autossomico recessivo que tem comprometimento da reabsorção de sódio na parte espessa da alça ascendente de henle, com uma maior ofertar de sódio gera hipopotassemia e alcalose metabolica resistente a cloro (tiazídico) -Sindrome de Gitelman: É causada por alteração na função do cotransportador sódio/cloreto no túbulo contornado distal. depleção de volume com hiperaldosteronismo hiper-reninêmico secundário e hiperplasia justaglomerular. uma alcalose metabólicaresistente ao cloro, associada a hipopotassemia, Hipomagnesemia e hipocalciúria (de alça). Fatores que mantem a alcalose: -volume extracelular: o HCO3- E H+ - praticamente 100% do bicarbonato que é filtrado livremente é reabsorvido. - H+ é secretado por: 1- processo passivo NA+/K+; ativo bomba H+ATPase; 3- bomba H+K+ATPase no ductos coletores. ACIDO METABÓLICA pH < 7,35; compensação respiratória: pCO2= 1,5 x [HCO3-] + 8; com variação de +/- 2; Hiperpotassemia; Ânion Gap= Na - (Cl - HCO3); variando de 8 a 12; Se AG aumentado (normoclorêmica), o cloro se manteve normal pq houve aumento de outro ânion- principal hipótese é acidose láctica em pct muito enfermos, em geral, aumento de ácidos. Se AG normal (hiperclorêmica) há perda de HCO3 e aumento da reabsorção de cloro para compensação, sem outros ânions. -> TRATAMENTO Reposição de bicarbonato apenas em pH <6,9; (100ml de bicarbonato de sódio a 8,4% diluição em solução glicosada de infusão lenta 45min).Pct com intoxicação por etilenoglicol, metanol ou acidose uremica, acidose uremica com pH <7,2. A ideia é elevar o HCO3 a 10 mEq/L e não normalizar. No principal é controlar o distúrbio causador. ACIDOSE METABÓLICA SINAIS E SINTOMAS -> Hiperventilação (respiração de Kussmaul);dores pelo corpo; fadiga; vômitos. Diminuição da contratilidade miocárdica, diminuição do débito cardíaco, hipotensão arterial, tendência edema de pulmão diminuição do fluxo para figado e rins. diminuição da resposta cardíaca a catecolaminas. Letargia, depressão do SNC, coma ALCALOSE METABÓLICA Na maioria dos pacientes, a alcalose metabólica resulta de déficits de sais de Cl– (HCl, KCl e/ou NaCl) -Considerar o motivo que elevou o bicarbonato (geração) e fatores que evitaram a secreção (manutenção) - Avaliar volume, PA, [K+] sérico, SRAA. -Vômitos: perda de Cl- que significa ganho de HCO3-, já que HCO3- que saiu da célula trouxe um Cl-. -Diuréticos: tiazídicos inibem cotransportador Na+/Cl- no túbulo distal inicial; de alça inibem o cotransportador Na+K+2Cl- no ramo ascendente da alça de henle. -> a diminuição de Cl- estimula a secreção de K+ por ter mais Na+ no ducto, sendo a hiperpotassemia o pior problema.
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