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Semiologia Médica II SEMIOLOGIA DO APARELHO RESPIRATÓRIO e fisiologia aplicada Dr Marconi Augusto Aguiar dos Reis Professor do Curso de Medicina UNI - BH SEMIOLOGIA – ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO INSPEÇÃO PARTICULARIDADES DO EXAME PEDIÁTRICO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA CONCLUSÕES SEMIOLOGIA – INTRODUÇÃO A Semiologia é o estudo dos sintomas e sinais – do tom de voz, do olhar, da expressão facial, da posura corporal – e deve sempre ser pautada pelo acolhimento e solidariedade. O exame do sistema respiratório da criança exige do médico, além do conhecimento das peculiaridades fisiológicas e anatômicas, sensibilidade para captar questões muitas vezes inerentes ao desenvolvimento e que podem influenciar os achados semiológicos. SEMIOLOGIA – INTRODUÇÃO O exame do sistema respiratório é entendido como parte do exame clínico da criança, devendo ser precedido por uma avaliação clínica mais ampla. INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTAINSPEÇÃO AUSCULTA PALPAÇÃO PERCUSSÃO Pela inspeção verificam-se as condições respiratórias da criança e suas eventuais anormalidades. Entretanto, a inspeção não deve ser limitada ao tórax, pois achados extratorácicos muito têm a contribuir na definição diagnóstica. SEMIOLOGIA – INSPEÇÃO Não é raro a criança apresentar deformidades da caixa torácica em razão da grande flexibilidade nos primeiros anos de vida. FORMA DO TÓRAX SEMIOLOGIA – INSPEÇÃO Tanto as dimensões como forma do tórax sofrem influência de fatores étnicos e geográficos. FORMA DO TÓRAX SEMIOLOGIA – INSPEÇÃO O padrão respiratório aponta para variações rítmicas de aumento e de diminuição do volume do tórax e, consequentemente, dos pulmões. PADRÃO RESPIRATÓRIO Movimentos respiratórios Uso da musculatura respiratória SEMIOLOGIA – INSPEÇÃO PADRÃO RESPIRATÓRIO Padrão abdominal Padrão toracoabdominal Padrão torácico RITMO RESPIRATÓRIO As mudanças significativas no ritmo respiratório são registradas durante os primeiros meses de vida. Pausa respiratória Respiração periódica Apneia Síndrome da apneia obstrutiva do sono SEMIOLOGIA – INSPEÇÃO Visando a um melhor entendimento do esforço respiratório, é imperativo relembrar aspectos anatômicos e conceitos relacionados à dinâmica das vias aéreas. ESFORÇO RESPIRATÓRIO Via aérea extratorácica Via aérea intratorácica Gradiente de pressão Elastância Resistência 4 R α 1/r SEMIOLOGIA – INSPEÇÃO ESFORÇO RESPIRATÓRIO Obstrução do segmento extratorácico Obstrução do segmento intratorácico Estridor Sibilância PFE Propedêutica Na asma ...... CLUBE DE REVISTA – DISCUSSÃOSEMIOLOGIA – INSPEÇÃO FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA O diafragma é o maior músculo da respiração. Quando é necessário trabalho respiratório adicional, os músculos intercostais e outros músculos respiratórios são acionados. Taquipneia Bradipneia Avaliação da amplitude respiratória: • Respiração superficial • Respiração profunda Idade Variação - irpm Recém-nascido 30-60 Lactente 24-40 Pré-escolar 22-34 Escolar 18-30 Adolescente 12-20 SEMIOLOGIA – PALPAÇÃO E PERCUSSÃO A palpação pode ser o primeiro contato entre o médico e o paciente. PALPAÇÃO PERCUSSÃO Vibrações produzidas na parede torácica são transmitidas aos tecidos subjacentes. Som claro pulmonar Hiperssonoridade Macicez Percussão Palpação Pneumotórax Hipersonoridade FTV diminuído Derrame pleural Macicez FTV diminuído Pneumonia Macicez FTV aumentado Ausculta do tórax anterior Auscultar • De cima para baixo • Medial para lateral • Um lado e depois o outro • Comparativo Ausculta posterior MESMA SEQUENCIA DA PARTE ANTERIOR AUSCULTAR O TÓRAX LATERALMENTE NOS 2 LADOS SEMIOLOGIA – AUSCULTA A ausculta dos sons respiratórios é influenciada tanto pelo local onde é produzido quanto pelas modificações que eles sofrem (filtração e atenuação) SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS Altos Suaves Som bronqueal Som broncovesicular Som vesicular SEMIOLOGIA – AUSCULTA A presença de sons adventícios indica anormalidade das vias aéreas, sendo importante observar a fase da respiração em que ocorrem. Como a tosse pode mobilizar secreções, deve-se proceder à ausculta antes e após. SONS ADVENTÍCIOS Sibilos Sons musicais, contínuos, produzidos nas paredes aéreas estreitadas Crepitações Sons não musicais, descontínuos, ocasionados pela movimentação do ar através das secreções ou pela equalização de pressão dos mesmos Atrito pleural Estridor Som musical causado por oscilações aéreas extratorácicas Gemidos Sons expiratórios, de baixa tonalidade e com qualidades musicais, produzidos pela adução das cordas vocais. Obrigado. SEMIOLOGIA – CONCLUSÕES “But in our times of highly sophisticated diagnostic technology essential clinical skills, particularly the practice of chest auscultation, a time-honoured art and the very symbol of physical diagnosis have eroded.” Russi EW – Lung auscultation – a useless ritual?
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