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Sepse Sepse x choque séptico Definição sepse: insulto infeccioso inicial conhecido ou presumido + resposta inflamatória DESREGULADA + disfunções orgânicas ameaçadoras à vida Choque séptico: · Disfunção celular e metabólica com risco de óbito ainda maior · Hipotensão/ hipoperfusão refratária à reposição volêmica + lactato> 2 · Necessidade de vasopressores · Fisiopatologia: vasoplegia secundária ao processo inflamatório descontrolado -> choque distributivo Obs: para evoluir de sepse para choque séptico, o paciente não respondeu de forma adequada a terapia de reposição volêmica E teve lactato aumentado > de 2. Calculadoras Q- SOFA: não é usado como triagem, mas sim como uma ferramenta para ajudar a reconhecer um paciente com maior risco para caminhar para disfunções orgânicas. Comparando com outras medidas como o NEWS e SIRS não houve superioridade. SOFA - não é diagnóstico. Serve para avaliar o prognóstico do paciente. Sempre conhecer o paciente de base!! SOFA é utilizado para medir disfunções orgânicas. Diagnóstico: Clínico Tratamento: O divisor de águas quando falo em sepse e choque séptico é o uso de aminas vasoativas Obs: O paciente pode precisar de vasopressina quando ele recebe uma dose muito alta de noradrenalina, pois para antagonizar os efeitos da nora que pode causar isquemia de membros e mesentérica. A hidrocortisona tem uma função mineralocorticóide que melhora a sensibilidade às catecolaminas, conseguindo restabelecer melhor o volume. Melhora dos parâmetros: redução do aporte de oxigênio, melhora das escoras nitrogenadas. TERAPIA INTENSIVA Introdução · Instabilidade hemodinâmica · Insuficiência respiratória · Rebaixamento do nível de consciência Instabilidade hemodinâmica · Determinantes- Pré e pós-carga Inotropismo e cronotropismo Taquipneia ou bradipnéia Uso de musculatura acessória Tiragem intercostal Tiragem subcostal Musculatura abdominal Esternocleidomastóideo Fúrcula Rebaixamento do nível de consciência Choque ⚠ Classificação de choque ⚠ Conduta geral Monitorização Parâmetros Definição de choque - Hipoperfusão com dano tecidual Monitorização · PVC - pressão venosa central · POAP- pressão de oclusão da artéria pulmonar · DC Swan-Ganz · Sem redução de mortalidade ⚠ Classificação de choque · Choque hipovolêmico · Débito cardíaco (DC) reduzido/resistência vascular periférica (RVP) aumentada OBS: III e IV - O PACIENTE ESTÁ HIPOTENSO. FC > 140 e FR> 40 - o paciente é classificado como IV. · Choque obstrutivo (TEP/ tamponamento cardíaco) - DC reduzido/RVS aumentada · Choque cardiogênico - DC reduzido/RVS aumentada · Choque distributivo (vasoditalação) - DC variável (pode em um preimiero momento ser aumentado, mas o coração faz um efeito inotrópico positivo - sepse na fase quente - mas a inflamação da sepse faz o coração entrar em colapso) / RVS reduzida · Choque neurogênico (ocorre em choque neuromodulação) - hipotensão e bradicardia ⚠ Conduta geral · Ventilação e oxigenação adequada · Reposição volêmica · Controle da condição causadora. · Administração de vasopressores/inotrópicos · Noradrenalina - Escolha · Dobutamina - Choque cardiogênico · Dopamina - Risco de arritmias Parâmetros · Débito urinário aumentando gradualmente · Pressão arterial · Perfusão capilar periférica · Nível de consciência · Laboratório - Lactato Insuficiência respiratória e suporte ventilatório Obs: Se PaO2 < 60 - IR hipoxemica | PCo2 > 50 - IR hipercapnica Apresentação · Utilização de musculatura acessória · Taquipneia Classificação da insuficiência respiratória · Hipoxêmica - Distúrbios da ventilação/ perfusão · Efeito espaço morto: espaços que tem ar, mas não tem sangue. · Efeito shunt (Tem sangue perfundido, mas não tem alvéolo) · Hipercápnica- Distúrbios do sistema nervoso central com hipoventilação. ⚠ Ventilação não invasiva (VNI) Indicações · Edema agudo de pulmão · Congestão cardíaca · Exacerbação da asma e doença pulmonar obstrutiva crônica Contraindicações · Instabilidade hemodinâmica · Rebaixamento de consciência · As presenças de pneumotórax não drenado, sangramento gastrintestinal grave e hipoxemia ameaçadora à vida são contraindicações ao uso da VNI ⚠ Ventilação mecânica invasiva · Indicações · Paciente incapaz de proteger a via aérea (ECG ≤ 8) · Fadiga ventilatória · Insuficiência respiratória aguda Preparação para a intubação · Avaliação da via aérea · Cuidados pré-intubação · Sedação, analgesia, bloqueio neuromuscular Avaliação da via aérea · Sinais de via aérea difícil · Obesidade · Abertura pequena de boca · Retrognatismo Cuidados pré-intubação · Estabilidade · Dieta zero · Retrognatismo · Posicionamento · Pré-oxigenação Sedação, analgesia, bloqueio neuromuscular · Sedativos · Midazolam -> Depressão miocárdica · Propofol -> Depressão miocárdica · Etomidato -> Estabilidade cardiovascular (pacientes com instabilidade hemodinâmica usamos o etomidato) · Quetamina -> Promove broncodilatação e não leva a hipotensão · Bloqueador neuromuscular · Succinilcolina · Bradicardia · Hipercalemia · Hipertermia maligna - Dantrolene · Rocurônio - Sugamadex - antídoto Dispositivos · Máscara laríngea · Cricotireoidostomia · Via aérea definitiva · Tubo orotraqueal · Traqueostomia Modos e parâmetros ventilatórios PCV · Ajuste de pressão e tempo · Ciclagem a tempo · Volume: variável VCV · Ajuste de volume, fluxo e frequência respiratória · Ciclagem a volume · Pressão: variável PSV · Pressão de suporte · Ajuste de pressão de suporte e frequência respiratória coordenada pelo paciente - o paciente faz o disparo respiratorio · Ciclagem a fluxo · Volume e fluxo: variáveis Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) e acesso venoso central · ⚠ Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) · Como se fosse uma exacerbação da inflamação - distanciando os alvéolos 300 - LEVE | 200 - MODERADO | 100 - GRAVE O pulmão do paciente é menor, então, temos que ter cuidado para não prejudicar os alvéolos. Ventilação protetora · 4-6 ml/kg/min (de peso predito) - baixo volume corrente · Pressão de platô ≤ 30 cmH₂O · Titular pressão expiratória final (PEEP) · Equilibrar balanço hídrico Pacientes refratários Ventilação em prona Oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) Acessos venosos centrais Indicações · Falha de acesso venoso periférico · Drogas com necessidade de acesso profundo (drogas vasoativas, alguns quimioterápicos) · Terapias extracorpóreas (hemodiálise, ECMO, aférese) · Monitorização hemodinâmica Sítios · Veia jugular interna · Veia subclávia · Veia femoral Complicações · Infecções · Pneumotórax · Hematoma image10.png image13.png image2.png image5.png image11.png image17.png image12.png image3.png image19.png image4.png image6.png image7.png image8.png image15.png image1.png image18.png image14.png image9.png image16.png
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