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Direitos da mãe trabalhadora que amamenta A maternidade é um período único na vida da mulher, marcado por muitas transformações físicas e emocionais. Quando a mãe precisa conciliar a amamentação com o trabalho formal, é fundamental que ela esteja amparada por leis e políticas que garantam seus direitos e facilitem essa jornada. De acordo com a legislação brasileira, a mãe trabalhadora que amamenta tem direito a dois intervalos de 30 minutos cada, durante a jornada de trabalho, para amamentar seu filho ou extrair e armazenar o leite materno. Além disso, a licença-maternidade de 120 dias garante que a mãe possa se dedicar exclusivamente aos cuidados do bebê nos primeiros meses de vida, período crucial para o estabelecimento do aleitamento materno. Outra garantia importante é a estabilidade no emprego por 5 meses após o retorno da licença- maternidade. Isso protege a mulher de ser demitida apenas por estar amamentando. Ainda, o empregador deve oferecer um local apropriado, com privacidade e infraestrutura, para que a mãe possa extrair e armazenar o leite durante a jornada de trabalho. O conhecimento desses direitos é essencial para que a mãe trabalhadora possa amamentar com tranquilidade e se sinta apoiada em seu local de trabalho. Além disso, conscientizar empregadores sobre a importância da amamentação e da necessidade de criar condições adequadas para as mães é fundamental para promover uma cultura organizacional favorável à maternidade. Importância do apoio familiar e da rede de suporte O apoio familiar e a existência de uma rede de suporte são fundamentais durante o período de amamentação. A mãe que amamenta precisa de compreensão, incentivo e ajuda prática do seu círculo próximo para conseguir superar os desafios e desfrutar plenamente dessa experiência tão especial. A participação ativa do companheiro, familiares e amigos não só fortalece os laços afetivos, como também contribui para o sucesso da amamentação. Ter pessoas de confiança que possam cuidar do bebê enquanto a mãe descansa, preparam refeições nutritivas, realizam tarefas domésticas ou simplesmente ofereçam um ombro amigo nos momentos de dificuldade, faz toda a diferença. Essa rede de apoio emocional e prático permite que a mãe se dedique com tranquilidade à amamentação, reduzindo a sobrecarga e o estresse. Além disso, o incentivo e o reconhecimento do esforço da mãe por parte dos entes queridos aumentam sua autoconfiança e a motivam a persistir, mesmo quando surgem os primeiros obstáculos. Cabe ressaltar que o papel do pai é especialmente importante nesse processo. Quando o companheiro se envolve ativamente, ajudando nos cuidados com o bebê e valorizando a amamentação, a mulher se sente mais segura e apoiada, o que favorece o estabelecimento e a manutenção do aleitamento materno.
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