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Guia Introdução Alimentar

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Um guia para nutricionistas
Introdução
Alimentar
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Ambiente Ideal.....................................................................
Conduzindo os pais na
Introdução Alimentar....................................................... Higiene na hora da comida......................................... 
Alimentação Complementar..................................... 
Métodos de Introdução Alimentar.......................... 
Sumário
3
5
7
33
Introdução alimentar aos
6 meses.................................................................................... 17
Esquema alimentar...........................................................21
Pode oferecer mel?.......................................................... 25
Utensílios adequados e seguros............................. 27
29
Posição ideal para o bebê.......................................... 31
Guia alimentar brasileiro para
crianças menores de 2 anos..................................... 38
Referências............................................................................. 40
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Alimentação Complementar 
O leite continua sendo o maior aporte nutricional da criança, a Alimentação Complementar não o substitui
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Nos primeiros seis meses de vida, o aleitamento materno será a fonte
ideal do ponto de vista nutricional, emocional e de estímulo motor. Após
esse período, o lactente deve continuar em aleitamento materno, mas
há a necessidade da introdução da Alimentação Complementar (AC),
tanto por questões nutricionais (maior necessidade de nutrientes como
ferro, zinco e vitamina A, além de calorias), quanto por questões
motoras e de desenvolvimento muscular, aproveitando esta fase de
intensa curiosidade que a criança possui em explorar o meio ambiente.
Sabores, texturas, cheiros e cores dos alimentos ajudam nesta fase. 
A introdução de novos alimentos deve ser feita de forma lenta e gradual
e o ritmo da criança deve ser respeitado, de acordo com o
desenvolvimento neuropsicomotor.
 ritmo da criança deve ser respeitado, de acordo com o
desenvolvimento neuropsico-motor.
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Ambiente ideal
A alimentação deve ser um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto!
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A casa é o primeiro ambiente alimentar da criança. Envolve os
alimentos disponíveis e a relação das pessoas com a comida. 
Um local acolhedor e tranquilo e uma boa relação entre a criança e o
cuidador dela podem influenciar de forma positiva na aceitação dos
alimentos introduzidos.
É fundamental que quem alimenta a criança tenha relação de afeto e
confiança com ela e, claro, paciência. 
Este é um processo de aprendizagem, que demanda tempo, e isso
deve ser considerado na organização da rotina da criança e da
família.
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relação de afeto e
confiança
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Conduzindo os pais na introdução alimentar
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Há muitas dúvidas e ansiedade dos pais e/ou responsáveis em relação
ao momento da introdução alimentar. 
Até 2002, a alimentação complementar começava a ser ofertada aos 4
meses de idade. Em 2002 a Organização Mundial da Saúde (OMS -
WHO) mudou a orientação de alimentação infantil estendendo a
duração recomendada de aleitamento materno exclusivo de 4 a 6
meses para 6 meses. Isso significa que a idade recomendada para
alimentação complementar é a partir dos 6 meses de idade.
Entre o sexto e o sétimo mês, os seguintes grupos alimentares devem
ser introduzidos na **papa principal: cereal ou tubérculo, alimento
proteico de origem animal, leguminosas e hortaliças. 
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 Isso significa que a idade recomendada para
alimentação complementar é a partir dos 6 meses de idade.
 Tubérculo
e/
ou
Cer
ea
l 
Proteína
Hortaliça 
Leguminosa
**Recomenda-se o uso do nome papa principal e não papa salgada.
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Cereal ou tubérculo 
Arroz
Milho
Macarrão
Batata
Mandioca
Inhame
Cará 
Proteína animal
Carne bovina
Carne de aves
Carne de peixe
Ovos 
 
Leguminosa
Feijão
Soja
Ervilha
Lentilhas
Grão-de-bico
 
Hortaliças
Verduras
Legumes
 
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Algumas definições podem auxiliar:
Legumes são vegetais cuja parte comestível
não são folhas. Por exemplo: cenoura, beterraba,
abóbora, chuchu, vagem, berinjela e pimentão.
Verduras .são vegetais cuja parte comestível
são as folhas. Por exemplo: agrião, alface,
taioba, espinafre, serralha, beldroega, acelga,
almeirão, couve, repolho, rúcula e escarola. 
Tubércu.los são caules curtos e grossos, ricos em
carboidratos. Por exemplo: batata, mandioca
(macaxeira ou aipim), cará e inhame. 
Cere.ais são sementes ou grãos comestíveis das
gramíneas, como trigo, arroz e milho, além da
aveia, cevada e centeio.
Legumes 
Verduras Cereais
Tubérculos
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FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf
As imagens trazem quantidades de alimentos para diferentes faixas etárias. As
refeições para crianças de 6, 8 e 12 meses estão servidas em pratos de
sobremesa e a refeição para adulto, em prato grande e raso.
6meses 8meses 12meses
Adulto
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https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf
Idade 
 
A partir dos 6 meses
 
A partir dos 7 meses
 
9 a 11 meses
 
 
 
 
12 a 24 meses
 
Textura
 
Alimentos bem amassados
 
Alimentos bem amassados
 
Alimentos bem cortados ou
levemente amassados
 
Alimentos bem cortados ou
levemente amassados
 
Quantidade
 
Iniciar com 2 a 3 colheres de sopa e aumentar
a quantidade conforme aceitação
 
2/3 de uma xícara ou tigela de 250ml
 
 
3/4 de uma xícara ou tigela de 250ml
 
Uma xícara ou tigela de 250ml
 
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FONTE: adaptado de Ministério da Saúde, 2010. Receitas regionais para crianças de 6 a 24 meses.
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O desconhecimento do comportamento normal da criança, ainda
enquanto bebês, por parte de mães/pais ou cuidadores. 
A criança que inicia a alimentação complementar está aprendendo a
testar novos sabores e texturas de alimentos e sua capacidade
gástrica é pequena. Após os 6 meses, a capacidade gástrica do bebê
é de 20 a 30ml/Kg de peso. 
São vários os fatores que podem fazer com que os cuidadores
interfiram no autocontrole da criança pela demanda por alimentos,
entre eles, destacam-se:
A dificuldade para distinguir o desconforto sentido pela criança em
decorrência da sensação de fome ou outros fatores, como sede, 
 e molhadas, calor ou frio, necessidade de carinho e presença da 
.
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 Após os 6 meses, a capacidade gástrica do bebê
é de 20 a 30ml/Kg de peso. 
incômodo causado por fraldas sujas
mãe/pai. 
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Geralmente há uma expectativa muito grande sobre a quantidade de
alimentos que as crianças necessitam comer. Assim, a oferta de um
volume maior de alimentos que a capacidade gástrica da criança
pequena, resulta na recusa de parte da alimentação, podendo causar
ansiedade dos pais ou cuidadores. 
O tamanho da refeição está relacionado positivamente aos intervalos
entre as refeições:s e vice-versa. grandes refeições estão, consequentemenmente, 
 associadas a longos intervalos de pausa e vice-versa.
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Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2017) ao completar seis
meses de vida, grande parte dos lactentes saudáveis já apresenta a
capacidade para sentar sem apoio, sustentar a cabeça e o tronco,
segurar objetos com as mãos, e explorarestímulos ambientais.
Outras aquisições são: desenvolvimento oral, o desaparecimento do
reflexo de protrusão, e o aparecimento dos movimentos voluntários e
independentes da líng ua, fazendo com que o alimento role na boca
e a criança o mastigue. Estes são os aspectos motores que indicam
que se pode iniciar a introdução de outros alimentos, denominada
alimentação complementar (AC). 
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 desenvolvimento oral, o desaparecimento do
reflexo de protrusão, e o aparecimento dos movimentos voluntários
e independentes da língua
 sentar sem apoio, sustentar a cabeça e o tronco,
segurar objetos com as mãos, e explorar estímulos ambientais.
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Ressalta-se ainda a importancia da AC acontecer junto com as
refeições em família, incentivando a interação entre os membros da
casa. Nesta fase, é de suma importância que os pais sejam orientados
a serem o exemplo de hábitos alimentares saudáveis e a munirem-se
de paciência, respeitando os limites impostos pela baixa idade, sempre
agindo como um facilitador no processo de alimentação,
proporcionando um ambiente tranquilo sem a utilização de estratégias
coercitivas ou punitivas. 
Uma frase pode ser o resumo desta orientação:
Comer junto e não dar de comer.Comer junto e não dar de comer.
 é de suma importância que os pais sejam orientados
a serem o exemplo de hábitos alimentares saudáveis e
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Introdução alimentar
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Aos 6 meses, a trituração complementar dos alimentos é realizada
com as gengivas que já se encontram suficientemente endurecidas
(devido a aproximação dos dentes da superfície da gengiva). 
A introdução da alimentação complementar espessa vai estimular a
criança nas funções de lateralização da língua, jogando os alimentos
para os dentes trituradores e no refle xo de mastigação. 
Com 8 meses, a criança que for estimulada a receber papas com
consistência espessa, vai desenvolver melhor a musculatura facial e a
capacidade de mastigação. Assim, ela aceitará, gradativamente, com
mais facilidade a comida da família a partir dessa idade.
Sugere-se na primeira semana ofertar um alimento por vez para que
a criança conheça as novas cores, texturas e sabores. Após, pode-se
iniciar as papas conforme recomendações.
lateralização da língua
reflexo de mastigação
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As frutas, deverão ser amassadas com garfo ou raspadas, e oferecidas
na colher. A papa principal (almoço) deve ser preparada com legumes
e/ou verduras, juntamente com cereais ou tubérculos.
Ao completar sete meses, a criança deverá receber duas papas de
frutas (manhã e tarde) e duas papas principais(almoço e jantar). 
Aos 11 meses, ela já pode começar a ser introduzida na alimentação
básica da família, exceto os alimentos industrializados, gordurosos, com
excesso de sal e, até os 2 anos, orienta-se não ofertar açúcar. A água,
filtrada ou fervida, deve ser introduzida nos intervalos das refeições.
 A água,
filtrada ou fervida, deve ser introduzida nos intervalos das refeições.
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Refeições
Manhã
Intervalo
Almoço
Lanche
Jantar
Noite
6 meses
Leite materno
Papa de frutas
Papa principal
Papa de frutas
Leite materno
Leite materno
7 a 11 meses
Leite materno
Papa de frutas
Papa principal
Papa de frutas
Papa principal
Leite materno
A partir de 12 meses
 
 
Observar evolução
da criança.
Veja abaixo um exemplo de esquema alimentar recomendado até 1 ano de vida:
É importante que a família tenha o hábito de consumir todos os alimentos considerados saudáveis, para que a criança seja
encorajada a consumi-los também. “Uma alimentação infantil adequada compreende a prática do aleitamento materno e
a introdução, em tempo oportuno, de alimentos apropriados complementares ao aleitamento materno”.
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Esquema alimentar
dos 6 meses até os 12 meses de vida da criança
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Existem 3 maneiras de ofertar os alimentos para o bebê: amassando a fruta com o garfo,
raspando a fruta com uma colher e a outra é cozinhar a fruta. Após os 8 meses os
alimentos podem ser ofertados em pedaços.
amassar com
o garfo
raspar com
a colher
cozinhar a fruta frutas picadas
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Uma alternativa aos tradicionais métodos de desmame, conhecida
como “baby-led wea..ni(BLW) = “desmame conduzido pelo bebê”
pode ser feita juntamente com a alimentação complementar
tradicional.
Reconhece-se que no momento da Alimentação Complementar, o
lactente pode receber os alimentos amassados oferecidos na colher,
mas também deve experimentar com as mãos, explorar as diferentes
texturas dos alimentos como parte natural de seu aprendizado
sensório motor. 
Deve-se estimular a interação com a comida, evoluindo de acordo
com seu tempo de desenvolvimento.
Reconhece-se que no momento da Alimentação Complementar, o
lactente pode receber os alimentos amassados oferecidos na colher,
mas também deve experimentar com as mãos, explorar as
diferentes texturas dos alimentos como parte natural de seu
aprendizado sensório motor.
baby-led weaning
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Orienta-se, também, a utilização de pequenas quantidades de azeite de
oliva para preparação das papas e temperos naturais como cebola,
alho, salsa, coentro e demais ervas especiarias em pequena
quantidade e não adicionar sal até 1 anos de idad.e. 
Nos dois primeiros anos de vida, frutas e bebidas não devem ser
adoçadas com nenhum tipo de açúcar: branco, mascavo, cristal,
demerara, açúcar de coco, xarope de milho, mel, melado ou rapadura.
Também não devem ser oferecidas preparações caseiras que tenham
açúcar como ingrediente, como bolos, biscoitos, doces e geleias. O
açúcar também está presente em grande parte dos alimentos
ultraprocessados (refrigerantes, achocolatados, farinhas instantâneas
com açúcar, bolos prontos, biscoitos, pães do tipo bisnaguinha, iogurtes,
sucos de caixinha, entre outros).
não adicionar sal até 1 anos de idade
Óleo Vegetal
Alho
Cebola
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Pode oferecer mel?
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Apesar de o mel ser um produto natural, não é recomendado oferecer
esse alimento à criança menor de 2 anos . São dois os motivos: 
o mel contém os mesmos componentes do açúcar, o que já
justifica evitá-lo. 
 
há risco de contaminação por uma bactéria associada ao
botulismo. A criança menor de 1 ano é menos resistente a essa
bactéria, podendo desenvolver essa grave doença, que causa
sintomas gastrintestinais e neurológicos.
 .. não é recomendado oferecer
esse alimento à criança menor de 2 anos
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Utensílios adequados e seguros
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Os utensílios utilizados devem ser adequados à idade e feitos de
material resistente. A colher deve ser de tamanho que caiba na boca
da criança e líquidos devem ser ofertados em copos. Não há
necessidade de adquirir utensílios específicos para a criança. Mas, se
você comprar, evite copos que tenham canudos ou muitos detalhes em
seu formato porque dificultam a limpeza.
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Higiene na hora da comida
Orientações para os pais
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Antes de preparar a comida e de oferecê-la para a criança, deve-se
lavar as mãos com água e sabão. Mãos sujas podem trazer micro-
organismos e parasitas que transmitem doenças, por exemplo, as
verminoses.As mãos das crianças também devem ser lavadas antes
de comer, aproveite para ir ensinando esse importante hábito. 
Atenção à temperatura da comida! Verifique se a comida não está
muito quente provando-a no prato com uma colher diferente da
colher da criança. Caso precise esfriá-la, mexa com a colher. Evite
soprar, pois os micro-organismos que estão na boca podem passar
para a comida.
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Posição ideal para o bebê
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A posição da criança ajuda a aceitação da comid 
A criança deve estar sentada, com uma postura reta, em um local
confortável e seguro. Ou seja, sem estar inclinada para trás, sem riscos
de queda e suficientemente livre para movimentar os braços e o corpo.
A melhor forma de dar comida é sentar-se de frente para ela, na
mesma altura, para que não precise ficar com a cabeça de lado, nem
levantar o queixo enquanto come. Essa altura também deve permitir
que ela se relacione com quem está oferecendo a comida e, se for o
caso, com outros membros da família.
A posição da criança ajuda a aceitação da comida.
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Métodos de Introdução Alimentar
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A Sociedade Brasileira de Pediatria, o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial
da Saúde (OMS) têm orientações publicadas para conduzir a introdução alimentar.
Além das recomendações publicadas oficialmente por comitês profissionais, há outras
abordagens de AC sendo difundidas pela internet como, por exemplo, o Baby-Led
Weaning (BLW) que significa: o desmame guiado pelo bebê. Além dessa, um grupo de
estudiosos neozelandeses, criou uma versão chamada Baby-Led Introduction to Solids
(BLISS), que significa Introdução aos Sólidos Guiada pelo Bebê. Em comparação ao BLW,
o grupo BLISS apresenta orientações semelhantes. 
internet Baby-Led
Weaning 
Baby-Led Introduction to Solids
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Alimentação Tradicional
mmmmNecessidade de dar calorias para a criança a
qualquer custo 
Evolução gradual das papas
Adulto: controlador, regulador
Alimentação passiva, não responsiva
Alimentação Responsiva 
mmmmFoco em aspectos psicossociais e formação de
hábitos saudáveis
Evolução gradual das papas
Alimentação ativa, responsiva
Adulto: mediador, facilitador, ajudantes
Preconizada pela OMS, OPAS, SBP E MS
Foco na autorregulação, aspectos psicossociais,
paladar variado e interação percepção-ação
Desenvolvimento do bebê
Alimentos em pedaços desde o princípio
Alimentação ativa, responsiva
Adulto: supervisor (ambiente agradável,
promoção de alimentação saudável em família)
Método alternativo
 
Baby-Led Weaning (BLW)
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Não está definido se a abordagem BLW pode utilizar 10% de alimentos
em forma de purês e ofertados com colher ou se é uma abordagem
onde se consome apenas pedaços de alimentos coma as mãos e
escolhidos pela criança.
A sugestão é que seja utilizada a alimentação responsiva e se os pais
tiverem interesse e estiverem preparados a abordagem BLW, juntas. 
Mas, haverá situações em que a mãe e o bebê não estarão seguros e
preparados para começar o BLW aos 6 meses. Respeite a vontade
dessa mãe. 
Você e ela saberão a hora certa de começar!
Como é definido o BLW?
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Embora haja reconhecimento pelos profissionais de saúde sobre possíveis benefícios com o BLW, incluindo a
auto-regulação da ingestão de energia, há uma preocupação sobre o potencial risco de asfixia, deficiência de
ferro e a ingestão inadequada de energia nesse método.
Não são todas as famílias que estão prontas ou querem utilizar esta abordagem. Neste caso, deve-se
respeitar!
Segundo documento da Sociedade Brasileira de Pediatria, não há evidências e trabalhos publicados em
quantidade e qualidade suficientes para afirmar que os métodos BLW ou BLISS sejam as únicas formas
corretas de introdução alimentar. As orientações fornecidas pelos autores são coerentes com o
desenvolvimento infantil mas, limitar um processo complexo a uma única abordagem pode não ser factível
para muitas famílias e, portanto, não pode ser endossado - como forma única de alimentação infantil - como
exposto pelo Departamento de Nutrologia da SBP.
Não são todas as famílias que estão prontas ou querem utilizar esta abordagem. Neste caso, deve-se
respeitar!
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Guia Alimentar Brasileiro para
Crianças Menores de 2 anos 
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Confira mais informações no Guia alimentar brasileiro para crianças
menores de 2 anos acessando o link abaixo:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_cria
nca_brasileira_versao_resumida.pdf
Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa -
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf
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Referências
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SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria. A Alimentação Complementar e o Método BLW (Baby-Led
Weaning). N. 3, maio de 2017.
MS – Ministério da Saúde. Guia alimentar brasileiro para crianças brasileiras menores de 2 anos. 2019
MS – Ministério da Saúde. Receitas regionais para crianças de 6 a 24 meses. 2010.
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