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Um guia para nutricionistas Introdução Alimentar Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - Ambiente Ideal..................................................................... Conduzindo os pais na Introdução Alimentar....................................................... Higiene na hora da comida......................................... Alimentação Complementar..................................... Métodos de Introdução Alimentar.......................... Sumário 3 5 7 33 Introdução alimentar aos 6 meses.................................................................................... 17 Esquema alimentar...........................................................21 Pode oferecer mel?.......................................................... 25 Utensílios adequados e seguros............................. 27 29 Posição ideal para o bebê.......................................... 31 Guia alimentar brasileiro para crianças menores de 2 anos..................................... 38 Referências............................................................................. 40 Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 3 Alimentação Complementar O leite continua sendo o maior aporte nutricional da criança, a Alimentação Complementar não o substitui Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 4 Nos primeiros seis meses de vida, o aleitamento materno será a fonte ideal do ponto de vista nutricional, emocional e de estímulo motor. Após esse período, o lactente deve continuar em aleitamento materno, mas há a necessidade da introdução da Alimentação Complementar (AC), tanto por questões nutricionais (maior necessidade de nutrientes como ferro, zinco e vitamina A, além de calorias), quanto por questões motoras e de desenvolvimento muscular, aproveitando esta fase de intensa curiosidade que a criança possui em explorar o meio ambiente. Sabores, texturas, cheiros e cores dos alimentos ajudam nesta fase. A introdução de novos alimentos deve ser feita de forma lenta e gradual e o ritmo da criança deve ser respeitado, de acordo com o desenvolvimento neuropsicomotor. ritmo da criança deve ser respeitado, de acordo com o desenvolvimento neuropsico-motor. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - Ambiente ideal A alimentação deve ser um momento de experiências positivas, aprendizado e afeto! 5 Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - A casa é o primeiro ambiente alimentar da criança. Envolve os alimentos disponíveis e a relação das pessoas com a comida. Um local acolhedor e tranquilo e uma boa relação entre a criança e o cuidador dela podem influenciar de forma positiva na aceitação dos alimentos introduzidos. É fundamental que quem alimenta a criança tenha relação de afeto e confiança com ela e, claro, paciência. Este é um processo de aprendizagem, que demanda tempo, e isso deve ser considerado na organização da rotina da criança e da família. 6 relação de afeto e confiança Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - Conduzindo os pais na introdução alimentar 7 Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - Há muitas dúvidas e ansiedade dos pais e/ou responsáveis em relação ao momento da introdução alimentar. Até 2002, a alimentação complementar começava a ser ofertada aos 4 meses de idade. Em 2002 a Organização Mundial da Saúde (OMS - WHO) mudou a orientação de alimentação infantil estendendo a duração recomendada de aleitamento materno exclusivo de 4 a 6 meses para 6 meses. Isso significa que a idade recomendada para alimentação complementar é a partir dos 6 meses de idade. Entre o sexto e o sétimo mês, os seguintes grupos alimentares devem ser introduzidos na **papa principal: cereal ou tubérculo, alimento proteico de origem animal, leguminosas e hortaliças. 8 Isso significa que a idade recomendada para alimentação complementar é a partir dos 6 meses de idade. Tubérculo e/ ou Cer ea l Proteína Hortaliça Leguminosa **Recomenda-se o uso do nome papa principal e não papa salgada. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 9 Cereal ou tubérculo Arroz Milho Macarrão Batata Mandioca Inhame Cará Proteína animal Carne bovina Carne de aves Carne de peixe Ovos Leguminosa Feijão Soja Ervilha Lentilhas Grão-de-bico Hortaliças Verduras Legumes Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 10 Algumas definições podem auxiliar: Legumes são vegetais cuja parte comestível não são folhas. Por exemplo: cenoura, beterraba, abóbora, chuchu, vagem, berinjela e pimentão. Verduras .são vegetais cuja parte comestível são as folhas. Por exemplo: agrião, alface, taioba, espinafre, serralha, beldroega, acelga, almeirão, couve, repolho, rúcula e escarola. Tubércu.los são caules curtos e grossos, ricos em carboidratos. Por exemplo: batata, mandioca (macaxeira ou aipim), cará e inhame. Cere.ais são sementes ou grãos comestíveis das gramíneas, como trigo, arroz e milho, além da aveia, cevada e centeio. Legumes Verduras Cereais Tubérculos Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 11 FONTE: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf As imagens trazem quantidades de alimentos para diferentes faixas etárias. As refeições para crianças de 6, 8 e 12 meses estão servidas em pratos de sobremesa e a refeição para adulto, em prato grande e raso. 6meses 8meses 12meses Adulto Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf Idade A partir dos 6 meses A partir dos 7 meses 9 a 11 meses 12 a 24 meses Textura Alimentos bem amassados Alimentos bem amassados Alimentos bem cortados ou levemente amassados Alimentos bem cortados ou levemente amassados Quantidade Iniciar com 2 a 3 colheres de sopa e aumentar a quantidade conforme aceitação 2/3 de uma xícara ou tigela de 250ml 3/4 de uma xícara ou tigela de 250ml Uma xícara ou tigela de 250ml 12 FONTE: adaptado de Ministério da Saúde, 2010. Receitas regionais para crianças de 6 a 24 meses. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - O desconhecimento do comportamento normal da criança, ainda enquanto bebês, por parte de mães/pais ou cuidadores. A criança que inicia a alimentação complementar está aprendendo a testar novos sabores e texturas de alimentos e sua capacidade gástrica é pequena. Após os 6 meses, a capacidade gástrica do bebê é de 20 a 30ml/Kg de peso. São vários os fatores que podem fazer com que os cuidadores interfiram no autocontrole da criança pela demanda por alimentos, entre eles, destacam-se: A dificuldade para distinguir o desconforto sentido pela criança em decorrência da sensação de fome ou outros fatores, como sede, e molhadas, calor ou frio, necessidade de carinho e presença da . 13 Após os 6 meses, a capacidade gástrica do bebê é de 20 a 30ml/Kg de peso. incômodo causado por fraldas sujas mãe/pai. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 14 Geralmente há uma expectativa muito grande sobre a quantidade de alimentos que as crianças necessitam comer. Assim, a oferta de um volume maior de alimentos que a capacidade gástrica da criança pequena, resulta na recusa de parte da alimentação, podendo causar ansiedade dos pais ou cuidadores. O tamanho da refeição está relacionado positivamente aos intervalos entre as refeições:s e vice-versa. grandes refeições estão, consequentemenmente, associadas a longos intervalos de pausa e vice-versa. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2017) ao completar seis meses de vida, grande parte dos lactentes saudáveis já apresenta a capacidade para sentar sem apoio, sustentar a cabeça e o tronco, segurar objetos com as mãos, e explorarestímulos ambientais. Outras aquisições são: desenvolvimento oral, o desaparecimento do reflexo de protrusão, e o aparecimento dos movimentos voluntários e independentes da líng ua, fazendo com que o alimento role na boca e a criança o mastigue. Estes são os aspectos motores que indicam que se pode iniciar a introdução de outros alimentos, denominada alimentação complementar (AC). 15 desenvolvimento oral, o desaparecimento do reflexo de protrusão, e o aparecimento dos movimentos voluntários e independentes da língua sentar sem apoio, sustentar a cabeça e o tronco, segurar objetos com as mãos, e explorar estímulos ambientais. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 16 Ressalta-se ainda a importancia da AC acontecer junto com as refeições em família, incentivando a interação entre os membros da casa. Nesta fase, é de suma importância que os pais sejam orientados a serem o exemplo de hábitos alimentares saudáveis e a munirem-se de paciência, respeitando os limites impostos pela baixa idade, sempre agindo como um facilitador no processo de alimentação, proporcionando um ambiente tranquilo sem a utilização de estratégias coercitivas ou punitivas. Uma frase pode ser o resumo desta orientação: Comer junto e não dar de comer.Comer junto e não dar de comer. é de suma importância que os pais sejam orientados a serem o exemplo de hábitos alimentares saudáveis e Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 17 Introdução alimentar Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 18 Aos 6 meses, a trituração complementar dos alimentos é realizada com as gengivas que já se encontram suficientemente endurecidas (devido a aproximação dos dentes da superfície da gengiva). A introdução da alimentação complementar espessa vai estimular a criança nas funções de lateralização da língua, jogando os alimentos para os dentes trituradores e no refle xo de mastigação. Com 8 meses, a criança que for estimulada a receber papas com consistência espessa, vai desenvolver melhor a musculatura facial e a capacidade de mastigação. Assim, ela aceitará, gradativamente, com mais facilidade a comida da família a partir dessa idade. Sugere-se na primeira semana ofertar um alimento por vez para que a criança conheça as novas cores, texturas e sabores. Após, pode-se iniciar as papas conforme recomendações. lateralização da língua reflexo de mastigação Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 19 As frutas, deverão ser amassadas com garfo ou raspadas, e oferecidas na colher. A papa principal (almoço) deve ser preparada com legumes e/ou verduras, juntamente com cereais ou tubérculos. Ao completar sete meses, a criança deverá receber duas papas de frutas (manhã e tarde) e duas papas principais(almoço e jantar). Aos 11 meses, ela já pode começar a ser introduzida na alimentação básica da família, exceto os alimentos industrializados, gordurosos, com excesso de sal e, até os 2 anos, orienta-se não ofertar açúcar. A água, filtrada ou fervida, deve ser introduzida nos intervalos das refeições. A água, filtrada ou fervida, deve ser introduzida nos intervalos das refeições. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 20 Refeições Manhã Intervalo Almoço Lanche Jantar Noite 6 meses Leite materno Papa de frutas Papa principal Papa de frutas Leite materno Leite materno 7 a 11 meses Leite materno Papa de frutas Papa principal Papa de frutas Papa principal Leite materno A partir de 12 meses Observar evolução da criança. Veja abaixo um exemplo de esquema alimentar recomendado até 1 ano de vida: É importante que a família tenha o hábito de consumir todos os alimentos considerados saudáveis, para que a criança seja encorajada a consumi-los também. “Uma alimentação infantil adequada compreende a prática do aleitamento materno e a introdução, em tempo oportuno, de alimentos apropriados complementares ao aleitamento materno”. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 21 Esquema alimentar dos 6 meses até os 12 meses de vida da criança Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 22 Existem 3 maneiras de ofertar os alimentos para o bebê: amassando a fruta com o garfo, raspando a fruta com uma colher e a outra é cozinhar a fruta. Após os 8 meses os alimentos podem ser ofertados em pedaços. amassar com o garfo raspar com a colher cozinhar a fruta frutas picadas Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 23 Uma alternativa aos tradicionais métodos de desmame, conhecida como “baby-led wea..ni(BLW) = “desmame conduzido pelo bebê” pode ser feita juntamente com a alimentação complementar tradicional. Reconhece-se que no momento da Alimentação Complementar, o lactente pode receber os alimentos amassados oferecidos na colher, mas também deve experimentar com as mãos, explorar as diferentes texturas dos alimentos como parte natural de seu aprendizado sensório motor. Deve-se estimular a interação com a comida, evoluindo de acordo com seu tempo de desenvolvimento. Reconhece-se que no momento da Alimentação Complementar, o lactente pode receber os alimentos amassados oferecidos na colher, mas também deve experimentar com as mãos, explorar as diferentes texturas dos alimentos como parte natural de seu aprendizado sensório motor. baby-led weaning Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 24 Orienta-se, também, a utilização de pequenas quantidades de azeite de oliva para preparação das papas e temperos naturais como cebola, alho, salsa, coentro e demais ervas especiarias em pequena quantidade e não adicionar sal até 1 anos de idad.e. Nos dois primeiros anos de vida, frutas e bebidas não devem ser adoçadas com nenhum tipo de açúcar: branco, mascavo, cristal, demerara, açúcar de coco, xarope de milho, mel, melado ou rapadura. Também não devem ser oferecidas preparações caseiras que tenham açúcar como ingrediente, como bolos, biscoitos, doces e geleias. O açúcar também está presente em grande parte dos alimentos ultraprocessados (refrigerantes, achocolatados, farinhas instantâneas com açúcar, bolos prontos, biscoitos, pães do tipo bisnaguinha, iogurtes, sucos de caixinha, entre outros). não adicionar sal até 1 anos de idade Óleo Vegetal Alho Cebola Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 25 Pode oferecer mel? Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 26 Apesar de o mel ser um produto natural, não é recomendado oferecer esse alimento à criança menor de 2 anos . São dois os motivos: o mel contém os mesmos componentes do açúcar, o que já justifica evitá-lo. há risco de contaminação por uma bactéria associada ao botulismo. A criança menor de 1 ano é menos resistente a essa bactéria, podendo desenvolver essa grave doença, que causa sintomas gastrintestinais e neurológicos. .. não é recomendado oferecer esse alimento à criança menor de 2 anos Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 27 Utensílios adequados e seguros Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 28 Os utensílios utilizados devem ser adequados à idade e feitos de material resistente. A colher deve ser de tamanho que caiba na boca da criança e líquidos devem ser ofertados em copos. Não há necessidade de adquirir utensílios específicos para a criança. Mas, se você comprar, evite copos que tenham canudos ou muitos detalhes em seu formato porque dificultam a limpeza. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 29 Higiene na hora da comida Orientações para os pais Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 30 Antes de preparar a comida e de oferecê-la para a criança, deve-se lavar as mãos com água e sabão. Mãos sujas podem trazer micro- organismos e parasitas que transmitem doenças, por exemplo, as verminoses.As mãos das crianças também devem ser lavadas antes de comer, aproveite para ir ensinando esse importante hábito. Atenção à temperatura da comida! Verifique se a comida não está muito quente provando-a no prato com uma colher diferente da colher da criança. Caso precise esfriá-la, mexa com a colher. Evite soprar, pois os micro-organismos que estão na boca podem passar para a comida. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 31 Posição ideal para o bebê Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 32 A posição da criança ajuda a aceitação da comid A criança deve estar sentada, com uma postura reta, em um local confortável e seguro. Ou seja, sem estar inclinada para trás, sem riscos de queda e suficientemente livre para movimentar os braços e o corpo. A melhor forma de dar comida é sentar-se de frente para ela, na mesma altura, para que não precise ficar com a cabeça de lado, nem levantar o queixo enquanto come. Essa altura também deve permitir que ela se relacione com quem está oferecendo a comida e, se for o caso, com outros membros da família. A posição da criança ajuda a aceitação da comida. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 33 Métodos de Introdução Alimentar Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 34 A Sociedade Brasileira de Pediatria, o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) têm orientações publicadas para conduzir a introdução alimentar. Além das recomendações publicadas oficialmente por comitês profissionais, há outras abordagens de AC sendo difundidas pela internet como, por exemplo, o Baby-Led Weaning (BLW) que significa: o desmame guiado pelo bebê. Além dessa, um grupo de estudiosos neozelandeses, criou uma versão chamada Baby-Led Introduction to Solids (BLISS), que significa Introdução aos Sólidos Guiada pelo Bebê. Em comparação ao BLW, o grupo BLISS apresenta orientações semelhantes. internet Baby-Led Weaning Baby-Led Introduction to Solids Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 35 Alimentação Tradicional mmmmNecessidade de dar calorias para a criança a qualquer custo Evolução gradual das papas Adulto: controlador, regulador Alimentação passiva, não responsiva Alimentação Responsiva mmmmFoco em aspectos psicossociais e formação de hábitos saudáveis Evolução gradual das papas Alimentação ativa, responsiva Adulto: mediador, facilitador, ajudantes Preconizada pela OMS, OPAS, SBP E MS Foco na autorregulação, aspectos psicossociais, paladar variado e interação percepção-ação Desenvolvimento do bebê Alimentos em pedaços desde o princípio Alimentação ativa, responsiva Adulto: supervisor (ambiente agradável, promoção de alimentação saudável em família) Método alternativo Baby-Led Weaning (BLW) Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 36 Não está definido se a abordagem BLW pode utilizar 10% de alimentos em forma de purês e ofertados com colher ou se é uma abordagem onde se consome apenas pedaços de alimentos coma as mãos e escolhidos pela criança. A sugestão é que seja utilizada a alimentação responsiva e se os pais tiverem interesse e estiverem preparados a abordagem BLW, juntas. Mas, haverá situações em que a mãe e o bebê não estarão seguros e preparados para começar o BLW aos 6 meses. Respeite a vontade dessa mãe. Você e ela saberão a hora certa de começar! Como é definido o BLW? Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 37 Embora haja reconhecimento pelos profissionais de saúde sobre possíveis benefícios com o BLW, incluindo a auto-regulação da ingestão de energia, há uma preocupação sobre o potencial risco de asfixia, deficiência de ferro e a ingestão inadequada de energia nesse método. Não são todas as famílias que estão prontas ou querem utilizar esta abordagem. Neste caso, deve-se respeitar! Segundo documento da Sociedade Brasileira de Pediatria, não há evidências e trabalhos publicados em quantidade e qualidade suficientes para afirmar que os métodos BLW ou BLISS sejam as únicas formas corretas de introdução alimentar. As orientações fornecidas pelos autores são coerentes com o desenvolvimento infantil mas, limitar um processo complexo a uma única abordagem pode não ser factível para muitas famílias e, portanto, não pode ser endossado - como forma única de alimentação infantil - como exposto pelo Departamento de Nutrologia da SBP. Não são todas as famílias que estão prontas ou querem utilizar esta abordagem. Neste caso, deve-se respeitar! Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 38 Guia Alimentar Brasileiro para Crianças Menores de 2 anos Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - 39 Confira mais informações no Guia alimentar brasileiro para crianças menores de 2 anos acessando o link abaixo: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_cria nca_brasileira_versao_resumida.pdf Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_crianca_brasileira_versao_resumida.pdf 40 Referências Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa - SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria. A Alimentação Complementar e o Método BLW (Baby-Led Weaning). N. 3, maio de 2017. MS – Ministério da Saúde. Guia alimentar brasileiro para crianças brasileiras menores de 2 anos. 2019 MS – Ministério da Saúde. Receitas regionais para crianças de 6 a 24 meses. 2010. Conteúdo licenciado para Francismary Martins Costa -
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