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Geometria hiperbólica A geometria hiperbólica é um ramo da geometria não euclidiana que se desenvolveu no século XIX como uma alternativa ao sistema axiomático de Euclides. Enquanto a geometria euclidiana assume que a soma dos ângulos de um triângulo é sempre igual a 180 graus e que apenas uma linha pode ser traçada paralela a uma dada linha por um ponto externo, a geometria hiperbólica contesta essas noções. Em contraste com a geometria euclidiana, na geometria hiperbólica, a soma dos ângulos de um triângulo é menor que 180 graus e existem infinitas linhas paralelas a uma dada linha que passam por um ponto externo. Essas características levam a uma série de resultados surpreendentes e contraintuitivos, como a existência de infinitos triângulos semelhantes de diferentes tamanhos com o mesmo conjunto de ângulos. Um dos modelos mais comuns para a geometria hiperbólica é o modelo de Poincaré-Beltrami, que representa o espaço hiperbólico como uma superfície curva chamada pseudoesfera. Neste modelo, a curvatura negativa da pseudoesfera é responsável pelas propriedades distintivas da geometria hiperbólica, como a divergência de linhas paralelas e a distorção de formas geométricas familiares. A geometria hiperbólica tem aplicações em diversas áreas da matemática e da física, incluindo teoria dos números, teoria dos grafos, relatividade geral e geometria diferencial. Além disso, ela desempenha um papel importante na compreensão da topologia de variedades de dimensões superiores e na modelagem de espaços não euclidianos em computação gráfica e visualização de dados. Em resumo, a geometria hiperbólica representa uma abordagem fascinante e desafiadora para o estudo da geometria, que desafia as intuições estabelecidas pela geometria euclidiana e oferece insights valiosos sobre a estrutura e o comportamento de espaços curvos. Seu estudo continua a inspirar novas descobertas e a expandir nosso entendimento do mundo geométrico ao nosso redor.
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