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Mateus Castro MED 2021 SEMANA 7 CIRURGIA IV SÍNDROME ÁLGICA I – DOR ABDOMINAL ABORDAGEM GERAL 1 – Avaliação de gravidade (choque?). 2 – Alívio sintomático. 3 – Excluir gravidez e doença pélvica. 4 – O quadro é clínico x cirúrgico? Dor no abdome superior que irradia para o dorso, com vômitos importantes: Dor contínua > horas no HD, irradiação escapular, após alimentação gordurosa: PANCREATITE COLECISTITE Dor abdominal súbita, difusa, grande intensidade com defesa e rebote: Dor subesternal, em queimação que melhora com alimentação ou antiácidos: PERFURAÇÃO ÚLCERA DUODENAL Dor súbita, mesogástrica + massa pulsátil + hipotensão: Dor periumbilical que localizada na fossa ilíaca direita: RUPTURA ANEURISMA DE AORTA APENDICITE AGUDA Dor abdominal no HCD, febre com calafrios e icterícia: Dor abdominal difusa, desproporcional ao exame físico + acidose metabólica + FA: COLANGITE AGUDA ISQUEMIA MESENTÉRICA Dor periumbilical que localiza na fossa ilíaca esquerda: Dor abdominal + distensão + hiperperistaltismo: DIVERTICULITE INÍCIO DA OBSTRUÇÃO ABORDAGEM DA QUESTÃO DE ABDOME AGUDO CLÍNICO Dor abdominal +: Encefalopatia (contexto neuropsiquiátrico) Intoxicação: exposição? Metabólico: histórico familiar? Precipitantes? Febre Prévia Infecção. Na questão se mostrar a profissão: sempre buscar algo relacionado. PORFIRIA INTERMITENTE AGUDA Definição: distúrbio na síntese da porfirina do heme da hemoglobina. Fisiopatologia Diminuição da HMB – sintase + associado com precipitantes (álcool, tabagismo, drogas e estresse): ocorre aumento de PBG (portobilinogênio) e ALA (ácido aminolevulínico). Epidemiologia Adultos de 20 – 30 anos. Manifestações Clínicas Surtos de: • Dor, distensão abdominal ou aumento da peristalse. • Hiperatividade simpática (hipertensão de difícil controle). • Neuropatia periférica, convulsão. • Distúrbios psiquiátricos. Os surtos sempre são desencadeados pelos precipitantes: álcool, tabagismo, drogas (anticonvulsivantes) e estresse. Diagnóstico Exame inicial: dosagem de PBG urinário e ALA urinário. Na cascata, o ALA se transforma em PBG normalmente, a deficiência enzimática ocorre na transformação do PBG pra frente – assim, o PBG é o que mais se acumula. Confirmação: PBG deaminase eritrocitária e testes genéticos. Tratamento • Afastar precipitantes. • Fornecer o HEME pronto: hematina, arginato de heme. • Desvio da atenção da Succinil-Coa: soro glicosado hipertônico (carboidrato). SATURNISMO Definição: intoxicação pelo chumbo. Fator de risco: exposição – mineradoras, baterias, indústria automobilística, tintas, projéteis. Manifestações Clínicas • Dor, distensão abdominal. • Anemia, diminuição da libido, disfunção erétil. • Encefalopatia, amnesia, demência. • Distúrbio psiquiátrico. • Linha gengival de Burton (linha azulada). Mateus Castro MED 2021 SEMANA 7 Diagnóstico Dosagem de chumbo sérico. Tratamento • Interromper a exposição. • Quelantes: Dimercaprol, DMSA, EDTA. FEBRE TIFOIDE (FEBRE ENTÉRICA) Veio com febre, a febre foi embora e a doença tifoide. Etiologia: Salmonella entérica (sorotipo Typhi). Fatores de risco: falta de saneamento, higiene. Manifestações Clínicas 1° e 2° semana: • Febre + sinal de faget + dor abdominal. • Roséolas, torpor. 3° e 4° semana: • Melhora clínica. • Complicações: hemorragia digestiva (+ comum), perfuração ileal (+ grave). ATENÇÃO: • < 5% dos pacientes evoluem para portador crônico. • Salmonella fica escondida na vesícula biliar (pacientes com alterações na via biliar tem maior facilidade para implantação). • Alto risco: mulher adulta com doença biliar e infecção da bexiga por S. haematobium. Diagnóstico Culturas: • Sangue: positiva em 50 – 70% dos casos. • Fezes: positiva em 30 – 40% dos casos. • Medula: positiva em > 90% dos casos. Tratamento Antibioticoterapia: • Agudo: Cefa 3° (10 – 14 d) / Cipro (7 – 10 d) / Cloranfenicol (14 – 21 d). • Crônico: Cipro (4 sem) / colecistectomia. Corticoterapia: • Indicado nos casos graves, para evitar complicações. • Dexametasona por 2 – 3 dias. Vacina: indicada para viajantes para áreas endêmicas. DOR ABDOMINAL CIRÚRGICA APENDICITE AGUDA Ponto de McBurney: ponto de maior sensibilidade de encontrar o apêndice no exame físico. Fisiopatologia Obstrução da luz do apêndice: fecalito, hiperplasia linfoide (em especial na criança). Hiper proliferação bacteriana. Distensão do apêndice: inicial com dor periumbilical (peritônio visceral). Em cerca de 12 – 24 hrs, a distensão contínua do apêndice causa isquemia → localização da dor em FID (peritônio parietal). A inervação do peritônio visceral manda informações não específicas, por isso no início do quadro o peritônio visceral que é o que reveste o apêndice manda informação de dor, mas de forma inespecífica, por isso a localização inicial da dor é periumbilical. Manifestações Clínicas • Dor periumbilical que migra para FID. • Anorexia, náuseas, vômitos, febre, disúria... Sinais Semiológicos Clássicos: Blumberg Descompressão súbita dolorosa em McBurney. Demonstra uma irritação peritoneal localizada. Rovsing Realiza uma pressão em FIE e o paciente refere dor em FID. Dunphy Dor em FID que piora com a tosse. Lenander Temperatura retal > temperatura axilar em pelo menos 1°C. Demonstra processo inflamatório em região pélvica. *Não é específico de apendicite aguda. Mateus Castro MED 2021 SEMANA 7 Diagnóstico Alta probabilidade: história clássica, homem → clínico. A idade mais comum de apendicite aguda é entre 10 – 30 anos e em algumas referências 20 – 40 anos. Probabilidade média: crianças, idosos, mulher → imagem. Chance de complicações: massa ou tardio > 48h → imagem. Exames de Imagem Crianças ou gestante: USG. Achados Clássicos Apêndice > ou igual 7 mm, espessamento e aumento da vascularização. Na paciente gestante, se a USG for inconclusiva, pode fazer RM. Homem ou não gestante: TOMOGRAFIA. Achados Clássicos Apêndice > ou igual 7 mm, espessamento, borramento da gordura perpendicular, abscesso, apendicolito. Tratamento Quadro simples e precoce (< 48 h): apendicectomia + ATB profilático. Quadro complicado ou tardio (> 48 h): solicita exame de imagem → • Não complicada = apendicite simples. • Abscesso: drenagem + ATB + colonoscopia (4 – 6 sem) e após, considera-se a necessidade de apendicectomia tardia. • Fleimão (espessamento peritoneal que ainda não formou um abscesso): ATB + colonoscopia (4 – 6 sem) e após, considera-se a necessidade de apendicectomia tardia. A colonoscopia é realizada para excluir a possibilidade de câncer, pois o normal é que a apendicite não complique. Peritonite difusa: cirurgia de urgência + ATB terapia. Diante de peritonite difusa é preferível que a abordagem seja VLP. Pontos Importantes: • A escolha da cirurgia entre VLP e aberta é uma escolha do cirurgião, mas durante uma questão, sempre escolher a VLP. • Situações indicação VLP: obesos, sexo feminino. • Instabilidade hemodinâmica contraindica a cirurgia VLP. Escore de Alvarado Estimativa do risco de um quadro de dor abdominal ser em decorrência de apendicite aguda. Dor que migra para FID. 1 ponto Anorexia. 1 ponto Náuseas / vômitos. 1 ponto Dor à palpação em FID. 2 pontos Descompressão positiva em FID. 1 ponto Temperatura > 37,5°C. 1 ponto Leucocitose. 2 pontos Desvio para a esquerda. 1 ponto O escore de Alvarado modificado não inclui a presença de desvio para a esquerda. 0 – 3 pontos: diagnóstico improvável – avaliar outras causas. 4 – 6 pontos: diagnóstico provável – observar por 12 horas. Se o escore se mantiver o mesmo, indicara cirurgia. > 7 pontos: diagnóstico muito provável – cirurgia. DOENÇA DIVERTICULAR DOS CÓLONS Definição: presença de divertículos nos cólons. Características: • Mais comum na população ocidental. • Decorrente do aumento da pressão dos cólons. • Mais comum em idosos. • A maioria dos casos são assintomáticos. • É um divertículo falso: só é formado por mucosa e submucosa. Diagnóstico Colonoscopia: melhor exame. Outro exame que pode ser realizado é o Clister opaco. O local mais comum: sigmoide. Mateus Castro MED 2021 SEMANA 7 Complicações • Hemorragia: cólon D (15%). • Diverticulite: cólon E (25%). DIVERTICULITE AGUDA Definição: complicação da doença diverticular dos cólons. Fisiopatologia Obstrução da luz do divertículo. Distensão. Isquemia do divertículo. Microperfurações: diante disso, o organismo monta um abscesso pericólico ao redor do divertículo para proteger dessas microperfurações. Manifestações Clínicas • Apendicite aguda do lado esquerdo. • Quadro recorrente, há alguns dias. • Mais comum em paciente idoso. Diagnóstico Tomografia: padrão-ouro para o diagnóstico. SOS: evitar a colonoscopia e enema durante o quadro agudo de inflamação, pelo risco de perfuração. Colonoscopia: fazer após 4 – 6 semanas da resolução do quadro agudo, para afastar o diagnóstico de CA colorretal. Classificação de HINCHEY – TC I Abscesso Pericólico Ia: fleimão. Ib: abscesso pericólico. II Abscesso pélvico ou à distância. III Peritonite purulenta. IV Peritonite fecal. A classificação modificada inclui Ia e Ib, na classificação clássica não divide o I. Tratamento Pontos Importantes: • Sempre será feito colonoscopia em 4 – 6 semanas. • Sempre será incluso ATB. Complicação: abscesso > 4cm, peritonite ou obstrução. NÃO Sintomas mínimos: dieta líquida + ATB VO ambulatorial. Sintomas exuberantes: dieta zero + ATB IV com internação hospitalar. *Geralmente Hinchey I. SIM Abscesso > 4cm: drenagem + ATB + colono + cirurgia eletiva. *Geralmente Hinchey I / II. Peritonite ou Obstrução: ATB terapia + cirurgia de urgência (Hartmann). *Hinchey III / IV. Diante de um Hinchey tipo III, com uma peritonite purulenta, pode-se realizar uma lavagem laparoscópica. Indicações de Cirurgia na Diverticulite Não Complicada - Imunodeprimido. - Incapaz de excluir CA. - Fístula (bexiga): depois do episódio de diverticulite, o paciente apresenta quadro de fecalúria (urina com aspecto de fezes), pneumatúria. **A formação da fístula é mais comum no sexo masculino. DOENÇA VASCULAR INTESTINAL Isquemia Mesentérica Aguda e Crônica - Grandes vasos. - Delgado. - Art. Mesentérica superior. Colite Isquêmica - Pequenos vasos. - Mucosa. - A mais comum da prática. Mesentérico = Intestino Delgado. ISQUEMIA MESENTÉRICA AGUDA Causas: • Embolia (50%): presença de cardiopatia emboligênica (FA, IAM recente, IC). Presença de uma dor abdominal súbita, intensa e desproporcional ao exame físico. • Vasoconstrição (20%): isquemia não oclusiva – histórico de choque, uso de vasoconstrictor, uso de cocaína. • Trombose arterial AMS (15%): presença de aterosclerose (doença vascular periférica). Mateus Castro MED 2021 SEMANA 7 • Trombose venosa (5%): hipercoagulabilidade – de maneira retrógrada, aumenta a pressão do sistema arterial, que pode levar a uma isquemia arterial, por uma trombose venosa. Manifestações Clínicas Presença de dor abdominal, aguda, intensa e desproporcional ao exame físico. • Temperatura retal < temperatura axilar. • Metabolismo anaeróbico: acidose metabólica. Para o corpo tentar compensar a acidose, o paciente se apresenta taquipneico. • Irritação peritoneal tardia: somente quando o segmento intestinal apresentar necrose. Diagnóstico Laboratório inespecífico: leucocitose, acidose, aumento de lactato. RX: achados tardios – pneumatose intestinal (presença de bolha de gás na parede intestinal). AngioTC: falha no enchimento de contraste. É o exame mais utilizado na prática. Padrão-ouro: Angiografia mesentérica seletiva. Tratamento Suporte inicial: • Hidratação venosa. • ATB. • Correção de distúrbios hidroeletrolíticos e ácido-base. O 2° ponto é avaliar a causa da isquemia: Embolia ou Trombose Vasoconstricção Heparinização: evitar a progressão da isquemia. Laparotomia: embolec / trombectomia + avaliar a viabilidade da alça. Papaverina Pós - Op: evitar vasoespasmo. Papaverina intra-arterial: reestabelecer o fluxo vascular. Cirurgia: caso refratário e irritação peritoneal. ISQUEMIA MESENTÉRICA CRÔNICA Causa: aterosclerose da artéria mesentérica superior ou algum de seus ramos. Manifestações Clínicas • Angina mesentérica: comeu e doeu. • Emagrecimento. • Doença aterosclerótica associada. Diagnóstico Angiografia mesentérica. Tratamento Revascularização. • Cirurgia: pacientes jovens. • Stent: idosos ou pacientes com comorbidades. COLITE ISQUÊMICA – ISQUEMIA DO CÓLON Isquemia intestinal mais comum da prática: idoso + hipoperfusão. Manifestações Clínicas Quadro de Colite: • Dor abdominal. • Diarreia mucossanguinolenta. • Febre. • Distensão abdominal. Diagnóstico Clister Opaco: sinais das “impressões digitais”. Retossigmoidoscopia: achado de mucosa inflamada. Tratamento • Suporte clínico. Tratamento Cirúrgico: colectomia parcial ou total, indicado em pacientes com peritonite, hemorragia, colite fulminante e nos casos refratários. PANCREATITE AGUDA Principais Causas: • Biliar (30 – 60%). • Alcoólica (15 – 30%). Outras Causas: • Drogas. • Pós-CPRE. • Idiopática. • Picada de escorpião. Mateus Castro MED 2021 SEMANA 7 Diagnóstico Critérios de Atlanta: diagnóstico com a presença de 2 dos 3 critérios. • Clínica: dor abdominal em barra, náuseas, vômitos. • Laboratório: amilase e lipase (> 3x normal). • Exame de imagem: TC + USG (colelitíase). Os valores de amilase e lipase começam a aumentar cerca de 2 horas a partir do início do quadro. As 2 começam aumentar de forma conjunta, mas a amilase retorna mais precocemente aos valores normais. SOS: na prática, o diagnóstico é feito por clínica + laboratório, não sendo obrigatório a solicitação de TC. O ideal para realizar a TC é após 72 – 96 hrs diante de uma dúvida diagnóstica e quadros graves. A principal complicação que é necrose, só é bem vista na TC com esse tempo, por isso a indicação. Classificação A classificação é feita em leve e grave. Classificação de Ranson: • > ou igual 3: grave. Pancreatite Não Biliar Pancreatite Biliar Na Admissão Hospitalar Na Admissão Hospitalar Idade > 55 anos. Leucocitose > 16.000. Glicose > 200. LDH > 350. AST > 250. Idade > 70 anos. Leucocitose > 18.000. Glicose > 220. LDH > 400. AST > 250. A classificação completa tem a avaliação dentro de 48hrs da admissão. Não considera amilase, lipase e bilirrubina na classificação de leve e grave da pancreatite. →Amilase e lipase não têm relação com prognóstico. Classificação de Apache II: > ou igual 8 é grave. Dá um resultado imediato do quadro do paciente, mas precisa de itens de CTI para a sua realização. PCR > 150 após 48 horas do quadro: quadro grave. Revisão dos Critérios de Atlanta Leve: sem falência orgânica ou complicação. Moderadamente grave: falência orgânica transitória (< 48 hrs) ou complicação local isolada. Grave: falência orgânica persistente (> 48 hrs). Tratamento Leve: • Suporte: dieta zero, analgesia (opioide), hidratação venosa, correção DHE e ácido-base. Moderadamente Grave ou Grave: • Tratamento em CTI. • Reanimação volêmica (diurese 0,5 ml/kg/h). • Analgesia. • ATB? Não é feito inicialmente. • Suporte nutricional:enteral x NPT. • Causa biliar? CPRE diante de um quadro de colangite ou icterícia progressiva e persistente. Complicações Coleção Fluida Aguda (30 – 50%) Armazenamento de líquido por volta do parênquima pancreático. Conduta: expectante inicialmente. Se evoluir com infecção, deve-se indicar ATB + punção. Pseudocisto Pancreático (15%) É como se fosse a coleção fluida aguda que ganhou um revestimento (não epitelizado). • > 4 – 6 semanas (permanência de níveis elevados de amilase ou massa palpável) Tratamento: se sintomático ou complicação é indicado a drenagem endoscópica. Necrose Pancreática Se estabelece após 72 hrs de quadro. Conduta: • Estéril: expectante. • Infectada: punção + necrosectomia + ATB (Imipenem). *O achado de gás, sem nível na TC é sugestivo de necrose infectada e já é permitido o início do tratamento. Não sendo necessário nesses casos realizar a punção para o diagnóstico. WON Necrose pancreática que durou > 4 semanas e ganhou uma cápsula, se tornando uma necrose encapsulada. Intervenção: infectada, dor persistente e falha nutricional. Mateus Castro MED 2021 SEMANA 7 Antes da Alta Hospitalar COLECISTECTOMIA. Pancreatite leve: na mesma internação. Pancreatite grave: após 6 semanas. PANCREATITE CRÔNICA Conceito: lesão progressiva e irreversível. Causas: • Alcoólica (70 – 80%). • Idiopático, genético, autoimune, metabólica. Manifestações Clínicas • Dor: comeu e doeu – no paciente com histórico de alcoolismo. • Esteatorreia: déficit de secreção enzimática. • DM: destruição das ilhotas pancreáticas. • Icterícia, colangite: fibrose e retração do parênquima pancreático. Diagnóstico Difícil ser precoce. Histopatológico: padrão-ouro. • Avaliação estrutural TC: achados de dilatação, calcificação e atrofia. USG endoscópica: consegue avaliar alterações mais precoces. CPRE: se intervenção endoscópica. • Avaliação funcional Secretina. Classificação Grandes ductos: dilatação de ducto pancreático principal. Pequenos ductos: não tem dilatação de ducto pancreático principal. Tratamento Paliativo. • Todos: suspender álcool e tabagismo. • Esteatorreia: reposição oral de enzimas + IBP + dieta fracionada e redução de gorduras. • DM: hipoglicemiantes orais ou insulina. Dor: realizar uma analgesia escalonada. Diante de pacientes com dor refratária é indicado o tratamento cirúrgico. Dilatação por cálculos / estenose: • CPRE. • Descompressão cirúrgica: refratário e dilatação > 7 cm. Cirurgia de Partinson- Rochelle (Puestow modificado). Cálculo ou dilatação única: • Pancreatectomia segmentar. Doença parenquimatose, sem dilatação: • Pancreatectomia total. Anotações:
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