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158 em reduzir as incertezas, próprias do tema, identificar as vulnerabilidades do planeta e apresentar proposições de mitigação e adaptação a essas mudanças. O tema do aquecimento global começou a ganhar maior des- taque a partir da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada de 3 a 14 de junho de 1992, no Rio de Janeiro. Essa conferência, também chamada de Rio-92, foi um importante marco para a integração das preo- cupações ambientais com a necessidade de desenvolvimento. Antes disso, o mundo já havia discutido as questões relacio- nadas com o meio ambiente, em 1972, na Primeira Confe- rência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano, em Estocolmo. Nesta conferência, foi dado o alerta de que os problemas ambientais são fruto de um modelo de desenvolvi- mento onde os recursos naturais são tidos como inesgotáveis. Neste capítulo, serão abordadas diversas iniciativas das nações, orientadas à redução das emissões de gases de efeito estufa e à promoção do desenvolvimento sustentável em escala planetária. Documentos que buscam consenso No âmbito das Nações Unidas, são produzidos vários documentos jurí- dicos, sobre temas como diversidade biológica, direitos da mulher, proibição de armas químicas, direitos das crianças, mudanças climáticas, entre outros. Os instrumentos mais comuns que expressam a concordância dos Estados-membros em torno de temas de interesse internacional são acordos, tratados, conven- ções, protocolos, resoluções e estatutos. Convenção é um instrumento que designa atos multilaterais – ou seja, que envolvem mais de dois países – oriundos de conferências internacionais, que abordam assunto de interesse geral. Os Tratados são atos bilaterais ou multilaterais aos quais se deseja atribuir especial relevância política. Os Protocolos designam acordos estabelecidos entre países. O termo é tam- bém usado para designar a ata final de uma conferência internacional. Mitigação: redução do dano, amenização dos impactos.