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7.1 – HISTÓRICO DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO BRASIL: • CONSTITUIÇÃO DE 1981: foi introduzido o Controle Difuso por via de Exceção, por influência do Constitucionalismo Norte-Americano; • CONSTITUIÇÃO DE 1934: teve início o afastamento do critério puro difuso, mediante a adoção de aspectos do Controle Concentrado. Contudo, nunca aproximou-se do modelo europeu. Foram introduzidos nesse período: a ADIN Interventiva Federal; a regra de que somente por maioria absoluta dos membros o Tribunal poderia declarar a inconstitucionalidade de uma lei; e a atribuição ao Senado Federal de competência para suspender no todo ou em parte a execução de lei ou ato declarados inconstitucional em decisão definitiva; • CONSTITUIÇÃO DE 1946: mais inovações, a EC 16/65 trouxe a ADIN Genérica; e a competência obrigatória aos TJ’s para declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato Municipal em conflito com a Constituição estadual (essa não vingou); • CONSTITUIÇÃO DE 1969: trouxe a ADN Interventiva Estadual, para sanar a questão que não vingou da competência do TJ. A ADIN Interv Est é promovida pelo Procurador do Estado (Chefe MP Estadual) e de competência do TJ; • CONSTITUIÇÃO DE 1988: mais três novidades, a saber, a ADIN por omissão; a ampliação da legitimidade para a propositura ADIN, que antes era somente do Procurador Geral da República; e a EC 03/93, que introduziu a ADC; 7.2 –REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS: • MANDADO DE SEGURANÇA: previsto no art. 5o, LXIX, CF, e na Lei Federal N° 12.016/2009 (este diploma legal revogou todos os outros anteriores, e juntou mandado individual e coletivo). Cabe contra ato emanado de autoridade ou de quem lhe faça as vezes nos casos de ilegalidade por abuso de poder ou por violação de direito líquido e certo. Prazo: 120 dias da ciência pelo interessado do ato impugnado. Pode pedir liminar, desde que comprove o fumus boni júris (verossimilhança da questão) e o periculun in mora (perigo na demora), nos termos do art. 273 do CPC, além da exigência de prova exclusivamente documental e do prévio esgotamento das vias administrativas. Não recebe liminar: Agravo, porque é decisão interlocutória; Não recebe petição: Apelação. Interpõe: autoridade municipal e estadual – justiça comum estadual de 1o grau. Autoridade federal – justiça comum federal de 1o grau. Não cabe intervenção de terceiros (chamamento, nomeação e denunciação não cabem, lembrar que a Prefeita não seria chamada naquele meu caso); • HABEAS CORPUS: art. 5o, LXVIII, CF, cabível em face de ato que atenta contra a liberdade de locomoção. NÃO PRECISA DE ADVOGADO. Originou-se na Constituição de 1891, desde aí tem status constitucional, figurando em todas as Cartas desde então. Tipos: a) Preventivo: antes de ser preso. É o SALVO CONDUTO. Ex: a CPI, a criatura pede um salvo conduto para ir prestar depoimento na CPI, para evitar de sair de lá já presa! b) Suspensivo: quando sai o mandado de prisão. É o CONTRAMANDADO DE PRISÃO. c) Repressivo/Libertatório/Propriamente Dito: quando a pessoa já está na cadeia.
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