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334801216-Universidade-Paulista-Canhao-de-Mola


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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
ANDERSON ANTONIO 
CLAITON LEMOS DE OLIVEIRA 
JOSE BONIFACIO DA SILVA 
LUANA DE FREITAS ORTIZ 
MATHEUS FONSECA DE OLIVEIRA 
PAULO GERMANO VILLEGAS 
PEDRO HENRIQUE DE A.MORAES 
VICTOR LUCIANO ZAGO 
VINICIUS PEREIRA LOPES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS 
“Atividades Práticas Supervisionadas” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
 
2015 
 
 
 
 
ANDERSON ANTONIO 
CLAITON LEMOS DE OLIVEIRA 
JOSE BONIFACIO DA SILVA 
LUANA DE FREITAS ORTIZ 
MATHEUS FONSECA DE OLIVEIRA 
PAULO GERMANO VILLEGAS 
PEDRO HENRIQUE DE A.MORAES 
VICTOR LUCIANO ZAGO 
VINICIUS PEREIRA LOPES 
 
 
 
 
 
 
APS 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
 
 
 
Trabalho da APS apresentado para a Universidade Unip sob 
 orientação do professor Daniel Toffoli sobre 
 “Construção de um canhão de mola” 
 
 
 
 
São Paulo 
2015 
 
 
 
Resumo 
 
Neste trabalho iremos apresentar o assunto lançamento de projeteis, 
que é um tema muito estudado na física. Foi construído um canhão de mola, 
onde neles estudaremos as principais componentes de um lançamento oblíquo, 
como movimento horizontal e vertical, equação da trajetória, alcance horizontal, 
entre outros. Também mostraremos como foi realizada a construção do canhão 
passo a passo, com fotos, desenhos, para o entendimento do projeto. 
 
Abstract 
 
In this Academic Work, we will learn about projectile launch. It is a topic 
much studied in the field of physics. 
It was built a spring cannon, and from this we learn the main components 
of one launch oblique, as movement horizontal and vertical, trajectory of 
equation, horizontal reach, among other factors. 
Also be showing how as was made the construction of the cannon, in 
details, with, photos, technical drawings, and descriptions for better 
understanding of the project. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela de figuras 
 
Figura 1 - Canhão de mola ..................................................................................................... 13 
Figura 2 - Perfuração do cano ................................................................................................ 14 
Figura 3 - Criando um vão no cano ....................................................................................... 14 
Figura 4 - Lixando o cano ....................................................................................................... 15 
Figura 5 - Moldes do tubo de alojamento ............................................................................. 15 
Figura 6 - Luva de rosca ......................................................................................................... 16 
Figura 7 - Rosca ....................................................................................................................... 16 
Figura 8 - Desgastando o cano .............................................................................................. 17 
Figura 9 - App Clinometer ....................................................................................................... 17 
Figura 10 - Cachimbo de microfone ...................................................................................... 18 
Figura 11 - Colando as três madeiras ................................................................................... 18 
Figura 12 - Fixando o suporte ................................................................................................ 19 
Figura 13 - Vista Frontal .......................................................................................................... 20 
Figura 14 - Vista Lateral .......................................................................................................... 21 
Figura 15 - Vista Superior ....................................................................................................... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7 
2. OBJETIVOS ........................................................................................................................ 8 
2.1. OBJETIVO GERAL.................................................................................................... 8 
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO ......................................................................................... 8 
3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA ............................................................................................ 9 
3.1. MOVIMENTO UNIFORMIMENTE VARIADO ........................................................ 9 
3.2. LANÇAMENTO OBLÍQUO ..................................................................................... 10 
3.3. OBSERVAÇÃO ........................................................................................................ 11 
3.4. TRABALHO .............................................................................................................. 11 
3.5. ENERGIA ................................................................................................................... 12 
4. METODOLOGIA ............................................................................................................... 13 
4.1. MODO DE CONSTRUÇÃO .................................................................................... 13 
4.1.1. TUBO DE ALOJAMENTO DO PROJETIL .................................................. 13 
4.1.2. REGULAÇÃO DA PRESSÃO ........................................................................ 16 
4.1.3. REGULAÇÃO DO ÂNGULO .......................................................................... 17 
4.1.4. BASE .................................................................................................................. 18 
4.2. ESTÉTICA DO CANHÃO ....................................................................................... 19 
4.3. DESENHO TÉCNICO .............................................................................................. 20 
5. CÁLCULOS(RESULTADOS E DISCUSSÕES) ......................................................... 23 
5.1. CÁLCULOS COM ÂNGULO DE 15º .................................................................... 23 
5.1.1. DESLOCAMENTO DO PROJETIL ............................................................... 23 
5.1.2. MOLA ................................................................................................................. 23 
5.1.3. PROJETIL ......................................................................................................... 23 
5.1.4. VELOCIDADE INICIAL ................................................................................... 24 
5.1.5. DECOMPOSIÇÃO DA VELOCIDADE ......................................................... 25 
5.1.6. CÁLCULO DA CONSTANTE ELÁSTICA ................................................... 25 
5.1.7. TEMPO ............................................................................................................... 26 
5.1.8. TEMPO ............................................................................................................... 26 
5.1.9. ENERGIA POTENCIAL .................................................................................. 26 
5.1.10. FORÇA ELÁSTICA ...................................................................................... 27 
 
 
 
5.1.11. FORÇA ........................................................................................................... 27 
5.2. CÁLCULOS PARA ÂNGULO DE 20º .................................................................. 27 
5.2.1. CONSTANTE ELÁSTICA ............................................................................... 27 
5.2.2. MOLA ................................................................................................................. 28 
5.2.3. CÁLCULO DA VELOCIDADE INICIAL ........................................................28 
5.2.4. DECOMPOSIÇÃO DA VELOCIDADE ......................................................... 28 
5.2.5. DISTANCIA TOTAL PERCORRIDA ............................................................. 28 
5.2.6. TEMPO ............................................................................................................... 29 
5.2.7. ALTURA MÁXIMA ........................................................................................... 29 
5.2.8. ENERGIA POTENCIAL .................................................................................. 29 
5.2.9. FORÇA ELÁSTICA .......................................................................................... 29 
5.2.10. FORÇA ........................................................................................................... 29 
5.2.11. POTÊNCIA .................................................................................................... 29 
5.3. CÁLCULO COM ÂNGULO DE 25º ....................................................................... 30 
5.3.1. ÂNGULO............................................................................................................ 30 
5.3.2. CONSTANTE ELASTICA ............................................................................... 30 
5.3.3. MOLA ................................................................................................................. 30 
5.3.4. PROJÉTIL ......................................................................................................... 30 
5.3.5. CÁLCULO DA VELOCIDADE INICIAL ........................................................ 30 
5.3.6. DECOMPOSIÇÃO DA VELOCIDADE ......................................................... 31 
5.3.7. DISTÂNCIA TOTAL PERCORRIDA ............................................................. 31 
5.3.8. TEMPO ............................................................................................................... 31 
5.3.9. ALTURA MÁXIMA ........................................................................................... 31 
5.3.10. ENERGIA POTENCIAL .............................................................................. 31 
5.3.11. FORÇA ELÁSTICA ...................................................................................... 32 
5.3.12. FORÇA ........................................................................................................... 32 
5.3.13. POTÊNCIA .................................................................................................... 32 
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 33 
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................. 34 
 
7 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O canhão foi inventado no século XIV pelo monge e alquimista alemão 
Berthold Schwarz (1310-1384), na cidade de Friburgo (Alemanha) 
O canhão de longo alcance foi usado com muita frequência pela primeira 
vez na historia na 1º Guerra Mundial. 
OS canhões antigos eles consistiam em um tubo fechado na extremidade 
onde será colocada a munição, com uma carga para empurrar o projétil, onde 
ocorrera uma grande velocidade inicial. Dizem que os primeiros que inventaram 
o canhão foi os chineses outros dizem que foram os mouros, onde foi utilizado 
na Península ibérica em 1305. 
Este trabalho tem o intuito de elaborar um canhão de mola que alcance uma 
bacia a uma distancia de 5 metros usando três ângulos diferentes com três 
forças distintas para acertar o alvo. Também iremos mostrar na teoria, através 
dos conceitos de dinâmica, trabalho e cinemática como funciona a mecânica do 
canhão de mola para que se possa observar a importância da física no meio da 
engenharia e do nosso cotidiano. 
Trabalharemos ao longo do trabalho cálculos do tempo, velocidade, força, 
energia elástica, energia cinética e energia potencial que o nosso canhão 
possui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. OBJETIVO GERAL 
Tivemos como objetivo geral, a proposta de fazermos um canhão de 
mola, cujo projeto fosse realizado com a finalidade de acertar um alvo (bacia) 
numa distância de cerca de 5m, lançando bolas de gude em três ângulos 
diferentes, porém acertando o mesmo alvo. 
 
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO 
Nosso objetivo específico foi realizar a construção do canhão de mola de 
acordo com o manual que a Universidade Paulista (UNIP) fornece, e garantir 
que o projétil acerte o alvo desejado sem que haja nenhum desvio, ou seja, 
nada que venha a atrapalhar a trajetória da bola de gude até o seu destino 
final. 
Para isso calculamos o movimento horizontal e vertical que o projétil 
percorre, seguindo as orientações dadas pelos professores em sala. Utilizamos 
nossos conhecimentos sobre energia potencial, gravitacional e cinética para 
alcançar o objetivo. 
Teve-se que respeitar algumas medidas para construção do canhão 
Inclinação máxima: 45º 
Comprimento máximo do tubo de alojamento do projétil: 0,30m 
Altura máxima da base de sustentação do tubo do projétil: 0,30m 
-Base em formato quadrilátero ou circular. 
 
 
9 
 
3. REVISÃO BIBLIOGRAFICA 
 
3.1. MOVIMENTO UNIFORMIMENTE VARIADO 
A equação horária do espaço no MUV foi elaborada pelo físico Torricelli, na 
qual é mais conhecida como “equação de Torricelli”. Nela tratamos da variação 
de espaço, velocidade, em função do tempo e aceleração. 
Na primeira parte da equação podemos obter o espaço do corpo em função 
do tempo. E é representado pela seguinte forma: 
S = S0 + V0t + at²/2 
Onde: 
 a = aceleração 
S0 = espaço inicial 
S = espaço final 
V0 = Velocidade inicial 
t = tempo 
Na segunda parte da equação, podemos encontrar a equação horária da 
velocidade em função do tempo, que é representada do modo a seguir: 
V = V0 + a.t 
E na última parte da equação encontramos a relação da variação de 
espaço e velocidade, na qual o tempo não importa, e é dada pela seguinte 
forma: 
V² = V0² +2a. delta S 
Nas equações de Torricelli podemos perceber que diferentemente do 
Movimento Uniforme, a aceleração não é igual à zero, ou seja, sua velocidade 
varia conforme o tempo. A partir disso podemos resolver vários problemas, 
desde o mais simples ao mais complexo. 
 
10 
 
3.2. LANÇAMENTO OBLÍQUO 
O lançamento oblíquo trata-se basicamente do estudo do movimento ao 
longo do lançamento. Nela devemos considerar o movimento oblíquo como 
sendo a resultante entre o movimento horizontal (x) e o movimento vertical (y). 
No eixo x o movimento da projeção é retilíneo e uniforme, e sua equação 
horária é dada por: 
x = Vx. t 
E sua velocidade por: 
Vx = V0. Cos teta(Ângulo formado) 
Já no eixo y o corpo realiza um Movimento Uniformemente Variado, com 
velocidade inicial igual a V0 e aceleração da gravidade (g), na qual tem 
movimento para baixo, desacelerando o movimento, e possuindo assim, 
sentido negativo. 
Seguido pelas funções: 
y = Voy.t – g.t²/2 
V0y = V0. Sen teta (Ângulo formado) 
Vy = Voy – g.t 
V²y = Vo²y – 2g.Ay 
Em um ponto qualquer: 
V² = Vx² + Vy² 
Para encontrarmos a altura máxima devemos utilizar a seguinte função: 
H = Vo²y/ 2g 
 
 
 
11 
 
3.3. OBSERVAÇÃO 
No ponto máximo da projeção a velocidade em y é igual à zero, e a partir 
daí o movimento se torna contrário, pois o objeto tende a cair com a ação da 
gravidade. 
O estudo do lançamento oblíquo é peça crucial para que fosse possível 
a realização do canhão de mola, pois a partir dele que foi possível estudar o 
movimento do objeto, e fazer com que atingisse a trajetória final corretamente. 
3.4. TRABALHO 
Trabalho é um termo que na física, se refere a energia que é transmitida 
através de uma força qualquer que resultará no deslocamento do corpo. 
Ele é expresso por uma letra grega minúscula chamada tau. E é definido 
por uma simples equação: 
 TRABALHO = FORÇA X DISTÂNCIAA unidade de medida referida ao trabalho é o newton-metro (N.m), que 
também é conhecido como Joule (J), ou seja, ele é composto quando em 1 
metro de distância for realizado 1 Newton de força. 
Quando houver trabalho, sempre haverá um deslocamento causado por 
uma força, portanto essa grandeza não será realizada quando a força estiver 
no mesmo sentido que o movimento do corpo. 
 Por exemplo, em uma situação em que um halterofilista ergue acima de 
sua cabeça um haltere de 1.000 Newton não há trabalho sobre o objeto, pois 
na verdade a força que o halterofilista faz não o movimenta, neste caso o 
trabalho esta sendo realizado sobre os músculos. Entretanto, se o haltere for 
erguido a partir do piso haverá trabalho sobre o mesmo. 
 
 
 
12 
 
3.5. ENERGIA 
Em resumo, a energia na física basicamente faz parte de um sistema que 
permite que o trabalho aconteça. 
Ela é composta por energia potencial, energia potencial gravitacional, 
energia cinética e energia elástica. É a energia potencial que conserva um 
método físico e pode virar energia cinética. Essa energia é aplicada quando há 
alguma mola, seja ela estando comprimida ou estando esticada. Outra energia 
que é considerada como potencial é a química, pois qualquer matéria que faz 
trabalho de acordo com ação química pertence a tal. 
A energia também é composta por outra característica chamada, energia 
potencial gravitacional, que por sua vez se refere a energia dos objetos 
(corpos), que estejam elevados. Como por exemplo, pode-se citar a água 
contida num reservatório elevado, pois em todo o momento a energia feita pelo 
trabalho será igual a feita pela gravidade. 
As energias potencial e potencial gravitacional são definidas pela 
seguinte maneira: 
ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL = MASSA x GRAVIDADE x ALTURA 
Também há a energia cinética, ela dependerá especificamente da 
velocidade em que o objeto estará e da sua massa, pois só nessa situação o 
corpo realizará trabalho. Por exemplo, ao arremessar uma bola qualquer ela 
estará em movimento e provavelmente acabará atingindo algo e acabará 
movimentando-o, assim realizará trabalho sobre o corpo em que atingir. É 
encontrada através da seguinte equação: 
ENERGIA CINÉTICA = 1/2 MASSA x VELOCIDADE² 
 
 
 
 
 
13 
 
4. METODOLOGIA 
 
4.1. MODO DE CONSTRUÇÃO 
 
Nesta parte do trabalho será explicado passo a passo, como foi construído 
o canhão de mola, para isso, foi divido em quatro partes para ser explicado, 
(Figura 1). 
Figura 1 - Canhão de mola 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
 
4.1.1. TUBO DE ALOJAMENTO DO PROJETIL 
Primeiramente, foi cerrado o cano de pvc, no tamanho de 25 cm para 
não ultrapassar o limite estabelecido pela APS. 
Logo em seguida foi realizado diversos furos para conseguir se ter um 
vão no cano(Figura 2). 
14 
 
Figura 2 - Perfuração do cano 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
Com os furos feitos, teve-se a ideia, com a furadeira de bancada, com o 
utilitário certo, desgastar o pvc, criando- se um vão entre o cano( Figura 3). 
Figura 3 - Criando um vão no cano 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
Depois lixamos o cano para não se criar nenhum atrito, durante o disparo, 
obstruindo a bolinha de passar no tubo de alojamento, (Figura 4). 
15 
 
 Figura 4 - Lixando o cano 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
Para atirarmos, tivemos a ideia, de pegar um conector de cano, fura-lo no 
centro e passar por ele um prego, onde conseguiríamos engatilhar, e atuar o 
disparo somente com um toque no prego. 
Todo esse processo com realizado três vezes com melhorias, que 
pensamos ao longo da atuação de produzir o canhão. 
Figura 5 - Moldes do tubo de alojamento 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
 
 
16 
 
4.1.2. REGULAÇÃO DA PRESSÃO 
Para se regular a mola, tivemos a ideia de colocar uma luva de rosca (Figura 6), 
e conectar com uma rosca, (Figura 7) gerando pressão na mola, para se aumentar 
essa pressão foi colocado um parafuso de cinco centímetros. 
 
Figura 6 - Luva de rosca 
 
Fonte: Site da CEC> acesso em nov,2015 
 
Figura 7 - Rosca 
 
Fonte: Site da CEC> acesso em nov,2015 
 
Porem a luva de rosca não entrou com facilidade, por isso com ajuda do esmeril, 
(Figura 8) nos desgastamos o pvc, e com isso o encaixe foi perfeito, para no disparo 
não sair, foi colocado com super bonder. 
17 
 
Figura 8 - Desgastando o cano 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
4.1.3. REGULAÇÃO DO ÂNGULO 
 
Para sabermos o ângulo que iríamos atirar nos usamos um aplicativo chamado 
“clinometer”, (Figura 9). 
Figura 9 - App Clinometer 
 
Fonte: print screen do aplicativo clinometer 
 
 
18 
 
Usamos o cachimbo de microfone (Figura 10), para regular o ângulo, que 
apenas é somente movimentar o tubo de alojamento, para cima ou baixo. Este 
equipamento, apenas encaixamos perfeitamente, no cano preso a base. 
Figura 10 - Cachimbo de microfone 
 
Fonte: Site da loja Musical> acesso em Nov,2015 
4.1.4. BASE 
Para a realização da base, foi feito uma camada de três madeiras, uma maior 
para dar suporte, no momento do disparo, para o canhão não sair do lugar, e duas 
para ter o peso necessário, não ocorrendo o mesmo.Antes de colar, fizemos um furo 
nas duas madeiras bem no centro, com furadeira para colocar o suporte do cano de 
pvc. 
Colamos as três madeiras (Figura 11), depois de seco e bem coladas, nos 
encaixamos e grudamos o suporte, que ficara um cano com o cachimbo de 
microfone(Figura 12). 
Figura 11 - Colando as três madeiras 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
19 
 
Figura 12 - Fixando o suporte 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
 
4.2. ESTÉTICA DO CANHÃO 
Realizamos a pintura do canhão, em três etapas: 
A primeira nos apenas envernizamos a madeira, com pincel, e deixamos secar 
ao tempo. 
A segunda pintou-se o tubo de alojamento com tinta spray, da cor prateada, junto 
com a rosca e a luva de rosca. Tivemos que pintar varias vezes, pelo fato que, os 
testes que realizamos, desgastava a tinta. 
A terceira aproveitou a cor preta do cachimbo e pintamos da mesma cor o cano 
que conectava o mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
4.3. DESENHO TÉCNICO 
Abaixo segue o desenho técnico do canhão de mola, da vista frontal (Figura 13), 
vista lateral (Figura 14) e da vista superior (Figura 15), feito à mão e digitalizado no 
computador. 
 
 Figura 13 - Vista Frontal 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
Figura 14 - Vista Lateral 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
 
22 
 
 
Figura 15 - Vista Superior 
 
Fonte: elaborado pelo autor 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
5. CÁLCULOS (RESULTADOS E DISCUSSÕES) 
 Para obtermos o angulo utilizamos um aplicativo de celular chamado 
"clinometer" que tinha como função medir ângulos. 
5.1. CÁLCULOS COM ÂNGULO DE 15º 
 
5.1.1. DESLOCAMENTO DO PROJETIL 
 Com base em 10 disparos e com utilização de escalas (fitas métricas e 
trenas) pudemos fazer uma media da distancia percorrida. 
Eixo x (horizontal) 
Xfinal = 5 m 
Xinicial = 0 m 
5.1.2. MOLA 
 Utilizamos de uma linha que amarramos na mola (ainda em estado 
normal) para marcamos um risco na mesma, então comprimimos a mola para 
marcarmos um segundo risco a distancia entre estes é o ∆x da mola. 
X= 7,5 cm => 0, 075 m 
5.1.3. PROJETIL 
 Para encontramos a massa da bolinha utilizou-se de uma balança digital. 
Massa = 0, 015 kg 
 
 
 
 
 
24 
 
5.1.4. VELOCIDADE INICIAL 
 Para podermos encontrar Vinicial que é a velocidade que a bolinha sai do 
canhão. Ao analisarmos os movimentos da bolinha nos eixos x e y (horizontal e 
vertical) podemos caracterizar seu movimento em x com velocidade constante 
e com aceleração igual a zero e em y com aceleração constante e variação de 
sua velocidade, assim sendo o eixo x caracterizado como M.R.U. (Movimento 
Retilíneo Uniforme) e seu movimento no eixo y caracterizado com M.R.U.V. 
(Movimento Retilíneo Uniformemente Variado), a partir desta análise utilizamos 
para o eixox a função horária (S = S0 + v • t) e para o eixo y a Função 
velocidade (V = V0 + a • t). 
 Assumindo a (aceleração) como g (Gravidade), e que no ponto mais alto 
do eixo y a velocidade é igual a zero poderemos reescrever a função 
velocidade como (0 = V0y - g • t) isolando o t (tempo de subida) teremos então: 
t = 
 
 
. 
 Sabendo que o tempo da bolinha subir é igual t = 
 
 
, o tempo para ela 
descer será o dobro da subida sendo assim ttotal= 2 • 
 
 
, substituindo este no 
M.R.U. do eixo x teremos: 
 
x = 2• V0
² • sen •cos • 
 
 
 
5 = 2 • V0
² • sen15º • cos15º • 
 
 
 
V0 = 
V0 = 10 m/s 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
5.1.5. DECOMPOSIÇÃO DA VELOCIDADE 
 
Para encontramos V0x e V0y utilizando de decomposição de vetores para 
os eixos x e y (horizontal e vertical). 
V0x= V0 •cos 
V0x= 10 m/s•cos15º 
V0x= 9, 65 m/s 
 
V0y= V0 •sen 
V0y= 10 m/s•sen15º 
V0y= 2, 58 m/s 
 
5.1.6. CÁLCULO DA CONSTANTE ELÁSTICA 
 
 Para encontrarmos a constante elástica utilizamos da ideia de que a 
energia mecânica se conserva (tendo em vista que estes cálculos estão 
desprezando qualquer atrito), assim sendo a energia mecânica no instante que 
a mola é liberada e a energia mecânica no instante em que ela sai do canhão 
são iguais, teremos então: 
 
EMA= EMB 
Eel A + Ec A + Ep A = Eel B + Ec B + Ep B 
Eel A = Ec B 
 
 
 = 
 
 
 
 
 
 = 
 
 
 
 
K = 266,67 N/m 
 
 
 
 
 
 
26 
 
5.1.7. TEMPO 
 Para encontrarmos o tempo entre o disparo e o alvo utilizarmos do 
M.R.U referente ao eixo x. 
 
X = x0 + v0x • t 
5= 0 + 9,65 m/s • t 
t = 0,5 s 
 
5.1.8. TEMPO 
 
 Através da equação de Torricelli podemos obter a altura máxima, basta 
trocar ΔS (Deslocamento da bolinha no eixo y) por h (altura), pois no caso 
iríamos tratar de um movimento feito para cima, logo o espaço que ele vai 
percorrer vai ser a altura dele, e trocar a (aceleração) por g (Gravidade), pois a 
aceleração (ou desaceleração) que ele vai sofrer vai ser da gravidade, ficando 
assim (V² = V0 + 2 • g • h), sendo esse movimento um lançamento para cima, a 
aceleração da gravidade é negativa, pois o objeto está sendo desacelerado, e 
quando o objeto chegar à altura máxima, sua velocidade final será zero, então: 
(0 = V0² - 2 • g • h), ao isolar h teremos: h = 
 
 
. 
 
h = 
 
 
 
h = 
 
 
 
h = 0,33 m 
 
5.1.9. ENERGIA POTENCIAL 
 
 Para encontrarmos a energia potencial na altura máxima utilizamos da 
própria formula da energia potencial assim sendo: 
 
Ep= m • g • h 
Ep= 0,015 • 10 • 0, 33 
Ep= 0,0495 J 
27 
 
5.1.10. FORÇA ELÁSTICA 
 
Para encontrar a força elástica foi utilizada da Lei de Hooke (Fel = k • x). 
Fel = k • x 
Fel = 266,67 • 0,075 
Fel = 20 N 
 
5.1.11. FORÇA 
 
 Para encontrarmos a força da bolinha durante seus cinco metros de 
deslocamento utilizamos do conceito de que (Trabalho) é igual a EM (Energia 
mecânica), tendo em vista que para exercer qualquer trabalho é necessário 
gastar mesma energia, sendo assim = EM. 
 
 = • d • cos 
0,75 = • 5 • cos15º 
 = 0, 155291 N 
 
5.2. CÁLCULOS PARA ÂNGULO DE 20º 
Tendo em vistas as explicações de todos os cálculos no angulo anterior, os 
mesmo não serão repetidos nos demais cálculos somente suas resoluções. 
Para obtermos o angulo utilizamos um aplicativo de celular chamado 
"clinometer" que tinha como função medir ângulos. 
5.2.1. CONSTANTE ELÁSTICA 
 Utilizamos dos cálculos dos exercícios anteriores onde encontramos k 
(constante elástica). 
k = 266,67 N/m 
 
 
 
28 
 
5.2.2. MOLA 
 Utilizamos de uma linha que amarramos na mola (ainda em estado 
normal) para marcamos um risco na mesma, então comprimimos a mola para 
marcarmos um segundo risco a distancia entre estes é o ∆x da mola. 
X= 7,2 cm = 0, 072 m 
5.2.3. CÁLCULO DA VELOCIDADE INICIAL 
 
EMA= EMB 
Eel A + Ec A + Ep A = Eel B + Ec B + Ep B 
Eel A = Ec B 
 
 
 = 
 
 
 
 
 
 = 
 
 
 
V0= 9,6 m/s 
 
5.2.4. DECOMPOSIÇÃO DA VELOCIDADE 
 
V0x= V0 •cos 
V0x= 9,6 m/s•cos20º 
V0x= 9,0 m/s 
 
V0y= V0 •sen 
V0y= 9,6 m/s•sen20º 
V0y= 3,2 m/s. 
 
5.2.5. DISTANCIA TOTAL PERCORRIDA 
x = 2• V0
² • sen •cos • 
 
 
 
x = 2 • 9, 6 • sen20º • cos20º • 
 
 
 
x = 5, 9 m 
29 
 
5.2.6. TEMPO 
X = x0 + v0x • t 
5,9 = 0 + 9,6 m/s • t 
t = 0,6 s 
 
5.2.7. ALTURA MÁXIMA 
h = 
 
 
 
h = 
 
 
 
h = 0,51 m 
 
5.2.8. ENERGIA POTENCIAL 
Ep= m • g • h 
Ep= 0,015 • 10 • 0, 51 
Ep= 0, 0765 J 
 
5.2.9. FORÇA ELÁSTICA 
Fel = k • x 
Fel = 266,67 • 0, 072 
Fel = 19,20 N 
 
5.2.10. FORÇA 
 = • d • cos 
0,69 = • 5,9 • cos20º 
 = 0, 124455 N 
 
5.2.11. POTÊNCIA 
P = 
 
 
 
P = 
 
 
 
P= 1,15 W 
 
30 
 
5.3. CÁLCULO COM ÂNGULO DE 25º 
 
5.3.1. ÂNGULO 
 Para obtermos o angulo utilizamos um aplicativo de celular chamado 
"clinometer" que tinha como função medir ângulos. 
Ângulo de = 25° 
5.3.2. CONSTANTE ELASTICA 
 Utilizamos dos cálculos dos exercícios anteriores onde encontramos k 
(constante elástica). 
k = 266,67 N/m 
5.3.3. MOLA 
 Utilizamos de uma linha que amarramos na mola (ainda em estado 
normal) para marcamos um risco na mesma, então comprimimos a mola para 
marcarmos um segundo risco a distancia entre estes é o ∆x da mola. 
X= 7,0 cm = 0, 070 m 
5.3.4. PROJÉTIL 
 Para encontramos a massa da bolinha utilizou-se de uma balança digital. 
Massa = 0, 015 kg 
5.3.5. CÁLCULO DA VELOCIDADE INICIAL 
EMA= EMB 
Eel A + Ec A + Ep A = Eel B + Ec B + Ep B 
Eel A = Ec B 
 
 
 = 
 
 
 
 
 
 = 
 
 
 
V0= 9,33 m/s 
 
31 
 
5.3.6. DECOMPOSIÇÃO DA VELOCIDADE 
V0x= V0 • cos 
V0x= 9,33 m/s • cos25º 
V0x= 8, 45 m/s 
 
V0y= V0 • sen 
V0y= 9,33 m/s • sen25º 
V0y= 3,94 m/s 
 
5.3.7. DISTÂNCIA TOTAL PERCORRIDA 
x = 2• V0
² • sen •cos • 
 
 
 
x = 2 • 9, 33 • sen25º • cos25º • 
 
 
 
x = 6, 66 m 
 
5.3.8. TEMPO 
X = x0 + v0x • t 
6,66 = 0 + 8,45 m/s • t 
t = 0,78 s 
 
5.3.9. ALTURA MÁXIMA 
h = 
 
 
 
h = 
 
 
 
h = 0,77 m 
 
5.3.10. ENERGIA POTENCIAL 
 
Ep= m • g • h 
Ep= 0,015 • 10 • 0, 77 
Ep= 0, 1155 J 
 
32 
 
5.3.11. FORÇA ELÁSTICA 
Fel = k • x 
Fel = 266,67 • 0, 070 
Fel = 18,66 N 
 
5.3.12. FORÇA 
 = • d • cos 
0,65 = • 6,66 • cos25º 
 = 0, 107687 N 
 
5.3.13. POTÊNCIA 
P = 
 
 
 
P = 
 
 
 
P= 0,92 W 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
6. CONCLUSÃO 
 Por meio deste trabalho foram abordados os principais assuntos 
estudados na grade curricular do segundo semestre de engenharia, dentre os 
quais se destacam as, as influências mecânicas e suas dependentes e 
afluentes em modificação de corpos, as trajetórias percorridas por estes, 
cálculos vetoriais, aplicação de conceitos e fórmulas físicas e matemáticas, 
entre outros. 
 Cumpriram-se os objetivos propostos, com a construção e 
funcionamento de um pequeno canhão de tubo de policloreto de polivinila, 
impulsionado por uma mola comprimida, inclinado a uma angulação máxima de 
quarenta e cinco graus. 
Tal experimento permitiu-nos avaliar não só as forças diretamente 
aplicadas no lançamento, mas também àquelas não diretamente ligadas a ação 
do percurso da esfera de vidro. É notória, a partir do lançamento, a atuação da 
força gravitacional sob o elemento. Sua atuação nos permitiu visualizar os 
pontos exatos em que após seu disparo, a ação gravitacional começa a fazer a 
esfera perder força e cair na direção em que essa queda foi projetada. 
Também o cumprimento do que foi proposto por esta atividade, se deu 
através dos vários testes e modificações que foram feitas ao longo do exercício 
de construção e mesmo após este, no período de finalização e ajustes finais do 
aparelho. Foram reguladas muitas vezes, as intensidades, dentro das 
angulações propostas, dasforças exprimidas pela compressão da mola na 
esfera cilíndrica, para enfim ocasionar dentro das especificações, os 
lançamentos corretos, objetivando acertar o alvo. 
Por fim o aprendizado da equipe, em todo o processo deste trabalho 
acadêmico, foi muito agregador em temos de aplicabilidade da teoria na qual 
ficamos sujeitos em sala de aula, assim como no envolvimento em que nos 
permitimos acontecer, através dos problemas surgidos, onde encontrávamos 
soluções viáveis, que melhor sanassem o ocorrido, com opiniões baseadas em 
nossos conhecimentos e também complementares umas às outras. Assim foi 
comprovadamente enriquecedor. 
34 
 
7. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
Equação de Torricelli Disponível em: 
<http://www.infoescola.com/fisica/equacao-de-torricelli/> Acesso em: 
11/09/15 ás 15:54. 
Cinemática Disponível em: 
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Cinematica/movobl.php> 
Acesso em 11/09/15 ás 17:00. 
Tubos e conexões Disponível em: <http://www.cec.com.br/material-
hidraulico/tubos-e-conexoes/plug/plug-rosca-branco-1/2?produto=1034229> 
Acesso em: 15/11/15 ás 18:38. 
 
Tubos e conexões Disponível em: <http://www.cec.com.br/material-
hidraulico/tubos-e-conexoes/luva/luva-rosca-branco-1/2?produto=1034207> 
Acesso em: 15/11/15 ás 18:56. 
 
Suporte de microfone Disponível em: 
<http://www2.musicalexpress.com.br/beta/lista_de_produtos/?portfoliocateg
ory=suportes-p-microfone-cachimbo&orderby=title&portfolio_linha=visao-
comercial-geral&order=dsc> Acesso ás 20:23. 
 
Mecânica Disponível em: 
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/potencia.php> 
Acesso em 12/11/15 ás 12:35. 
 
 
 
 
http://www.infoescola.com/fisica/equacao-de-torricelli/
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Cinematica/movobl.php
http://www.cec.com.br/material-hidraulico/tubos-e-conexoes/plug/plug-rosca-branco-1/2?produto=1034229
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