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Responsabilidade social nas organizações
Prof.ª Ana Carolina Ramos Cordeiro
Descrição A evolução da Responsabilidade Social nas Organizações e seu impacto no desenvolvimento
sustentável.
Propósito Apresentar o crescente debate sobre responsabilidade social nas organizações, bem como sua
relação com o desenvolvimento sustentável.
Objetivos
Módulo 1
Desenvolvimento sustentável
Descrever a evolução da responsabilidade social empresarial
no contexto do desenvolvimento sustentável.
Módulo 2
Benefícios corporativos
Reconhecer a importância da responsabilidade social
corporativa no futuro das organizações.
Introdução
A responsabilidade social empresarial é uma pauta que vem sendo cada vez mais
debatida. Diferentes visões e transformações sociais, como a maior preocupação
com questões ambientais e sociais, fizeram com que a pauta se expandisse,
abrigasse novos tópicos e se consolidasse.

Junto à responsabilidade social empresarial, há todo o debate sobre o
desenvolvimento sustentável. Dessa forma, apresentaremos a estreita relação
entre esses conceitos ao longo do primeiro módulo.
Em um segundo momento, traremos para o centro de nosso debate a
responsabilidade social corporativa, tendo em vista o futuro das organizações.
Ressaltaremos os diferentes aspectos desse conceito e de que maneira ele pode
afetar as práticas das organizações, de modo a garantir um desenvolvimento
sustentável e responsável.
1 - Desenvolvimento sustentável
Ao �nal deste módulo, você será capaz de descrever a evolução da responsabilidade social empresarial no
contexto do desenvolvimento sustentável.
Evolução da responsabilidade social
empresarial
Nas últimas décadas, o desenvolvimento sustentável vem sendo bastante debatido.
Entre as pautas em evidência nesta temática, destacamos a importância de uma
atuação responsável por parte das empresas, que exercem um papel de influência na
sociedade e são decisivas para que tenhamos comunidades mais sustentáveis.
A fim de discutir sobre a relevância da
responsabilidade social nas
organizações, precisamos entender tal
conceito. Para isso, começaremos o
estudo a partir da evolução deste debate
ao longo das décadas.
A discussão sobre responsabilidade
social das empresas – também chamada
de responsabilidade social coorporativa
(RSC) – vem ganhando relevância junto à
discussão sobre desenvolvimento
sustentável, o qual também será
abordado neste módulo.
Diferentes visões sobre responsabilidade
social empresarial
Do início até meados do século XX, a responsabilidade social empresarial (RSE)
estava associada apenas à obrigação de produzir bens e serviços, gerar lucros, criar
empregos e fornecer segurança no ambiente de trabalho. Neste período, a literatura
relatava certa preocupação com a ética pessoal na condução dos negócios, focando
nos dilemas morais dos executivos.
Desse modo, tratava-se de promover a aplicação dos princípios éticos tradicionais nas
empresas, tais como confiança, honestidade, integridade e senso de justiça.
Percebemos, então, que a responsabilidade ética tinha como foco o indivíduo – neste
caso, os gestores das empresas –, e não a empresa como um todo (KREITLON, 2004).
Comentário
Bowen (1953) foi o primeiro a tentar teorizar a relação entre corporações e sociedade. O pesquisador norte-
americano considerava as empresas como importantes centros de poder e de influência sobre o meio em
que estivessem inseridas. Caberia aos denominados “homens de negócio” assumir posturas éticas
condizentes com os valores morais e as expectativas da sociedade.
Embora Bowen (1953) tenha tratado o tema de forma singular, ele faz referências ao
“homem de negócios”, assim como a literatura dos anos 1950 sobre responsabilidade
social corporativa de modo geral. Nas décadas seguintes, a RSC passa a ser conferida
às empresas, a partir da transição da racionalidade do indivíduo para a racionalidade
da organização (CARMO, 2015).
A partir da década de 1970, surgiram novos estudos relativos à responsabilidade
social empresarial.
A discussão da época se dividia em duas principais correntes que serão explicadas ao
longo do conteúdo:
Primeira corrente
Defendia a primazia dos interesses dos acionistas como objetivo final das organizações.
Segunda corrente
Considerava que as empresas deveriam identificar e incorporar as expectativas e necessidades de
todos os grupos de interesse das organizações.
A evolução do pensamento dos stockholders

e stakeholders
Assista ao vídeo e entenda a visão geral e histórica sobre a evolução do pensamento
de stockholders e stakeholders.
Vejamos, a seguir, os esquemas de representação da responsabilidade social
empresarial, de acordo com as duas visões apresentadas:
Neste esquema, a empresa está vinculada aos stockholders (sócios e
acionistas), e deve priorizá-los, mantendo a busca por maximização dos
retornos financeiros.
Visão dos stockholders 
Neste esquema, apresenta-se a RSE pela visão dos stakeholders. Assim, a
empresa está ligada aos stockholders, mas também a outros atores da
sociedade em que está inserida, como gestores, credores, fornecedores,
funcionários, clientes, comunidade local e governo. Nessa visão, a ideia básica
da RSC é que empresas e sociedade são entidades interligadas, e não
distintas.
Visão dos stakeholders 
Podemos observar algumas das relações apresentadas:
 Funcionários
Têm seus empregos e esperam salários e benefícios em troca de seu trabalho. Os
fornecedores ofertam o suprimento de matérias-primas, contribuindo para a
determinação da qualidade e do preço final dos produtos.
Externalidades
 Organização
É cliente de seu fornecedor e também seu stakeholder.
 Consumidores
Trocam recursos com a organização, recebendo produtos ou serviços e fornecendo
recursos monetários.
 Comunidade local
Garante à organização o direito de construir instalações em troca de taxas e
contribuições, e a organização deve atentar-se para atenuar ou não gerar externalidades
negativas (MACHADO FILHO, 2006).
Conceito econômico que trata de custos ou benefícios que a atividade de um agente econômico (como
consumidor ou firma) imputa a um terceiro involuntariamente. O exemplo comum é o custo que um fumante
imputa a um não fumante quando estão em um mesmo ambiente (comunidade), como poluição do ar.
Conclui-se, então, que a corrente da visão dos stakeholders se baseia na ideia de que
o saldo final da atividade de determinada organização empresarial deve levar em
consideração os retornos que otimizam os resultados de todos os stakeholders
envolvidos, e não apenas os resultados dos acionistas.
Jensen (2000) propôs um novo foco baseado na convergência das visões de
stockholders e stakeholders, sendo denominado enlightened stakeholder theory.
Neste, as empresas devem ter objetivos claros de criação de valor – parâmetro básico
que deve guiar as ações dos gestores. Dessa maneira, o objetivo clássico final da
empresa de obter lucros continua vigente.
Contudo, para atender a esse propósito, a empresa leva cada vez mais em
consideração a preocupação com o conjunto de stakeholders. Assim, essa
contribuição teórica traz pontos de convergência das correntes anteriormente
expostas (MACHADO FILHO, 2006).
Responsabilidade social empresarial e busca
pelo desenvolvimento sustentável
Junto ao avanço do debate sobre a responsabilidade social empresarial, a
problemática ambiental também ganhava força e foi tema de conferências
internacionais.
Entre estas, destacamos a Conferência de Estocolmo de 1972, que estabeleceu uma
declaração, assegurando que o desenvolvimento fosse compatível com a necessidade
de proteger e melhorando o meio ambiente para benefício da população. Assim, uma
de suas principais contribuições foi reconhecer a dimensão ambiental como uma das
condicionantes do crescimento econômico.
Comentário
Eventos como a Conferência de Estocolmo aproximaram o conteúdo da responsabilidade social empresarial
das questões ambientais, razãopela qual as abordagens atuais sobre RSE trazem a questão ambiental como
um dos temas tratados na gestão organizacional. Afinal, foram evidenciados aspectos prejudiciais da
atividade empresarial sobre a qualidade do ambiente, tanto no contexto interno quanto externo à
organização.
Desse modo, intensificou-se a pressão social para que as empresas não
permanecessem mais inertes aos problemas socioambientais provocados por suas
atividades e respondessem aos que se sentissem prejudicados (CARMO, 2015).
Para que possamos compreender o papel da responsabilidade social corporativa na
busca pelo desenvolvimento sustentável, vejamos como este último pode ser definido.
Entre muitas definições, é comumente utilizado o conceito de desenvolvimento
sustentável apresentado no Relatório Brundtland.
Em 1983, em uma assembleia geral da
Organização das Nações Unidas (ONU),
foi estabelecida uma comissão especial
que disponibilizaria um relatório sobre o
meio ambiente e a problemática global
para o ano 2000 e anos posteriores,
incluindo estratégias propostas para o
desenvolvimento sustentável.
Essa comissão foi nomeada como Comissão Mundial para o Meio Ambiente e
Desenvolvimento (CMMAD) e dela resultou o documento intitulado Nosso Futuro
Comum (1987), conhecido como Relatório Brundtland – visto que a CMMAD era
presidida pela então primeira-ministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland.
Esse relatório apresentou uma das definições mais difundidas sobre desenvolvimento
sustentável:
[...] o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes,
sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir
suas próprias necessidades.
(BRUNDTLAND, 1987)
São destacados ainda três componentes fundamentais para o desenvolvimento
sustentável:

Proteção ambiental

Crescimento econômico

Equidade social
Esses três componentes podem ser apresentados como as dimensões da
sustentabilidade: econômica, social e ambiental.
Entre as várias definições de responsabilidade social empresarial que hoje buscam se
estabelecer como gerais e consensuais, podemos citar a formulada pelo Banco
Mundial, ao aconselhar governos de países em desenvolvimento sobre o papel das
políticas públicas no estímulo à RSE:
RSE é o compromisso empresarial de contribuir para o
desenvolvimento econômico sustentável, trabalhando em
conjunto com os empregados, suas famílias, a comunidade local
e a sociedade em geral para melhorar sua qualidade de vida, de
maneira que sejam boas tanto para as empresas quanto para o
desenvolvimento.
(BANCO MUNDIAL, 2002)
A fim de entendermos o papel das empresas na contribuição para o desenvolvimento
sustentável hoje, vejamos os objetivos estabelecidos recentemente.
Em 2015, os 193 Estados-membros das Nações Unidas concordaram em um plano de
ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem
a paz e a prosperidade. O plano ficou conhecido como a Agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável, a qual contém o conjunto de 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas como desdobramentos desses
objetivos.
Os ODS reconhecem que os países ao redor do mundo enfrentam desafios universais
que exigem investimento e colaboração de governos, cidadãos e empresas. Nenhum
indivíduo, nenhuma organização e nenhum país é capaz de atingir os ODS agindo
isoladamente. Por isso, é preciso uma forte colaboração nesse sentido.
Assim, a conduta social das empresas deve levar em consideração tais objetivos. São
eles:
Governos, empresas privadas e sociedade civil devem contribuir conjuntamente para
que se possa caminhar em direção ao desenvolvimento sustentável. Dessa forma,
com as diferentes esferas da sociedade agindo de maneira integrada, os resultados
podem ser mais significativos.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Estudamos a evolução da responsabilidade social empresarial e suas diferentes
correntes. Sobre a visão dos stakeholders, podemos afirmar que:
Parabéns! A alternativa A está correta.
A corrente baseada na visão dos stakeholders defende que as atividades
empresariais estão inseridas nas sociedades. Portanto, os gestores têm o dever de
A
os gestores têm a atribuição ética de respeitar os direitos de todos
os agentes afetados pela empresa e promover seu bem-estar.
B
os gestores devem preocupar-se exclusivamente com o interesse
dos acionistas.
C
os gestores devem priorizar as questões ambientais na tomada de
decisão.
D
os gestores devem preocupar-se, especialmente, com os
funcionários da empresa, visto que eles têm um papel fundamental
para seu bom funcionamento.
E
os gestores devem priorizar as questões econômicas na tomada de
decisão.
respeitar e promover todos os afetados pela empresa, como funcionários,
fornecedores, clientes, consumidores, investidores, comunidades, governos etc.
Questão 2
Friedman (1970) afirmava que a responsabilidade social empresarial:
A
deve levar em consideração o interesse de todos os agentes
envolvidos e afetados pela empresa.
B consiste em aumentar os próprios lucros da empresa.
C não deveria ser promovida.
D
ressalta a necessidade de acompanhamento, por parte das
empresas, das metas para o desenvolvimento sustentável.
Parabéns! A alternativa B está correta.
Para Friedman (1970), os gestores deveriam atuar somente com o objetivo de
aumentar os lucros dos acionistas e cotistas da empresa, não se responsabilizando
por outros agentes afetados por ela.
E
consiste na adoção de práticas empresariais que visam à equidade
social.
2 - Benefícios corporativos
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer a importância da responsabilidade social corporativa no
futuro das organizações.
Responsabilidade social corporativa
No módulo anterior, vimos a evolução do conceito de responsabilidade social
empresarial, o qual ganhou importância e entrou nas organizações como forma de
conduzir os negócios.
Hoje, a responsabilidade social
corporativa deve ser vista como prática
para gerenciar a empresa como um todo,
de maneira integrada a seu processo
produtivo e à gestão, e não como atitude
tomada de modo desarticulado. Assim, a
empresa passou a levar em consideração
a questão social na sua organização.
Diferentes aspectos da responsabilidade
social corporativa
A estratégia da empresa deve levar em consideração os impactos do negócio em toda
sua rede de relacionamentos, como sócios e acionistas, funcionários, fornecedores,
consumidores, comunidade e governo.
O conceito de responsabilidade social seria, então, uma forma de gestão da empresa,
que vai além dos compromissos legais e compulsórios relacionados à legislação
trabalhista, tributária, ambiental ou social, e da postura de fazer caridade ou
filantropia. Esse conceito estaria dentro de sua estratégia de sustentabilidade de
longo prazo, que permitiria obter lucros.
Além disso, a empresa deveria fornecer devido tratamento às consequências de sua
atividade, destinando parte da riqueza adicional produzida ao desenvolvimento de
comunidades vinculadas, direta ou indiretamente, a seus objetivos de negócio
(QUILICI, 2006). Ainda que demande recursos, a prática da responsabilidade social
corporativa não deve ser vista como um custo adicional, pois também é uma forma de
obter ganhos concretos.
Ganhos concretos
Como exemplos desses ganhos, podemos citar:
Criação de um bom clima organizacional;
Estímulos internos para inovações nos processos produtivos;
Melhoria da visão por parte da comunidade em que a empresa está inserida.
Atenção!
Muitas vezes, confundimos responsabilidade social com ações sociais de cunho filantrópico. Isso distorce a
essência do que se espera de uma conduta socialmente responsável das empresas.
Embora não exista uma definição unânime aceita para o termo responsabilidade
social corporativa, de acordo com o business for social responsibility (BSR), a
expressão se refere às decisões de negócios tomadas com base em valores éticosque incorporem as dimensões legais, o respeito pelas pessoas, pelas comunidades e
pelo meio ambiente.
O BSR sustenta que o conceito de empresa socialmente responsável se aplicará
àquelas que atuem no ambiente de negócios, de forma que atinjam ou excedam as
expectativas éticas, leais e comerciais do ambiente social no qual estão inseridas
(MACHADO FILHO, 2006).
Carroll (1979) propõe uma abordagem na qual a responsabilidade social seria
subdividida em quatro dimensões. São elas:
Responsabilidade econômica
Envolve as obrigações da empresa em ser produtiva e rentável. Antes de tudo, a organização é a
unidade econômica básica de nossa sociedade. Assim, a responsabilidade social da empresa é
econômica por natureza.
Responsabilidade legal
Corresponde às expectativas, por parte da sociedade, de que as empresas cumpram suas
obrigações de acordo com o arcabouço legal existente naquela localidade.
Responsabilidade ética
Refere-se às empresas que, dentro do contexto em que se inserem, tenham um comportamento
apropriado de acordo com as expectativas existentes entre os agentes da sociedade.
Responsabilidade discricionária ou �lantrópica
Reflete o desejo comum de que as empresas estejam ativamente envolvidas na melhoria do
ambiente social. Esta dimensão atua, portanto, além das funções básicas tradicionalmente
esperadas da atividade empresarial e pode ser considerada uma extensão da dimensão ética.
Vejamos a pirâmide que apresenta as subdivisões da responsabilidade social:
Dimensões da responsabilidade social.
Apesar de podermos apresentar a responsabilidade em quatro subdivisões, essas
dimensões revelam linhas tênues de segmentação que estão, muitas vezes,
sobrepostas (MACHADO FILHO, 2006).
Quando tratamos da responsabilidade social, devemos abordar a Norma ISO 26000,
que determina diretrizes nessa área. Criada em 1º de novembro de 2010, em Genebra,
esta foi a primeira norma internacional de responsabilidade social organizacional.
ISO
Organização Internacional de Normalização, cujo objetivo é criar normas que promovam boas práticas de
gestão nas empresas.
A ISO 26000 é uma norma de diretrizes que funciona como um
guia de promoção de boas práticas de gestão nas empresas, sem
o propósito de certificação. Pode ser aplicada a todos os tipos e
portes de organizações (pequenas, médias e grandes) e de todos
os setores (governo, organizações não governamentais e
empresas privadas).
De acordo com a Norma ISO 26000, a responsabilidade social é a responsabilidade de
uma organização pelos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no
meio ambiente, por meio de um comportamento ético e transparente.
Esse comportamento ético e transparente deve (BRASIL, 2020):
 Contribuir para o desenvolvimento sustentável, incluindo a saúde e o bem-estar da
sociedade.
 Levar em consideração as expectativas das partes interessadas.
A ISO 26000 destaca, ainda, sete princípios da responsabilidade social empresarial
(BRASIL, 2020) que correspondem a conceitos gerais que as empresas devem levar
 Estar em conformidade com a legislação aplicável.
 Ser consistente com as normas internacionais de comportamento.
 Estar integrado a toda a organização.
 Ser praticado nas relações organizacionais.
em conta. São eles:
Ato de responsabilizar-se pelas consequências de suas ações e decisões,
respondendo por seus impactos na sociedade, na economia e no meio
ambiente, prestando contas aos órgãos de governança e às demais partes
interessadas, bem como declarando seus erros e as medidas cabíveis para
remediá-los.
Fornecer às partes interessadas, de forma acessível, clara, compreensível e em
prazos adequados, todas as informações sobre os fatos que possam afetá-las.
Agir de modo aceito como correto pela sociedade (com base nos valores da
honestidade, equidade e integridade, perante as pessoas e a natureza) e de
forma consistente com as normas internacionais de comportamento.
Accountability 
Transparência 
Comportamento ético 
Ouvir, considerar e responder aos interesses das pessoas ou dos grupos que
são partícipes nas atividades da organização ou que por ela possam ser
afetados.
O ponto de partida da responsabilidade social é cumprir integralmente as leis
do local onde está operando.
Adotar prescrições de tratados e acordos internacionais favoráveis à
responsabilidade social, mesmo que não haja obrigação legal.
Respeito pelos interesses dos stakeholders 
Respeito pelo Estado de Direito 
Respeito pelas normas internacionais de comportamento 
Direitos Humanos 
Reconhecer a importância e a universalidade dos Direitos Humanos, cuidando
para que as atividades da organização não os agridam direta ou indiretamente.
A ISO 26000 também determina sete temas centrais para a responsabilidade social
nas organizações, que representam aspectos práticos que as empresas devem buscar
implementar ativamente. São eles:
Trata de processos e estruturas de tomada de decisão, delegação de poder e
controle. O tema é algo sobre o qual a organização deve agir e uma forma de
incorporar os princípios e as práticas da responsabilidade social a sua forma
de atuação cotidiana.
Referem-se à resolução de queixas, combate à discriminação e proteção de
grupos vulneráveis, direito civis e políticos, direitos econômicos, sociais e
culturais, princípios e direitos fundamentais do trabalho.
Governança organizacional 
Direitos Humanos 
Referem-se tanto ao emprego direto quanto ao terceirizado e ao trabalho
autônomo. Incluem emprego e relações de trabalho, condições laborais e
proteção social, diálogo social, saúde e segurança no trabalho,
desenvolvimento humano e treinamento no local de trabalho.
Inclui prevenção da poluição, uso sustentável de recursos, mitigação e
adaptação às mudanças climáticas, proteção do meio ambiente e da
biodiversidade, e restauração de habitats naturais.
Compreendem práticas anticorrupção, envolvimento político responsável,
concorrência leal, promoção da responsabilidade social na cadeia de valor e
respeito aos direitos de propriedade.
Práticas trabalhistas 
Meio ambiente 
Práticas leais de operação 
Incluem marketing leal, informações não tendenciosas e práticas contratuais
justas, proteção à saúde e à segurança do consumidor, consumo sustentável,
atendimento e suporte ao consumidor, bem como solução de reclamações e
controvérsias, proteção e privacidade dos dados do consumidor, acesso a
serviços essenciais e educação, e conscientização.
Refere-se ao envolvimento da comunidade, à educação e à cultura, à geração
de emprego e à capacitação, ao desenvolvimento tecnológico e ao acesso a
tecnologias, à geração de riqueza e renda, à saúde e investimento social.
As organizações devem tratar de todos os temas centrais apresentados, porém não
necessariamente de todas as questões a eles relacionadas. Cada empresa deve
analisar, junto com seus stakeholders, a relevância das questões e dos subtemas para
sua organização e priorizar suas ações (BRASIL, 2020).
Desse modo, a ISO 26000 é um instrumento importante para promover a RSE em
empresas de todos os portes e segmentos. A fim de gerar incentivos à
Direitos dos consumidores 
Envolvimento e desenvolvimento da comunidade 
responsabilidade social empresarial, a norma trata de diversos temas fundamentais
para a gestão ética e transparente.
Reputação corporativa e futuro das
organizações
Ao longo deste estudo, tratamos muito da importância da responsabilidade social. Em
um cenário de crescente preocupação com o desenvolvimento sustentável, a
reputação corporativa ganha destaque.
Em síntese, a reputação é o produto de um processo competitivo, no qual a empresa
sinaliza suas características distintas para o público (interno e externo), o que resulta
em seu status moral e socioeconômico.
Com a forte concorrência, em muitas situações, o fator determinante para a
sobrevivência das empresas pode depender do desenvolvimento e da sustentação de
uma reputação favorável.Atualmente, diante da maior facilidade tecnológica e mercadológica de replicação de
práticas e condutas, o fator de diferenciação para obtenção de vantagens
competitivas passa a ser, em grande medida, a percepção do público sobre a
reputação da empresa.
Reputação corporativa
Reação afetiva ou emocional (positiva ou negativa) de clientes, investidores, fornecedores, empregados e do
público em geral diante do nome da empresa.
A preocupação dos empresários decorre
da crescente exposição das empresas à
opinião pública, pela mídia em geral e
pelos veículos de comunicação, que
transmitem informações aos locais mais
remotos em tempo real, ajudando tanto a
disseminar uma boa reputação quanto a
destruí-la em um curto período.
O empresário que desconsiderar o papel
da reputação em um mercado exigente
poderá cometer erros irreparáveis com
consequências graves para sua empresa
(MACHADO FILHO, 2006).
Diversos autores têm sugerido que o capital social reputacional da firma pode ter
efeito nas vendas, revelando a premissa de que este capital afeta seu valor de
mercado em razão da publicidade. Os consumidores, funcionários e fornecedores
tendem a punir firmas que adotam práticas socialmente irresponsáveis.
Em contrapartida, os investidores são mais propensos a confiar seus recursos em
empresas que desfrutem de boa reputação, em função dos menores riscos percebidos
e das maiores oportunidades potenciais de negócios.
O efeito positivo da boa reputação social também pode ser obtido por meio da
confiança dos investidores de que consumidores preferirão comprar bens e serviços
de bons empregadores, refletindo a estimativa do efeito que a reputação da empresa
no mercado de trabalho é capaz de ter nas vendas. Em outras palavras, é possível que
as ações que aprimorem a imagem pública de uma corporação tragam mudanças
positivas e aumentem a demanda por produtos dessa corporação.
Capital social reputacional
Derivado do conceito de reputação corporativa, é aquela porção do valor de mercado da empresa que pode ser
atribuída à percepção da firma como uma corporação de boa conduta no mercado.
Comentário
Uma reputação favorável pode revelar, aos consumidores, a qualidade dos produtos e serviços da empresa,
permitindo que tenham preços diferenciados. Além disso, a boa reputação eleva a autoestima dos
funcionários da empresa, o que se pode traduzir em maior produtividade.
Tais ações sociais então inseridas na visão teórica dos stakeholders de que as
empresas têm responsabilidades sociais com um amplo conjunto de agentes, que
podem se beneficiar de ações sociais promovidas por organizações (MACHADO
FILHO, 2006).
A tabela a seguir mostra um resumo de algumas oportunidades de ganhos e
minimização de riscos de acordo com o stakeholder envolvido, a partir de ações de
Responsabilidade Social, veja:
Stakeholder
envolvido
Oportunidades
Minimização de
riscos
Comunidade Criação de legitimidade
Má aceitação e
conflitos
Mídia Cobertura favorável
Cobertura
desfavorável
Ativistas
Colaboração/imagem
favorável
Boicote
Investidores Geração de valor Fuga de investidores
Funcionários
Aumento do
comprometimento
Má conduta
Consumidores Fidelização
Má aceitação e
boicotes
Agentes
reguladores
Ação legal favorável
Ação legal
desfavorável
Stakeholder
envolvido
Oportunidades
Minimização de
riscos
Parceiros
comerciais
Colaboração Defecção
Efeitos de ações de Responsabilidade Social na reputação da empresa
Adaptado de: MACHADO FILHO, 2006.
Assim, observamos que a construção de uma reputação, a partir de uma conduta
socialmente responsável, tem efeitos positivos com diferentes stakeholders, trazendo
benefícios às empresas que adotam esse comportamento.
Como já mencionamos, de acordo com o Relatório Brundtland (1987), o
desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades da sociedade no
presente sem comprometer a habilidade das gerações futuras em atender às suas
próprias necessidades.
No módulo anterior, apresentamos três componentes fundamentais para o
desenvolvimento sustentável:
Proteção ambiental
Aqui, também dividiremos a conduta socialmente responsável das empresas em três
faces, de acordo com os três componentes do desenvolvimento sustentável. Essas
faces trazem diferentes benefícios para a empresa, como veremos a seguir.
A primeira face da conduta socialmente
responsável trata da gestão corporativa
preocupada com o meio ambiente, na
qual é realizado um esforço pelas
empresas para reduzir seus impactos
ambientais. Esta preocupação deve estar
inserida no cotidiano da empresa, seja ao
evitar desperdícios, economizar energia e
recursos naturais, ou preocupar-se com a
poluição gerada.
Do ponto de vista ambiental, legal e até
ético, a empresa deve ter consciência e
reduzir sua pegada ecológica no planeta.
Equidade social
Crescimento econômico
Contudo, devemos atentar, também, aos benefícios que a integridade ambiental da
empresa pode gerar para além da melhoria de sua reputação. Por meio da avaliação
contínua de sua conduta diária, a empresa consegue identificar ineficiências e
melhorar seus processos. Com uma empresa mais eficiente, pode-se gerar
economias, seja gastando menos matéria-prima na produção, seja gerando menos lixo
e desperdício.
Logo, uma melhor gestão corporativa do meio ambiente permite que a organização
reduza seus custos, de processos, produtos ou custos fixos organizacionais, que, no
final, representam um aumento na margem de lucro e na performance organizacional,
garantindo melhor desenvolvimento sustentável corporativo (ZUQUETTO, 2019).
A segunda face da conduta socialmente
responsável trata da igualdade social por
meio da responsabilidade social
corporativa, que leva em consideração
todas as partes interessadas
(stakeholders) nas atividades da
organização.
Mas o que se entende como “partes
interessadas”?
As partes interessadas são representadas por:
Acionistas
Que ganham com o crescimento da empresa.
Funcionários
Que recebem salários e benefícios.
Clientes
Que compram e usam os produtos e serviços da empresa.
Sociedade
Que sofre os impactos positivos e negativos das atividades da empresa.
Governo
Que ganha com os impostos gerados pelas atividades diretas e indiretas da organização.
Fornecedores
Que são pagos por produtos e serviços oferecidos à empresa.
Outros stakeholders
Que podem ser influenciados pelas atividades da organização.
A responsabilidade social corporativa demanda que a empresa abrace a expectativa
das partes interessadas nos níveis econômico, legal, ético e discricionário,
apresentados por Carroll (1979), e envolve três processos segundo Zuquetto (2019):
Avaliação do ambiente 
Permite que a organização identifique questões sociais, econômicas e
ambientais e que responda a elas. Por meio da gestão das partes interessadas,
a empresa responde aos indivíduos dentro e fora da organização.
Permite que a empresa desenvolva bons relacionamentos, os quais devem
contribuir com o bom desempenho das atividades. Empresas que não
compreendem as demandas dos stakeholders podem perder a oportunidade
de desenvolver bons relacionamentos e prejudicar sua própria imagem por não
estarem abertas a dialogar.
Envolve as decisões de, por exemplo, não empregar crianças, não usar trabalho
escravo, não fabricar produtos ilícitos e não se envolver com parceiros sem
ética.
A terceira face da conduta socialmente responsável trata da prosperidade econômica
por meio da criação de valor. Empresas criam valor com base nos bens e serviços que
Gestão das partes interessadas 
Gestão das questões sociais 
produzem. Uma organização pode aumentar seu valor por meio de melhorias de
eficiência e de qualidade de seus bens e serviços, impactando sua imagem com seus
clientes e ampliando seus lucros.
Resumindo
Na gestão corporativa preocupada com o meio ambiente, a empresa está preocupada com sua pegada
ambiental e, com isso, melhora sua eficiência, obtendo como resultadomenores custos, menos gasto e
desperdício, e, consequentemente, maior margem de lucro.
Já na face da equidade social, uma empresa que se preocupa com as demais partes
envolvidas age com ética e compromete as partes interessadas, sejam clientes,
fornecedores, sejam governo, sociedade e funcionários. Além disso, pode promover a
melhoria de seus processos, produtos e serviços, bem como beneficiar sua imagem
com clientes e com a comunidade na qual está inserida.
Por fim, quanto à prosperidade econômica que envolve a criação de valor, uma
empresa deve criar valor para ela e para os outros. Aquela que busca apenas criar
valor para si mesma, e não melhorar, não inovar, não criar valor para o cliente, corre o
risco de se tornar irrelevante no mercado. A empresa deve buscar um equilíbrio e criar
valor para todas as partes interessadas que podem impactar em suas operações
atuais e futuras (ZUQUETTO, 2019)
Exemplo de empresa ética em relação à
sustentabilidade social
Veja um exemplo de empresa ética em relação à sustentabilidade social.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Qual é a finalidade da Norma ISO 26000 para a responsabilidade social nas
organizações?
Parabéns! A alternativa C está correta.
A Norma ISO 26000 visa à criação de incentivos para que as empresas tenham
como base ações que respeitem a responsabilidade social. A criação da norma
A Gerar diretrizes sobre o comportamento social das empresas.
B
Obrigar empresas a seguirem suas diretrizes, de modo a garantir a
responsabilidade social empresarial.
C
Gerar incentivos e diretrizes à responsabilidade social empresarial,
tratando de diversos temas fundamentais para a gestão ética e
transparente.
D
Gerar incentivos à responsabilidade social empresarial, tratando
apenas de temas ambientais.
E
Estabelecer regras e diretrizes ambientais que devem ser seguidas
por todas as empresas.
permite avaliar diretrizes que norteiam esse processo e criam indicadores para que
as empresas possam progredir para uma maior responsabilidade.
Questão 2
A conduta socialmente responsável é dividida em três faces que estão relacionadas
aos componentes fundamentais do desenvolvimento sustentável. São elas:
I. Gestão corporativa preocupada com o meio ambiente;
II. Equidade social;
III. Prosperidade econômica por meio da criação de valor.
Com quais aspectos desses componentes estão associadas à primeira, à segunda e
à terceira faces, respectivamente?
A
I - Redução da poluição, II - Respeito, III - Criação de valor para a
empresa.
B
I - Reflorestamento, II - Ética, III - Criação de valor para todas as
partes.
Parabéns! A alternativa D está correta.
Os três pilares fundamentais da conduta socialmente responsável associada ao
desenvolvimento sustentável são: pegada ambiental, ética e criação de valor para
todas as partes. Isso significa que a conduta empresarial esperada deve se
preocupar com a redução de sua pegada ambiental a partir da diminuição de
desperdícios e da implementação de práticas sustentáveis. Além disso, requer um
operar ético, de modo a respeitar todas as partes. Por fim, exige a criação de valores
para todos, não apenas visando ao interesse próprio da empresa.
C I - Pegada ambiental, II - Ética, III - Criação de valor para os outros.
D
I - Pegada ambiental, II - Ética, III - Criação de valor para todas as
partes.
E I - Reflorestamento, II - Criação de valor para os outros, III - Respeito.
Considerações �nais
No primeiro módulo, apresentamos a evolução da responsabilidade social nas
organizações, assim como as diferentes visões que contribuíram para formá-lo.
Também estabelecemos a estreita relação entre a responsabilidade social empresarial
e a busca pelo desenvolvimento sustentável.
No segundo módulo, observamos o papel da responsabilidade social corporativa e
como a adoção desta conduta pode beneficiar as próprias empresas. A postura
exercida pelas organizações hoje afetará diretamente seu futuro, uma vez que terá
impactos em seu funcionamento, seus produtos, seus funcionários e sua imagem com
clientes, fornecedores e a comunidade na qual estão inseridas, além de outros
stakeholders que possam ser impactados por elas.
Assim, empresas que exercem a responsabilidade social corporativa estão
contribuindo para a sociedade como um todo, mas também estão trazendo benefícios
para elas mesmas. Dessa maneira, agindo junto aos governos e à sociedade civil, as
empresas podem trazer resultados concretos na busca pelo desenvolvimento
sustentável.
Podcast
Para encerrar, ouça um resumo sobre os principais tópicos abordados.
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Sugerimos que você acesse o site do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade
Social: uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, cuja missão é
“mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma
socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade
justa e sustentável”.
Referências
BANCO MUNDIAL. Public sector roles in strengthening Corporate Social
Responsibility: a baseline study. Washington, 2002.
BOWEN, H. Social Responsibilities of the businessman. Nova Iorque: Harper, 1953.
BRASIL. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. ISO 26000 –
Diretrizes em Responsabilidade Social. Brasília: INMETRO, 2020.
BRASIL. Nações Unidas. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o
Desenvolvimento Sustentável. Tradução de Centro de Informação das Nações Unidas
para o Brasil. ONU no Brasil, 2015.
BRUNDTLAND, G. H. Our Common Future. United Nations, 1987.
CARMO, L. Evolução da Responsabilidade Social Empresarial e a introdução ao caso
brasileiro. Revista de Administração Geral, v. 1, n. 2, p. 118-137, 2015.
CARROLL, A. B. A three-dimensional conceptual model of corporate social
performance. Academy of Management Review, v. 4, p. 497-505, 1979.
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Business, institutions and ethics. Nova Iorque: Oxford University Press, 2000.
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Ethics Quarterly, v. 4, n. 4, p. 409-421, 1994.
FRIEDMAN, M. The Social Responsibility of business is to increase its profits. New
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KREITLON, M. P. A ética nas relações entre empresas e sociedade: fundamentos
teóricos da Responsabilidade Social Empresarial. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO
NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO, XXVIII., 2004, Rio
de Janeiro. Anais [...]. Rio de Janeiro: EnANPAD, 2004.
MACHADO FILHO, C. P. Responsabilidade Social e governança: o debate e as
implicações – Responsabilidade Social, instituições, governança e reputação. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
QUILICI, R. O papel das empresas no desenvolvimento sustentável: a gestão da
Responsabilidade Social Corporativa por meio de parcerias sociais. 2006. Dissertação
(Mestrado em Administração) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São
Paulo, 2006.
ZUQUETTO, R. Desenvolvimento sustentável corporativo e o futuro das organizações.
Ambra Education, 2019.
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