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Eponimos - Energia Mecanica concurseira_pc

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1 
 
 
Epônimos - Energia mecânica 
 
Bossa sanguínea - Também conhecido como "galo", apresenta-se sempre sobre um plano 
ósseo, e tem saliência bem pronunciada na superfície cutânea. 
 
Cauda de escoriação - Ferida mais superficial (menos profunda) voltada para o lado onde 
terminou a ação do instrumento cortante. 
 
Conjuntiva ocular - Local onde as equimoses são sempre vermelhas até sua total 
reabsorção, não seguem o espectro equimótico de Legrand du Saule. 
 
 
 
Feridas contusas. Características: forma estrelada, sinuosa ou retilínea; bordas 
irregulares, escoriadas e equimosadas; fundo irregular; vertentes irregulares; retração das 
bordas da ferida; pouco sangrantes; integridade dos vasos, nervos e tendões no fundo da 
lesão; pode haver pontes de tecido íntegro entre as bordas da ferida. São menos 
sangrantes que as cortantes, porque a compressão esmaga a luz dos vasos. 
 
Decapitação - Separação da cabeça do corpo. 
 
Degolamento - Lesão na parte posterior do pescoço 
 
Equimose - Infiltração hemorrágica nas malhas do tecido. 
 
Escoriação - Ação tangencial dos meios contundentes, arrancamento da epiderme e o 
desnudamento da derme. Não cicatriza nem deixa marcas. Apenas a epiderme é atingida. 
 
Esgorjamento - Longa ferida transversal do pescoço, na parte anterior/lateral. 
Quando suicida (destro), ferimento da esquerda para a direita, localização mais antero-
lateral esquerda, e termina ligeiramente voltada para baixo; profundidade maior no início da 
lesão. 
Quando homicida (destro), lesão da esquerda para a direita, uniforme, terminando com a 
mesma profundidade do início, ligeiramente voltada para cima. 
 
Espostejamento - Redução do corpo a diversos e irregulares fragmentos. Cortado em 
'postas' 
 
Esquartejamento - Dividir o corpo em partes (quartos), separação dos membros. 
 
Estrias pneumáticas de Simonin - Equimoses (estrias) causadas por pneus de 
automóveis. 
 
 2 
 
 
Haraquiri - Feridas profundas da parede abdominal. 
 
Hematoma - Maior extravasamento de sangue de um vaso bastante calibroso e a sua não-
difusão nas malhas dos tecidos moles. Formam-se, nos tecidos, verdadeiras cavidades, 
onde surge uma coleção sanguínea. 
 
Feridas incisas. Características: forma linear, regularidade das bordas, regularidade do 
fundo da lesão, hemorragia quase sempre abundante, predominância do comprimento 
sobre a profundidade, afastamento das bordas, presença de causa de escoriação voltada 
para o lado onde terminou a ação do instrumento, paredes lisas e regulares. Não há 
vestígios de ação traumática. Extensão é quase sempre menor do que a que realmente foi 
produzida, em virtude da elasticidade e retração dos tecidos moles lesados. 
 
Lei de Langer - Em lesões puntiformes por instrumentos de médio calibre, na confluência 
de regiões de linhas de força diferentes, a extremidade da lesão toma o aspecto de ponta 
de seta, de triângulo ou quadrilátero. 
 
Lesão em acordeão - Também chamado de sinal de Lacassagne, nas feridas puntiformes, 
quando a profundidade de penetração é maior que o próprio comprimento da arma, quando 
atinge uma região onde haja depressibilidade dos tecidos superficiais. 
 
Mapa-múndi de Carrara - Quando em uma lesão por martelo ocorre um afundamento 
parcial e uniforme com inúmeras fissuras, em forma de arcos e meridianos. 
 
Petéquias - Pequenas equimoses, quase sempre agrupadas e caracterizadas por um 
pontilhado hemorrágico. 
 
Primeira lei de Filhos - Em lesões puntiformes por instrumentos de médio calibre, as 
soluções de continuidade dessas feridas assemelham-se às produzidas por instrumento de 
dois gumes, ou tomam a aparência de "casa de botão". 
 
Feridas puntiformes. Características: abertura estreita, são de raro sangramento, de 
pouca nocividade na superfície, às vezes, de grande gravidade na profundidade 
(dependendo do órgão atingido). Quase sempre de menor diâmetro que o instrumento 
causador, graças à elasticidade e à retratilidade dos tecidos cutâneos. Ferimento de saída é 
em geral mais irregular e de menor diâmetro que o de entrada. Sua causa jurídica é, na 
maioria das vezes, homicida e, mais raramente, de origem acidental ou suicida. 
 
Rubefação - Não chega a ser uma lesão sob o ponto de vista anatomopatológico, 
congestão repentina e momentânea; mancha avermelhada, efêmera e fugaz. 
 
Saco de noz - Em lesões por precipitação, quando a cabeça se choca com o solo; mantém-
se a integridade do couro cabeludo e de múltiplas fraturas da calvária, laceração da massa 
encefálica e herniamento do cérebro. 
 
Segunda Lei de Filhos - Em lesões puntiformes por instrumentos de médio calibre, quando 
se mostram numa mesma região onde as linhas de força tenham um só sentido, seu maior 
eixo tem sempre a mesma direção. 
 3 
 
 
Sinal de Chavigny - Quando a segunda lesão incisa é produzida sobre a primeira, de 
bordas já afastadas. Não segue o trajeto em linha reta, sendo possível identificar a ordem 
das lesões produzidas pelo instrumento cortante. 
 
Sinal de Kunckel - Pigmento absorvido de extravasamento hemorrágico pode ser 
encontrado na rede ganglionar da região atingida, mesmo após o desaparecimento da 
equimose. 
 
Sinal de Tardieu - Equimoses subpleurais e subpericárdicas nas asfixias mecânicas. 
 
Sinal de Strassman. Em lesões por martelo, quando a ação é em sentido perpendicular, 
causa lesões ósseas conhecidas como fratura perfurante, fratura em vazador ou fratura em 
sacabocados. 
 
Sugilação - Equimose em forma de pequenos grãos. 
 
Víbice - Equimose em forma de estrias (objetos cilíndricos). Duas equimoses longas e 
paralelas (ocorrem ao lado das bordas do objeto) 
 
Lesão por projétil de arma de fogo 
Aréola equimótica - zona superficial e relativamente difusa, decorrente da sufusão 
hemorrágica oriunda da rotura de pequenos vasos localizados nas vizinhanças do 
ferimento. Característica de tiros à queima-roupa. Também pode ser encontrada nos 
ferimentos de saída. 
 
Buraco de fechadura - Tipo de ferimento de entrada que pode ocorrer nos ossos da 
calvária, quando o projétil tem incidência tangencial, porém com um mínimo de inclinação 
suficiente para penetrar na cavidade craniana. 
 
Câmara de mina de Hoffman - Em tiros encostados, em que o plano ósseo está logo 
abaixo; ferimento de entrada de forma irregular, denteada ou com entalhes, devido à ação 
dos gases que descolam e dilaceram os tecidos. 
 
Ferimento de saída - Possui forma irregular, bordas evertidas, maior sangramento, não 
apresenta orlas ou zonas. Diâmetro maior, sem halo de enxugo, maior infiltração gordurosa, 
pode ser encontrada aréola equimótica. 
 
Orla de enxugo - Também chamada de orla de Chavigny, caracterizada pela passagem do 
projétil através dos tecidos, limpando neles suas impurezas. 
 
Orla de escoriação - Orla caracterizada pelo arrancamento da epiderme pelo movimento 
rotatório do projétil antes de penetrar no corpo. Também chamada de orla de contusão. 
Se há algum obstáculo, o projétil perde parte ou todo o movimento, desmotivando a 
formação dessa orla. 
 
 4 
 
 
Sinal de Benassi - Nos tiros encostados dados no crânio, costela e escápulas, é um halo 
fuliginoso na lâmina externa do osso, referente ao orifício e entrada. 
 
Sinal de Bonnet - Também chamado de "cone truncado de Pousold"; na lâmina externa do 
osso, o ferimento de entrada é arredondado, regular, e em forma de saca-bocado. Na 
lâmina interna, é irregular e maior, com um bisel bem definido dando à perfuração a forma 
de um funil ou tronco de cone. Permite diferenciar o ferimento de entrada do de saída. O 
caminho do tiro forma uma espécie de "funil" com a base mais larga do lado do ferimento de 
saída. 
 
Sinal de Romanese - Presença de orla de escoriação noferimento de saída, caso o corpo 
esteja encostado em um anteparo. 
 
Sinal de Schusskanol - Esfumaçamento das paredes do conduto (túnel do tiro). 
 
Sinal de Werkgaertner - Nos tiros encostados, desenho da boca e da massa da mira do 
cano, produzido por sua ação contundente ou pelo seu aquecimento. 
 
Zona de compressão de gases - Vista apenas nos primeiros instantes no vivo; depressão 
da pele em virtude da ação mecânica da coluna de gases que segue o projétil. 
 
Zona de esfumaçamento - zona caracterizada pelo depósito deixado pela fuligem que 
circunscreve a ferida de entrada, formada pelos resíduos finos e impalpáveis da pólvora 
combusta. Também chamada de zona de falsa tatuagem, que desaparece com a lavagem. 
Sempre presente em tiros à curta distância, a menos que a roupa na região retenha o 
depósito de fuligem. 
 
Zona de queimadura - Também chamada de zona de chamuscamento, pois ocorre 
chamuscamento dos pelos, a pele se apresenta apergaminhada; devido à ação 
superaquecida dos gases que atingem e queimam o alvo em tiros à queima-roupa. 
 
Zona de tatuagem - Zona caracterizada pela impregnação dos grãos de pólvora 
incombusta que alcançam o corpo; a análise desse halo permite determinar a distância 
exata do tiro, bem como orientar quanto à posição da vítima e do agressor. 
 
 
1. Túnel do tiro (ferimento de entrada) 
2. Orla de enxugo 
3. Orla de escoriação (derme) 
4. Orla de contusão (epiderme) 
5. Zona de esfumaçamento 
6. Zona de tatuagem 
*alguns autores consideram 2 e 3 como uma única orla (de 
escoriação)

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