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A Segunda Guerra Mundial e a 
Grande Vitória Soviética
A Segunda Guerra Mundial foi um período crucial na história da Rússia, marcado pela heroica participação 
da União Soviética no conflito. Após a invasão alemã em 1941, a Rússia enfrentou uma luta árdua, mas 
conseguiu reunir suas forças e infligir uma devastadora derrota às tropas nazistas na Batalha de 
Stalingrado, em 1942-1943. Essa vitória representou um ponto de virada na guerra, abalando 
profundamente o poderio da Alemanha e dando novo fôlego aos esforços soviéticos.
Sob a liderança de Stalin, o Exército Vermelho empreendeu uma ofensiva maciça que gradualmente 
empurrou as forças alemãs para fora do território soviético. Em 1944, a Rússia lançou uma série de ataques 
devastadores, recuperando as regiões ocupadas e chegando até a Alemanha. A Batalha de Berlim, em 1945, 
selou a vitória soviética, com as tropas russas avançando triunfalmente pelas ruas da capital alemã.
A Grande Vitória Soviética, como é conhecida, custou um preço alto, com 
milhões de soldados e civis russos perdendo a vida durante a luta. Mas essa 
conquista épica elevou a Rússia ao status de superpotência mundial no 
pós-guerra, consolidando seu papel dominante na Europa Oriental e 
lançando as bases para a ascensão da União Soviética como um dos 
principais atores geopolíticos do século XX.
O triunfo soviético na Segunda Guerra Mundial encorajou o povo russo a enfrentar os desafios vindouros 
com renovada determinação e orgulho nacional. Essa vitória se tornou um marco fundamental na história 
da Rússia, reverberado até os dias de hoje como um símbolo de coragem, sacrifício e a capacidade do país 
de superar adversidades em momentos de crise.
A Era da Estagnação e a Perestroika
Após o domínio de Stálin e a Segunda Guerra Mundial, a Rússia entrou em um período de estagnação 
política e econômica conhecido como a "Era da Estagnação". Durante as décadas de 1960 e 1970, a União 
Soviética ficou paralisada sob a liderança ineficiente e conservadora de Leonid Brezhnev e outros dirigentes. 
O crescimento econômico estagnou, a inovação tecnológica ficou para trás e a insatisfação da população 
com o sistema comunista aumentou gradualmente.
Foi neste contexto que Mikhail Gorbachev assumiu o poder em 1985 e lançou um conjunto de reformas 
conhecidas como Perestroika (reestruturação) e Glasnost (abertura). Gorbachev buscava modernizar a 
economia soviética e tornar o sistema político mais transparente e democrático. Ele permitiu maior 
liberdade de expressão, encorajou a crítica aos problemas do regime e deu mais autonomia às repúblicas 
que compunham a URSS.
As mudanças propostas por Gorbachev tiveram efeitos profundos. Elas encorajaram movimentos de 
independência nas repúblicas soviéticas e desencadearam um processo de desintegração da União 
Soviética. Em 1991, após uma tentativa fracassada de golpe de Estado, a URSS deixou de existir 
oficialmente, dando lugar à Federação Russa liderada por Boris Yeltsin. Este foi um momento crucial na 
história da Rússia, marcando o fim da era soviética e o início de uma nova era de transformações políticas e 
econômicas.