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UDF AULA 6 - da extinção das obrigações sem pagamento direto

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SGAS 903 Bloco D Lote 79
70390 030 Brasília DF
T 55 61 3704 8884
	www.udf.edu.br
 
SEP SUL EQ 704/904 Conj A
70390 045 Brasília DF
T 55 61 3704 8888
DA EXTINÇÃO DAS OBRIGAÇÕES
SEM PAGAMENTO DIRETO
	Após estudar a principal forma de extinção das obrigações que é do pagamento direto, surge a necessidade de se aprofundar sobre a extinção da obrigação. Como afirma ORLANDO GOMES, “as obrigações cumprem-se, ocorrendo determinadas circunstâncias, por modos equivalentes”.
	Para tanto, precisamos conceituar determinadas expressões jurídicas, a saber:
	SUB-ROGAÇÃO
	DAÇÃO EM PAGAMENTO
	NOVAÇÃO
	CESSÃO DE CRÉDITO
	ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
	Regra especial de pagamento ou forma de pagamento indireto
	Forma de pagamento indireto
	Forma de pagamento indireto
	Forma de transmissão das obrigações
	Forma de transmissão das obrigações
	Mera substituição do credor por um terceiro que paga a dívida. Não cria nova obrigação
	Entrega de uma coisa móvel ou imóvel como pagamento. Não cria nova obrigação
	Cria nova obrigação pela substituição do objeto (novação objetiva), do credor (novação subjetiva ativa) ou do devedor (novação subjetiva passiva, por delegação ou expromissão)
	Transmissão da condição de credor, de sujeito ativo obrigacional, de forma gratuita ou onerosa. O devedor não precisa concordar, mas deve ser notificado
	Transmissão da condição de devedor, de sujeito passivo obrigacional, de forma gratuita ou onerosa. O credor tem que concordar.
TARTUCE, Flávio. Direito Civil: Direito das obrigações e responsabilidade civil. 17ª Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2022, p. 208
	 Já compreendidas as conceituações preliminares, podemos esclarecer que existem formas especiais de pagamento, a saber:
1. Pagamento em consignação: ocorre quando há depósito efetuado pelo devedor, artigos 334 a 345 do CC. Esta forma de pagamento pode ocorrer extrajudicial ou judicialmente (com forma prevista nos artigos 539 a 549 do CPC e legislações específicas como a Lei de Locação - Lei nº 8245/91);
2. Imputação do pagamento: existe quando o devedor, o credor ou por lei temos a indicação de qual dívida está sendo paga. Encontra-se regulada pelo artigo 352 a 355 do CC;
3. Sub-rogação legal: há a substituição do credor por ato unilateral. Há previsão legal nos artigos 346, 349, 350 e 351 do CC.
Também é relevante estudar as formas de pagamento indireto, que são:
1. Sub-rogação convencional: há a substituição do credor por ato bilateral. A previsão legal está disposta nos artigos 347, 348, 349 e 351 do CC;
2. Dação em pagamento: ocorre quando há a substituição da prestação, como previsto nos artigos 356 a 359 do CC;
3. Novação: se dá com a criação de uma nova obrigação por substituição dos seus elementos. Conta com previsão legal nos artigos 360 a 367 do CC. Possui classificação doutrinária de novação objetiva ou real (artigo 360, inciso I do CC), novação subjetiva ou pessoal (artigo 360 II e III do CC) e novação mista;
4. Compensação: se dá com a extinção de dívidas recíprocas e mútuas entre as partes. Possui previsão legal nos dispositivos 368 a 380 do CC;
5. Confusão: quando credor e devedor são a mesma pessoa (natural ou jurídica). Encontra-se previsto nos artigos 381 a 384 do CC;
6. Remissão: significa o perdão da dívida, prevista nos artigos 385 a 388 do CC.
Além das formas acima descritas, as obrigações podem ser extintas por contratos típicos, a saber:
1. Transação: ocorre quando as partes pactuam concessões mútuas, com arrimo nos artigos 840 a 850 do CC;
2. Compromisso (ou arbitragem): a solução da obrigação se dá com a eleição pelas partes de um ou mais árbitros, com previsão nos artigos 851 a 853 do CC. 
Recredenciado pela Portaria Ministerial nº 125, de 02/02/2017, DOU nº 25, de 03/02/2017, seção 1, p. 13.
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