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Livro_pdf_Gestao_Financeira_de_Empresas

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GE$TÃO FINANCEIRA 
DE EMPRE$A$F 
 Prof. Uanderson Rebula de Oliveira 
- 2 - 
Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas
EMENTA 
Administração  financeira  de  curto  prazo, 
componentes  do  fluxo  de  caixa,  construção  do 
fluxo  de  caixa  e  sua  avaliação,  decisões  de 
investimentos  em  condições  de  riscos  e 
incertezas, engenharia econômica. 
OBJETIVO 
Compreender  as  políticas  e  o  planejamento 
financeiro  nas  organizações,  tanto  de  curto 
quanto de longo prazo, mensurando o retorno de 
investimentos em condições de certeza, incerteza 
e risco em projetos. Compreender os conceitos e 
técnicas de análise de investimentos. 
Produção Industrial e Automotiva 
UANDERSON REBULA DE 
OLIVEIRA 
Pós-graduado em Controladoria e Finanças-Universidade Federal de Lavras 
Pós-graduado em Logística Empresarial-Universidade Estácio de Sá 
Graduado em Ciências Contábeis-Universidade Barra Mansa 
GE$TÃO FINANCEIRA 
DE EMPRE$A$ 
PARTE ‐ 1
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2 ed. 2010 
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Prof. MSc. Uanderson Rébula de Oliveira 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas
Sumário 
UNIDADE 1 ‐ ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO 
1.1. Ciclo operacional e Ciclo de caixa, 5 
1.2. Noções de capital de giro, 9 
1.3. Calculo e dimensionamento de capital de giro, 10 
1.4. Custo de capital de giro, 14 
UNIDADE 2 ‐ COMPONENTES DO FLUXO DE CAIXA 
2.1. Investimento, 16 
2.2. Fluxo de caixa operacional (receitas, custos, depreciação e imposto de renda), 18 
2.3. Valor residual, 22 
2.4. Capital de giro, 23 
2.5. TMA, 24 
UNIDADE 3 ‐ CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA E SUA AVALIAÇÃO 
3.1. Construção do fluxo de caixa a partir de seus componentes, 28 
3.2. Avaliação do fluxo de caixa através de técnicas de análise de investimentos, 34 
3.2.1. PAYBACK Simples e Descontado, 34 
3.2.2. VPL, 40 
3.2.3. TIR, 45 
3.3. Efeito da inflação sobre o fluxo de caixa, 47 
3.4. A carga tributária e a competitividade empresarial 
3.5. Análise de Fluxo de caixa após o I. Renda 
3.6. Análise com restrição de Capital (Investimentos com capital de terceiros) 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 49 
ANEXO A – EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES, 50 
ANEXO B – MÉDIA ARITMÉTICA PONDERADA PARA PERÍODOS MÉDIOS NO CICLO OPERACIONAL, 51 
ANEXO C – CÁLCULOS DE CAPITAL DE GIRO – DETALHAMENTO, 52 
ANEXO D – LIVRO RECOMENDADO, 55 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas
FINANÇAS 
É a arte e a ciência da gestão do dinheiro (GITMAN, 2004. p.4) 
CURTO PRAZO 
Período  de  até  1  ano  ou  o  ciclo  operacional  da  empresa,  valendo  o  maior 
(IUDÍCIBUS E MARION, 2007 p.32). As funções de curto prazo são normalmente 
decorrentes  das  Atividades  de  Operação  da  Empresa,  também  chamadas 
atividades operacionais (GUIMARÃES, 2004, p. 7).  
Unidade 1 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 
DE CURTO PRAZO 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
1.1 CICLO OPERACIONAL E CICLO DE CAIXA 
 
CONCEITO DE CICLO OPERACIONAL 
 
Período  de  TEMPO  que  vai  desde  o  momento  em  que  a  empresa  ADQUIRE  A 
MATÉRIA  PRIMA,  até  o  momento  em  que  RECEBE  O  DINHEIRO  pela  venda  do 
produto. 
 
Veja UM EXEMPLO na figura abaixo: 
 
 
O ciclo operacional tem 2 componentes distintos:  
 
 PERÍODO DE ESTOQUE, que é o TEMPO que  se  leva para ADQUIRIR A MATÉRIA‐
PRIMA e VENDER O PRODUTO (60 dias em nosso exemplo). 
 
 PERÍODO  DE  CONTAS  A  RECEBER,  que  é  o  tempo  necessário  para  RECEBER  o 
DINHEIRO DA VENDA do produto (45 dias em nosso exemplo).  
 
Com base em nossas definições, o CICLO OPERACIONAL obviamente é a SOMA DOS PERÍODOS 
DE ESTOQUE E CONTAS A RECEBER. Em nosso exemplo ficaria assim: 
 
Ciclo operacional   = Período de estoque  +  Período de contas a receber 
105 dias              =          60 dias               +                45 dias 
 
 
IMPORTÂNCIA DO CICLO OPERACIONAL 
 
Por meio do ciclo operacional é possível estabelecer o quanto a empresa necessita de capital 
de giro (veremos este conceito mais adiante) para garantir o operacionalização da empresa. 
 
CICLO OPERACIONAL 
Venda do produto AQUISIÇÃO de 
Matéria-prima 
RECEBIMENTO pela 
venda do produto 
tempo 
Período de 
estoque 
Período de contas 
a receber 
(60 dias) (45 dias) 
(105 dias) 
FONTE: Adaptado de Ross et al (2002, p. 415) 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
EXEMPLOS DE CICLOS OPERACIONAIS (Iudícibus e Marion, 2007, p. 32): 
 
 
SUPERMERCADO 
relativamente  rápido  (em média 30 DIAS), pois as vendas  são A 
VISTA e o período de ESTOQUE É RÁPIDO.  
 
 
 
METALÚRGICA 
mais lento que supermercado (em média 90 DIAS), pois, além de 
produzir, tradicionalmente vende a prazo. 
INDÚSTRIA NAVAL  tem um ciclo operacional mais demorado (mais de 1 ANO). 
PECUÁRIA 
o ciclo, que vai desde o nascimento dobezerro até a venda do boi 
e o respectivo recebimento, pode ultrapassar 4 ANOS. 
 
CONCEITO DE CICLO DE CAIXA 
 
Período de TEMPO que vai desde o momento em que a empresa PAGA A MATÉRIA 
PRIMA  adquirida,  até  o  momento  em  que  RECEBE  O  DINHEIRO  pela  venda  do 
produto. 
Veja o exemplo abaixo: 
 
 
CICLO OPERACIONAL 
Venda dos produtos 
RECEBIMENTO pela venda 
dos produtos 
tempo 
(30 dias) 
Período de estoque 
Período de contas 
a receber 
(30 dias) 
AQUISIÇÃO dos produtos 
 
CICLO OPERACIONAL 
Venda do 
produto AQUISIÇÃO de 
matéria prima 
RECEBIMENTO pela 
venda do produto 
tempo 
Período de estoque Período de 
contas a receber 
CICLO DE CAIXA 
(60 dias) (45 dias) 
(105 dias) 
(75 dias) 
Período de 
contas a pagar 
(30 dias) 
PAGAMENTO da 
matéria-prima 
FONTE: Adaptado de Ross et al (2002, p. 415) 
FONTE: Adaptado de Ross et al (2002, p. 415) 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
No ciclo de caixa aparece um componente: 
 
PERÍODO  DE  CONTAS  A  PAGAR,  que  é  o  tempo  desde  a  AQUISIÇÃO  DA  MATÉRIA‐
PRIMA até seu PAGAMENTO (30 dias, em nosso exemplo). 
 
NOTE que GASTAMOS dinheiro no dia 30, mas NÃO RECEBEMOS até o dia 105, totalizando 75 
dias sem entrada de dinheiro no caixa. Esse período é o ciclo de caixa.  
 
O  ciclo  de  caixa,  portanto,  é  o  numero  de  dias  transcorridos  do  pagamento  do  estoque 
adquirido até o recebimento da venda do produto. Note que, com base em nossas definições, o 
ciclo de caixa é a diferença entre o ciclo operacional e o período de contas a pagar:  
 
Ciclo de caixa  = ciclo operacional – período de contas a pagar 
               75 dias        =         105 dias         –                30 dias 
 
1º EXERCÍCIO ‐ CICLO OPERACIONAL E DE CAIXA 
 
1. Com base no quadro abaixo, informe os valores do Ciclo operacional e Ciclo de caixa. 
 
2. Com base no quadro abaixo, informe os valores do Período de contas a receber e a pagar. 
 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
3. Elabore o ciclo operacional e o ciclo de caixa a partir das seguintes informações: 
Período de estoque: 40 dias 
Período de contas a receber: 25 dias 
Período de contas a pagar: 35 dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Elabore os períodos de contas a pagar e receber a partir das seguintes informações: 
Ciclo operacional: 205 dias 
Período de estoque: 120 dias 
Ciclo de caixa: 105 dias 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
1.2 NOÇÕES DE CAPITAL DE GIRO 
 
CONCEITO DE CAPITAL DE GIRO 
 
 
 
Observe  em  nosso  exemplo  que,  no  período  de  75  DIAS,  NÃO  HAVERÁ  ENTRADA  DE 
DINHEIRO e a empresa necessitará de dinheiro para financiar os gastos operacionais.  
 
O  CAPITAL  DE  GIRO  É  O  DINHEIRO  NECESSÁRIO  PARA  ASSEGURAR  A  CONTINUIDADE  DA 
ATIVIDADE OPERACIONAL DA  EMPRESA,  CONSTITUINDO UMA  ESPÉCIE DE RESERVATÓRIO 
PARA  FINANCIAR OS GASTOS OPERACIONAIS COM OS ESTOQUES DE MATÉRIAS‐PRIMAS  E 
PRODUTOS ACABADOS, OS CUSTOS DO PROCESSO EM OPERAÇÃO ETC,  
 
Exemplos de GASTOS OPERACIONAIS: 
 
‐ SALÁRIOS do pessoal da produção; 
‐ PLR, FÉRIAS e 13º do pessoal da produção; 
‐ REFEIÇÃO do pessoal da produção; 
‐ ALUGUÉIS E SEGUROS do prédio da fábrica; 
‐ MANUTENÇÃO das máquinas da fábrica; 
‐ ENERGIA ELÉTRICA das instalações industriais, inclusive locais de estocagem; 
‐ TRANSFERÊNCIA DE MATÉRIAS‐PRIMAS para as áreas de produção; 
‐ COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES usados nas máquinas e equipamentos da fábrica; 
‐ EMBALAGEM dos produtos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CICLO OPERACIONAL 
Venda do 
produto AQUISIÇÃO de 
matéria prima 
Recebimento pela 
venda do produto 
tempo 
Período de estoque Período de 
contas a receber 
CICLO DE CAIXA 
(60 dias) (45 dias) 
(105 dias) 
(75 dias) 
Período de 
contas a pagar 
(30 dias) 
Pagamento 
de matéria-prima NECESSIDADE CAPITAL DE GIRO 
FONTE: Adaptado de Ross et al (2002, p. 415) 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
ESTOQUE  
MATÉRIAS‐PRIMAS 
Totalidade  das  matérias‐
primas  já  requisitadas  que 
estão  em  processo  de 
transformação  para  o 
produto acabado. 
1.3 CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO DE CAPITAL DE GIRO 
 
A  NECESSIDADE  DE  CAPITAL  DE  GIRO  (NCG)  ANUAL  (365  DIAS)  PODE  SER  ESTIMADA 
CONSIDERANDO AS ESTIMATIVAS RELEVANTES SEGUINTES, referentes à estimativa de venda 
de um ano: 
 
CONTAS A 
RECEBER 
Das vendas anuais e do período de contas a receber, como porcentagem de 
um ano, obteremos o valor financiando por ano pela empresa. 
 
ESTOQUE  
MATÉRIAS‐
PRIMAS 
Para  atender  à  produção  é  necessário  manter  um  estoque  mínimo  de 
matéria‐prima,  definido  por  um  determinado  número  de  dias, 
considerando  o  risco  de  não  conseguir  produzir  por  falta  de  estoque. 
Normalizando os dados, o valor monetário do estoque de matéria‐prima será 
determinado em função do coeficiente de custo sobre o preço do produto. 
 
ESTOQUE 
PRODUTOS EM 
PROCESSO 
Como a produção de uma unidade de produção demora um determinado 
número de dias, o produto em processo  incorporará matéria‐prima, mão‐
de‐obra  e  despesas  gerais. Normalizando  os  dados,  o  valor monetário  do 
produto em processo será determinado em  função do coeficiente de custo 
sobre o preço do produto. 
 
ESTOQUE 
PRODUTOS 
ACABADOS 
Para atender as vendas, considerando o risco de perder vendas por falta de 
estoque,  a  empresa  necessita  manter  um  estoque  mínimo  de  produto 
acabado,  definido  por  um  determinado  número  de  dias.  Considerando  as 
vendas  anuais,  o  capital  de  giro  desta  estimativa  será  obtido  a  partir  do 
número de dias de estoque, como porcentagem de um ano. 
CONTAS A 
PAGAR 
Como  o  fornecedor  de  matéria‐prima  vende  a  prazo,  a  empresa  estará 
recebendo  financiamento  sem  nenhum  custo  aparente.  Normalizando  os 
dados, o valor monetário do pagamento de fornecedores será determinado 
em função do coeficiente de custo sob o preço do produto. 
 
CONCEITO DE:  
ESTOQUE MATÉRIAS‐PRIMAS/PRODUTOS EM PROCESSO/PRODUTOS ACABADOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTOQUE PRODUTOS 
ACABADOS
ESTOQUE  
PRODUTOS EM PROCESSO 
Produtos  já  terminados  oriundos 
da  produção  da  empresa  e 
disponíveis para venda. 
Componentes que estão para 
ser  consumidos na produção 
de  bens  que  se  tornarão 
disponíveis para a venda. 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
 
  Demonstrativo de cálculos 
(45/365) * 1.000.000 
(30/365) * (0,16*1.000.000) 
(15/365) * (0,48*1.000.000) 
(30/365) * 1.000.000 
(60/365) * (0,16*1.000.000) 
123.288+13151+19726+82192‐(26.301) 
(212.055/1.000.000)*100 
EXEMPLO DE CÁLCULO DE NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO ‐ NCG 
 
Conhecidos os dados que participamdo cálculo do capital de giro do novo produto, registrados 
na  tabela  seguinte,  calcular  o  capital  de  giro  anual,  mostrando  a  participação  de  cada 
estimativa relevante. 
 
VENDAS ANUAIS (365 DIAS)                                                      $1.000.000 
PERÍODOS EM DIAS 
PERÍODO DE CONTAS A RECEBER  45 DIAS 
PERÍODO DE ESTOQUE 
Estoque matérias‐primas  30 DIAS 
Estoque produtos em processo   15 DIAS 
Estoque produtos acabados  30 DIAS 
PERÍODO DE CONTAS A PAGAR  60 DIAS 
CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE O PRODUTO ACABADO 
Matérias ‐ primas  16% 
Produtos em processo  48% 
 
CÁLCULO DA NCG DE CADA ESTIMATIVA 
 
RESULTADOS 
VENDAS ANUAIS/RECEITAS  $1.000.000
NCG DAS CONTAS A RECEBER  $123.288
NCG ESTOQUE MATÉRIAS‐PRIMAS  $13.151 
NCG ESTOQUE PRODUTOS PROCESSO  $19.726 
NCG ESTOQUE PRODUTOS ACABADOS  $82.192 
NCG DAS CONTAS A PAGAR  ($26.301)
VALOR DO CAPITAL DE GIRO ANUAL  $212.055 
TAXA DE CAPITAL DE GIRO ANUAL   21,2% 
OU SEJA, 21,2% SOBRE A RECEITA 
 
COMENTÁRIOS AOS CÁLCULOS 
 
• NCG DAS  CONTAS A  RECEBER. Das  vendas  anuais  $1.000.000  e  do  período  de  contas  a 
receber como porcentagem de um ano 45/365 se obtém o valor  financiado por ano pela 
empresa de $123.288. 
• NCG  ESTOQUE  MATÉRIAS‐PRIMAS.  Considerando  que  os  custos  da  matéria‐prima 
representam 16% do preço de venda, o capital de giro  relevante no estoque de matéria‐
prima será igual a $13.151 obtido como resultado de 0,16 x $1.000.000 x 30/365. 
• NCG  ESTOQUE  PRODUTOS  PROCESSO.  Considerando  que  os  custos  dos  produtos  em 
processo representam 48% do preço de venda, o capital de giro relevante dos produtos em 
processo será igual a $19.726, obtido como resultado de 0,48 x $1.000.000 x 15/365. 
• NCG  ESTOQUE  PRODUTOS  ACABADOS.  Considerando  a  venda  anual  de  $1.000.000,  o 
capital  de  giro  desta  estimativa  é  $82.192,  valor  obtido  a  partir  do  número  de  dias  de 
estoque como porcentagem de um ano 30/365. 
 - 12 - 
 
 
 
Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
• NCG DAS CONTAS A PAGAR. Considerando que os custos da matéria‐prima representam 
16% do preço de venda, o capital de giro relevante do benefício dado pelos fornecedores 
de matéria‐prima será $26.301, valor obtido como resultado de 0,16 x $1.000.000 x 60/365. 
Como este valor deve ser subtraído, ele é registrado com sinal negativo. 
 
EM UM CICLO OPERACIONAL, A NCG CALCULADA NO EXEMPLO ACIMA FICARIA ASSIM: 
 
 
 
 
RESUMINDO, DEVEMOS TER PRESENTE QUE: 
 
• Como as vendas anuais podem variar, o capital de giro também poderá variar. 
 
• O capital de giro é um investimento que não tem depreciação nem tributação, apenas o 
plano de negócios de investimento deverá assumir o custo pelo uso deste capital. 
 
• ESSE CALCULO É APENAS UMA ESTIMATIVA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
($26.301) 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
2º EXERCÍCIO – CÁLCULO DE CAPITAL DE GIRO 
Conhecidos os dados que participam do cálculo do capital de giro do novo produto, registrados 
na  tabela  seguinte,  calcular  o  capital  de  giro  anual,  mostrando  a  participação  de  cada 
estimativa relevante. 
 
VENDAS ANUAIS (365 DIAS)                                                    $10.000.000 
PERÍODOS EM DIAS 
PERÍODO DE CONTAS A RECEBER  21 DIAS 
PERÍODO DE ESTOQUE 
Estoque matérias‐primas  08 DIAS 
Estoque produtos em processo   10 DIAS 
Estoque produtos acabados  46 DIAS 
PERÍODO DE CONTAS A PAGAR  14 DIAS 
CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE O PRODUTO ACABADO 
Matérias ‐ primas  25% 
Produtos em processo  75% 
 
 
 
RESULTADOS 
VENDAS ANUAIS (365 DIAS)/RECEITAS  $10.000.000 
NCG DAS CONTAS A RECEBER   
NCG ESTOQUE MATÉRIAS‐PRIMAS   
NCG ESTOQUE PRODUTOS PROCESSO   
NCG ESTOQUE PRODUTOS ACABADOS   
NCG DAS CONTAS A PAGAR   
VALOR DO CAPITAL DE GIRO ANUAL   
TAXA DE CAPITAL DE GIRO ANUAL   
 
Resposta: O Capital de giro equivale a 20% das vendas anuais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Demonstrativo de cálculos 
 
 
 
 
 
 
 
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1.4 CUSTO DE CAPITAL DE GIRO 
 
 
 
 
Analisando o ciclo operacional acima e supondo‐se uma TAXA DE 4% AO MÊS para operações 
financeiras junto às INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS (excluindo‐se o BNDES), para uma necessidade 
de pagamento de  fornecedores apenas de $ 10.000, gerar‐se‐á uma necessidade de CAPITAL 
DE GIRO de $750.000, que impactará em um CUSTO FINANCEIRO de R$ 30.000,00.  
 
$750.000*4%=$30.000 
 
Exatamente  por  isso,  que  a  gestão  do  ciclo 
operacional  da  organização  é  de  fundamental 
importância à sua sobrevivência! 
 
Nota: 
 
As  instituições  financeiras  possuem  linhas  de  créditos  especiais  para  capital  de  giro.  Geralmente 
cobram‐se taxas de juros anuais em torno de 30%, mais encargos financeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
Compra a 
Matéria-prima 
Paga a matéria-prima 
Ao fornecedor 
Vende o 
produto acabado 
Recebe pela venda 
Período de contas a pagar 
Período de contas a receber Período de estoque 
tempo 
30 dias 
45 dias 60 dias 
Data Quanto Paga 
à Fornecedor
Recebimento 
de Vendas 
Saldo CG 
Necessário
30 $10.000 $0 $10.000
31 $10.000 $0 $20.000
32 $10.000 $0 $30.000
... ... .. ..
... ... .. ..
74 $10.000 $0 $ 740.000
75 $10.000 $0 $750.000
76 $10.000 $10.000 $750.000
7 7 $10.000 $10.000 $750.000
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FLUXO DE CAIXA 
 
A expressão FLUXO DE CAIXA é utilizada para indicar as ENTRADAS e SAÍDAS de 
DINHEIRO DE UM PROJETO DE INVESTIMENTO. 
 
Em outras palavras, o  fluxo de  caixa de um projeto é, portanto, um QUADRO 
ONDE  SÃO  ALOCADAS,  AO  LONGO  DA  VIDA  ÚTIL  DO  PROJETO,  A  CADA 
INSTANTE DE TEMPO, AS ENTRADAS E SAÍDAS de DINHEIRO. 
  
A  seguir,  estudaremos  os  elementos  que  compõem  o  fluxo  de  caixa  de  uma 
empresa, que são: 
 
 INVESTIMENTOS 
 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL (Receita, custo, depreciação e IR) 
 VALOR RESIDUAL  
 CAPITAL DE GIRO e  
 TMA ou TAXA DE DESCONTO 
 
 
 
 
 
Unidade 2 
 
COMPONENTES DO 
FLUXO DE CAIXA 
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2.1 INVESTIMENTO 
 
É toda SAÍDA DE DINHEIRO da empresa para APLICAÇÃO EM RECURSO OU ATIVO, para 
a obtenção de determinado retorno futuro. 
 
 EXEMPLOS DE INVESTIMENTOS: 
 
Aquisição  de  novas  linhas  de  produção,  projetos  industriais,  criação  de  uma  nova 
empresa, aquisição de maquinários, veículos, construção de galpões, oficinas etc. 
 
 ESTIMATIVAS RELEVANTES EM UM PROJETO DE INVESTIMENTO 
 
São  considerados  como  investimento  a  aquisição  de  equipamentos  ou  outros  ativos, 
incluindo  os  desembolsos  para  pagamento  de  fretes,  seguros,  instalações,  gastos 
operacionais iniciais com materiais e mão‐de‐obra, treinamento do pessoal de operação 
emanutenção etc. Veja abaixo os desembolsos citados: 
 
DESEMBOLSOS NECESSÁRIOS PARA UM INVESTIMENTO 
(‐) Valor dos ativos comprados (frete e seguros inclusos) 
(‐) Gastos com instalação: materiais e mão de obra na montagem 
(‐) Gastos operacionais iniciais: materiais e mão de obra 
(‐) Gastos com treinamentos. 
 (=) INVESTIMENTO RELEVANTE  
 
 
EXEMPLO: 
 
Um  PROJETO  DE  INVESTIMENTO  exige  que  sejam  realizados  investimentos  em  diversos 
equipamentos no VALOR TOTAL de $1.500.000 (frete e seguros inclusos).  
 
 Para a instalação desses ativos será necessário desembolsar $250.000 em materiais 
de montagem e $100.000 em mão de obra para montagem. 
  
 Os gastos operacionais iniciais com materiais e mão de obra são $55.000. 
 
 Os gastos com treinamentos do pessoal de operação e manutenção são $85.000.  
 
QUAL O INVESTIMENTO relevante? 
 
SOLUÇÃO: Com os dados preparamos uma tabela, onde obtemos o valor do investimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(‐) Valor dos ativos comprados (fretes e seguros inclusos)  $1.500.000 
(‐) Gastos com Instalação: materiais, mão de obra na montagem   $350.000 
(‐) Gastos operacionais iniciais: materiais e mão de obra  $55.000 
(‐) Gastos com treinamentos  $85.000 
(=) INVESTIMENTO RELEVANTE  $1.990.000 
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3º EXERCÍCIO – CÁLCULO DE INVESTIMENTO RELEVANTE 
 
Um  PROJETO  DE  INVESTIMENTO  exige  que  sejam  realizados  investimentos  em  diversos 
equipamentos no VALOR TOTAL de $2.000.000 (fretes e seguros inclusos).  
 
 Para a instalação desses ativos será necessário desembolsar $150.000 em materiais 
e $300.000 em mão‐de‐obra.  
 
 Gastos operacionais iniciais com materiais e mão de obra montagem de $60.000 
 
 Gastos com treinamento do pessoal de operação e manutenção de $75.000.  
 
QUAL O INVESTIMENTO relevante? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL ADICIONAL: 
EM CASO DE VENDA DO EQUIPAMENTO  SUBSTITUÍDO:  Se o equipamento  substituído  for  vendido, deverá  ser 
preparado  para  a  venda  gerando  gastos  de  desmontagem  e  manutenção.  Na  data  da  venda,  o  equipamento 
substituto  tem  um  valor  contábil,  em  geral,  diferente  do  valor  de  mercado,  seja  para  continuar  como 
equipamento  de  segunda  mão  ou  como  simples  sucata.  O  resultado  da  diferença  entre  o  valor  da  venda  as 
despesas de preparação do equipamento e seu valor contábil gera um ganho de capital sujeito à tributação. Se o 
ganho de capital for positivo, então a venda será tributada, diminuindo o valor recebido da venda; caso contrário, 
se o ganho de capital for negativo, a empresa poderá considerar esse prejuízo como despesa, assunto analisado 
mais adiante quando tratarmos do valor residual. Nos dois casos possíveis, o resultado do impacto tributário do 
ganho de capital é relevante, pois somente acontecerá se o projeto de investimento for aprovado. 
 
Continuação do exemplo anterior: 
 
(‐) Valor dos ativos comprados, incluindo fretes, seguros etc  $1.500.000 
(‐) Instalação de equipamentos, materiais, mão‐de‐obra etc  $350.000 
(‐) Despesas operacionais iniciais  $55.000 
(‐) Despesas de treinamento  $85.000 
(=) Investimento sem venda dos equipamentos substituídos  $1.990.000 
(+) Venda dos equipamentos substituídos (entrada de capital)  $180.000 
(‐) Despesas de preparação dos equipamentos  $30.000 
(‐) Tributação da venda  $8.750 
(=) Investimento relevante na data zero  $1.848.750 
 
Tabela auxiliar para cálculo da tributação na venda de equipamentos 
(+) Venda líquida dos equipamentos substituídos  $150.000 
(–) Valor contábil dos equipamentos substituídos  $125.000 
(=) Ganho de capital  $25.000 
(=) Imposto de renda = $ 25.000 x 35%   $8.750 
 
(‐) Valor dos ativos comprados (fretes e seguros inclusos)  
(‐) Gastos com Instalação de equipamentos, materiais, mão‐de‐obra   
(‐) Gastos operacionais iniciais: materiais e mão de obra  
(‐) Gastos com treinamentos  
(=) INVESTIMENTO RELEVANTE  
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2.2 FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL-FCO (RECEITAS, CUSTOS, DEPRECIAÇÃO 
E IMPOSTO DE RENDA-IR). 
 
RECEITA 
 
É  a  ENTRADA  de  DINHEIRO  ou  DIREITOS  A  RECEBER  correspondente  à  VENDA  dos 
produtos.  
 
O DEPARTAMENTO DE MARKETING PREPARA AS ESTIMATIVAS DAS RECEITAS de um projeto 
de investimento. Para isto realiza as seguintes atividades: 
 
PESQUISAS DE MERCADO 
‐ Identifica público alvo do produto;  
‐ Identifica tamanho do mercado; 
‐ Participação da empresa nesse mercado; 
‐ Volume de vendas; 
‐ Preço unitário do produto; 
PESQUISAS DO 
COMPORTAMENTO DA 
RELAÇÃO  
“PREÇO‐VOLUME”  
‐ Estados da economia; 
‐ Efeitos da publicidade;  
‐ Reação dos concorrentes; 
‐ Impostos incidentes (ICMS, PIS, COFINS, IPI etc) 
 
• A pesquisa de mercado é o ponto de partida na maioria dos projetos. As informações geradas pelo estudo 
de mercado  são  fundamentais para os demais estudos porque,  a partir desta, podem  ser estimadas  a 
capacidade de produção instalada, a necessidade de matérias primas dentre outras variáveis. 
 
CUSTO 
 
São todos os GASTOS relativos à PRODUÇÃO de um BEM. 
 
NO  FLUXO  DE  CAIXA  DO  PROJETO  DE  INVESTIMENTO  DEVEM  SER  INCLUÍDOS  OS  CUSTOS 
relevantes provocados pela aprovação do projeto, como exemplo: 
 
 
‐ MATÉRIAS‐PRIMAS para a produção; 
‐ SALÁRIOS do pessoal da produção; 
‐ REFEIÇÃO do pessoal da produção; 
‐ MANUTENÇÃO das máquinas da fábrica; 
‐ ENERGIA ELÉTRICA das instalações industriais, inclusive locais de estocagem; 
‐ TRANSFERÊNCIA DE MATÉRIAS‐PRIMAS para as áreas de produção; 
‐ COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES usados nas máquinas da fábrica; 
‐ EMBALAGEM DOS PRODUTOS acabados;  
‐ ALUGUÉIS E SEGUROS do prédio da fábrica; 
 
 
NA CONSTRUÇÃO DO  FLUXO DE CAIXA do projeto agruparemos  todos os  custos  relevantes, 
numa única estimativa DENOMINADA SIMPLESMENTE “CUSTOS”. 
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DEPRECIAÇÃO  
 
É a DIMINUIÇÃO do VALOR de um BEM (máquina, equipamento etc) em decorrência 
de seu DESGASTE pelo USO ou OBSOLESCÊNCIA. 
 
Quando uma empresa compra uma máquina, ela  sabe que um dia  terá de 
substituir por outra máquina nova e mais moderna. Por isso, durante a “vida 
útil” da máquina a empresa vai calculando o seu desgaste, que é incluído no 
custo do produto, e vai  formando uma  reserva  como “depreciação” usada 
para adquirir a máquina nova. 
 
TAXAS ANUAIS DE DEPRECIAÇÃO 
 
A  Instrução  Normativa  da  Secretaria  da  Receita  Federal  ‐  SRF  162,  de  31/12/98  (art.  1º) 
estabelece as quotas de depreciação dos bens das empresas: 
 
Depreciações autorizadas, tabela reduzida: 
BENS 
Prazo de  
vida útil 
Taxa anual de 
depreciação 
Instalações  10 ANOS  10% 
Edificações  25 ANOS  4% 
Construções pré‐fabricadas  25 ANOS  4% 
Máquinas e equipamentos  10 ANOS  10% 
Móveis e utensílios  10 ANOS  10% 
Veículos (cargas ou passageiros)  5 ANOS  20% 
Sistema de Processamento de Dados  2 ANOS  50% 
 
EXEMPLO: DEPRECIAÇÃO DE UMA MÁQUINA (10% ao ano) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como  se  vê,  é  adotado  no  Brasil  o  método  de  DEPRECIAÇÃO  LINEAR,  segundo  o  qual  a 
CARGA DE DEPRECIAÇÃO ANUAL SERÁ A MESMA, até o final do prazo de depreciação, isto é, 
A CARGA TOTAL DE DEPRECIAÇÃO SERÁ RATEADA POR IGUAL, AO LONGODOS ANOS. 
 
OUTRAS TAXAS ANUAIS DE DEPRECIAÇÃO 
 
A  referida  IN  SRF  162  (art.  310)  PERMITE  ÀS  EMPRESAS  ADOTAREM  QUOTAS 
ADEQUADAS ÀS CONDIÇÕES DE DEPRECIAÇÃO DE SEUS BENS, desde que faça a prova 
dessa  adequação,  podendo  pedir  perícia  do  Instituto  Nacional  de  Tecnologia, 
prevalecendo os prazos de vida útil recomendados por essas instituições. 
1999
$9.000
2000
$8.000
2001
$7.000
2002
$6.000
2003
$5.000
2004
Máquina = taxa 10% ao ano
$4.000
2005
$3.000
2006
$2.000
2007
$1.000
2008
$0.0
2009
Compra 
Máquina
$10.000
1999
$9.000
2000
$8.000
2001
$7.000
2002
$6.000
2003
$5.000
2004
Máquina = taxa 10% ao ano
$4.000
2005
$3.000
2006
$2.000
2007
$1.000
2008
$0.0
2009
Compra 
Máquina
$10.000
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IMPOSTO DE RENDA 
 
As empresas devem pagar ao Governo Federal o Imposto de Renda, tendo como fato 
gerador o LUCRO proveniente das VENDAS. 
 
FLUXO DE CAIXA OPERACIONAL – FCO    
 
Ao se deduzir o valor do imposto de renda (IR) do lucro bruto operacional (Receitas – Custos), 
obtém‐se o Fluxo de Caixa Operacional FCO, conforme demonstrado a seguir: 
 
R representa as Receitas líquidas, livre de impostos. 
C representa os Custos 
 
FCO = R – C – IR 
  IR representa o valor do Imposto de Renda a ser pago 
 
O valor do IR pode ser obtido através dos seguintes cálculos: 
 
R representa Receitas líquidas, livre de impostos. 
C representa Custos 
 
IR=(R – C – D)*alíquota IR 
D representa o valor da Depreciação 
___________________ 
EXEMPLO DE CÁLCULO DE FCO  
Calcular o FCO sendo a alíquota IR de 35% e as estimativas do fluxo de caixa do projeto são: 
 
Receita =        $3.000 
Custos =         $1.850   IR=(R–C–D)*alíquota IR 
Depreciação = $520 
 
IR = ($3.000 ‐ $1.850 ‐ $520) * 0,35 = $220 
 
FCO = R – C – IR     →      FCO = $3000 ‐ $1.850 ‐ $220 = $930 
___________________ 
4º EXERCÍCIO ‐ CÁLCULO DE FCO  
 
Calcular o FCO sendo a alíquota IR de 15% e as estimativas do fluxo de caixa do projeto são: 
 
Receita =        $4.000 
Custos =         $1.950   IR=(R–C–D)*alíquota IR 
Depreciação = $620 
 
 
 
 
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CONCLUSÃO.  
Concluindo esta parte destacamos as premissas incluídas na construção e avaliação do fluxo de 
caixa de um projeto de investimento: 
 
 ANTES DE SER APROVADO O INVESTIMENTO ESTÁ SOMENTE NO PAPEL. O INVESTIMENTO 
É APENAS UM PROJETO UTILITÁRIO E OS VALORES MONETÁRIOS DO SEU FLUXO DE CAIXA 
SÃO ESTIMATIVAS. 
 
 AS DECISÕES DE  INVESTIMENTO DE  CAPITAL  SÃO  REALIZADAS A  PARTIR DO  FLUXO DE 
CAIXA GERADO PELO PROJETO E NÃO DO FLUXO DE LUCRO GERADO. A FORMAÇÃO DO 
FCO MOSTRA A GERAÇÃO DE CAIXA REALIZADO PELO INVESTIMENTO PARA ATENDER ÀS 
OBRIGAÇÕES  FINANCEIRAS  DO  CAPITAL  INVESTIDO,  O  FLUXO  DE  CAIXA  PARA  O 
INVESTIMENTO. 
 
O  fluxo de  caixa de um projeto de  investimento é o  fluxo de  caixa adicional que a empresa 
espera obter se aprovar o investimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.3 VALOR RESIDUAL 
 
É o VALOR que  se espera obter pela VENDA DE UM BEM DEPRECIADO  (máquina, 
equipamento etc), quando este for SUBSTITUÍDO ou retirado de serviço.  
 
 UM BEM, MESMO DEPRECIADO, TEM ALGUM VALOR DE MERCADO. 
 
CÁLCULO DO VALOR RESIDUAL 
 
EXEMPLO 1. A  venda de um equipamento  gerará uma  receita de $155.000. Calcular o  valor 
residual do investimento, considerando o valor contábil dos ativos na data terminal do projeto 
de $100.000, a alíquota do imposto de renda 30% e os gastos com desmontagem de $5.000. 
 
(+) Venda bruta de equipamento  $155.000 
(‐) Valor contábil  $100.000 
(‐) Gastos com desmontagem   $5.000 
(=) Ganho de capital  $50.000 
(=) Imposto de Renda sobre o ganho de capital (50.000 x 30%)  $15.000 
 
Valor residual = Vendas brutas – gastos com desmontagem – Imposto de Renda 
    Valor residual =       $155.000     –                $5.000                     –          $15.000 
    Valor residual =      $ 135.000 
 
INFORMAÇÕES SOBRE OS CÁLCULOS: 
 A venda bruta refere‐se ao valor que o BEM foi vendido; 
 O valor contábil corresponde ao valor do BEM – depreciação acumulada. 
 A  diferença  entre  o  valor  de  venda  menos  os  gastos  com  desmontagem  do 
equipamento e seu valor contábil gera um ganho de capital, sujeito à tributação; 
 O valor do imposto de renda foi obtido da tributação em cima do ganho de capital.  
 
GANHO DE CAPITAL POSITIVO = VENDA TRIBUTADA. 
GANHO DE CAPITAL NEGATIVO = CONSIDERAR O PREJUÍZO COMO DESPESA 
 
EXEMPLO 2 
( + ) Venda bruta de equipamento  $85.000 
( ‐ ) Valor contábil  $100.000 
( ‐ ) Gastos com desmontagem   $5.000 
( = ) Ganho de capital  ‐ $20.000 
( = ) Imposto de Renda sobre o ganho de capital (‐20.000 x 30%)  ‐ $6.000 
 
Valor residual = Vendas brutas – gastos com desmontagem – Imposto de Renda 
    Valor residual =       $85.000      –                $5.000                   –          (–$6.000) 
          Valor residual =      $ 86.000 
 
Neste  caso o  ganho de  capital estimado  será negativo e  igual  a $20.000. O efeito  tributário 
originará um crédito de imposto de renda a pagar igual a $6.000 = 0,30 x $20.000. 
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2.4 CAPITAL DE GIRO 
 
O CAPITAL DE GIRO é o investimento relevante que DEVE SER INCLUÍDO NO FLUXO DE CAIXA 
DE UM PROJETO DE INVESTIMENTO. 
 
 
• O CAPITAL DE GIRO NECESSÁRIO PARA O 1º ANO DE OPERAÇÃO É UM INVESTIMENTO 
REALIZADO NA DATA ZERO.  
 
• O CAPITAL DE GIRO É RECUPERADO NA DATA TERMINAL DO PROJETO. 
 
• Se num determinado ano a necessidade de capital de giro aumentar, o acréscimo anual 
deverá  ser  incluído  no  fluxo  de  caixa  do  plano  de  negócios  como  investimento  em 
capital de giro. 
 
• Se num determinado ano a necessidade de capital de giro diminuir, o decréscimo anual 
deverá  ser  incluído  no  fluxo  de  caixa  do  plano  de  negócios  como  recuperação  do 
investimento em capital de giro. 
 
• Qualquer que  seja a  situação, o  investimento ou a  recuperação do capital de giro em 
cada ano ocorrerá no  início do próprio ano ou, pela  convenção do  fluxo de  caixa, no 
final do ano anterior. 
 
• O capital de giro pode ser parcialmente recuperado durante o prazo de análise do plano 
de  negócios.  Na  data  terminal  do  plano  de  negócios  será  recuperado  o  restante  do 
capital de giro ainda não recuperado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.5 TMA 
 
TMA significa TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE 
É A TAXA MÍNIMA DE JURO QUE A EMPRESA EXIGE PARA ACEITAR UM PROJETO  
 
EXEMPLO SIMPLES: 
Uma empresa pretende retirar R$100.000 da caderneta de poupança,com rentabilidade de 7% 
ao ano  (R$7.000), para  investir no projeto de uma Máquina  Industrial que  lucra R$6.000 ao 
ano (6% s/ capital investido). Esse investimento é viável? 
 
Tipo de investimento 
  POUPANÇA  MÁQUINA 
Capital investido  R$100.000  R$100.000 
Rentabilidade (anual)  R$7.000   R$6.000 
Taxa de retorno (anual)  7%  6% 
 
- Analisando esse caso, não é atrativo  investir na Máquina, pois terá 
uma rentabilidade MENOR do que em uma aplicação financeira (Poupança).  
- Portanto, a taxa mínima de juro para aceitar este projeto seria de7 % ao ano; TMA = 7% a.a 
- Em  finanças,  quando  avaliamos  a  rentabilidade  de  um  projeto  de  investimento, 
confrontamos os  resultados estimados com outras oportunidades de  investimentos, como 
exemplo, os produtos ofertados no mercado financeiro.  
- É pertinente averiguar  se o  retorno do capital  investido consegue  superar a  remuneração 
proporcionada por outras opções de investimentos, como no mercado financeiro. 
 
OPORTUNIDADE em OUTROS INVESTIMENTOS versus OPORTUNIDADE do PROJETO 
 
Como padrão de TMA,  costuma  ser utilizada uma  taxa de baixo grau de  risco1 no mercado 
financeiro,  como  CDBs,  CDI,  poupança,  títulos  de  dívida  pública  etc.  Entretanto,  a  TMA  é 
definida pelo risco do projeto. Assim, essa determinação também pode ser fundamentada no 
mercado de capitais, que possui um risco maior. 
 
A TMA escolhida é, então, comparada com o retorno estimado no projeto de investimento. Se 
o  retorno  do  projeto  superar  essa  TMA,  o  negócio  é  considerado  economicamente  viável 
(atraente). Caso contrário, diz‐se que o investimento não atingiu o patamar mínimo esperado 
de rentabilidade, normalmente sendo descartado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
_____________________ 
1 Risco pode ser percebido como a possibilidade de perda financeira. Qual risco é maior: emprestar dinheiro para aposentado 
(com débito na conta) ou para um desempregado? 
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ALGUMAS OPORTUNIDADES DE INVESTIMENTOS. 
 
INVESTIMENTOS FINANCEIROS  RENTABILIDADE ANUAL EM 2006
Caderneta de poupança 
Investimento  tradicional  no  Brasil.  Proporciona  a  mesma  taxa  de 
rendimento ao mês. 
7,6% 
Certificado de depósito bancário – CDB  
Investimento  com prazo pré‐determinado, Quanto maior o  tempo de 
aplicação, maior o juro oferecido pelo banco. 
13,6% 
Fundo DI 
Taxa média de títulos negociados entre os bancos 
13,2% 
Títulos do Governo Federal 
Títulos emitidos pelo governo para financiar a dívida pública.  
12% a 20%, dependendo do 
tempo de aplicação 
Debêntures 
Títulos emitidos pelas empresas com objetivo de captar recursos mais 
baratos para investimentos ou financiamentos de capital de giro. 
Geralmente 6% + correção da 
inflação.  
Fundos de renda fixa 
Constitui uma carteira de investimentos compostas por CDBs, Títulos 
do governo federal, debêntures etc. 
13,8% 
Fundos de ações 
Investimento  lastreado  a  ações  de  setores  específicos  (energia, 
petróleo, gás, siderurgia, bancos, construção civil etc) 
25,3% 
Fundos multimercados 
Combinação  de  investimentos  em  poupança,  ações,  câmbio,  ouro, 
debêntures, títulos do governo, DI etc 
16,4% 
Fontes: Adaptado de HOJI, 2009, pág 97; infomoney 
Para saber mais: www.tesouro.fazenda.gov.br;  www.comoinvestir.com.br; www.portaldoinvestidor.gov.br; www.bovespa.com.br 
 
VALOR PRESENTE 
 
Outro aspecto importante a ser observado é que quando estimamos os retornos a longo prazo (mais 
de 1 ano) tais estimativas estão nos valores futuros. Portanto, na estimativa de um projeto trazemos 
esses valores para o presente, descontando‐os. 
 
EXEMPLO: 
Se um  investimento de $50.000 proporciona por 5 anos valores uniformes de $15.000 a uma 
TMA de 7% ao ano, teremos os seguintes valores presentes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ano  Valores 
Valores com TMA 
7% a.a. 
0  (50.000)  ‐ 
1  15.000  14.018 
2  15.000  13.101 
3  15.000  12.244 
4  15.000  11.443 
5  15.000  10.693 
MEMÓRIA DE CÁLCULO 
‐ 
15.000 / (1+ 0,07)1 = 14.018 
15.000 / (1+0,07)2 = 13.101 
15.000 / (1+0,07)3 = 12.244 
15.000 / (1+0,07)4 = 11.443 
15.000 / (1+0,07)5 = 10.693 
Vp = Vf / (1+i)n 
 
Vp: Valor Presente  
Vf: Valor Futuro  
i: taxa de juros  
n: prazo 
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5º EXERCÍCIO – CÁLCULO DE TMA 
 
1  ‐ Se um  investimento de $80.000, proporciona por 5 anos valores uniformes de $18.000 a 
uma TMA ou TAXA DE DESCONTO de 9% ao ano, teremos quais valores presentes? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 ‐ Se um investimento de $100.000, proporciona por 5 anos os valores abaixo a uma TMA ou 
TAXA DE DESCONTO de 12% ao ano, teremos quais valores presentes? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ano  Valores 
Valores com TMA  
9% a.a. 
MEMÓRIA DE CÁLCULO 
0  (80.000)  ‐  ‐ 
1  18.000     
2  18.000     
3  18.000     
4  18.000     
5  18.000     
 
Ano  Valores 
Valores com TMA 
12% a.a. 
MEMÓRIA DE CÁLCULO 
0  (100.000)  ‐  ‐ 
1  15.600     
2  16.800     
3  13.200     
4  17.000     
5  18.000     
 
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RELEMBRANDO OS COMPONENTES RELEVANTES DE UM FLUXO DE CAIXA: 
 
 Investimentos  
 Fluxo de Caixa Operacional (Receitas, custos, depreciação e imposto de renda) 
 Valor Residual  
 Capital de Giro  
 TMA ou TAXA DE DESCONTO 
 
 
 
 
 
 
Unidade 3 
 
CONSTRUÇÃO DO FLUXO 
DE CAIXA E SUA AVALIAÇÃO 
 
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3.1 CONSTRUÇÃO DO FLUXO DE CAIXA A PARTIR DE SEUS COMPONENTES. 
 
Os exemplos seguintes mostrarão diversas situações que ajudarão na compreensão e aplicação 
dos conceitos apresentados para construir o fluxo de caixa de um projeto de investimento.  
 
EXEMPLO 1 
 
A TABELA abaixo registra as RECEITAS e CUSTOS relevantes de um PROJETO DE INVESTIMENTO 
com PRAZO de ANÁLISE de 4 ANOS. 
 
Variáveis / anos  1° ANO  2° ANO  3° ANO  4° ANO 
(+) Receitas  $1.280.000  $1.350.000  $1.400.000  $1.435.000 
(‐) Custos  $985.000 $1.010.000 $1.050.000  $1.050.000
 
Construir o fluxo de caixa do projeto, considerando: 
 O investimento na data zero igual a $250.000 
 A depreciação será TOTAL e LINEAR durante os 4 anos 
 A alíquota do IR ‐ Imposto de Renda ‐ igual a 35% 
 
Assim, teremos um complemento à tabela anterior, como segue: 
 
Variáveis / anos  Data zero  1° ANO  2° ANO  3° ANO  4° ANO 
(+) Receitas    $1.280.000  $1.350.000  $1.400.000  $1.435.000 
  (‐)Custos    $985.000 $1.010.000 $1.050.000  $1.050.000
(‐)Depreciação    $62.500 $62.500 $62.500  $62.500
  (‐)IR    $81.375 $97.125 $100.625  $112.875
(=) FCO    $213.625  $242.875  $249.375  $272.125 
FC  ($250.000)  $213.625  $242.875  $249.375  $272.125 
 
COMENTÁRIOS AOS CÁLCULOS DA TABELA ACIMA: 
Os resultados registrados na tabela acima foram obtidos como segue: 
 
Depreciação 
 
Como a depreciação  será TOTAL e LINEAR durante o prazo de 4 ANOS, o  seu 
VALOR  ANUAL  será  de  $62.500,  obtidoda  DIVISÃO  do  VALOR  do 
INVESTIMENTO na data zero de ($250.000) por 4. 
 
IR 
 
O  IR do  1° ANO  igual  a  $81.375  foi obtido  com  a  fórmula:  IR  =  (R  – C  – D)* 
alíquota IR, ou seja, IR = ($1.280.000 ‐ $985.000 ‐ $62.500) x 35% = $81.375  
Os IR’s dos demais anos foram obtidos da mesma maneira.
 
FCO 
 
O FCO do 1° ANO igual a $213.625 foi obtido com a fórmula: FCO = R – C – IR, ou 
seja, FCO = $1.280.000 ‐ $985.000 ‐ $81.375 = $213.625.  
Os FCO’s dos demais anos foram obtidos da mesma maneira.
 
FC 
O valor de FC é encontrado a partir da SOMA do FCO com os respectivos investimentos em CAPITAL 
DE GIRO e VALORES RESIDUAIS de venda/substituição de equipamentos. Como nesse exemplo não 
temos nem investimento em capital de giro, nem valores residuais, então FCO = FC. 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
EXEMPLO 2 
 
A TABELA  abaixo  registra  as RECEITAS e CUSTOS  relevantes de um PROJETO DE EXPANSÃO 
com PRAZO de ANÁLISE de 5 ANOS. 
 
Variáveis/anos  1° ANO  2° ANO  3° ANO  4° ANO  5° ANO 
(+) Receitas  $2.550.000  $2.650.000  $2.800.000  $2.850.000  $3.000.000 
    (‐) Custos  $1.460.000  $1.550.000 $1.690.000 $1.765.000  $1.990.000
 
Construir o fluxo de caixa do projeto, considerando: 
•  O investimento na data zero igual à $ 2.750.000. 
•  A Depreciação será TOTAL e LINEAR durante os 5 anos. 
•  Alíquota do IR ‐ imposto de renda ‐ igual a 35%. 
  
Assim, teremos um complemento à tabela anterior, como segue: 
 
Variáveis/anos  Data zero  1° ANO  2° ANO  3° ANO  4° ANO  5° ANO 
(+) Receitas    $2.550.000 $ 2.650.000  $2.800.000  $ 2.850.000  $3.000.000 
    (‐) Custos    $1.460.000 $ 1.550.000  $ 1.690.000 $ 1.765.000  $ 1.990.000 
(‐)Depreciação    $ 550.000  $ 550.000  $ 550.000  $ 550.000  $ 550.000 
   (‐) IR    $ 189.000  $ 192.500  $ 196.000  $ 187.250  $ 161.000 
(=) FCO    $ 901.000  $ 907.500  $914.000  $897.750  $849.000 
FC  ($2750.000)  $901.000  $ 907.500  $914.000  $897.750  $849.000 
 
COMENTÁRIOS AOS CÁLCULOS DA TABELA ACIMA 
 
Os resultados registrados na tabela acima foram obtidos como segue: 
 
Depreciação 
 
Como  a depreciação  será  TOTAL e  LINEAR durante o prazo de  5  anos, o  seu 
VALOR  ANUAL  será  de  $550.000,  obtido  da  DIVISÃO  do  VALOR  do 
INVESTIMENTO na data zero de ($2.750.000) por 5. 
 
IR 
 
O  IR do 1° ANO  igual a $189.000  foi obtido com a  fórmula:  IR =  (R – C – D) x 
alíquota IR, ou seja, IR= ($2.550.000 ‐ $1.460.000 ‐ $550.000) x 35% = $189.000. 
Os IR’s dos demais anos foram obtidos da mesma maneira.
 
FCO 
 
O FCO do 1° ANO igual a $901.000 foi obtido com a fórmula: FCO = R – C – IR, ou 
seja, FCO = $2.550.000 ‐ $1.460.000 ‐ $189.000 = $901.000.  
Os FCO’s dos demais anos foram obtidos da mesma maneira.
 
FC 
O valor de FC é encontrado a partir da SOMA do FCO com os respectivos investimentos em CAPITAL 
DE GIRO e VALORES RESIDUAIS de venda/substituição de equipamentos. Como nesse exemplo não 
temos nem investimento em capital de giro, nem valores residuais, então FCO = FC. 
 
 
 
 
 
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6º EXERCÍCIO ‐ CONSTRUÇÃO DE FLUXO DE CAIXA ‐ PARCIAL (sem incluir capital de giro e valor residual) 
 
A TABELA  abaixo  registra  as RECEITAS e CUSTOS  relevantes de um PROJETO DE EXPANSÃO 
com PRAZO de ANÁLISE de 4 ANOS. 
 
Variáveis / anos  1° ANO  2° ANO  3° ANO  4° ANO 
(+) Receitas  $2.600.000  $2.550.000  $2.900.000  $2.800.000 
(‐) Custos  $1.300.000 $1.650.000 $1.700.000  $1.765.000
 
Construir o fluxo de caixa do projeto, considerando: 
 
•  O investimento na data zero igual à $ 3.000.000. 
•  A Depreciação será total e linear durante os 4 anos. 
•  Alíquota do IR ‐ imposto de renda ‐ igual a 35%. 
  
Variáveis / anos  Data zero  1° ANO  2° ANO  3° ANO  4° ANO 
(+) Receitas    $2.600.000  $2.550.000  $2.900.000  $2.800.000 
  (‐)Custos    $1.300.000 $1.650.000 $1.700.000  $1.765.000
(‐)Depreciação     
  (‐)IR     
(=) FCO           
FC  ($3.000.000)         
 
COMENTÁRIOS AOS CÁLCULOS DA TABELA ACIMA 
 
Depreciação 
 
 
IR 
IR = (R – C – D) x alíquota IR
 
FCO 
FCO = R – C – IR
 
 
FC  O  valor  de  FC  é  encontrado  a  partir  da  SOMA  do  FCO  com  os  respectivos  investimentos  em 
CAPITAL DE GIRO e VALORES RESIDUAIS de venda/substituição de equipamentos. Como nesse 
exemplo não temos nem investimento em capital de giro, nem valores residuais, então FCO = FC. 
 
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CONTINUAÇÃO DO EXEMPLO 2 (pág. 27) ‐ CONSTRUÇÃO DO FC INCLUINDO CAPITAL DE GIRO 
 
Depois de analisar o projeto de investimento, o Gerente Financeiro calculou a NCG para incluir 
no Fluxo de Caixa e obteve o seguinte resultado: 
 
 TAXA DE CAPITAL DE GIRO ANUAL = 25% SOBRE AS RECEITAS (vide pág. 10) 
 
Variáveis/anos  Data zero  1° ANO  2° ANO  3° ANO  4° ANO  5° ANO 
(+) Receitas    $2.550.000 $ 2.650.000  $2.800.000  $ 2.850.000  $3.000.000 
    (‐) Custos    $1.460.000 $ 1.550.000  $ 1.690.000 $ 1.765.000  $ 1.990.000 
(‐)Depreciação    $ 550.000  $ 550.000  $ 550.000  $ 550.000  $ 550.000 
   (‐) IR    $ 189.000  $ 192.500  $ 196.000  $ 187.250  $ 161.000 
(=) FCO    $ 901.000  $ 907.500  $914.000  $897.750  $849.000 
NCG    $637.500  $662.500  $700.000  $712.500  $750.000 
(+) Investimento 
em capital de giro 
($637.500)  ($25.000)  ($37.500)  ($12.500)  ($37.500) 
 
$750.000 
(+) Investimento 
inicial 
($2750.000)  ‐  ‐  ‐  ‐  ‐ 
FC  ($3.387.500)  $876.000  $870.000  $901.500  $860.250  $1.599.000 
 
COMENTÁRIOS AO CÁLCULO DE NCG E INVESTIMENTO EM CAPITAL DE GIRO 
 
NCG 
 
 
1º ANO = $2.550.000 X 25% = $637.500 
2º ANO = $2.650.000 X 25% = $662.500 
3º ANO = $2.800.000 X 25% = $700.000 
4º ANO = $2.850.000 X 25% = $712.500 
5º ANO = $3.000.000 X 25% = $750.000 
 
(+) Investimento 
em capital de giro 
($637.500) → é o investimento na data zero e o capital de giro do 1º ANO devendo 
estar disponível no início do 1º ANO para operacionalizar o projeto 
 
($25.000) → Como houve aumento da receita no 2º ANO, deverá ter um aumento 
de capital de giro de $25.000 (obtido de $662.500 – $637.000). 
 
($37.500) → Como houve aumento da receita no 3º ANO, deverá ter um aumento 
de capital de giro de $37.500 (obtido de $700.000 – $662.500). 
 
($12.500) → Como houve aumento da receita no 4º ANO, deverá ter um aumento 
de capital de giro de $12.500 (obtido de $712.500 ‐ $700.000). 
 
($37.500) → Como houve aumento da receita no 5º ANO, deverá ter um aumento 
de capital de giro de $37.500 (obtido de $750.000 – $712.500). 
 
750.000 → Capital de giro a ser recuperado no final do projeto. 
 
(+) Investimento 
inicial 
 
($2750.000) – O valor do investimento inicial deve continuar na coluna “data zero” 
FC 
 
DATA ZERO = Soma de ($637.500) + (2.750.000) = ($3.387.500) 
1º ANO = $901.000 + (25.000) = $876.000 
2º ANO = $907.500 + (37.500) = $870.000 
3º ANO = $914.000 + (12.500) = $901.500 
4º ANO = $897.750 + (37.500) = $860.250 
5º ANO = $849.000 + 750.000 = $1.599.000 
 
NCG = 25% s/ RECEITA 
FC = FCO + investimento 
em capital de giro 
Observe que a receita altera todo 
ano, logo a NCG também se altera. 
25% 
+/‐- 32 - 
 
 
 
Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
7º EXERCÍCIO ‐ CONTINUAÇÃO DO EXERCÍCIO 6º – INCLUSÃO DE CAPITAL DE GIRO 
 
Construir o fluxo de caixa do projeto, considerando: 
•  O investimento na data zero igual à $ 3.000.000. 
•  A Depreciação será total e linear durante os 4 anos. 
•  Alíquota do IR ‐ imposto de renda ‐ igual a 35%. •  TAXA DE CAPITAL DE GIRO ANUAL = 20% SOBRE AS RECEITAS 
 
Variáveis / anos  Data zero  1° ANO  2° ANO  3° ANO  4° ANO 
(+) Receitas    $2.600.000  $2.550.000  $2.900.000  $2.800.000 
  (‐)Custos    $1.300.000 $1.650.000 $1.700.000  $1.765.000
(‐)Depreciação    $750.000 $750.000 $750.000  $750.000
  (‐)IR    $192.500 $52.500 $157.500  $99.750
(=) FCO    $1.107.500  $847.500  $1.042.500  $935.250 
NCG 
 
 
       
(+)Investimento em 
capital de giro 
         
(+)Investimento 
inicial 
($3.000.000)         
FC           
 
Depreciação 
Como a depreciação será TOTAL e LINEAR durante o prazo de 4 anos, o valor da depreciação anual será 
$750.000, obtido da divisão do valor do investimento de ($2.750.000) por 4. 
IR 
O  IR do 1° ANO  igual a $192.000  foi obtido  com a  fórmula:  IR =  (R – C – D) x alíquota  IR, ou  seja,  IR= 
($2.600.000 ‐ $1.300.000 ‐ $750.000) x 35% = $192.000.  Os demais IR’s foram obtidos da mesma maneira 
FCO 
O FCO do 1° ANO igual a $1.107.500 foi obtido com a fórmula: FCO = R – C – IR, ou seja, FCO = $2.600.000 ‐ 
$1.300.000 ‐ $192.500 = $1.107.500. Os FCO’s dos demais anos foram obtidos da mesma maneira. 
NCG 
 
 
1º ANO =  
2º ANO =  
3º ANO =  
4º ANO =  
(+) 
Investimento 
em capital  
de giro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FC 
 
1º ANO =  
2º ANO =  
3º ANO =  
4º ANO =  
5º ANO =  
 
 
NCG = 20% s/ RECEITA 
FC = FCO + investimento 
em capital de giro
 - 33 - 
 
 
 
Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
CONTINUAÇÃO DO EXEMPLO 2 (pág. 27) ‐ CONSTRUÇÃO DO FC INCLUINDO VALOR RESIDUAL   
 
O Gerente Financeiro incluiu na data terminal do fluxo de caixa do projeto o VALOR RESIDUAL 
dos ativos fixos igual a $91.000. 
 
Variáveis/anos  Data zero  1° ANO  2° ANO  3° ANO  4° ANO  5° ANO 
(+) Receitas    $2.550.000 $ 2.650.000  $2.800.000  $ 2.850.000  $3.000.000 
    (‐) Custos    $1.460.000 $ 1.550.000  $ 1.690.000 $ 1.765.000  $ 1.990.000 
(‐)Depreciação    $ 550.000  $ 550.000  $ 550.000  $ 550.000  $ 550.000 
   (‐) IR    $ 189.000  $ 192.500  $ 196.000  $ 187.250  $ 161.000 
(=) FCO    $ 901.000  $ 907.500  $914.000  $897.750  $849.000 
NCG    $637.500  $662.500  $700.000  $712.500  $750.000 
(+) Investimento 
em capital de giro 
($637.500)  ($25.000)  ($37.500)  ($12.500)  ($37.500) 
 
$750.000 
(+) Valor Residual            $91.000 
(+) Investimento 
inicial 
($2750.000)  ‐  ‐  ‐  ‐  ‐ 
FC  ($3.387.500)  $876.000  $870.000  $901.500  $860.250  $1.690.000 
 
CÁLCULO DO VALOR RESIDUAL $91.000 
 
¯ A venda do equipamento gerará uma RECEITA BRUTA de $150.000.  
¯ O valor contábil do equipamento (que é o seu valor menos depreciação acumulada) será $0, 
já que a depreciação prevista na data terminal do projeto é TOTAL e LINEAR. 
 
¯ Os gastos com desmontagem é de $20.000 
¯ A alíquota do imposto de renda 30%. 
 
(+) Venda bruta de equipamento  $150.000 
(‐) Valor contábil  $0 
(‐) Gastos com desmontagem   $20.000 
(=) Ganho de capital  $130.000 
(=) Imposto de Renda sobre o ganho de capital (130.000 x 30%)  $39.000 
 
Valor residual = Vendas brutas – gastos com desmontagem – Imposto de Renda 
    Valor residual =       $150.000     –                $20.000                     –          $39.000 
    Valor residual =      $ 91.000 
 
FC com 
valor 
residual 
Com a  inclusão do  valor  residual, o  fluxo de  caixa do 5º ano  foi $849.000 + 
$750.000 + 91.000 = $1.690.000 
 
25% 
+
Data zero
$2.200.000
1º ANO
$1.650.000
2º ANO
$1.100.000
3º ANO
Máquina = taxa 20% ao ano
(considerado pelo projeto)
$550.000
4º ANO
$0
5º ANO
Compra 
Máquina
$2.750.000
Depreciação 
TOTAL
$0
6º ANOData zero
$2.200.000
1º ANO
$1.650.000
2º ANO
$1.100.000
3º ANO
Máquina = taxa 20% ao ano
(considerado pelo projeto)
$550.000
4º ANO
$0
5º ANO
Compra 
Máquina
$2.750.000
Depreciação 
TOTAL
$0
6º ANO
 - 34 - 
 
 
 
Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
3.2 AVALIAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ATRAVÉS DE TÉCNICAS DE ANÁLISE DE 
INVESTIMENTOS. 
 
Esse capítulo tem como objetivo apresentar os principais métodos utilizados para a avaliação 
de  fluxos de caixa. Serão analisados os métodos de PAYBACK Simples e Descontado, VALOR 
PRESENTE LÍQUIDO (VPL) e TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR). 
 
3.2.1 PAYBACK Simples e Descontado. 
 
CONCEITO DE PAYBACK 
 
A primeira avaliação de um projeto de  investimento é determinar o tempo necessário para 
recuperar  o  capital  investido,  a  partir  de  um  fluxo  de  caixa  estimado  do  projeto  de 
investimento. 
 
 Quanto mais alongado o prazo de recuperação do investimento, menos interessante ele se torna.  
 
 Logicamente,  investimentos  de  maior  envergadura,  como  aqueles  ligados  à  infra‐estrutura  (hidrelétricas, 
estradas de  ferro,  estradas de  rodagem) ou na  indústria mineral  (minério de  ferro, petróleo)  e  siderurgia, 
poderão ter um prazo de recuperação do investimento dilatado, podendo ser superior a 10 anos. 
 
PAYBACK é um MÉTODO QUE DETERMINA o TEMPO NECESSÁRIO PARA RECUPER O 
CAPITAL  INVESTIDO, que  indica em quantos ANOS a empresa obtém de volta  seu 
investimento. Pode ser Simples ou Descontado. 
 
PAYBACK Simples 
 
Método  fácil  e  direto  que  compara  o  tempo  necessário  para  recuperar  o  capital 
investido,  SENDO CALCULADO  SIMPLESMENTE ATRAVÉS DO COMPUTO DO VALOR 
INVESTIDO e de ENTRADAS DE CAIXA. 
 
EXEMPLO 1 – PERÍODO INTEIRO (1 ano, 2 anos, 6 anos etc). 
 
Considere o projeto de  investimento na data zero de $50.000 que gere FC  ‐ fluxo de caixa de 
$30.000 no 10 ano, $20.000 no 20 ano, $10.000 no 30 ano e $5.000 no 40 ano, conforme abaixo: 
 
Variáveis/anos  Data zero  1° ANO  2° ANO  3° ANO  4° ANO 
FC  ($50.000)  $30.000  $ 20.000  $10.000  $5.000 
 
Para  facilitar  a  visualização  do  TEMPO  DE  RECUPERAÇÃO  DO  INVESTIMENTO,  poderíamos 
padronizar a montagem da tabela acima da seguinte forma: 
 
Ano / variável  FC  Saldo do projeto 
Data zero  ($50.000)  ($50.000) 
1° ANO  $30.000  ($20.000) 
2° ANO  $20.000  0 
3° ANO  $10.000  $10.000 
4° ANO  $5.000  $15.000 
PERÍODO DE PAYBACK 
= 2 ANOS
Saldo projeto Data zero – FC 1º ano:
($50.000) ‐ $30.000=($20.000) 
(-) 
 - 35 - 
 
 
 
Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
COMENTÁRIOS DOS CÁLCULOS DA TABELA: 
 
 A fim de calcular o tempo necessário para recuperar o capital investido, construímos 
a coluna Saldo do projeto, 3º coluna da tabela; 
 
 Conforme indicado na tabela, o projeto de investimento é de $50.000. No 1º ANO o 
projeto terá recuperado $30.000, e o saldo do projeto será ($20.000), resultado da 
diferença entre o  investimento  inicial ($50.000) e o retorno de $30.000. No 2O ANO 
terá recuperado $20.000. Desta forma, totalizando $50.000 de FC acumulado até o 
2o  ANO,  podemos  dizer  que  a  empresa  consegue  recuperar  o  investimento  em 
exatamente 2 anos.  
 
 Então: PERÍODO DE PAYBACK = 2 ANOS. Se exigíssemosum PAYBACK de 3 ANOS, o 
investimento seria aceitável. Um investimento é aceito se seu período de PAYBACK 
for menor que um número predeterminado de anos. 
 
OUTROS EXEMPLOS – PERÍODO INTEIRO (1 ano, 2 anos, 6 anos etc). 
 
PROJETO A 
Investimento de $200.000 que gere FC – fluxo 
de caixa de $50.000 
 
Ano / variável  FC  Saldo projeto 
Data zero  ($200.000)  ($200.000) 
1° ANO  $50.000  ($150.000) 
2° ANO  $50.000  ($100.000) 
3° ANO  $50.000  ($50.000) 
4° ANO  $50.000  $0 
5° ANO  $50.000  $50.000 
 
 
PROJETO B 
Investimento de $180.000 que gere FC – fluxo 
de caixa de $60.000 
 
Ano / variável  FC  Saldo projeto 
Data zero  ($180.000)  ($180.000) 
1° ANO  $60.000  ($120.000) 
2° ANO  $60.000  ($60.000) 
3° ANO  $60.000  $0 
4° ANO  $60.000  $60.000 
5° ANO  $60.000  $120.000 
 
 
 
Se  dependesse  apenas  de  PAYBACK,  o  investimento  B  seria  preferido,  pois  seu  prazo  para 
retorno do investimento é menor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERÍODO DE PAYBACK = 4 ANOS  PERÍODO DE PAYBACK = 3 ANOS 
(-) (-) 
 - 36 - 
 
 
 
Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
EXEMPLO 2 – PERÍODO FRACIONÁRIO (2,3 anos, 3,6 anos etc). 
 
Em nosso exemplo, ocorreu que o PAYBACK foi exatamente de 4 anos (proj. A) e 3 anos (proj. 
B). Naturalmente,  isso não  irá acontecer  sempre. Quando o número não é exato  (2 anos, 3 
anos etc), é costume trabalhar com frações de anos (2,3 anos, 3,6 anos etc).  
 
Veja abaixo um exemplo de PAYBACK Simples com período fracionário: 
 
Considere o projeto de investimento na data zero de $500 que gere FC ‐ fluxo de caixa de $100 
no 10 ano, $200 no 20 ano e $500 no 30 ano, conforme tabela abaixo: 
 
Ano / variável  FC  Saldo do projeto 
Data zero  ($500)  ($500) 
1° ANO  $100  ($400) 
2° ANO  $200  ($200) 
3° ANO  $500  $300 
 
COMENTÁRIOS DOS CÁLCULOS DA TABELA: 
 
 O  investimento  inicial  é  $500. Após o  1º  e  2º ANO os  fluxos de  caixa  totalizam 
$300. Após o 3º ANO, os  fluxos de  caixa  totalizam $ 800 e, portanto, o projeto 
paga‐se em algum momento entre o final do ano 2 e do ano 3.  
 
 Como o  fluxo de  caixa acumulado nos ANOS 1º e 2º é  igual a $300, precisamos 
recuperar  outros  $  200  no  3º ANO. O  fluxo  de  caixa  do  terceiro  ano  é  de  $500, 
portanto devemos que esperar $ 200/500 = 0,40 anos para isso.  
 
 O período de PAYBACK, portanto, é de 2,4 anos, ou cerca de 2 anos e 5 meses. 
 
OUTROS EXEMPLOS – PERÍODO FRACIONÁRIO (2,3 anos, 3,6 anos etc). 
 
PROJETO C 
 
Ano / variável  FC  Saldo projeto 
Data zero  ($200.000)  ($200.000) 
1° ANO  $30.000  ($170.000) 
2° ANO  $50.000  ($120.000) 
3° ANO  $80.000  ($40.000) 
4° ANO  $60.000  $20.000 
5° ANO  $55.000  $75.000 
 
PROJETO D 
 
Ano / variável  FC  Saldo projeto 
Data zero  ($2.500)  ($2.500) 
1° ANO  $800  ($1.700) 
2° ANO  $890  ($810) 
3° ANO  $940  $130 
4° ANO  $980  $1.110 
5° ANO  $1.050  $2.160 
 
 
 
 
 
 
 
PAYBACK = 2,4 ANOS
($200)/$500 = 0,4 anos 
2 anos+0,4 anos = 2,4 anos 
Cálculo do período fracionário 
 
($40.000)/$60.000 = 0,66 
3 ANOS + 0,66 = 3,66  
PAYBACK = 3,66 ANOS 
(/) 
(/) 
(/) 
Cálculo do período fracionário 
 
($810)/$940 = 0,86 
2 ANOS + 0,86 = 2,86 
PAYBACK = 2,86 ANOS 
 - 37 - 
 
 
 
Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
PAYBACK Descontado 
 
É um método que compara o tempo necessário para recuperar o dinheiro investido, nos 
mesmos  moldes  do  PAYBACK  Simples,  porém,  LEVANDO‐SE  EM  CONSIDERAÇÃO  O 
VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO. 
 
 PROCEDIMENTO: Em cada ano do fluxo de caixa do projeto ADICIONAMOS A PERDA 
OCASIONADA PELO TEMPO  (TMA) e somamos de  forma acumulada até alcançar o 
valor do investimento, onde obtemos o PAYBACK DESCONTADO. 
 
EXEMPLO. Aplicar o método de PAYBACK DESCONTADO no PROJETO D  (exemplo do período 
fracionário da pág.34), com AJUSTE, considerando uma TMA – taxa mínima de atratividade ‐ de 
12% ao ano. 
 
     PROJETO D 
 
Ano / variável  FC  FC descontado  Saldo projeto 
  Data zero  ($2.500) ‐  ($2.500) 
1° ANO  $800  $714  ($1.786) 
2° ANO  $890  $710  ($1.076) 
3° ANO  $940  $669  ($407) 
4° ANO  $980  $623  $216 
5° ANO  $1.050  $596  $811 
 
Cálculo do período fracionário 
($407)/$623 = 0,65    
3 + 0,65 = 3,65    
PAYBACK DESCONTADO = 3,65 ANOS 
 
COMENTÁRIOS AOS CÁLCULOS DA TABELA: 
 
 O  FC  descontado  do  1º  ANO  é  igual  a  $714  obtido  de  800/1,121  =  $714, 
considerando a taxa mínima de atratividade de 12% ao ano.  
 
 Os demais FC’s descontados foram obtidos da mesma maneira que no 1º ANO (vide 
tabela  “Cálculo  do  FC  descontado”,  que  demonstra  como  os  cálculos  dos  juros 
foram desenvolvidos). 
 
 O tempo de recuperação do capital investido encontra‐se entre o 3º e 4º ano. No 
3º ANO  faltam  $407  para  completar  o  investimento. Dessa  forma,  temos  3  anos 
inteiros e a parte “quebrada” obtemos através de $407/$623 = 0,65.  
 
 PAYBACK DESCONTADO é igual a 3 + 0,65 = 3,65 anos. 
 
 
 
 
Cálculo do FC descontado 
‐  Juros compostos 
800/1,121  = 714  1,121=1,12 
890/1,122  = 710  1,122=1,254 
940/1,123  = 669  1,123=1,405 
980/1,124  = 623  1,124=1,573 
1.050/1,125=596  1,125=1,761 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
8º EXERCÍCIO ‐ EXERCÍCIOS COM PAYBACK (para todos considerar TMA de 15% a.a.) 
 
1. Qual o período de PAYBACK Simples e Descontado para os FC ‐ fluxos de caixa abaixo? 
 
PAYBACK Simples 
Anos  FC  Saldo do projeto 
Data zero  ($3.000)  ($3.000) 
1º ANO  $1.000   
2º ANO  $800   
3º ANO  $900   
4º ANO  $1.200   
   
PAYBACK Descontado – TMA 15% ao ano 
Anos  FC  FC descontado  Saldo projeto 
Data zero  ($3.000)  ‐  ($3.000) 
1º ANO  $1.000     
2º ANO  $800     
3º ANO  $900     
4º ANO  $1.200     
 
 
 
 
2. Um  investimento  gera  FC  ‐  fluxos  de  caixa  de  $850  durante  7 ANOS. Qual  o  período  de 
PAYBACK Simples e Descontado se o investimento inicial é de $2.500?  
 
PAYBACK Simples 
Anos  FC  Saldo do projeto 
Data zero     
1º ANO     
2º ANO     
3º ANO     
4º ANO     
5º ANO     
6º ANO     
7º ANO     
 
PAYBACK Descontado – TMA 15% ao ano 
Anos  FC  FC descontado  Saldo projeto 
Data zero    ‐   
1º ANO       
2º ANO       
3º ANO       
4º ANO       
5º ANO       
6º ANO       
7º ANO       
Cálculo do período fracionário 
 
 
 
 
 
PAYBACK Simples = 
Cálculo do período fracionário → 
PAYBACK Descontado =  
Cálculo do FC descontado 
‐  Juros compostos 
1.000/1,15 =  1,151=1,15
 
 
 
Cálculo do período fracionário 
 
 
 
 
 
PAYBACK Simples =
Cálculo do FC descontado 
‐  Juros compostos 
               /1,15 =  1,151=1,15
 
 
 
 
 
 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
 
 
 
3 Uma empresa automobilística exige um período MÁXIMO de PAYBACK de 2,5 anos em seus 
projetos  de  investimento.  Se  a  empresa  possuísse  os  dois  projetos  seguintes,  qual  deles 
deveria aceitar? Analisar nas situações de PAYBACK Simples e Descontado. 
 
PROJETO X 
PAYBACK Simples 
Anos  FC  Saldo do projeto 
Data zero  ($25.000)  ($25.000) 
1º ANO  $15.000   
2º ANO  $9.000   
3º ANO  $3.000   
4º ANO  $3.000PAYBACK Descontado – TMA 15% ao ano 
Anos  FC  FC descontado  Saldo projeto 
Data zero  ($25.000)  ‐  ($25.000) 
1º ANO  $15.000     
2º ANO  $9.000     
3º ANO  $3.000     
4º ANO  $3.000     
 
 
 
 
PROJETO Y 
PAYBACK Simples 
Anos  FC  Saldo do projeto 
Data zero  ($20.000)  ($20.000) 
1º ANO  $7.000   
2º ANO  $7.000   
3º ANO  $6.000   
4º ANO  $200.000   
   
PAYBACK Descontado – TMA 15% ao ano 
Anos  FC  FC descontado  Saldo projeto 
Data zero  ($20.000)  ‐  ($20.000) 
1º ANO  $7.000     
2º ANO  $7.000     
3º ANO  $6.000     
4º ANO  $200.000     
 
 
 
Cálculo do período fracionário → 
PAYBACK Descontado =  
Cálculo do período fracionário 
 
 
 
 
 
PAYBACK Simples = 
Cálculo do período fracionário → 
PAYBACK Descontado =  
Cálculo do FC descontado 
‐  Juros compostos 
15.000/1,15 =  1,151=1,15
 
 
 
Cálculo do período fracionário 
 
 
 
 
 
PAYBACK Simples = 
Cálculo do período fracionário → 
PAYBACK Descontado =  
Cálculo do FC descontado 
‐  Juros compostos 
7.000/1,15 =  1,151=1,15
 
 
 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
3.2.2 VALOR PRESENTE LÍQUIDO ‐ VPL 
 
 QUANDO ANALISAMOS O MÉTODO DO PAYBACK DESCONTADO NO PROCEDIMENTO 
DE VALOR PRESENTE (FC Descontado) DISSEMOS QUE ESTE MÉTODO APROXIMA‐SE 
DO MÉTODO DO VALOR PRESENTE LÍQUIDO. 
 
 NA VERDADE O VPL É SIMPLESMENTE A DEDUÇÃO DO INVESTIMENTO DE TODOS OS 
FC’s DESCONTADOS. 
 
 O OBJETIVO É IDENTIFICAR O VALOR PRESENTE DO PROJETO E DECIDIR SE ELE DEVE 
OU NÃO SER ACEITO. 
 
EXEMPLO 1. Calcular o VPL do PROJETO D, abaixo, considerando uma TMA de 12% ao ano. 
 
 PROJETO D 
 
Ano / variável  FC  FC descontado 
  Data zero  ($2.500)  ‐ 
1° ANO  $800  $714 
2° ANO  $890  $710 
3° ANO  $940  $669 
4° ANO  $980  $623 
5° ANO  $1.050  $596 
 
Soma dos FC’s descontado:  $3.312 
 
 VPL = ‐ $2500 + $3.312 
     VPL = +$812   
 
 
EXEMPLO 2. Calcular VPL do PROJETO K, considerando uma TMA de 15% ao ano  
                     
                                            Projeto K 
Ano / variável  FC  FC descontado 
  Data zero  ($30.000)  ‐ 
1° ANO  $6.000  $5.217 
2° ANO  $6.000  $4.537 
3° ANO  $6.000  $3.945 
4° ANO  $6.000  $3.430 
5° ANO  $6.000  $2.983 
6° ANO  $6.000  $2.594 
7° ANO  $6.000  $2.255 
8° ANO  $8.000  $2.615 
 
Soma dos FC’s descontado: $27.576 
 
 VPL = ‐$30.000 + $27576  
                          VPL = ‐$2.424    
Cálculo do FC descontado 
‐  Juros compostos 
800/1,121  = 714  1,121=1,12 
890/1,122  = 710  1,122=1,254 
940/1,123  = 669  1,123=1,405 
980/1,124  = 623  1,124=1,573 
1.050/1,125=596  1,125=1,761 
Cálculo do FC descontado 
‐  Juros compostos 
6.000/1,151 = 5.217  1,151=1,15 
6.000/1,152 = 4.537  1,152=1,323 
6.000/1,153 = 3.945  1,153=1,521 
6.000/1,154 = 3.430  1,154=1,749 
6.000/1,155  = 2.983  1,155=2,011 
6.000/1,156  = 2.594  1,156=2,313 
6.000/1,157 = 2.255  1,157=2,660 
8.000/1,158  = 2.615  1,158=3,059 
 
(+) 
Assim, o VPL do PROJETO D  a uma 
TMA  de  12%  ao  ano  é  de  $812. 
Neste caso a empresa terá LUCRO. 
Assim, o VPL  do  projeto K  a  uma 
TMA de 15% a.a. é de ‐$2.424.
(+) 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
O PROJETO K NÃO É UM BOM INVESTIMENTO, POIS TRARÁ UM PREJUÍZO PARA O INVESTIDOR 
DE $2.424. 
 
PORTANTO, DIANTE DA ANÁLISE DOS PROJETOS D e K, CONCLUÍMOS: 
 
VPL POSITIVO:  VPL NEGATIVO 
 Traz LUCRO para o investidor. 
 Deve ser ACEITO. 
 Traz PREJUÍZO para o investidor. 
 Deve ser REJEITADO. 
 
Na eventualidade pouco provável de que o valor presente líquido seja exatamente igual a zero, 
ficaríamos indiferentes entre realizar ou não o investimento. 
 
ALGUNS COMENTÁRIOS SOBRE O MÉTODO VPL: 
 
 Como vimos, o valor presente líquido (VPL) é uma técnica sofisticada de análise de 
orçamentos de capital, obtida subtraindo‐se o investimento inicial de um projeto do 
valor das entradas de  caixa, descontadas  a uma  taxa  igual  ao  custo do  capital da 
empresa, ou seja, é uma técnica que considera explicitamente o valor do dinheiro 
no tempo. 
 
 Utilizando‐se o VPL, tanto as entradas como as saídas de caixa SÃO TRADUZIDAS 
PARA VALORES MONETÁRIOS ATUAIS. Em outras palavras, o valor presente líquido 
é  uma  medida  de  quanto  valor  é  criado  ou  adicionado  hoje  por  realizar  um 
investimento, e esse valor pode ser negativo – o que significa que o projeto não é 
viável, ou positivo – o que significa que o projeto é viável. 
 
 Imagine que estejamos pensando em construir uma fábrica de calças jeans. Através 
de  pesquisas,  podemos  estimar  o  custo  de  implantação  desse  negócio  com  uma 
precisão razoável porque sabemos o que será necessário comprar e construir para 
iniciar a produção. Será um bom investimento? Com base em nossa discussão, você 
sabe que a resposta depende de o valor do novo negócio ser maior que o custo de 
implantação. Em outras palavras, esse projeto tem VPL POSITIVO? 
 
 QUANDO  O  VPL  É  POSITIVO,  PODEMOS  DIZER  QUE  HOUVE  UM  LUCRO  EXTRA 
GERADO PELO PROJETO. 
 
 IMPORTANTE: NA MEDIDA  EM QUE A  TAXA  TMA AUMENTA, O VALOR DO VPL 
DIMINUI. VEREMOS ISTO NOS EXERCÍCIOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAXA 
TMA 
VALOR 
VPL
RUIM 
TAXA 
TMA
VALOR 
VPL 
BOM
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
9º EXERCÍCIO ‐ EXERCÍCIOS ENVOLVENDO VALOR PRESENTE LÍQUIDO ‐ VPL 
 
1 – Avaliando o FC ‐ fluxo de caixa abaixo, calcule o VPL do projeto a uma TMA de 10% a.a. A 
empresa deveria aceitar o projeto? E se a TMA fosse de 14% a.a.? 
 
Ano  FC  FC descontado 10% 
Data zero  ($30.000)  
1º ANO  $25.000   
2º ANO  $0   
3º ANO  $10.000   
     
Soma dos FC’s descontados   
 
 
 
Ano  FC  FC descontado 14% 
Data zero  ($30.000)  
1º ANO  $25.000   
2º ANO  $0   
3º ANO  $10.000   
     
Soma dos FC’s descontados   
 
 
 
 
2 – Um projeto que gera fluxos de caixa anuais de $400 ao longo de 7 anos, com investimento 
de $1.500,00. Esse é um projeto que vale a pena quando a TMA é de 6%? E se for de 22% ? 
 
Ano  FC  FC descontado 6% 
Data zero     
1º ANO     
2º ANO     
3º ANO     
4º ANO     
5º ANO     
6º ANO     
7º ANO     
     
Soma dos FC’s descontados   
 
 
 
 
Respostas: 
Para 10% VPL =$ 240,42 
Para 14% VPL = $‐1320,46 
Cálculo do FC descontado 10% 
‐  Juros compostos 
   
   
   
VPL =                              + 
VPL =  
ACEITA?    SIM (    )         NÃO (     ) 
Cálculo do FC descontado 14%  
‐  Juros compostos 
   
   
   
VPL =                             + 
VPL =  
ACEITA?    SIM (    )         NÃO (     ) 
Cálculo do FC descontado 6% 
‐  Juros compostos 
 
   
 
 
 
 
 
VPL =                              + 
VPL =  
ACEITA?    SIM (    )         NÃO (     ) 
Resposta     
Para 6% VPL = $ 732,95 
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Uanderson Rebula de Oliveira Gestão Financeira de Empresas 
 
Ano  FC  FC descontado 22% 
Data zero     
1º ANO     
2º ANO     
3º ANO     
4º ANO     
5º ANO     
6º ANO     
7º ANO     
     
Soma dos FC’s descontados   
 
 
 
 
3 – Analisando o fluxo de caixa a seguir, qual é o VPL a uma

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