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Trabalho de Processo e Relação Jurídica Processual

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Trabalho de Processo e Relação Jurídica Processual 
O trabalho consistirá em assistir o vídeo do prof. Fredie Didier (https://youtu.be/bYYynQSzDv4) e responder as questões que seguem:
>>Questões:
a) Para Fredie Didier, o que é processo? É um conjunto de atos e fatos que se encadeiam, se organizam para a produção de um ato final, em outro sentido, o processo é o conjunto das situações jurídicas, direitos, poderes e deveres que estes atos e fatos produzem, como por exemplo, o direito de recorrer, o de contestar, o de produzir provas, de julgar, etc.
Ou seja, processo é a reunião desses dois complexos. O complexo de atos e fatos e o complexo de situações jurídicas. 
O processo é um substantivo que se refere a um conjunto de atos e fatos, cujo qual, é aquele que pode ser chamado de procedimento ou processo propriamente dito. 
“Processo é um conjunto de atos e fatos que se organiza em subconjuntos de atos e fatos, o subconjunto do procedimento principal, o subconjunto dos procedimentos incidentais e o subconjunto dos procedimentos recursais”. 
b) Para o mesmo autor o que são pressupostos processuais? É o conjunto dos elementos de existência dos requisitos de validade e das condições de eficácia de um procedimento como um todo, seja ele, principal, incidental ou recursal e não de cada um dos atos. 
c) Elenque os mitos mencionados pelo autor na live e explique-os. 
1. Nem toda falta de pressuposto processual gera extinção do processo. 
- Uma vez comprometida á imparcialidade do juiz, o processo não será extinto, mas sim remetido ao juiz substituto.
2. Toda falta de pressuposto processual pode ser conhecida de oficio pelo juiz.
- E não é bem desta forma, existem pressupostos processuais cuja á falta tem de ser apontada pela parte, não pode ser conhecida de ofício. 
Esse tipo de regime jurídico do pressuposto processual varia muito dificilmente terá um pressuposto que tenha um regime jurídico 100% adequado as pré-compreensões que nós temos sobre os pressupostos processuais.
 Exemplo de defeitos que não podem ser reconhecidos de ofício: incompetência relativa, existência de convenção de arbitragem, o defeito do ato praticado sem autorização do conjugê, falta de comprovação da interposição do agravo de instrumento em primeira instância art. 1018 CPC. 
Ou seja, nem toda falta de pressuposto processual pode ser reconhecida de ofício, o legislador pode criar uma disciplina específica para cada pressuposto processual e ao criar a disciplina pode alegar que a falta de tal pressuposto não poderá ser conhecida de ofício pelo juiz.
3. A falta de um pressuposto processual pode ser conhecida a qualquer momento.
- Isso está errado, pois existem vários exemplos de falta de pressuposto processual que se não for legado em um primeiro momento gera preclusão. 
Ex: Convenção de arbitragem – se o réu não alegar no primeiro momento em que lhe couber alegar, isso vai gerar preclusão. 
Citação - se o réu vem a juízo e não alega á falta de citação ele não poderá alegar isso depois, ou seja, preclusão. 
Agravo de Instrumento – se o agravado não apontar a não observância do dever de juntar em primeira instância, também haverá a preclusão. 
Sendo assim está afirmação é um mito, pois a própria lei em diversos momentos ressalva que se deve alegar no primeiro momento que couber nos autos, até porque o sistema de nulidade e o sistema de proteção da boa fé podem impedir que tendo passado muito tempo de que o processo está regular já não poderá mais voltar para discutir um pressuposto processual. 
4. A falta de um pressuposto processual é um defeito tão grave que não pode ser corrigido.
Isto é um mito, pois toda falta de pressuposto processual pode e deve ser corrigida. 
5. A falta de um pressuposto processual impede o exame do mérito. 
- Isso está errado, pois pode ser que falte um pressuposto processual e mesmo assim o juiz possa avançar para julgar o mérito, se ele puder julgar o mérito em favor de quem se beneficiaria com a falta do pressuposto processual. 
Ex: petição é inepta - o pedido é indeterminado, se o juiz pode julgar o pedido improcedente mesmo sendo indeterminado, ele então pode “superar” este defeito e julgar o mérito em favor daquele que é o réu e que se beneficiaria com a alegação ou com a falta do pressuposto processual. O art. 488 deixa isso claro assim como o art. 282 do CPC.
6. O exame dos pressupostos processuais não passa pelo mérito. 
- Está totalmente errado, pois é difícil pensar em um pressuposto processual que cuja a existência possa ser aferida sem saber o que está sendo discutido, ou seja, sem saber qual o conteúdo do mérito.

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