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Bases da Ventilação Mecânica

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Terapia Intensiva – Amanda Longo Louzada 
1 BASES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA 
INTRODUÇÃO: 
➔ A ventilação mecânica é diferente da fisiológico, 
pois a fisiológica é feita com pressão negativa, 
então o diafragma ao contrair, cria uma pressão 
negativa levando a uma diferença de potencial 
entre o pulmão e a atmosfera, fazendo com que o 
ar entre 
➔ A inspiração é um processo ativo e a expiração um 
processo passivo 
➔ Na ventilação mecânica o ar com pressão positiva 
leva a um abaixamento do diafragma, na 
inspiração é passiva e na expiração é ativa 
➔ 
PRESSÃO: 
➔ No modo PCV ela tende a ser quadrada, a pressão 
sobe na inspiração e durante toda a inspiração fica 
constante, no final da inspiração a pressão cai 
para 0 e o paciente exala o ar 
➢ A diferença entre o pico de pressão e o 0, é 
chamado de pressão de distensão 
 
FLUXO: 
➔ É a única que é positiva na inspiração e negativa 
na expiração 
 
 
 
VOLUME: 
➔ Sobe na inspiração, atinge um platô, e cai na 
expiração 
 
CONCEITOS: 
DISPARO: 
➔ É o início do ciclo ventilatório 
➔ É quando a máquina ou o paciente dispara o 
ventilador e começa a fase expiratória 
➔ Fica no início da curva de fluxo, volume e pressão 
➔ A tempo: vai no ventilador mecânico e define a 
frequência respiratória 
➢ Exemplo: se colocou uma Fr de 15, o ventilador 
vai disparar a cada 4 segundos 
➔ A pressão: o ventilador percebe que o paciente 
tentou inspirar, porque a pressão ficou negativa, e 
ele rapidamente dispara 
 
➔ A fluxo: o ventilador percebe que o paciente tentou 
expirar, porque o fluxo aumentou, então ele 
dispara 
 
➔ O disparo tem que ser acertado com uma 
sensibilidade suficiente para que paciente consiga 
disparar sem fazer muito esforço, mas também 
não pode ser sensível a ponto de disparar sem o 
paciente puxar o ar 
CICLAGEM: 
➔ É a passagem da fase inspiratória para a 
expiratória 
Terapia Intensiva – Amanda Longo Louzada 
2 BASES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA 
➔ É quando o ventilador mecânico para de insuflar o 
ar, abre a válvula expiratória para permitir que o 
paciente exale o ar 
➔ Na curva de pressão é quando a pressão cai, na 
curva de fluxo é quando passa para o ponto 
negativo e na curva de volume é quando começa a 
cair 
PRESSÃO DE PICO: 
➔ Pressão máxima atingida nas vias aéreas durante 
o ciclo ventilatório 
➔ Marca a pressão nas vias aéreas 
PRESSÃO DE PLATÔ: 
➔ É a pressão de pausa 
➔ Na ventilação mecânica pode ser feito a pausa 
expiratória, que é quando o ventilador para de 
insuflar o ar (fluxo 0), e o ar para de entrar e sair, 
ou seja, as pressões se igualam, permitindo medir 
a pressão alveolar já que a pressão alveolar nesse 
momento é igual a pressão na via aérea 
➔ É a melhor maneira de estimar a pressão alveolar 
PEEP – PRESSÃO POSITIVA AO FINAL DA 
EXPIRAÇÃO: 
➔ Serve para evitar o colapso alveolar 
➔ Na respiração fisiológica é feita através da glote, 
em que nem todo o volume de ar do pulmão é 
expirado, ficando o volume residual que impede 
que os alvéolos colabem 
➔ No ventilador mecânico a PEEP exerce o papel da 
glote 
➔ Corresponde a diferença entre a pressão mínima 
do sistema e 0 
 
VOLUME CORRRENTE: 
➔ Representado pelo volume de ar que entra e sai a 
cada ciclo ventilatório 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: 
➔ Frequência com que o paciente dispara o 
ventilador em 1 minuto 
➔ Ou número de ciclos ventilatórios em 1 minuto 
VOLUME MINUTO: 
➔ É o produto do volume corrente x frequência 
respiratória 
TEMPO INSPIRATÓRIO: 
➔ É o tempo que o paciente passa na inspiração 
TEMPO EXPIRATÓRIO: 
➔ É o tempo que o paciente passa na expiração 
RELAÇÃO I:E: 
➔ Relação entre o tempo inspiratório e o tempo 
expiratório, que deve ficar geralmente de 1:2 a 1:3 
➔ Pois a inspiração é um processo ativo, por isso é 
feito mais rapidamente. A expiração é um 
processo passivo, por isso precisa de mais tempo 
para isso 
FIO2: 
➔ Fração inspirada de oxigênio, ou seja, é a 
porcentagem de oxigênio que está sendo dada 
para o paciente 
MODOS VENTILATÓRIOS: 
CONTROLADOS: 
➔ O ventilador mecânico faz todo o trabalho 
➔ Pode ser por ventilação controlada a volume 
(VCV) ou a pressão (PCV) 
➔ O disparo é feito pelo ventilador mecânico 
ASSITIDOS/PROPORCIONAIS: 
➔ Em que a maior parte da ventilação é feita pelo 
ventilador mecânico, em que o paciente ainda 
interage um pouco, principalmente em relação ao 
disparo 
➔ O disparo é feito pelo paciente 
➔ Pode ser por ventilação controlada a volume 
(VCV) ou a pressão (PCV) 
 
Terapia Intensiva – Amanda Longo Louzada 
3 BASES DA VENTILAÇÃO MECÂNICA 
ESPONTÂNEO: 
➔ É o que mais se aproxima da respiração 
fisiológica, porque a maioria dos parâmetros é livre 
e determinada pelo paciente 
➔ Modo de pressão de suporte ventilatório (PSV) 
MODO VCV: 
➔ O disparo pode ser a tempo, a fluxo ou a pressão 
➔ A grande característica que a variável limite é o 
volume, ou seja, o examinador que escolhe o 
volume dado para o paciente 
➔ O fluxo é controlado, determinado pelo examinador 
e é fixo 
➔ A pressão é variável, determinada pelas 
características do paciente 
➔ A ciclagem é a volume, então quando o paciente 
bate o volume, ela inicia um novo ciclo 
➔ Vantagens: 
➢ Controle do fluxo e do volume (Vt) 
➢ Bom para patologias em que precisa controlar o 
volume corrente, como na SARA 
➔ Desvantagens: ausência de controle de pressão e 
Vt fixo (diferente do fisiológico) 
➔ Para pacientes que estão acordados esse modo é 
mais complicado, mas é excelente para pacientes 
que não estão interagindo, como pacientes que 
estão em uso de BNM 
MODO PCV: 
➔ O disparo pode ser a tempo, a fluxo ou a pressão 
➔ A variável limite é a pressão, ou seja, é colocado a 
pressão máxima que pode ser atingida durante o 
ciclo 
➔ O tempo inspiratório e expiratório são controlados 
➔ Por isso a ciclagem é a tempo 
➔ Fluxo e o volume corrente são variáveis, e 
determinados pelas características do paciente 
➔ Vantagens: 
➢ Controle da pressão, evitando o barotrauma 
➢ Fluxo e Vt variáveis 
➔ Desvantagens: incapacidade de controlar o Vt 
MODO PSV: 
➔ O disparo pode ser a fluxo ou a pressão, ou seja, o 
paciente tem que ser capaz de disparar a 
ventilação mecânica 
➔ Só funciona em paciente acordados, capazes de 
gerar fluxo na ventilação 
➢ Não necessariamente acordada, mas com o drive 
ventilatório preservado 
➔ A variável limite é a pressão 
➔ A ciclagem é a fluxo, o ventilador percebe que o 
fluxo está caindo, ele abre a valva expiratória 
➔ O fluxo, volume corrente, tempo inspiratório e 
expiratórios são variáveis, determinados pelo 
paciente 
➔ Vantagens: ventilação próxima do fisiológico 
➔ Desvantagem: limitação da monitorização da 
ventilação mecânica e necessidade de cooperação 
do paciente 
➔ Não deve ser usada em pacientes graves que 
precisam de monoitorização 
➔ Pode ser usada para desmame da ventilação 
mecânica, onde quer que o paciente participe mais 
e o paciente participe menos 
➔

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