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Pós Crítica
	As teorias pós críticas
	Nesse tipo de teoria, o currículo é entendido como algo que gera uma referência de gêneros. Caracterizam-se por criticar a fundo todo tipo de depreciação de progresso cultural e histórico de grupos étnicos. Colocam-se a favor do reconhecimento das formas culturais dos mais diversos grupos sociais.
	As teorias pós críticas posicionam-se na busca por um currículo multicultural (identidade, alteridade e diferença), currículo este que se implica na capacidade de entender, respeitar e apreciar a outra cultura, mesmo sendo diferente. São teorias baseadas nas ideais de aceitação, de prestígio e familiaridade amigável entre e com as diversas culturas existentes.
	Essas teorias são ainda mais problematizadoras que as críticas, como se fosse estender cada vez mais nossa compreensão com relação aos processos de dominação, a síntese da atividade de poder desenvolvidas nas semelhanças de gênero, etnia, raça e sexualidade.
	As teorias críticas e pós críticas tem suas igualdades – ambas fazem crítica à sociedade, compreendem que a escola não deve ser um espaço de currículo neutro que não faça interface com relações sociais, questionam a teoria tradicional de currículo.
	Porém, as teorias pós críticas não têm como fonte de análise da sociedade ou como fonte de formatação de proposta curricular as relações políticas e econômicas. Os pós críticos negam a sociedade capitalista e a socialista uma perspectiva de relações sociais. O currículo levará em consideração o sujeito a partir de sua identidade, cultura e subjetividade.
	Dessa maneira, Silva (2010) nos ensina que “as teorias pós críticas olham com desconfiança para conceitos como alienação, emancipação, libertação, autonomia, que supõem, todos, uma essência subjetiva que foi alterada e precisa ser restaurada”.
	Outra verdade é que essas teorias não só ampliam como também modificam ainda mais aquilo que as teorias críticas problematizaram e questionaram no curso de ações. Elas esclarecem que o poder não pode, de forma alguma, ser centralizado. Nas teorias pós críticas, entretanto, o poder torna-se descentralizado. O poder não tem mais um único centro, como o Estado, por exemplo. “O poder está espalhado por toda a rede social” (Silva, 2010).
	As teorias pós críticas olham para a subjetividade e afirmam que ela é sempre social. São contra todo tipo de conhecimento congruente, centralizado e singular, como também a função do modelo que o currículo exerce nas escolas e instituições de ensino.
	As questões que são eixo central para as teorias pós críticas, na formação de currículos, são:
· Identidade, alteridade, diferença;
· Subjetividade;
· Significação e discurso;
· Saber-poder;
· Representação;
· Cultura;
· Gênero, raça, etnia, sexualidade;
· Multiculturalismo.
	A escola deve ser um espaço de boa coexistência de diversos grupos, onde possam apresentar suas demandas, seus questionamentos, e tê-los sanados.

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