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8ºAula
Avaliação Institucional
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 conceituar Avaliação e compreender suas funções para o processo ensino-aprendizagem;
•	 refletir sobre as características da organização das Instituições de Ensino;
•	 analisar criticamente a importância da Avaliação Institucional no cotidiano escolar.
Caro estudante, 
Esta aula foi preparada para conversarmos a respeito de uma temática de muita 
importância no processo educacional: a Avaliação Institucional!
Primeiramente desmembraremos o assunto para que você tenha a oportunidade de 
conhecer com maior profundidade sobre esse conceito. 
Esta aula está dividida em três seções: na primeira trataremos especificamente do 
conceito do termo Avaliação. Na segunda seção dialogaremos com aspectos da organização 
e estrutura da instituição de ensino, e finalizaremos com o enfoque voltado as questões que 
embasam as discussões a respeito da Avaliação Institucional.
Lembrem-se da importância da pesquisa em outras fontes bibliográficas. Caso tenham 
dúvidas não deixem de postá-las em nosso “fórum”.
Desejo a todos um ótimo estudo!
Bons estudos!
52Escola e Currículo e Avaliação Institucional
1 - Conceitos de Avaliação
2 - Instituição de Ensino 
3 - Avaliação Institucional
Turma, 
Esta aula foi preparada para que vocês tenham conhecimento da 
temática referente à Avaliação Institucional no processo educacional!
Para um maior entendimento, primeiramente definiremos o termo 
Avaliação e refletiremos sobre a organização das Instituições de Ensino.
Boa aula!
1 - Conceitos de Avaliação
Para dialogarmos com maior propriedade sobre a 
temática Avaliação Institucional, primeiramente é preciso 
compreender o que significa o termo Avaliação no contexto 
educacional.
A Avaliação é uma atitude que sempre esteve presente 
na vida do homem, nos mais diversos campos, seja no afetivo, 
no profissional ou no pessoal (sociabilidade). No contexto 
educacional essa situação não se difere, pois avaliar os 
atos educativos é a maneira encontrada para transformar e 
melhorar e educação.
A partir de definições de estudiosos, a seguir, buscaremos 
conceituá-la.
Mildner (2002, 130-131) define avaliação como:
[...] processo de descrição e julgamento de 
mérito e valor de um objeto socioeducacional 
(Stake; Guba and Lincoln; Stufflebeam), no 
sentido de fornecer informações avaliativas 
relevantes, na forma de alternativas de ação, 
que subsidiem de modo direto o processo 
de tomada de decisão (Stufflebem; Alkin) 
para melhoria, aperfeiçoamento e idealmente 
otimização do objeto. Essa concepção de 
avaliação lida com quatro variáveis principais: 
variáveis de contexto, concepções, origens, 
contextualização, objetivos do objeto sócio-
educacional que está sendo avaliado, o 
programa proposto para o desenvolvimento 
na prática do objeto; os processos de 
implantação desse programa; e os resultados 
e efeitos do objeto sobre a(s) população (ões) 
direta e indiretamente com ele envolvidas e/
ou para a(s) qual(is) se destina. 
Avaliar consiste em emitir um juízo de valor apoiado em 
dados e informações pertinentes — obtidos pela medida — 
porque em estreita relação com as decisões às quais pretende 
servir, em vista de produzir efeitos e resultados concretos.
Nessa mesma perspectiva, Haydt (2002), ao escrever 
sobre a avaliação no processo de ensino-aprendizagem, 
afirma que o ato de avaliar tem a finalidade de atribuir um 
julgamento ou análise de algo ou de alguém com referência 
Seções de estudo
em uma hierarquia de valores, ou seja, o processo avaliativo 
coleta e interpreta dados qualitativos e quantitativos com 
critérios estabelecidos previamente. 
Enquanto que Libâneo (1991), ao escrever sobre a 
didática na educação, define avaliação como uma tarefa 
indispensável para o desenvolvimento do processo educativo 
e para o trabalho do docente, defendendo a tese que devido a 
sua complexidade de fatores não pode ser mensurada somente 
por dados quantitativos, mas sim em uma análise qualitativa 
de todo o processo.
Atenção pessoal!
A avaliação envolve a mensuração (medida), o julgamento e apreciação 
de mérito e valor, bem como a orientação para ação.
Diante dessas ideias, é possível afirmar que a avaliação, 
como ação pedagógica necessária para a qualidade do 
processo ensino-aprendizagem, deve pautar-se em três 
funções didático-pedagógicas básicas: diagnóstica, formativa 
e somática (SANTOS, 2006). Para o autor: 
A função diagnóstica da avaliação refere-se à 
identificação do nível inicial de conhecimento dos discentes 
naquela área, bem como a verificação das características e 
particularidades individuais e grupais dos alunos, ou seja, é 
aquela realizada no inicio do curso ou unidade de ensino, a 
fim de constatar se os discentes possuem os conhecimentos, 
habilidades e comportamentos necessários para as novas 
aprendizagens. É utilizada também para estimar possíveis 
problemas de aprendizagens e suas causas. 
A função formativa é aplicada no decorrer do processo 
de ensino-aprendizagem servindo como uma forma de 
controle que visa informar sobre o rendimento do aluno, 
sobre as deficiências na organização do ensino e sobre os 
possíveis alinhamentos necessários no planejamento de 
ensino para atingir os objetivos. A avaliação formativa é uma 
importante ferramenta de estímulo para o estudo, uma vez que 
sua principal utilidade é apontar os erros e acertos dos alunos 
e dos professores no processo de ensino-aprendizagem. Esse 
tipo de avaliação é basicamente um orientador dos estudos e 
esforços dos professores e alunos no decorrer desse processo, 
pois está muito ligada ao mecanismo de retro-alimentação 
(feedback) que permite identificar deficiências e reformular 
seus trabalhos, visando aperfeiçoá-los em um ciclo contínuo 
e ascendente.
 A função somativa visa classificar os discentes segundo 
os seus níveis de aproveitamento do processo de ensino-
aprendizagem. É realizada ao final de um curso, período 
letivo ou unidade de ensino, dentro de critérios previamente 
impostos ou negociados e geralmente tem em vista a 
promoção de um grau para outro (SANTOS, 2006, p. 2). 
Santos (2006) afirma que apesar das funções serem 
apresentadas em separado, devem ser aplicadas de forma 
interdependente, pois 
[...] a função diagnóstica só terá sentido se 
estiver referida como ação inicial do processo 
didático-pedagógico que serve para apontar 
o caminho a ser seguido no processo de 
53
ensino-aprendizagem, constantemente retro-
alimentado pelos dados da função formativa 
da avaliação para manter-se alinhado aos 
objetivos educacionais e, finalmente, para 
classificar os alunos segundo seu grau 
de aproveitamento dentro dos critérios 
estabelecidos de rendimento (SANTOS, 2006, 
p. 2). 
Apesar de sabermos que essa é a forma completa e 
ideal de avaliar o processo educativo, infelizmente, em sua 
maioria, o processo avaliativo é somente classificatório e 
descontextualizado das realidades dos sujeitos envolvidos.
Fonte: blogspostsaibamque. Acesso em: 8 março, 2013.
Não podemos confundir avaliação com instrumentos de 
medida, como é o caso do instrumento Prova.
Medida se refere à determinação de atributos de alguma 
coisa (extensão, dimensões, quantidade, grau, capacidade e 
outros), segundo determinadas regras, com o propósito de 
caracterizar sua posição com a máxima precisão possível. 
Avaliar implica medir, e para isso há de se recolher todos os 
dados que sejam necessários da forma mais objetiva possível. 
Medir constitui “um conjunto de ações orientadas à obtenção 
e registro de informação quantitativa sobre qualquer fato ou 
comportamento” (CABRERA, ESPÍN, 1986).
Avaliação Medida
Processual Pontual
Ampla Restrita
Interpretação de dados Obtenção de Dados
Todo Parte
Fonte: Arredondo, Diago (2009).
A atividade avaliadora é uma característica inerente a 
toda atividade humana “intencional” e requer objetividade 
e sistematização. Havendo uma intencionalidade, uma 
objetividade, e uma sistematização,tornam-se necessárias 
algumas escalas ou critérios que sirvam de âmbito de 
referência.
Avaliação como um Ato Amoroso?
Para Luckesi (2000) a avaliação propriamente dita é um 
ato amoroso:
Defino a avaliação da aprendizagem como um 
ato amoroso no sentido de que a avaliação, por 
si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. 
Para compreender isso, importa distinguir 
avaliação de julgamento. O julgamento é um 
ato que distingue o certo do errado, incluindo 
o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação 
tem por base acolher uma situação, para, 
então (e só então), ajuizar a sua qualidade, 
tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se 
necessário. A avaliação, como ato diagnóstico, 
tem por objetivo a inclusão e não a exclusão; a 
inclusão e não a seleção - que obrigatoriamente 
conduz à exclusão (LUCKESI, 2000, p.172).
Mas, como se pode propor a avaliação como um ato 
amoroso se a sociedade na qual esta se pratica não é amorosa, 
é uma sociedade burguesa? O autor responde que “uma 
avaliação amorosa é uma avaliação de acolhimento, tendo em 
vista a transformação da sociedade. Daqui a rejeição de uma 
avaliação por provas e exames que implicam julgamento para 
a exclusão do educando”. (LUCKESI, 2000, p.171).
1. Para Luckesi, o ato amoroso é aquele que acolhe 
a situação como ela é. Nesse ato não se julga e 
não se exclui. O professor brasileiro afirma que 
no mandamento “ama o teu próximo como a ti 
mesmo” está implícito o ato amoroso: inclui a 
si mesmo e o outro, Jesus Cristo acolhe a Maria 
Madalena. Analogamente, a avaliação deve acolher, 
incluir, integrar e não afastar ou excluir o educando 
do educador. O professor aparece na prática da 
avaliação como nos atos de Cristo, que inclui e não 
divide. A tarefa do professor torna-se uma profissão 
sagrada, avaliar é uma prática que produz reverência.
2. Essa atitude de amor, Luckesi a encontra também em 
A Função do Orgasmo de Wilhelm Reich, marxista 
e psicanalista (1897-1957). O ato amoroso é obra 
de um homem adulto e livre. A avaliação é ato de 
homem bem constituído, ela não se fundamenta nos 
atos de mecanismos de defesa como estratégia de 
sobrevivência, que são as atitudes regressivas (muito 
primitivas) da condição humana. Na avaliação 
existe acolhimento, é uma cura e uma atitude que 
caracteriza o “adulto”, que é o homem livre, reflexivo 
e questionador.
Assim, Luckesi afirma que no ato da avaliação se mostra 
54Escola e Currículo e Avaliação Institucional
a integridade humana do professor, como adulto (Reich) e 
sagrado (como Cristo). Na avaliação se deve incluir, integrar e 
acolher e não julgar, afastar e selecionar. Avaliar um discente 
com dificuldades é criar a base do modo de como incluí-lo 
dentro do meio da aprendizagem; o diagnóstico permite a 
decisão de direcionar ou redirecionar aquilo ou aquele que 
está precisando de ajuda.
Perceberam a importância e complexidade do termo 
Avaliação?
Sugestão de livro: 
Avaliação da aprendizagem na escola e a questão das representações 
sociais. 
Cipriano Luckesi (2000).
2 - Instituição de Ensino 
Turma, 
Neste subitem refletiremos a respeito da organização da Instituição de 
Ensino. Para essa reflexão leremos, a seguir, parte do artigo “Para uma 
análise das instituições escolares (1999)” escrito por Antonio Nóvoa!
Boa leitura!
A sociologia das organizações escolares tem-se aberto 
crescentemente aos modelos políticos e simbólicos.
Modelos políticos introduziram novos conceitos (poder, 
disputa ideológica, conflito, interesses, controle, regulação) 
que enriqueceram a análise das organizações escolares.
Modelos simbólicos colocaram a tônica no significado 
que os diversos atores dão aos acontecimentos e no caráter 
incerto e imprevisível dos processos organizacionais mais 
decisivos. De modos diversos, esses dois tipos de modelos 
devolveram aos atores educativos o papel de protagonistas 
que os modelos anteriores (racionais, recursos humanos, 
sistêmicos etc.) lhes tinham procurado retirar.
O funcionamento de uma organização escolar é fruto de 
um compromisso entre a estrutura formal e as interações que 
se produzem no seu seio, nomeadamente entre grupos com 
interesses distintos. Para uma análise das instituições escolares, 
os estudos centrados nas características organizacionais 
das escolas tendem a construir-se com base em três grandes 
áreas:
A estrutura física da escola
Dimensão da escola, recursos materiais, número de turmas, edifício 
escolar, organização dos espaços, etc.
A estrutura social da escola
Relação entre alunos, professores e funcionários, responsabilização 
e participação dos pais, democracia interna, cultura organizacional da 
escola, clima social, etc.
Retrato de uma escola eficaz
Autonomia da escola
•	 significa a dotação das escolas com meios para 
responderem de forma útil e atentada aos desafios 
quotidianos; 
•	 implica a responsabilização dos atores sociais e 
profissionais;
•	 aproxima o centro de decisão da realidade escolar; 
•	 contribui para a criação de uma identidade da escola, 
de um ethos específico e diferenciador que facilite 
a adesão dos diversos atores e a elaboração de um 
projeto próprio.
Liderança organizacional
•	 fator de promoção de estratégias concertadas de 
atuação em projetos de trabalho;
•	 implica participação colegial que envolva a 
comunidade educativa.
Articulação curricular
•	 exige uma boa planificação curricular e uma 
adequada coordenação dos planos de estudos;
•	 defende a opção por modalidades de avaliação 
formativa.
Otimização do tempo
•	 privilegia a otimização do tempo disponível, 
respeitando os ritmos próprios de cada indivíduo.
Estabilidade profissional 
•	 clima de segurança e de continuidade; 
•	 conjugado com margens de mobilidade como fator 
de incentivo e inovação.
Formação de pessoal
•	 articulada com o projeto educativo da escola;
•	 formação-ação e investigação-ação que deem um 
contributo efetivo para a melhoria das escolas.
Participação dos pais
•	 grupo interveniente no processo educativo através 
de apoio ativo e participação em decisões;
•	 individualmente os pais podem ajudar a motivar e a 
estimular os seus filhos, associando-se aos esforços 
dos profissionais de ensino.
Reconhecimento público 
•	 cada membro da escola deve procurar a identificação 
com um conjunto de valores comuns que edificam a 
identidade da organização escolar.
Apoio das autoridades 
•	 ao nível material e econômico e também na 
perspectiva de aconselhamento/consultoria;
55
•	 as autoridades podem disponibilizar recursos 
humanos qualificados que ajudem a desenvolver 
uma avaliação-regulação (a posteriori) das escolas, 
que não pode ser confundida com um controle 
normativo e prescritivo (a priori).
A cultura organizacional da escola
O conceito de cultura organizacional foi transposto para 
a área da educação na década de 70.
Conceito de cultura:
“Sistema de integração, de diferenciação e 
de referência que organiza e dá um sentido à 
atividade dos seus membros” (Burke. 1987).
“As organizações escolares, ainda que estejam 
integradas num contexto cultural mais amplo, 
produzem uma cultura interna que lhes é 
própria e que exprime os valores e as crenças 
que os membros da organização partilham” 
(Brunet. 1988).
•	 Cultura interna: Conjunto de significados e de 
quadros de referência partilhados pelos membros de 
uma organização.
•	 Cultura externa: Variáveis culturais existentes no 
contexto da organização, que interferem na definição 
da sua própria identidade.
Caros alunos,
Os escritos acima foram retirados do artigo “Para uma análise das 
instituições escolares”, de Antonio Nóvoa. Conheçam esse trabalho na 
íntegra. Logo abaixo, mais informações sobre a biografia do autor!
Antonio Nóvoa
Biografia: Doutor em Educação e catedrático da Faculdade de Psicologia 
e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Escreveu Profissão 
Professor e Vidas de Professores (Ed.Porto). 
O que ele diz: o desafio dos profissionais da área escolar é manter-
se atualizado sobreas novas metodologias de ensino e desenvolver 
práticas pedagógicas eficientes. 
Um alerta: a busca isolada pela atualização é difícil e, por isso, é 
aconselhável um vínculo com uma instituição. Mas o mais importante 
é entender que o local de trabalho é o espaço ideal para a formação 
continuada.
Nenhuma reforma educacional tem valor se a formação de docentes 
não for encarada como prioridade. O português António Nóvoa traz para 
o foco a discussão sobre a qualificação profissional, ao reunir artigos de 
autores que refletem sobre o assunto. Com isso, cria uma base teórica 
e uma nova concepção, na avaliação de Sérgio Antonio da Silva Leite, da 
Faculdade de Educação da Unicamp. “Nóvoa quebra a ideia de que para 
ensinar bem é preciso ter vocação sacerdotal”, diz.
Ele chegou a essas conclusões mergulhando em pesquisas, que foram 
transformadas em livros. Num deles, Vidas de Professores, há uma série 
de estudos sobre a história do ofício e muitos questionamentos sobre 
o desenvolvimento da carreira. Por que determinado profissional é 
engajado e outros não? Por que e como se transformou em uma pessoa 
assim? O que aconteceu na vida dele? Com base nessas reflexões, o 
catedrático da Universidade de Lisboa ajuda a entender, do ponto de 
vista científico e sem aquele velho olhar romântico, o que acontece com 
quem decide ensinar. 
“O aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a 
própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento 
profissional permanente”, diz Nóvoa. Um raciocínio que se opõe à ideia 
tradicional de que a formação continuada se dá apenas por decisão 
individual – e em ações solitárias. Para ele, esse trabalho é coletivo e 
depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos de 
análise. Por isso, diz, temos de exercitar o que vivemos. O ideal, assim, 
seria dispor de um programa de formação contínua remunerado, para 
que os professores pudessem se dedicar à formação sem depender 
dos salários. “Deve haver um reconhecimento de que a formação é tão 
importante quanto seu exercício”, endossa Leite.
Carlos Garcia, um dos pensadores em que Nóvoa se inspira em suas 
pesquisas, acredita que o desenvolvimento profissional corresponde 
ao curso superior somado ao conhecimento acumulado ao longo da 
vida. Essa teoria derruba a crença de que um bom docente se faz em 
universidades conceituadas. “Uma boa graduação é necessária, mas não 
basta”, garante Leite. “É essencial atualizar-se sempre.” 
A tese de Nóvoa deixa mais claro por que não se deve separar a teoria 
da prática. O Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação, 
órgão responsável pela política de formação da Secretaria Municipal 
de Belo Horizonte, estruturou seu programa de aperfeiçoamento 
de docentes nas teorias do estudioso português. Ele garante aos 
profissionais da rede o acesso a ações formativas e faz desse direito um 
instrumento de valorização. “Cada um de nós constrói o conhecimento à 
medida que trabalha e, por isso, qualquer plano de estudo deve ser feito 
no interior da escola, onde se desenvolve a prática”, conclui Aurea Regina 
Damasceno, mestre em Educação pela UFMG.
Fonte: Revista Educar para Crescer
Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/
materias_296377.shtml. Acesso em: 20 março 2013, 18h21min.
Para Refletir
Na escola, o processo educativo é uma experiência extremamente 
complexa que não se circunscreve à sala de aula e, mesmo nesta, 
não se restringe àquilo que o professor fala e o aluno ouve. Há todo 
um conjunto complexo de relações, rotinas, fatos, situações interesses, 
concepções de mundo, enfim, toda a vida na escola que interfere no tipo 
de educação que está sendo propiciada a cada aluno, que determinará 
56Escola e Currículo e Avaliação Institucional
em graus variados a própria qualidade de sua formação. 
Não que a escola irá transformar a sociedade, mas que ela tem também 
seu papel como contribuição a essa transformação, na medida em que 
se faz crítica e propicia avançar para além de sua função meramente 
conteudista; até porque o desinteresse dos que detêm o poder político 
e econômico já demonstrou que mesmo essa função de um bem de 
consumo não se fará enquanto as camadas trabalhadoras não se 
fizerem ouvir, a partir de uma postura crítica de seus direitos. (DOURADO; 
OLIVEIRA; CATANI, 2001).
Os textos estudados até agora permitem um diálogo de maior clareza 
sobre o termo Avaliação Institucional. 
Atente-se para o nosso próximo item!
Dica de Leitura: 
Texto: Quando a escola é de vidro (Ruth Rocha)
3 - Avaliação Institucional
Preparados para dialogarmos com a temática Avaliação Institucional? Os 
artigos citados nesse subitem buscarão nortear nossos olhares para a 
importância do entendimento desse tema aos futuros profissionais da 
educação!
Bons estudos!
As reflexões a seguir tratam especificamente da temática 
Avaliação Institucional.
Iniciaremos nossa conversa com mais um trecho do artigo “Para uma 
análise das instituições escolares”, de Antonio Nóvoa.
Segundo Nóvoa (1999), por muito tempo, as instituições 
escolares se fecharam a participação da família e da comunidade 
na gestão escolar, utilizando-se de argumentos político (a 
legitimidade do Estado para decidir as questões educacionais) 
e argumento profissional (a competência especializada dos 
professores para a resolução dos componentes curriculares 
educacionais).
Devido ao funcionamento burocrático e centralizado do 
sistema educacional nunca se sentiu, de fato, a necessidade 
de criar dispositivos de avaliação das escolas. A ação das 
autoridades limitava-se a um controle administrativo, baseado 
no cumprimento das diretivas estatais. Os projetos educativos, 
sem esquecer os interesses e valores de que os diversos grupos 
são portadores, são uma forma de “obrigar” a um esforço 
de produção de consensos dinâmicos em torno de objetivos 
partilhados.
A intervenção dos pais e das comunidades na esfera 
educacional sempre foi encarada como uma espécie de 
intromissão. O autor adverte para a necessidade de que as 
famílias possam participar das decisões no seio da escola.
Para Nóvoa (1999) a escola tem de ser encarada como 
uma comunidade educacional, permitindo mobilizar o 
conjunto dos atores sociais e dos grupos profissionais em 
torno de um projeto comum. Para tal, é preciso realizar 
um esforço de demarcação dos espaços próprios de ação, 
pois só na clarificação desses limites se pode alicerçar uma 
colaboração efetiva. Na verdade, se é inadmissível defender 
a exclusão das comunidades da vida escolar, é igualmente 
inadmissível sustentar ambiguidades que ponham em causa 
a autonomia científica e a dignidade profissional do corpo 
docente. A participação dos pais e das comunidades na vida 
escolar encontra toda a sua legitimidade numa dimensão 
social e política. A atividade dos professores e dos outros 
profissionais deve basear-se numa legitimidade técnica e 
científica. Os professores são crescentemente chamados a 
desempenhar um conjunto alargado de papéis, numa dinâmica 
de reinvenção da profissão de professor.
Nóvoa (1999) aponta duas categorias da Avaliação 
Institucional:
Avaliação interna - tem como motivação principal o acompanhamento 
dos projetos de escola, no quadro de uma dinâmica de desenvolvimento 
organizacional.
Avaliação externa - é normalmente decidida por razões de 
ordem institucional que se prendem com necessidades de controle 
organizacional ao nível do sistema de ensino.
Enfatiza ainda as Funções e critérios da Avaliação 
Institucional:
É importante que os dispositivos de avaliação respondam 
eficazmente a quatro funções:
Operatória - Orientada para a ação e a tomada de decisões, revestindo-
se de uma importância estratégica para o aperfeiçoamento das escolas.
Permanente - Funcionando ao longo do desenvolvimento do projeto de 
escola, e não apenas no final, o que implica a montagem de dispositivos 
simples e eficazes de acompanhamento e regulação.
Participativa - Associando o conjunto dosatores às práticas de 
avaliação, de forma a facilitar a devolução dos resultados aos atores e a 
permitir a confrontação entre grupos com interesses distintos.
Formativa - Criando as condições para uma aprendizagem mútua entre 
os atores educativos, através do diálogo e da tomada de consciência 
individual e coletiva.
A avaliação das escolas deve basear-se em dispositivos 
simples e exequíveis, que permitam uma regulação no decurso 
dos projetos, e não apenas um balanço posterior. É frequente 
a aplicação descontextualizada de processos e de instrumentos 
de avaliação conduzindo a dissonâncias de diversa ordem. 
Nesse sentido, é importante que a avaliação respeite critérios 
de pertinência, de coerência, de eficácia, de eficiência e de 
oportunidade.
A seguir dialogaremos com o artigo “Da avaliação da aprendizagem à 
avaliação institucional: aprendizagens necessárias” (2009), escrito por 
Mara Regina Lemes de Sordi e Menga Ludke.
De acordo com Sordi e Ludke (2009), sendo a escola um 
sistema social complexo, composto por inúmeros sujeitos em 
relação, não necessariamente afinados em suas concepções 
ético-políticas e/ou técnico-operacionais, o esperado é que o 
trabalho coletivo que executam seja marcado socialmente pela 
57
heterogeneidade de suas histórias e itinerários. Isso exige que 
sejam engendrados acordos para que o projeto pedagógico 
em que estão envolvidos caminhe e possa frutificar. Estes 
acordos, igualmente, precisam ser avaliados e isso acresce 
outros níveis de complexidade para a avaliação, pois incorpora 
outros protagonistas e olhares ao processo. 
As relações e interações do professor com os alunos e 
os saberes da formação que acontecem em uma sala de aula, 
não podem ser tomadas, inadvertidamente, como expressão 
do conjunto de eventos e projetos que marcam a qualidade da 
escola e as relações desta com o entorno social. 
Há que se desenvolver os futuros professores para que 
possam se interessar por aquilo que acontece para além da sala 
de aula e subsidiá-los para outros níveis de análise do fenômeno 
educativo a fim de poderem melhor captar a qualidade de 
uma instituição de ensino. Em suma, é preciso rever como se 
ensina a avaliação no intuito de se estabelecer relações mais 
fecundas com esta atividade de singular importância na vida 
das escolas e das pessoas. 
Sordi e Ludke (2009) entendem que a escola não pode 
ser vista de forma insular, desgarrada da realidade social que 
a envolve. Disto decorre que a avaliação da qualidade de seu 
processo é influenciada por um conjunto de fatores tanto 
intra como extraescolares. Estes não podem ser esquecidos 
ou silenciados pelas políticas que incidem sobre a escola e 
seus atores.
Isso posto, as autoras defendem que projetos de avaliação 
institucional participativos (AIP) potencializam a adesão 
dos atores da escola a projetos de qualificação do ensino, 
inserindo-os, inclusive, na formulação das metas, regras e 
ou estratégias que orientam e impulsionam o agir da escola 
rumo à superação de seus limites. Logo, instituir processos 
de avaliação mais abran¬gentes no território escolar pode 
ser compreendido como decisão, no mínimo, poupadora de 
energia dos atores, recanalizando os esforços da comunidade 
na perspectiva de gerar alguma eficácia social. 
Incorporar novos atores no processo de avaliação da 
escola e novos ângulos para análise dos fenômenos educativos 
implica mudança substantiva na forma de conceber a 
avaliação e, mais ainda, na forma de praticá-la, sobretudo 
quando se toma a escola e seus atores locais como espaço 
e interlocutores preferenciais para gerar consequências aos 
dados obtidos. A aprendizagem da participação passa a ser 
realçada como expressão do reconhecimento dos múltiplos 
saberes dos atores envolvidos com o projeto pedagógico, 
devidamente trabalhados para que não se reproduzam as 
hierarquias entre eles.
E como os futuros professores devem ser ensinados a lidar com a 
Avaliação Institucional Participativa?
O ensino da avaliação aos futuros professores não pode 
se resolver apenas na descrição teórica, politicamente correta, 
sobre como deveria ser e/ou sobre as razões porque não 
consegue ser diferentemente desenvolvida. Reclama por ação 
intencional dos educadores de fazer experimentar aos futuros 
professores outros usos da avaliação, levando-a a assistir 
a aprendizagem dos estudantes. Cuidados pedagógicos na 
forma de ensinar a planejar e desenvolver a organização do 
trabalho escolar são importantes e devem crescer mais ainda 
quando a categoria avaliação emerge, dada a centralidade 
que ela detém na realidade escolar e social, e que precisa ser 
contestada e problematizada, no mínimo, pelos profissionais 
da educação. 
Da prática pedagógica vivida e discutida dentro de 
limites históricos que a constrangem, uma outra relação 
com a avaliação pode nascer nos cursos de formação de 
professores, ampliando as possibilidades de que estes se 
disponham a continuar lutando por um uso mais consequente 
e ético da avaliação nas escolas em que vierem a atuar. Esta 
aprendizagem amplia a condição ético-epistemológica destes 
atores para agirem e reagirem tanto no âmbito da sala de aula 
como quando a instituição escola estiver sendo formalmente 
avaliada . 
Do processo de desenvolvimento profissional dos 
professores, a aprendi-zagem da avaliação constitui-se saber 
essencial para armá-lo dos argumentos necessários para uma 
interlocução em alto nível com os dados da realidade escolar 
informados pela avaliação e que não podem ficar esquecidos 
nos relatórios simplesmente. Qualifica-os, igualmente, 
para dialogar de modo rigorosamente competente com o 
sistema educativo, em prol de um melhor entendimento dos 
significados dos dados que ancoram as demandas que se 
seguem ao processo de avaliação e que são sempre biunívocas. 
A insistência na importância desta aprendizagem embasa-
se nos prejuízos decorrentes da ausência deste repertório 
quando processos externos de avaliação invadem a escola e 
encontram professores e equipes gestoras desarmados para o 
trabalho de tradução de seus significados. Sem discurso para 
problematizar a avaliação de sua escola, tendem a receber 
passivamente os dados, ao que se se-gue uma postura de 
indiferença frente aos mesmos, lesiva ao projeto pedagógico. 
Reagir aos dados dos processos de avaliação externa não 
pode ser entendido como negação apenas daquilo que estes 
informam. A reação que advogamos necessária e politicamente 
consequente implica saber buscar as evidências que sustentam 
as informações do relatório e assumir a titularidade de discuti-
las à luz da realidade local, de forma contextual e histórica.
E em que contribui a Avaliação Institucional?
A avaliação institucional contribui para que os saberes 
dos diferentes atores envolvidos na escola sejam incorporados 
e reconhecidos como legítimos, intensificando a qualidade das 
trocas intersubjetivas que ocorrem na escola empoderando os 
atores locais para a ação. Ação que se orienta pelas “estratégias 
de compromisso” com o direito das crianças aprenderem ao 
invés de um acatamento cego às normas e regras existentes a 
que se obtém adesão sem comprometimento, como resposta 
de conveniência às “estratégias do controle” institucional 
(ÂNGULO, 2007; apud SORDI, LUDKE, 2009)
Pode a aprendizagem da Avaliação Institucional Participativa, contribuir 
para a avaliação da aprendizagem das crianças?
Sendo a avaliação institucional participativa um exercício 
de releitura da realidade escolar a partir de seus atores locais, 
apoiado em distintas evidências, parece-nos que a parada 
58Escola e Currículo e Avaliação Institucional
obrigatória e sistemática inerente ao processo de avaliação 
possibilita que estes atores voltem a se reconhecer como 
coletivo e como coletivo se interroguem sobre o projeto 
que pretendem construir e como coletivo se desafiem e se 
amparem para o trabalho árduo que os aguarda, se de fato se 
colocarem a serviço da aprendizagem das crianças. 
Avaliar a escolae construir juízo de valor sobre a função 
social que possui implica um zelo bastante acentuado, dadas 
as mudanças que assolam nossa sociedade. Cabe atualizar esta 
função de modo que acompanhe os novos desafios impostos 
pela realidade, porém sem perder o compromisso com as 
crianças e jovens, em especial aqueles menos favorecidos, para 
quem a permanência na escola pode e precisa fazer diferença. 
Tenti Fanfani (2008 apud SORDI; LUDKE, 2009) 
alerta que o conhecimento é uma riqueza estratégica, cuja 
distribuição não é igualitária. A escola é necessária para 
garantir, ao menos, as primeiras aprendizagens consideradas 
estratégicas para que possam os alunos continuar aprendendo 
ao longo de suas vidas. 
Desta forma, o direito à educação não pode ser 
confundido com o direito ao acesso à escola, traduzido pelo 
aumento das estatísticas dos alunos matriculados apenas. Este 
acesso precisa vir acompanhado do compromisso com a 
aprendi-zagem dos estudantes e com seu direito de acesso ao 
conhecimento acumulado. 
A avaliação ajuda a evitar que a escola, por meio das 
microdecisões que toma, se descole dos referenciais que 
anuncia perseguir e que necessitam de controle social sob 
pena de serem apenas palavras. Sem que a estes pressupos¬tos 
teóricos correspondam ações concretas que reconfigurem as 
relações e os processos desenvolvidos nos espaços educativos, 
muito pouco se avançará na transformação da lógica da escola 
que temos e que continua a ser excludente, mesmo quando a 
todos supostamente inclui. 
Para que serviria a intensificação e diversificação das 
atividades de avaliação da aprendizagem dos alunos, se não 
para gerar melhores condições para que esta aprendizagem 
possa ocorrer? Esta questão faz ressurgir o espírito do 
projeto pedagógico da escola e, ainda que contraditoriamente, 
pela experiência de escassez de coerência entre discurso e 
prática, não problematizada no plano individual, oportuniza a 
correção de rota ao ser retomada no âmbito coletivo.
O trecho trazido para este material complementar de estudo foi retirado 
do artigo “Da avaliação da aprendizagem à avaliação institucional: 
aprendizagens necessárias”, do ano de 2009, escrito pelas professoras 
Mara Sordi e Menga Ludke.
Conheça o artigo na íntegra!
Vimos até aqui a necessidade de que a Avaliação Institucional seja de 
apropriação da escola e que seus atores tenham conhecimento de sua 
importância no processo educacional.
DICA DE ARTIGO
Avaliação Institucional: um instrumento de democratização da educação.
Isaura Belloni/1999.
Chegamos ao fim de nossas reflexões a respeito da 
Avaliação Institucional! Procurem conhecer mais a 
respeito dessa temática por meio dos livros, sites e 
artigos indicados!
Retomando a aula
1 - Conceitos de Avaliação
Na primeira seção, conversamos o conceito de Avaliação 
no processo educacional, suas implicações, funções e critérios. 
Percebemos a necessidade de que seja inserida no contexto 
escolar como um ato amoroso, que vise à transformação.
2 - Instituição de Ensino
Nesta seção, com base nos estudos de Nóvoa (1999) 
abordamos a estrutura organizacional de uma instituição 
educacional, enfatizando a cultura que aí se estabelece e as 
formas com que a avaliação pode implicar em seu processo.
3 - Avaliação Institucional
A partir dos escritos de Nóvoa (1999), Sordi e Ludke 
(2009), nos deparamos com a necessidade de a Avaliação 
Institucional fazer parte do cotidiano escolar. Observamos 
a necessidade de que futuros educadores tenham em 
sua formação inicial o embasamento necessário para a 
compreensão dos aspectos da Avaliação Institucional 
Participativa.
ARREDONDO, S. C.; DIAGO, J. C. Avaliação 
educacional e promoção escolar. Curitiba: Ibpex, São Paulo: 
Unesp, 2009.
Vale a pena ler
Vale a pena
59
O Clube do Imperador - 2002, Drama/Óbra de época.
Vale a pena assistir
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