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8ºAula Avaliação Institucional Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • conceituar Avaliação e compreender suas funções para o processo ensino-aprendizagem; • refletir sobre as características da organização das Instituições de Ensino; • analisar criticamente a importância da Avaliação Institucional no cotidiano escolar. Caro estudante, Esta aula foi preparada para conversarmos a respeito de uma temática de muita importância no processo educacional: a Avaliação Institucional! Primeiramente desmembraremos o assunto para que você tenha a oportunidade de conhecer com maior profundidade sobre esse conceito. Esta aula está dividida em três seções: na primeira trataremos especificamente do conceito do termo Avaliação. Na segunda seção dialogaremos com aspectos da organização e estrutura da instituição de ensino, e finalizaremos com o enfoque voltado as questões que embasam as discussões a respeito da Avaliação Institucional. Lembrem-se da importância da pesquisa em outras fontes bibliográficas. Caso tenham dúvidas não deixem de postá-las em nosso “fórum”. Desejo a todos um ótimo estudo! Bons estudos! 52Escola e Currículo e Avaliação Institucional 1 - Conceitos de Avaliação 2 - Instituição de Ensino 3 - Avaliação Institucional Turma, Esta aula foi preparada para que vocês tenham conhecimento da temática referente à Avaliação Institucional no processo educacional! Para um maior entendimento, primeiramente definiremos o termo Avaliação e refletiremos sobre a organização das Instituições de Ensino. Boa aula! 1 - Conceitos de Avaliação Para dialogarmos com maior propriedade sobre a temática Avaliação Institucional, primeiramente é preciso compreender o que significa o termo Avaliação no contexto educacional. A Avaliação é uma atitude que sempre esteve presente na vida do homem, nos mais diversos campos, seja no afetivo, no profissional ou no pessoal (sociabilidade). No contexto educacional essa situação não se difere, pois avaliar os atos educativos é a maneira encontrada para transformar e melhorar e educação. A partir de definições de estudiosos, a seguir, buscaremos conceituá-la. Mildner (2002, 130-131) define avaliação como: [...] processo de descrição e julgamento de mérito e valor de um objeto socioeducacional (Stake; Guba and Lincoln; Stufflebeam), no sentido de fornecer informações avaliativas relevantes, na forma de alternativas de ação, que subsidiem de modo direto o processo de tomada de decisão (Stufflebem; Alkin) para melhoria, aperfeiçoamento e idealmente otimização do objeto. Essa concepção de avaliação lida com quatro variáveis principais: variáveis de contexto, concepções, origens, contextualização, objetivos do objeto sócio- educacional que está sendo avaliado, o programa proposto para o desenvolvimento na prática do objeto; os processos de implantação desse programa; e os resultados e efeitos do objeto sobre a(s) população (ões) direta e indiretamente com ele envolvidas e/ ou para a(s) qual(is) se destina. Avaliar consiste em emitir um juízo de valor apoiado em dados e informações pertinentes — obtidos pela medida — porque em estreita relação com as decisões às quais pretende servir, em vista de produzir efeitos e resultados concretos. Nessa mesma perspectiva, Haydt (2002), ao escrever sobre a avaliação no processo de ensino-aprendizagem, afirma que o ato de avaliar tem a finalidade de atribuir um julgamento ou análise de algo ou de alguém com referência Seções de estudo em uma hierarquia de valores, ou seja, o processo avaliativo coleta e interpreta dados qualitativos e quantitativos com critérios estabelecidos previamente. Enquanto que Libâneo (1991), ao escrever sobre a didática na educação, define avaliação como uma tarefa indispensável para o desenvolvimento do processo educativo e para o trabalho do docente, defendendo a tese que devido a sua complexidade de fatores não pode ser mensurada somente por dados quantitativos, mas sim em uma análise qualitativa de todo o processo. Atenção pessoal! A avaliação envolve a mensuração (medida), o julgamento e apreciação de mérito e valor, bem como a orientação para ação. Diante dessas ideias, é possível afirmar que a avaliação, como ação pedagógica necessária para a qualidade do processo ensino-aprendizagem, deve pautar-se em três funções didático-pedagógicas básicas: diagnóstica, formativa e somática (SANTOS, 2006). Para o autor: A função diagnóstica da avaliação refere-se à identificação do nível inicial de conhecimento dos discentes naquela área, bem como a verificação das características e particularidades individuais e grupais dos alunos, ou seja, é aquela realizada no inicio do curso ou unidade de ensino, a fim de constatar se os discentes possuem os conhecimentos, habilidades e comportamentos necessários para as novas aprendizagens. É utilizada também para estimar possíveis problemas de aprendizagens e suas causas. A função formativa é aplicada no decorrer do processo de ensino-aprendizagem servindo como uma forma de controle que visa informar sobre o rendimento do aluno, sobre as deficiências na organização do ensino e sobre os possíveis alinhamentos necessários no planejamento de ensino para atingir os objetivos. A avaliação formativa é uma importante ferramenta de estímulo para o estudo, uma vez que sua principal utilidade é apontar os erros e acertos dos alunos e dos professores no processo de ensino-aprendizagem. Esse tipo de avaliação é basicamente um orientador dos estudos e esforços dos professores e alunos no decorrer desse processo, pois está muito ligada ao mecanismo de retro-alimentação (feedback) que permite identificar deficiências e reformular seus trabalhos, visando aperfeiçoá-los em um ciclo contínuo e ascendente. A função somativa visa classificar os discentes segundo os seus níveis de aproveitamento do processo de ensino- aprendizagem. É realizada ao final de um curso, período letivo ou unidade de ensino, dentro de critérios previamente impostos ou negociados e geralmente tem em vista a promoção de um grau para outro (SANTOS, 2006, p. 2). Santos (2006) afirma que apesar das funções serem apresentadas em separado, devem ser aplicadas de forma interdependente, pois [...] a função diagnóstica só terá sentido se estiver referida como ação inicial do processo didático-pedagógico que serve para apontar o caminho a ser seguido no processo de 53 ensino-aprendizagem, constantemente retro- alimentado pelos dados da função formativa da avaliação para manter-se alinhado aos objetivos educacionais e, finalmente, para classificar os alunos segundo seu grau de aproveitamento dentro dos critérios estabelecidos de rendimento (SANTOS, 2006, p. 2). Apesar de sabermos que essa é a forma completa e ideal de avaliar o processo educativo, infelizmente, em sua maioria, o processo avaliativo é somente classificatório e descontextualizado das realidades dos sujeitos envolvidos. Fonte: blogspostsaibamque. Acesso em: 8 março, 2013. Não podemos confundir avaliação com instrumentos de medida, como é o caso do instrumento Prova. Medida se refere à determinação de atributos de alguma coisa (extensão, dimensões, quantidade, grau, capacidade e outros), segundo determinadas regras, com o propósito de caracterizar sua posição com a máxima precisão possível. Avaliar implica medir, e para isso há de se recolher todos os dados que sejam necessários da forma mais objetiva possível. Medir constitui “um conjunto de ações orientadas à obtenção e registro de informação quantitativa sobre qualquer fato ou comportamento” (CABRERA, ESPÍN, 1986). Avaliação Medida Processual Pontual Ampla Restrita Interpretação de dados Obtenção de Dados Todo Parte Fonte: Arredondo, Diago (2009). A atividade avaliadora é uma característica inerente a toda atividade humana “intencional” e requer objetividade e sistematização. Havendo uma intencionalidade, uma objetividade, e uma sistematização,tornam-se necessárias algumas escalas ou critérios que sirvam de âmbito de referência. Avaliação como um Ato Amoroso? Para Luckesi (2000) a avaliação propriamente dita é um ato amoroso: Defino a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso no sentido de que a avaliação, por si, é um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. Para compreender isso, importa distinguir avaliação de julgamento. O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação tem por base acolher uma situação, para, então (e só então), ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança, se necessário. A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a seleção - que obrigatoriamente conduz à exclusão (LUCKESI, 2000, p.172). Mas, como se pode propor a avaliação como um ato amoroso se a sociedade na qual esta se pratica não é amorosa, é uma sociedade burguesa? O autor responde que “uma avaliação amorosa é uma avaliação de acolhimento, tendo em vista a transformação da sociedade. Daqui a rejeição de uma avaliação por provas e exames que implicam julgamento para a exclusão do educando”. (LUCKESI, 2000, p.171). 1. Para Luckesi, o ato amoroso é aquele que acolhe a situação como ela é. Nesse ato não se julga e não se exclui. O professor brasileiro afirma que no mandamento “ama o teu próximo como a ti mesmo” está implícito o ato amoroso: inclui a si mesmo e o outro, Jesus Cristo acolhe a Maria Madalena. Analogamente, a avaliação deve acolher, incluir, integrar e não afastar ou excluir o educando do educador. O professor aparece na prática da avaliação como nos atos de Cristo, que inclui e não divide. A tarefa do professor torna-se uma profissão sagrada, avaliar é uma prática que produz reverência. 2. Essa atitude de amor, Luckesi a encontra também em A Função do Orgasmo de Wilhelm Reich, marxista e psicanalista (1897-1957). O ato amoroso é obra de um homem adulto e livre. A avaliação é ato de homem bem constituído, ela não se fundamenta nos atos de mecanismos de defesa como estratégia de sobrevivência, que são as atitudes regressivas (muito primitivas) da condição humana. Na avaliação existe acolhimento, é uma cura e uma atitude que caracteriza o “adulto”, que é o homem livre, reflexivo e questionador. Assim, Luckesi afirma que no ato da avaliação se mostra 54Escola e Currículo e Avaliação Institucional a integridade humana do professor, como adulto (Reich) e sagrado (como Cristo). Na avaliação se deve incluir, integrar e acolher e não julgar, afastar e selecionar. Avaliar um discente com dificuldades é criar a base do modo de como incluí-lo dentro do meio da aprendizagem; o diagnóstico permite a decisão de direcionar ou redirecionar aquilo ou aquele que está precisando de ajuda. Perceberam a importância e complexidade do termo Avaliação? Sugestão de livro: Avaliação da aprendizagem na escola e a questão das representações sociais. Cipriano Luckesi (2000). 2 - Instituição de Ensino Turma, Neste subitem refletiremos a respeito da organização da Instituição de Ensino. Para essa reflexão leremos, a seguir, parte do artigo “Para uma análise das instituições escolares (1999)” escrito por Antonio Nóvoa! Boa leitura! A sociologia das organizações escolares tem-se aberto crescentemente aos modelos políticos e simbólicos. Modelos políticos introduziram novos conceitos (poder, disputa ideológica, conflito, interesses, controle, regulação) que enriqueceram a análise das organizações escolares. Modelos simbólicos colocaram a tônica no significado que os diversos atores dão aos acontecimentos e no caráter incerto e imprevisível dos processos organizacionais mais decisivos. De modos diversos, esses dois tipos de modelos devolveram aos atores educativos o papel de protagonistas que os modelos anteriores (racionais, recursos humanos, sistêmicos etc.) lhes tinham procurado retirar. O funcionamento de uma organização escolar é fruto de um compromisso entre a estrutura formal e as interações que se produzem no seu seio, nomeadamente entre grupos com interesses distintos. Para uma análise das instituições escolares, os estudos centrados nas características organizacionais das escolas tendem a construir-se com base em três grandes áreas: A estrutura física da escola Dimensão da escola, recursos materiais, número de turmas, edifício escolar, organização dos espaços, etc. A estrutura social da escola Relação entre alunos, professores e funcionários, responsabilização e participação dos pais, democracia interna, cultura organizacional da escola, clima social, etc. Retrato de uma escola eficaz Autonomia da escola • significa a dotação das escolas com meios para responderem de forma útil e atentada aos desafios quotidianos; • implica a responsabilização dos atores sociais e profissionais; • aproxima o centro de decisão da realidade escolar; • contribui para a criação de uma identidade da escola, de um ethos específico e diferenciador que facilite a adesão dos diversos atores e a elaboração de um projeto próprio. Liderança organizacional • fator de promoção de estratégias concertadas de atuação em projetos de trabalho; • implica participação colegial que envolva a comunidade educativa. Articulação curricular • exige uma boa planificação curricular e uma adequada coordenação dos planos de estudos; • defende a opção por modalidades de avaliação formativa. Otimização do tempo • privilegia a otimização do tempo disponível, respeitando os ritmos próprios de cada indivíduo. Estabilidade profissional • clima de segurança e de continuidade; • conjugado com margens de mobilidade como fator de incentivo e inovação. Formação de pessoal • articulada com o projeto educativo da escola; • formação-ação e investigação-ação que deem um contributo efetivo para a melhoria das escolas. Participação dos pais • grupo interveniente no processo educativo através de apoio ativo e participação em decisões; • individualmente os pais podem ajudar a motivar e a estimular os seus filhos, associando-se aos esforços dos profissionais de ensino. Reconhecimento público • cada membro da escola deve procurar a identificação com um conjunto de valores comuns que edificam a identidade da organização escolar. Apoio das autoridades • ao nível material e econômico e também na perspectiva de aconselhamento/consultoria; 55 • as autoridades podem disponibilizar recursos humanos qualificados que ajudem a desenvolver uma avaliação-regulação (a posteriori) das escolas, que não pode ser confundida com um controle normativo e prescritivo (a priori). A cultura organizacional da escola O conceito de cultura organizacional foi transposto para a área da educação na década de 70. Conceito de cultura: “Sistema de integração, de diferenciação e de referência que organiza e dá um sentido à atividade dos seus membros” (Burke. 1987). “As organizações escolares, ainda que estejam integradas num contexto cultural mais amplo, produzem uma cultura interna que lhes é própria e que exprime os valores e as crenças que os membros da organização partilham” (Brunet. 1988). • Cultura interna: Conjunto de significados e de quadros de referência partilhados pelos membros de uma organização. • Cultura externa: Variáveis culturais existentes no contexto da organização, que interferem na definição da sua própria identidade. Caros alunos, Os escritos acima foram retirados do artigo “Para uma análise das instituições escolares”, de Antonio Nóvoa. Conheçam esse trabalho na íntegra. Logo abaixo, mais informações sobre a biografia do autor! Antonio Nóvoa Biografia: Doutor em Educação e catedrático da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Escreveu Profissão Professor e Vidas de Professores (Ed.Porto). O que ele diz: o desafio dos profissionais da área escolar é manter- se atualizado sobreas novas metodologias de ensino e desenvolver práticas pedagógicas eficientes. Um alerta: a busca isolada pela atualização é difícil e, por isso, é aconselhável um vínculo com uma instituição. Mas o mais importante é entender que o local de trabalho é o espaço ideal para a formação continuada. Nenhuma reforma educacional tem valor se a formação de docentes não for encarada como prioridade. O português António Nóvoa traz para o foco a discussão sobre a qualificação profissional, ao reunir artigos de autores que refletem sobre o assunto. Com isso, cria uma base teórica e uma nova concepção, na avaliação de Sérgio Antonio da Silva Leite, da Faculdade de Educação da Unicamp. “Nóvoa quebra a ideia de que para ensinar bem é preciso ter vocação sacerdotal”, diz. Ele chegou a essas conclusões mergulhando em pesquisas, que foram transformadas em livros. Num deles, Vidas de Professores, há uma série de estudos sobre a história do ofício e muitos questionamentos sobre o desenvolvimento da carreira. Por que determinado profissional é engajado e outros não? Por que e como se transformou em uma pessoa assim? O que aconteceu na vida dele? Com base nessas reflexões, o catedrático da Universidade de Lisboa ajuda a entender, do ponto de vista científico e sem aquele velho olhar romântico, o que acontece com quem decide ensinar. “O aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente”, diz Nóvoa. Um raciocínio que se opõe à ideia tradicional de que a formação continuada se dá apenas por decisão individual – e em ações solitárias. Para ele, esse trabalho é coletivo e depende da experiência e da reflexão como instrumentos contínuos de análise. Por isso, diz, temos de exercitar o que vivemos. O ideal, assim, seria dispor de um programa de formação contínua remunerado, para que os professores pudessem se dedicar à formação sem depender dos salários. “Deve haver um reconhecimento de que a formação é tão importante quanto seu exercício”, endossa Leite. Carlos Garcia, um dos pensadores em que Nóvoa se inspira em suas pesquisas, acredita que o desenvolvimento profissional corresponde ao curso superior somado ao conhecimento acumulado ao longo da vida. Essa teoria derruba a crença de que um bom docente se faz em universidades conceituadas. “Uma boa graduação é necessária, mas não basta”, garante Leite. “É essencial atualizar-se sempre.” A tese de Nóvoa deixa mais claro por que não se deve separar a teoria da prática. O Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação, órgão responsável pela política de formação da Secretaria Municipal de Belo Horizonte, estruturou seu programa de aperfeiçoamento de docentes nas teorias do estudioso português. Ele garante aos profissionais da rede o acesso a ações formativas e faz desse direito um instrumento de valorização. “Cada um de nós constrói o conhecimento à medida que trabalha e, por isso, qualquer plano de estudo deve ser feito no interior da escola, onde se desenvolve a prática”, conclui Aurea Regina Damasceno, mestre em Educação pela UFMG. Fonte: Revista Educar para Crescer Disponível em: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/ materias_296377.shtml. Acesso em: 20 março 2013, 18h21min. Para Refletir Na escola, o processo educativo é uma experiência extremamente complexa que não se circunscreve à sala de aula e, mesmo nesta, não se restringe àquilo que o professor fala e o aluno ouve. Há todo um conjunto complexo de relações, rotinas, fatos, situações interesses, concepções de mundo, enfim, toda a vida na escola que interfere no tipo de educação que está sendo propiciada a cada aluno, que determinará 56Escola e Currículo e Avaliação Institucional em graus variados a própria qualidade de sua formação. Não que a escola irá transformar a sociedade, mas que ela tem também seu papel como contribuição a essa transformação, na medida em que se faz crítica e propicia avançar para além de sua função meramente conteudista; até porque o desinteresse dos que detêm o poder político e econômico já demonstrou que mesmo essa função de um bem de consumo não se fará enquanto as camadas trabalhadoras não se fizerem ouvir, a partir de uma postura crítica de seus direitos. (DOURADO; OLIVEIRA; CATANI, 2001). Os textos estudados até agora permitem um diálogo de maior clareza sobre o termo Avaliação Institucional. Atente-se para o nosso próximo item! Dica de Leitura: Texto: Quando a escola é de vidro (Ruth Rocha) 3 - Avaliação Institucional Preparados para dialogarmos com a temática Avaliação Institucional? Os artigos citados nesse subitem buscarão nortear nossos olhares para a importância do entendimento desse tema aos futuros profissionais da educação! Bons estudos! As reflexões a seguir tratam especificamente da temática Avaliação Institucional. Iniciaremos nossa conversa com mais um trecho do artigo “Para uma análise das instituições escolares”, de Antonio Nóvoa. Segundo Nóvoa (1999), por muito tempo, as instituições escolares se fecharam a participação da família e da comunidade na gestão escolar, utilizando-se de argumentos político (a legitimidade do Estado para decidir as questões educacionais) e argumento profissional (a competência especializada dos professores para a resolução dos componentes curriculares educacionais). Devido ao funcionamento burocrático e centralizado do sistema educacional nunca se sentiu, de fato, a necessidade de criar dispositivos de avaliação das escolas. A ação das autoridades limitava-se a um controle administrativo, baseado no cumprimento das diretivas estatais. Os projetos educativos, sem esquecer os interesses e valores de que os diversos grupos são portadores, são uma forma de “obrigar” a um esforço de produção de consensos dinâmicos em torno de objetivos partilhados. A intervenção dos pais e das comunidades na esfera educacional sempre foi encarada como uma espécie de intromissão. O autor adverte para a necessidade de que as famílias possam participar das decisões no seio da escola. Para Nóvoa (1999) a escola tem de ser encarada como uma comunidade educacional, permitindo mobilizar o conjunto dos atores sociais e dos grupos profissionais em torno de um projeto comum. Para tal, é preciso realizar um esforço de demarcação dos espaços próprios de ação, pois só na clarificação desses limites se pode alicerçar uma colaboração efetiva. Na verdade, se é inadmissível defender a exclusão das comunidades da vida escolar, é igualmente inadmissível sustentar ambiguidades que ponham em causa a autonomia científica e a dignidade profissional do corpo docente. A participação dos pais e das comunidades na vida escolar encontra toda a sua legitimidade numa dimensão social e política. A atividade dos professores e dos outros profissionais deve basear-se numa legitimidade técnica e científica. Os professores são crescentemente chamados a desempenhar um conjunto alargado de papéis, numa dinâmica de reinvenção da profissão de professor. Nóvoa (1999) aponta duas categorias da Avaliação Institucional: Avaliação interna - tem como motivação principal o acompanhamento dos projetos de escola, no quadro de uma dinâmica de desenvolvimento organizacional. Avaliação externa - é normalmente decidida por razões de ordem institucional que se prendem com necessidades de controle organizacional ao nível do sistema de ensino. Enfatiza ainda as Funções e critérios da Avaliação Institucional: É importante que os dispositivos de avaliação respondam eficazmente a quatro funções: Operatória - Orientada para a ação e a tomada de decisões, revestindo- se de uma importância estratégica para o aperfeiçoamento das escolas. Permanente - Funcionando ao longo do desenvolvimento do projeto de escola, e não apenas no final, o que implica a montagem de dispositivos simples e eficazes de acompanhamento e regulação. Participativa - Associando o conjunto dosatores às práticas de avaliação, de forma a facilitar a devolução dos resultados aos atores e a permitir a confrontação entre grupos com interesses distintos. Formativa - Criando as condições para uma aprendizagem mútua entre os atores educativos, através do diálogo e da tomada de consciência individual e coletiva. A avaliação das escolas deve basear-se em dispositivos simples e exequíveis, que permitam uma regulação no decurso dos projetos, e não apenas um balanço posterior. É frequente a aplicação descontextualizada de processos e de instrumentos de avaliação conduzindo a dissonâncias de diversa ordem. Nesse sentido, é importante que a avaliação respeite critérios de pertinência, de coerência, de eficácia, de eficiência e de oportunidade. A seguir dialogaremos com o artigo “Da avaliação da aprendizagem à avaliação institucional: aprendizagens necessárias” (2009), escrito por Mara Regina Lemes de Sordi e Menga Ludke. De acordo com Sordi e Ludke (2009), sendo a escola um sistema social complexo, composto por inúmeros sujeitos em relação, não necessariamente afinados em suas concepções ético-políticas e/ou técnico-operacionais, o esperado é que o trabalho coletivo que executam seja marcado socialmente pela 57 heterogeneidade de suas histórias e itinerários. Isso exige que sejam engendrados acordos para que o projeto pedagógico em que estão envolvidos caminhe e possa frutificar. Estes acordos, igualmente, precisam ser avaliados e isso acresce outros níveis de complexidade para a avaliação, pois incorpora outros protagonistas e olhares ao processo. As relações e interações do professor com os alunos e os saberes da formação que acontecem em uma sala de aula, não podem ser tomadas, inadvertidamente, como expressão do conjunto de eventos e projetos que marcam a qualidade da escola e as relações desta com o entorno social. Há que se desenvolver os futuros professores para que possam se interessar por aquilo que acontece para além da sala de aula e subsidiá-los para outros níveis de análise do fenômeno educativo a fim de poderem melhor captar a qualidade de uma instituição de ensino. Em suma, é preciso rever como se ensina a avaliação no intuito de se estabelecer relações mais fecundas com esta atividade de singular importância na vida das escolas e das pessoas. Sordi e Ludke (2009) entendem que a escola não pode ser vista de forma insular, desgarrada da realidade social que a envolve. Disto decorre que a avaliação da qualidade de seu processo é influenciada por um conjunto de fatores tanto intra como extraescolares. Estes não podem ser esquecidos ou silenciados pelas políticas que incidem sobre a escola e seus atores. Isso posto, as autoras defendem que projetos de avaliação institucional participativos (AIP) potencializam a adesão dos atores da escola a projetos de qualificação do ensino, inserindo-os, inclusive, na formulação das metas, regras e ou estratégias que orientam e impulsionam o agir da escola rumo à superação de seus limites. Logo, instituir processos de avaliação mais abran¬gentes no território escolar pode ser compreendido como decisão, no mínimo, poupadora de energia dos atores, recanalizando os esforços da comunidade na perspectiva de gerar alguma eficácia social. Incorporar novos atores no processo de avaliação da escola e novos ângulos para análise dos fenômenos educativos implica mudança substantiva na forma de conceber a avaliação e, mais ainda, na forma de praticá-la, sobretudo quando se toma a escola e seus atores locais como espaço e interlocutores preferenciais para gerar consequências aos dados obtidos. A aprendizagem da participação passa a ser realçada como expressão do reconhecimento dos múltiplos saberes dos atores envolvidos com o projeto pedagógico, devidamente trabalhados para que não se reproduzam as hierarquias entre eles. E como os futuros professores devem ser ensinados a lidar com a Avaliação Institucional Participativa? O ensino da avaliação aos futuros professores não pode se resolver apenas na descrição teórica, politicamente correta, sobre como deveria ser e/ou sobre as razões porque não consegue ser diferentemente desenvolvida. Reclama por ação intencional dos educadores de fazer experimentar aos futuros professores outros usos da avaliação, levando-a a assistir a aprendizagem dos estudantes. Cuidados pedagógicos na forma de ensinar a planejar e desenvolver a organização do trabalho escolar são importantes e devem crescer mais ainda quando a categoria avaliação emerge, dada a centralidade que ela detém na realidade escolar e social, e que precisa ser contestada e problematizada, no mínimo, pelos profissionais da educação. Da prática pedagógica vivida e discutida dentro de limites históricos que a constrangem, uma outra relação com a avaliação pode nascer nos cursos de formação de professores, ampliando as possibilidades de que estes se disponham a continuar lutando por um uso mais consequente e ético da avaliação nas escolas em que vierem a atuar. Esta aprendizagem amplia a condição ético-epistemológica destes atores para agirem e reagirem tanto no âmbito da sala de aula como quando a instituição escola estiver sendo formalmente avaliada . Do processo de desenvolvimento profissional dos professores, a aprendi-zagem da avaliação constitui-se saber essencial para armá-lo dos argumentos necessários para uma interlocução em alto nível com os dados da realidade escolar informados pela avaliação e que não podem ficar esquecidos nos relatórios simplesmente. Qualifica-os, igualmente, para dialogar de modo rigorosamente competente com o sistema educativo, em prol de um melhor entendimento dos significados dos dados que ancoram as demandas que se seguem ao processo de avaliação e que são sempre biunívocas. A insistência na importância desta aprendizagem embasa- se nos prejuízos decorrentes da ausência deste repertório quando processos externos de avaliação invadem a escola e encontram professores e equipes gestoras desarmados para o trabalho de tradução de seus significados. Sem discurso para problematizar a avaliação de sua escola, tendem a receber passivamente os dados, ao que se se-gue uma postura de indiferença frente aos mesmos, lesiva ao projeto pedagógico. Reagir aos dados dos processos de avaliação externa não pode ser entendido como negação apenas daquilo que estes informam. A reação que advogamos necessária e politicamente consequente implica saber buscar as evidências que sustentam as informações do relatório e assumir a titularidade de discuti- las à luz da realidade local, de forma contextual e histórica. E em que contribui a Avaliação Institucional? A avaliação institucional contribui para que os saberes dos diferentes atores envolvidos na escola sejam incorporados e reconhecidos como legítimos, intensificando a qualidade das trocas intersubjetivas que ocorrem na escola empoderando os atores locais para a ação. Ação que se orienta pelas “estratégias de compromisso” com o direito das crianças aprenderem ao invés de um acatamento cego às normas e regras existentes a que se obtém adesão sem comprometimento, como resposta de conveniência às “estratégias do controle” institucional (ÂNGULO, 2007; apud SORDI, LUDKE, 2009) Pode a aprendizagem da Avaliação Institucional Participativa, contribuir para a avaliação da aprendizagem das crianças? Sendo a avaliação institucional participativa um exercício de releitura da realidade escolar a partir de seus atores locais, apoiado em distintas evidências, parece-nos que a parada 58Escola e Currículo e Avaliação Institucional obrigatória e sistemática inerente ao processo de avaliação possibilita que estes atores voltem a se reconhecer como coletivo e como coletivo se interroguem sobre o projeto que pretendem construir e como coletivo se desafiem e se amparem para o trabalho árduo que os aguarda, se de fato se colocarem a serviço da aprendizagem das crianças. Avaliar a escolae construir juízo de valor sobre a função social que possui implica um zelo bastante acentuado, dadas as mudanças que assolam nossa sociedade. Cabe atualizar esta função de modo que acompanhe os novos desafios impostos pela realidade, porém sem perder o compromisso com as crianças e jovens, em especial aqueles menos favorecidos, para quem a permanência na escola pode e precisa fazer diferença. Tenti Fanfani (2008 apud SORDI; LUDKE, 2009) alerta que o conhecimento é uma riqueza estratégica, cuja distribuição não é igualitária. A escola é necessária para garantir, ao menos, as primeiras aprendizagens consideradas estratégicas para que possam os alunos continuar aprendendo ao longo de suas vidas. Desta forma, o direito à educação não pode ser confundido com o direito ao acesso à escola, traduzido pelo aumento das estatísticas dos alunos matriculados apenas. Este acesso precisa vir acompanhado do compromisso com a aprendi-zagem dos estudantes e com seu direito de acesso ao conhecimento acumulado. A avaliação ajuda a evitar que a escola, por meio das microdecisões que toma, se descole dos referenciais que anuncia perseguir e que necessitam de controle social sob pena de serem apenas palavras. Sem que a estes pressupos¬tos teóricos correspondam ações concretas que reconfigurem as relações e os processos desenvolvidos nos espaços educativos, muito pouco se avançará na transformação da lógica da escola que temos e que continua a ser excludente, mesmo quando a todos supostamente inclui. Para que serviria a intensificação e diversificação das atividades de avaliação da aprendizagem dos alunos, se não para gerar melhores condições para que esta aprendizagem possa ocorrer? Esta questão faz ressurgir o espírito do projeto pedagógico da escola e, ainda que contraditoriamente, pela experiência de escassez de coerência entre discurso e prática, não problematizada no plano individual, oportuniza a correção de rota ao ser retomada no âmbito coletivo. O trecho trazido para este material complementar de estudo foi retirado do artigo “Da avaliação da aprendizagem à avaliação institucional: aprendizagens necessárias”, do ano de 2009, escrito pelas professoras Mara Sordi e Menga Ludke. Conheça o artigo na íntegra! Vimos até aqui a necessidade de que a Avaliação Institucional seja de apropriação da escola e que seus atores tenham conhecimento de sua importância no processo educacional. DICA DE ARTIGO Avaliação Institucional: um instrumento de democratização da educação. Isaura Belloni/1999. Chegamos ao fim de nossas reflexões a respeito da Avaliação Institucional! Procurem conhecer mais a respeito dessa temática por meio dos livros, sites e artigos indicados! Retomando a aula 1 - Conceitos de Avaliação Na primeira seção, conversamos o conceito de Avaliação no processo educacional, suas implicações, funções e critérios. Percebemos a necessidade de que seja inserida no contexto escolar como um ato amoroso, que vise à transformação. 2 - Instituição de Ensino Nesta seção, com base nos estudos de Nóvoa (1999) abordamos a estrutura organizacional de uma instituição educacional, enfatizando a cultura que aí se estabelece e as formas com que a avaliação pode implicar em seu processo. 3 - Avaliação Institucional A partir dos escritos de Nóvoa (1999), Sordi e Ludke (2009), nos deparamos com a necessidade de a Avaliação Institucional fazer parte do cotidiano escolar. Observamos a necessidade de que futuros educadores tenham em sua formação inicial o embasamento necessário para a compreensão dos aspectos da Avaliação Institucional Participativa. ARREDONDO, S. C.; DIAGO, J. C. Avaliação educacional e promoção escolar. Curitiba: Ibpex, São Paulo: Unesp, 2009. Vale a pena ler Vale a pena 59 O Clube do Imperador - 2002, Drama/Óbra de época. Vale a pena assistir Referências ALVES, F.W. A formação de professores e as teorias do saber docente: contextos, dúvidas e desafios. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.33, n.2, p. 263-280, maio/ago. 2007. ______. Paradigmas de formação docente e a Educação Física escolar: uma análise na pós-graduação. 2003. 126 p. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, Brasília. 2003. ANDRADE, A.A.M. Novas tecnologias e Educação. Disponível em: http://www.educ.ufrn.br/arnon. Internet. 2003. ARREDONDO, S. C.; DIAGO, J. C. Avaliação educacional e promoção escolar. Curitiba: Ibpex, São Paulo: Unesp, 2009. BELLONI, M. L. Ensaio sobre a educação à distância no Brasil. Educ. Soc. Abr 2002, vol.23, n.78, p.117-142 BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de Política. 13.ed. Brasília: Editora UnB. 2007. CABRERA, F.A. 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