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Aula 8 - APS-SM - Depressao-Burnout - Ansiedade

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- Acolhimento em Saúde Mental na UBS 
- Depressão
- Síndrome de Burnout
- Ansiedade
Estágio Curricular Supervisionado do 8º Semestre
03
01 02
04
APS
Porta de entrada
Integralidade da 
atenção
Corresponsabilização
do cuidado
Cuidado no 
território
Para dar conta das 
responsabilidades, a APS deve
lidar com a complexidade dos 
problemas da comunidade
utilizando, na maior parte das 
vezes, tecnologia leve, com 
múltiplus saberes e práticas de 
cuidado. 
Necessário utilizar como 
ferramentas:
o diálogo, 
a convivência,
a interação.
ACOLHIMENTO
Produção e promoção de saúde por uma 
escuta de queixa considerando as 
preocupações e angústias do usuário, 
analisando as demandas e garantindo 
atenção integral e resolutiva
Logo, acolhimento não é:
Uma sala de atendimento;
restrito a um profissional de saúde
e com atendimento centrado na doença.
Mais importante do que definir o termo, é entender como ele se dá
nos diversos dispositivos de saúde!
Se de fato é centrado no sujeito que procura por um atendimento e 
se este será significativo e resolutivo para o caso em questão!
Acolhimento & identificação das 
vulnerabilidades
Violências
Contexto social/
Pobreza
Traumas
Discriminação
Ambiente
familiar
Comorbidades
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
USB como porta de entrada, 
com promoção, prevenção e 
tratamento de transtornos
mentais leves e moderados
UBS promovendo o cuidado
em saúde mental e uso do 
Apoio Matricial como
qualificação da APS
Como executar SM na APS?
• Cuidado integral;
• Capacitar a equipe de saúde da APS para perder o
medo e a insegurança de acolher o sofrimento psíquico;
• Oportunizar acolhimento e orientações.
Ferramentas para o cuidado
Acolhimento
efetivo! Linhas de cuidado
Escuta ativa
e qualificada!
Clínica Ampliada
Acessando a APS no cuidado em SM
Consulta 
agendada ou
demanda
espontânea
Suporte da rede 
de apoio
Vinculação da 
equipe com o 
usuário
Protagonismo da 
equipe no cuidado
Compreensão sobre
o processo de 
adoecimento
psíquico
Educação
permanente
Atuação da equipe da ESF 
Elaboração, 
implementação e 
reavaliação do PTS
APOIO MATRICIAL
Condutas e atendimentos conjuntos, discussão
clínica, construção de PTS, articulação em rede, 
corresponsabilização.
UBS – RAPS - CAPS Serviços especializados:
atendem e tratam 
transtornos mentais 
Graves e Persistentes.
CAPS I, II e III
CAPS ad
CAPS infantil
CAPS IV
CLÍNICA AMPLIADA
● Através da escuta, o profissional da saúde vai 
buscar junto ao usuário, os motivos pelos 
quais ele adoeceu e como se sente com os 
sintomas, para compreender a doença e se 
responsabilizar na produção de sua saúde.
Projeto Terapêutico Singular - PTS
DIAGNÓSTICO: delineamento da situação problema, identificando os aspectos sociais, psicológicos 
e orgânicos que influenciam no caso.
DEFINIÇÃO DE METAS: após a descrição do caso e levantamento dos pontos a serem trabalhados 
(curto, médio e longo prazo) – negociadas c/o sujeito do PTS e pessoas envolvidas.
DIVISÃO DE RESPONSABILIDADES: as tarefas de cada um devem ser claras, incluindo o sujeito 
do PTS. Definir também um profissional que será responsável pelo maior contato entre o caso e a 
equipe de saúde.
REAVALIAÇÃO: momento onde a equipe fará a discussão do caso, verificando o que teve êxito e o 
que precisa ser reformulado para ter melhor resposta.
PARA O SUCESSO DO PTS É IMPORTANTE QUE A EQUIPE INTERDISCIPLINAR CONSTRUA 
UM VÍNCULO COM O SUJEITO DO PROJETO, ALÉM DE ENVOLVÊ-LO NAS DECISÕES SOBRE 
AS AÇÕES A SEREM REALIZADAS (PRINCÍPIO DA CLÍNICA AMPLIADA).
Linha de cuidado: 
Depressão no Adulto
Linha de cuidado: Depressão no Adulto
Depressão Unipolar ou Transtorno 
depressivo maior
F32 (episódios depressivos)
F33 (transtornos depressivos)
(CID-10)
No geral recorrente e crônico e aliado a 
outras comorbidades.
Fisiopatologia complexa e origem 
multifatorial
Baixa 
autoestima; 
pessimismo
Distúrbios 
sono/apetite
Humor 
deprimido
Perda 
interesse e 
prazer
Deficiência 
autocuidado; 
Atos auto 
lesivos
Culpa, < 
concentração 
e energia
Subdividida:
LEVE
MODERADA
GRAVE
PSICÓTICOS
Linha de cuidado: Depressão no Adulto
BRASIL: país c/maior prevalência na 
América Latina e o 2º nas Américas!
2030: 1ª causa específica de 
incapacitações funcionais no mundo.
APS:
✓ Papel central nas estratégias p/ < o impacto da depressão na população geral, pois
possibilita o 1º acesso das pessoas ao sistema de saúde e acompanha os
indivíduos ao longo do tempo.
✓ Território que as ESF/EAP conhecem, convivem, atendem e orientam as pessoas a
partir de suas histórias de vida.
Linha de cuidado: Depressão no Adulto
Manejo inicial
0 - 4 pontos: ausência de 
sintomas depressivos;
5 - 9 pontos: sintomas 
depressivos leves;
10 – 14 pontos: sintomas 
moderados;
15 – 19 pontos: sintomas 
moderados a graves
20 – 27 pontos: sintomas 
graves
Linha de cuidado: Depressão no Adulto Manejo inicial
•Escuta acolhedora e terapêutica para compreensão e amenização de sofrimento, além 
de clarificar para si sua situação de crise;
•Facilitar a vinculação do paciente ao suporte e ajuda possível ao seu redor – Social e 
institucional;
•Caso o paciente esteja sozinho, esclareça a necessidade de entrar em contato com a 
família, os amigos e/ou colegas;
• Quebra de confidencialidade: Em situações que envolvem risco de vida, a quebra 
de confidencialidade é permitida. A segurança do paciente deve ser uma prioridade!
•Tratar se transtorno mental presente ou otimizar o tratamento de transtorno mental já 
identificado.
•Se não for necessário encaminhar para emergência, reavaliar o paciente em até 1 semana.
Linha de cuidado: Depressão no Adulto
Avaliação do risco de suicídio
• A identificação e a avaliação do risco de suicídio são competências de toda a rede de
saúde - fundamental que todos estejam capacitados para realizá-la:
• Identificar/Avaliar/Manejar
• Encaminhar quando indicado (encaminhamento com a certeza de atendimento e contra
referência)
• O risco de suicídio deve ser avaliado em todas as consultas de paciente
com depressão.
• O risco de suicídio tem relação direta com o isolamento, silêncio e falta de suporte
psicossocial.
• O acolhimento, respeito e o não julgamento são atitudes-chave para o manejo dessas
situações.
Linha de cuidado: Depressão no Adulto
Linha de cuidado: Depressão no Adulto
Linha de cuidado: Depressão no Adulto
Intervenções de curto 
prazo (1ª semana) – após 
situação aguda.
SÍNDROME DE BURNOUT
ou
- SÍNDROME DO ESGOTAMENTO PROFISSIONAL
Síndrome de Burnout
- Distúrbio emocional com sintomas de exaustão 
extrema, estresse e esgotamento físico resultante de situações de 
trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou 
responsabilidade.
- A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho.
- É comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com 
responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, 
professores, policiais, jornalistas.....
Síndrome de Burnout: sinais e sintomas
•Cansaço excessivo, físico e mental;
•Dor de cabeça frequente;
•Alterações no apetite;
•Insônia;
•Dificuldades de concentração;
•Sentimentos de fracasso e insegurança;
•Negatividade constante;
•Sentimentos de derrota e desesperança;
•Sentimentos de incompetência;
•Alterações repentinas de humor;
•Isolamento;
•Fadiga.
•Pressão alta.
•Dores musculares.
•Problemas gastrointestinais.
•Alteração nos batimentos 
cardíacos.
Síndrome de Burnout
• O diagnóstico da Síndrome de Burnout é feito por profissional
especialista após análise clínica do paciente.
• Muitas pessoas não buscam ajuda e negligenciam a situação por não
saberem qual profissional buscar ou pelo fato de não reconhecer as
situações vivenciadas no trabalho como patológicas.
• PREVENÇÃO!! EDUCAÇÃO EM SAÚDE!
ANSIEDADE
ANSIEDADE
• Os transtornos de ansiedade são os mais prevalentesdentre os transtornos
psiquiátricos.
• Os sintomas de ansiedade não são reconhecidos como problemas de saúde pelos
pacientes e familiares, sendo subdiagnosticados e consequentemente subtratados pela
equipe de saúde.
• APS tem um papel central nas estratégias para diminuir o impacto das condições de
ansiedade na população geral.
• Grande impacto no cotidiano do indivíduo - absenteísmo!
• Elevados custos diretos e indiretos!
VAMOS PRATICAR??
	Slide 1: - Acolhimento em Saúde Mental na UBS - Depressão - Síndrome de Burnout - Ansiedade 
	Slide 2: 03
	Slide 3: Para dar conta das responsabilidades, a APS deve lidar com a complexidade dos problemas da comunidade utilizando, na maior parte das vezes, tecnologia leve, com múltiplus saberes e práticas de cuidado. 
	Slide 4: Necessário utilizar como ferramentas: o diálogo, a convivência, a interação.
	Slide 5: ACOLHIMENTO
	Slide 6: Logo, acolhimento não é:
	Slide 7: Acolhimento & identificação das vulnerabilidades 
	Slide 8: Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
	Slide 9: Como executar SM na APS?
	Slide 10: Ferramentas para o cuidado
	Slide 11: Acessando a APS no cuidado em SM
	Slide 12: Compreensão sobre o processo de adoecimento psíquico
	Slide 13: APOIO MATRICIAL
	Slide 14: CLÍNICA AMPLIADA
	Slide 15: Projeto Terapêutico Singular - PTS
	Slide 16
	Slide 17: Linha de cuidado: Depressão no Adulto
	Slide 18: Linha de cuidado: Depressão no Adulto
	Slide 19
	Slide 20
	Slide 21
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25: SÍNDROME DE BURNOUT ou
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29: ANSIEDADE
	Slide 30: ANSIEDADE
	Slide 31: VAMOS PRATICAR??

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