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Infecções Sexualmente Transmissíveis e Testes rápidos Estágio Curricular Supervisionado do 8º semestre Saúde Sexual Estratégia para a promoção da saúde e do desenvolvimento humano e integra aspectos somáticos, emocionais, intelectuais e sociais do ser sexual, de maneiras que são positivamente enriquecedoras e que melhoram a personalidade, a comunicação, o prazer e as relações. Sexualidade Questão essencial do ser humano, que contempla sexo, identidades e papéis de gênero, orientação sexual, erotismo, prazer, intimidade e reprodução, sendo influenciada por uma relação de aspectos biológicos, psicológicos, socioeconômicos, políticos, culturais, legais, históricos, religiosos e espirituais. Pode ser vivida e expressada por meio de pensamentos, fantasias, desejos, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas, papéis e relacionamentos, embora nem todas essas dimensões sejam experimentadas ou expressadas. Promoção da escuta ativa e um ambiente favorável ao diálogo. O que precisamos saber? Conceitos ligados às populações-chave que podem contribuir para uma melhor compreensão sobre as pessoas atendidas no serviço de saúde: ● Gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH) ● Trabalhadoras (es) do sexo ● Pessoa trans ● Mulheres/homens transexuais ● Travestis Prevenção combinada e sexo seguro É papel do profissional de saúde oferecer orientações centradas na pessoa com vida sexual ativa e em suas práticas, com o objetivo de, a partir do risco de aquisição de IST ao qual a pessoa está exposta ou não, discutir a(s) melhor(es) estratégia(s) para prevenção. Sexo seguro • Usar preservativo e gel lubrificante; • Imunizar para hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e papilomavírus humano (HPV); • Discutir o status sorológico do HIV da(s) parceria(s) sexual(is); • Testar regularmente para HIV, sífilis, hepatites e outras IST; • Tratar todas as pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA); • Tratar todas as pessoas para hepatite C e todas as que tiverem indicação de tratamento para hepatite B; • Realizar exame preventivo de câncer de colo do útero (colpocitologia oncótica); • Conhecer e acessar a anticoncepção e concepção; • Realizar prevenção contra HPV, mantendo calendário vacinal atualizado; • Realizar Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e/ou Profilaxia Pós-Exposição (PEP), quando indicado; • Praticar sexo consentido e sem violência. Ineficientes Não usar preservativo Eficientes Adesivo Injeção Comprimido Vasectomia Laqueadura Abstinência Prep PEP Uso de preservativo Método para sexo seguro Prevenção Combinada Estratégia de prevenção que faz uso combinado de intervenções biomédicas, comportamentais e estruturais aplicadas no nível dos indivíduos, de suas relações e dos grupos sociais a que pertencem, mediante ações que levem em consideração suas necessidades e especificidades e as formas de transmissão. Prevenção Combinada Biomédicas: Reduzir a exposição aos agravos por meio de preservativos e imunização. Comportamentais: Enfoque em mais informações, gerenciamento de risco e educação em saúde. Estruturais: Atuar sobre fatores que provocam vulnerabilidades. Imunização HPV HBV HAV - Vacina quadrivalente (6, 11, 16 e 18) - Meninos e meninas 9 a 14 anos - 2 doses (0 e 6m) - Para mulheres e homens imunossuprimidos, PVHIV, transplantados, pcts oncológicos até 45 anos, com três doses (0-2-6 meses) - Indicada para todas as faixas etárias. - Três doses de vacina contra a hepatite B induzem títulos protetores de anticorpos (anti-HBs maior ou igual a 10 UI/mL) - Transmissão HEP A: oral- fecal - Indicada para crianças de 15 meses a 5 anos incompletos - Pessoas com hepatopatias, coagulopatias, HIV, imunossuprimidos, transplantados; - Populações vulneráveis* - 0,5mL, dose única, IM Rastreamento de IST História Sexual e Avaliação de risco Orientações em caso de confirmação de IST: • Comunicar ao(s) parceiro(s) sexual(is) dos últimos três meses • Interromper as relações sexuais até o fim do TTO • Notificação (SINAN) em caso de sífilis, síndrome do corrimento uretral masculino, hepatites virais, HIV e AIDS • Oferecer e estimular o uso de preservativos • Oferecer tratamento ao(s) parceiro(s) • Testagem rápida (HIV, HEP B, HEP C, Sífilis) Abordagem aos parceiros sexuais • Comunicação por cartão • Comunicação por correspondência e outros meios • Comunicação por busca ativa Importante: • Confidencialidade • Ausência de coerção • Proteção contra discriminação Manejo de pessoas com IST INFECÇÃO AGENTE ETIOLÓGICO CLASSIFICAÇÃO ULCERA ANOGENITAL Linfogranuloma venéreo Chlamydia trachamatis Bactéria Cancróide Haemophilus ducreyi Bactéria Herpes Genital Herpes simplex Vírus Donovanose Klabsiela granulomatis Bactéria Sífilis Treponema pallidum Bactéria CORRIMENTO VAGINAL / URETRAL Candidíase Cândida albicans Fungo Clamídia Chlamydia trachamatis Bactéria Gonorreia Nisseria gonorrhoeae Bactéria Tricomoníase Trichomonas vaginalis Protozoário Vaginose bacteriana Multiplos agentes VERRUGA ANOGENITAL Condiloma acuminado Papilomavirus Humano (HPV) Vírus IST e agentes etiológicos Úlceras Anogenitais Úlceras anogenitais Lesões ulcerativas erosivas, com pústulas e/ou vesículas, acompanhadas ou não de dor, ardor, prurido, drenagem de material mucopurulento, sangramento e linfadenopatia regional. Herpes lesões eritemato- papulosas que evoluem para vesículas, muito dolorosas e de localização variável na região genital. Donovanose ulceração de borda plana ou hipertrófica, bem delimitada, com fundo granuloso, de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil Azitromicina 500mg, 2 cp, VO, 1x/ semana, por pelo menos três semanas Linfogranuloma linfadenopatia inguinal e/ou femoral Doxiciclina 100mg, VO, 1 cp, 2x/dia, por 21 dias ou Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, 1x/semana, por 21 dias Cancróide As lesões dolorosas, geralmente múltiplas, borda é irregular, recoberto por exsudato necrótico, amarelado, com odor fétido Azitromicina 500mg, 2 cp, VO, dose única Aciclovir 200mg, 2 cp, VO, 3x/dia, por 7-10 dias Donovanose Linfogranuloma Venéreo Cancróide (cancro mole) • Infecções bacterianas • Difícil diagnóstico diferencial • Lesões ulcerativas, sangramento fácil, edema linfático. • TTO: Azitromicina 500mg ou Doxiciclina 100mg (protocolo com dosagens) • Avaliar necessidade de tto para parcerias sexuais Herpes Genital ● HSV tipo 1 (perioral) e 2 (genital) ● Lesões ulcerativas dolorosas, sensibilidade na região, ardência, prurido, febre, mal estar geral. ● Reativação por estresse, menstruação, trauma local, atb, imunodeficiência. ● Diagnóstico: clínico; sorologia para HSV 1 e 2 ● TTO: ACICLOVIR 200mg 2cp VO, 3x/dia, 7 a 10d • Infecção bacteriana sistêmica e crônica. • Agente etiológico: Treponema pallidum - espiroqueta • Transmissão sexual, vertical, contato com lesões e transfusional • Em gestantes, a taxa de transmissão vertical de sífilis para o feto é de até 80% intraútero • provoca entre 30% e 50% de morte in útero, parto pré-termo ou morte neonatal • RN nascidos de mãe com diagnóstico de sífilis durante a gestação deverão realizar teste não treponêmico no sangue periférico • Lesões nas fases PRIMARIA e SECUNDÁRIA são altamente infectantes Sífilis (Cancro duro) Sífilis (Cancro duro) PRIMÁRIA • 10 a 90 dias depois da infecção • úlcera única e indolor, borda regular e fundo acobreado • dura de 3-8s e desaparece sem tto SECUNDÁRIA • 6s-6m após lesão ulcerativa • lesões cutâneas papulo-eritematosas em genitália, região palmar e plantar TERCIÁRIA • entre 10-30a após infecção, sem tto • acomete sistema tegumentar (goma), cardiovascular e nervoso (neurosífilis) Sífilis (Cancro duro) Testagem • Com o tratamento, ocorre a queda gradual da titulação entre 9 a 12 meses. • Porém sempre com cicatriz / marcador em exames! Sífilis (Cancro duro)Classificação Esquema terapêutico Alternativa Primária Secundária Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, dose única (1,2 milhão UI em cada glúteo) Doxiciclina 100mg, 12/12h, VO, por 15 dias Latente Terciária Benzilpenicilina benzatina 2,4 milhões UI, IM, 1x/semana (1,2 milhão UI em cada glúteo) por 3 semanas Dose total: 7,2 milhões UI, IM Doxiciclina 100mg, 12/12h, VO, por 30 dias Neurossífilis Benzilpenicilina potássica/ cristalina 18-24 milhões UI, 1x/ dia, IV, administrada em doses de 3-4 milhões UI, a cada 4 horas ou por infusão contínua, por 14 dias Ceftriaxona 2g, IV, 1x/ dia, por 10-14 dias Sífilis (Cancro duro) Seguimento do paciente • Testes não treponêmicos (VDRL) -> a cada três meses até o 12º mês de acompanhamento do paciente (3, 6, 9 e 12 meses). • Para a definição de resposta imunológica adequada, utiliza-se o VDLR ou uma queda na titulação em duas diluições em até seis meses para sífilis recente e queda na titulação em duas diluições em até 12 meses para sífilis tardia. • A persistência de resultados reagentes em testes não treponêmicos após o tratamento adequado e com queda prévia da titulação em pelo menos duas diluições, quando descartada nova exposição de risco durante o período analisado, é chamada de “cicatriz sorológica” (serofast) e não caracteriza falha terapêutica. • A pessoa tratada com sucesso pode ser dispensada de novas coletas após um ano de seguimento pós-tratamento. Corrimento uretral e vaginal ● Os agentes etiológicos mais frequentes das uretrites são a Neisseria gonorrhoeae (gram -) e a Chlamydia trachomatis. ● Características: mucopurulento + dor uretral, disúria, estrangúria (micção lenta e dolorosa), prurido uretral e eritema de meato uretral. ● Avaliar corrimento uretral, disúria e desconforto peniano. ○ Retrair prepúcio, verificar se o corrimento é proveniente o meato uretral ○ Realizar ordenha da uretra para avaliar corrimento Tratamento: ● Clamídia: AZITROMICINA 500g, 2cp, VO, em dose única; ● Gonorreia: Ceftriaxona 500mg IM, dose única MAIS Azitromicina 500mg, 2 cp, VO, dose única. Corrimento Uretral ● Investigar a queixa: Consistência, cor e alterações no odor do corrimento; Presença de prurido; Irritação local; Comportamentos e práticas sexuais; DUM; Práticas de higiene vaginal e uso de medicamentos tópicos ou sistêmicos; e/ ou agentes irritantes locais. ● Exame físico na genitália interna, externa e região anal. Corrimento Vaginal Gonorreia e Clamídia • Queixa de DOR PÉLVICA, SANGRAMENTO PÓS- COITAL, CORRIMENTO AMARELO- ESVERDEADO. • Possível de identificar infecção por gonococo na região faríngea, anorretal, vaginal Tricomoníase e Vaginose • Queixa DE DISPAURENIA, DISÚRIA, DOR PÉLVICA, IRRITAÇÃO VULVAR. • Aspecto do corrimento: AMARELO ESVERDEADO, BOLHOSO, CORRIMENTO ABUNDANTE, HIPEREMIA DA MUCOSA, ODOR FÉTIDO • Tricomoníase pH > 5 a 6,6 • Vaginose pH > 4,5 Candidíase - Queixa de CORRIMENTO BRANCO, GRUMOSO, PRURIDO VULVOVAGINAL E DISÚRIA. • Fatores que predispõe: • gravidez, obesidade, DM, corticoides e antibióticos, ACO, hábitos de vida e higiene, contato com substâncias alergênicas (talcos, perfumes, desodorantes) Diferenças Tratamento para corrimentos vaginais Candidíase Miconazol creme a 2%, via vaginal, um aplicador cheio, à noite ao deitar-se, por 7 dias 2º- Fluconazol 150mg, VO, dose única OU Itraconazol 100mg, 2 cp, VO, 2/dia, por 1 dia Vaginose bacteriana Metronidazol 400mg ou 500mg, 2 comprimidos VO, 2x/dia, por 7 dias OU Metronidazol gel vaginal 100mg/g, um aplicador cheio via vaginal, à noite ao deitar-se, por 5 dias Tricomoníase Metronidazol 400mg ou 500mg, VO, 2/dia por 7 dias OU Metronidazol 400mg, 5 cp, dose única Verruga Anogenital HPV • DNA – vírus de cadeia dupla, não encapsulado • da família Papovaviridae • Infecta epitélios escamosos e pode induzir lesões cutaneomucosas • + 200 tipos de vírus identificados • muitos assintomáticos • +- 40 tipos acometem do trato anogenital HPV Tipos 06*, 11*, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 71, 81 Baixo risco: condiloma acuminado e lesões de baixo grau 16*, 18*, 26, 53, 66, 31, 33, 35, 39, 45... Alto risco: neoplasias intraepiteliais, carcinomas do colo uterino, vulva e ânus HPV Vacina • Prevenção do câncer cervical, lesões pré-cancerosas e verrugas genitais causada pelo HPV tipos 6,11,16 e 18. • Os subtipos 6 e 11 são responsáveis por 90% das verrugas genitais • Os subtipos 16 e 18 por mais de 80% dos casos de câncer cervical • A vacina não protege contra os tipos de HPV menos comuns, portanto os exames de rastreamentos devem continuar sendo realizados para detectar as lesões pré-cancerosas e permitir o tratamento precoce Vacina HPV Meninos e meninas de 09 a 14 anos 0,5 ml, IM, 2 doses (0 e 6m) Quadrivalente 6,11,16,18 HPV Vacina Indicada às pessoas com baixa imunidade: transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos. 9 a 45 anos, com 3 doses. prescrição médica. Acesso na rede privada a procura espontânea com devida orientação. Contraindicada durante a gestação Homens e mulheres de 9 a 45 anos, que vivem com HIV/Aids, com 3 doses (0,2 e 6m) prescrição médica. HPV Vacina HIV/AIDS • HIV é uma sigla para vírus da imunodeficiência humana (retrovírus – RNA). • O vírus que pode levar à síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). • Família Retroviridae e Subfamília Lentivirinae • Alvo principal: células TCD4+ • CD4 são células do sistema imunológico (linfócitos T) • Contagem normal de CD4 em adulto + 500 células por milímetro cúbico (mm3) HIV/AIDS • HIV I • Padrão americano • Menor período de incubação • + virulento / subtipo C + frequente • HIV II: • Padrão africano – África subsaariana • Maior período de incubação HIV/AIDS • Sexual, vertical, sanguínea (contato com sangue e derivados, transplantes e transfusões). • Risco aumentado: sexo anal, lesões genitais, ISTs, imunodeficiência avançada, carga viral alta. • Vertical: carga viral materna – gravidez, parto (70%), amamentação • Bancos de sangue: maior controle a partir de 1985 • - Carga Viral maior no sêmen • - A presença de IST aumenta em até 18x a chance de transmissão pelo HIV HIV/AIDS Do HIV até a AIDS In fe c ç ã o v ia s e xu a l HIV e células infectadas atravessam a barreira da mucosa, permitindo que o vírus se estabeleça no local de entrada e continue infectando linfócitos TCD4. L in fo n o d o s l o c a is O vírus é disseminado em número suficiente para manter a produção de vírus nos tecidos linfoides. A replicação viral ativa e a livre circulação do vírus na corrente sanguínea causam a formação de um pico de viremia entre 21 a 28 dias após a exposição ao HIV P ro g re s s ã o d a A ID S + linfócitos TCD8 tentam realizar um controle parcial da infecção, mas não suficiente para impedir, na ausência de terapia, a lenta e progressiva depleção de linfócitos TCD4. Infecção aguda 5 a 30 dias, sintomas de febre, adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, rash cutâneo maculo papular eritematoso; ulcerações mucocutâneas, lesões na mucosa oral, esôfago e genitália; cefaléia, fotofobia, perda de peso, hepatoesplenomegalia, náuseas e vômitos. Fase assintomática Estado clínico básico é mínimo ou inexistente. Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia generalizada persistente. Fase sintomática inicial Sinais e sintomas inespecíficos de intensidade variável, processos oportunistas de menor gravidade, na pele e nas mucosas (sudorese, fadiga, emagrecimento e trombocitopenia, Candidíase Oral e Vaginal, gengivite, diarréias, úlcera aftosa, herpes simples e Zoster) AIDS • Infecções oportunistas (tuberculose, pneumonias, meningites e enterites). • Tumores (sarcoma de Kaposi e linfomas). • Alterações neurológicas induzidas pelo HIV. Do HIV até a AIDS • Janela imunológia / biológica: tempoentre a aquisição da infecção e a soro conversão ( HIV +) • Considerar janela imunológica: +- 30 dias. • Triagem: • Teste rápido (TR – sangue ou saliva/ fluido oral) • Elisa (busca de anticorpos contra o HIV) • Confirmatórios: • Western blot (WB), Imunoblot (IB), imunofluorescência indireta (IFI) HIV/AIDS • É obrigatório o aconselhamento pré e pós teste e o termo de consentimento - Portaria Nº 1626, de 10 de julho de 2007. • Toda pessoa com exposição sexual de risco ou diagnosticada com IST deve ser testada para HIV. • Paciente com Diagnóstico de Tuberculose deverá ser testado para HIV. • Deverá ser feito ao menos TRÊS testagem no pré-natal sendo uma no 1º trimestre, 3º trimestre e parto. HIV/AIDS Objetivos: • Reduzir os níveis plasmáticos de RNA do HIV a não detectável (< 20 a 50 cópias/mL) • Restaurar a contagem de CD4 a um nível normal (restauração ou reconstituição imunitária > 500mm3) • TARV geralmente pode alcançar seus objetivos se os pacientes tomarem os fármacos > 95% das vezes. • A prescrição imediata da TARV tem o potencial de evitar a disseminação do HIV, além de preservar o sistema imune. • INÍCIO IMEDIATO DA TARV para todas as PVHIV – independente do estágio clínico e/ou imunológico • O esquema preferencial deve ser a associação 1x/dia: • lamivudina (3TC 300mg) / tenofovir (TDF 300mg) + dolutegravir (DTG 50mg). HIV/AIDS Tto Antirretroviral (TARV) • Considerar os grupos de maior prevalência para o HIV, as práticas sexuais que envolvem maior risco de infecção e os contextos de maior vulnerabilidade. • uso oral e diário de dois medicamentos antirretrovirais – Tenofovir + Entricitabina (TDF/FTC) 300 + 200 mg – 1cp para prevenir a infecção por HIV. • Em quanto tempo a PrEP começa a fazer efeito? • Após 7 dias de uso para relação anal • 20 dias de uso para relação vaginal • A PrEP não protege das outras IST ou das hepatites virais. PrEP – Profilaxia Pré Exposição HIV EM TODAS AS CONSULTAS • Teste rápido anti-HIV • Orientações sobre sexo seguro e redução de risco • Oferta de preservativos masculino/feminino e gel lubrificante • Medida de prevenção de urgência para ser utilizada em situação de risco à infecção pelo HIV. • Situações de risco: • Violência sexual; • Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com seu rompimento); • Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico). • INÍCIO: preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição de risco e no máximo em até 72 horas. • A profilaxia deve ser realizada por 28 dias e a pessoa tem que ser acompanhada pela equipe de saúde PEP – Profilaxia Pós Exposição HIV • A TARV poderá ser iniciada na gestante a partir da 14ª semana de gestação, logo após a coleta de exames e antes mesmo de se ter os resultados de CD4+ e CV • principalmente nos casos de gestantes que iniciam tardiamente o acompanhamento pré-natal, com o objetivo de alcançar a supressão viral o mais rapidamente possível. • o uso de TARV durante a gravidez reduz a taxa de transmissão vertical do HIV de aproximadamente 30% para menos de 1%. • AZT (zidovudina) injetável no trabalho de parto + AZT oral para o RN exposto do nascimento até 42 dias de vida. • A genotipagem pré-tratamento está indicada para todas as gestantes infectadas pelo HIV (ver mutações / resistência a TARV) HIV em gestantes Indicação de AZT na prevenção da TV do HIV no parto (zidovudina) O AZT 300mg injetável é indicado para a prevenção da TV - administrado durante o trabalho de parto, ou até 3 (três) horas antes da cesariana eletiva, até o clampeamento do cordão umbilical. Para as mulheres já em TARV, devem ser mantidos os horários habituais (VO) com um pouco de água, mesmo durante o trabalho de parto ou no dia da cesárea programada. - Orientar a não amamentação e inibir a lactação com enfaixamento e medicamento (cabergolina). - Orientar a mãe a substituir o leite materno por fórmula láctea até os seis meses de idade da criança. O aleitamento misto também é contraindicado. - Pode-se usar leite humano pasteurizado proveniente de banco de leite credenciado pelo MS. Hepatites Virais Hepatites Virais • Constitui-se em infecção viral sistêmica, na qual a necrose e a inflamação das células hepáticas produzem um agrupamento característico de alterações clínicas, bioquímicas e celulares. • Foram identificados cinco tipos definitivos de hepatite: A, B, C, D e E. • É uma preocupação de Saúde Pública, visto que apresentam alta transmissibilidade e morbidade. Hepatites Virais Hep. B • Contato com fluidos corpóreos infectados: sangue, sêmen, saliva. • Transmissão: perinatal, sexual e parenteral/percutâneo. • Compartilhamento de agulhas, seringas, material de manicure e pedicure, proc edimentos odontológicos ou cirúrgicos que não atendam às normas de biossegurança e etc. • Tratamento: alfapeginterferona, o tenofovir desoproxila (TDF), o entecavir e o tenofovir alafenamida (TAF). • Prevenção: vacinação e hábitos de vida. Hepatites Virais Hep. B • A infecção pelo vírus da hepatite B pode causar hepatite aguda ou crônica; ambas são pouco sintomáticas ou não apresentam nenhum sintoma. • Apenas 1/3 dos indivíduos infectados apresentam icterícia. • Para o diagnóstico e acompanhamento da infecção, utilizam-se marcadores séricos de imunidade (anti-HBs) e a avaliação da presença do antígeno de superfície do HBV (HBsAg). Hepatites Virais Hep. C • Modo de transmissão igual à Hepatite B. • A maioria dos casos tem apresentação assintomática e anictérica, o que dificulta o diagnóstico. • Descoberta na sua fase crônica, sendo uma doença de caráter insidioso e de processo inflamatório persistente. • Na ausência de tratamento, 60 a 85% dos casos evoluem para a forma crônica e, em média, 20% para cirrose ao longo do tempo. Hepatites Virais Hep. C • Tratamento: antivirais de ação direta (DAA) - taxas de cura de mais 95% • Tempo: geralmente, por 8 ou 12 semanas. • Os DAA revolucionaram o tratamento da hepatite C, e possibilitam a eliminação da infecção. • Todas as pessoas com infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) podem receber o tratamento pelo SUS. Testes Rápidos A utilização dos TR permite: • atender à crescente demanda pelo diagnóstico; • aumentar a agilidade da resposta aos usuários; • encaminhar com brevidade para assistência e início de tratamento; • ampliar o acesso ao diagnóstico para pessoas que vivem em locais remotos; • fornecer ao usuário o resultado no mesmo dia da realização do teste. Testes rápidos O dispositivo do teste: • é de uso único para ser utilizado na presença da pessoa; • é de fácil execução; • não necessita de estrutura laboratorial; • pode ser executado em qualquer Serviço de Saúde ou em ações extramuros. • HIV, Sífilis, Hep B e C • Realizar orientações PRÉ e PÓS TESTE • Comunicação do resultado de maneira objetiva, clara, sigilosa e individualizada! • Qualquer profissional / componente da equipe – capacitado – podem realizar a testagem rápida • Resultado e laudo: profissionais de nível superior Testes rápidos • Sempre ler a bula antes dos procedimentos • Usar os acessórios específicos para cada teste, evitando a troca de qualquer componente entre os kits • Cada teste utiliza volume diferente de sangue, portanto, cada conjunto diagnóstico disponibiliza uma pipeta específica que permite coletar o volume correto para aquele teste • Se for realizar mais de um teste, assegure que os kits estejam dispostos na sequência de utilização, iniciando pelo teste que utiliza o maior volume de sangue Pré-teste Realizar anamnese conforme explicado previamente! • Colocar os equipamentos de proteção individual de acordo com o fabricante. • Abrir os dispositivos e organizá-los. Testagem Testagem Testagem Pós-teste Pós-teste • Acolha o paciente! • Caso não se sinta preparado, solicite apoio de outro profissional. • Atente-se a comunicaçãode más notícias (Protocolo SPIKES) • Orientar o indivíduo sobre a importância da adesão ao tratamento gratuito ofertado pelo SUS, e o acompanhamento e monitoramento laboratorial e clínico. • Realizar referenciamento do usuário e preenchimento de possíveis notificações. Cuide do seu corpitcho!! Obrigada ☺ Slide 1: Infecções Sexualmente Transmissíveis e Testes rápidos Slide 2: Saúde Sexual Slide 3: Sexualidade Slide 4: O que precisamos saber? Slide 5: Prevenção combinada e sexo seguro Slide 6: Sexo seguro Slide 7 Slide 8: Prevenção Combinada Slide 9: Prevenção Combinada Slide 10: Imunização Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15: Rastreamento de IST Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19: História Sexual e Avaliação de risco Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23: Orientações em caso de confirmação de IST: Slide 24: Abordagem aos parceiros sexuais Slide 25: Manejo de pessoas com IST Slide 26 Slide 27 Slide 28: Úlceras Anogenitais Slide 29: Úlceras anogenitais Slide 30: Donovanose Linfogranuloma Venéreo Cancróide (cancro mole) Slide 31: Herpes Genital Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38: Corrimento uretral e vaginal Slide 39 Slide 40 Slide 41: Diferenças Slide 42: Tratamento para corrimentos vaginais Slide 43: Verruga Anogenital Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50: HIV/AIDS Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59: PrEP – Profilaxia Pré Exposição HIV Slide 60: PEP – Profilaxia Pós Exposição HIV Slide 61 Slide 62: HIV em gestantes Slide 63 Slide 64: Hepatites Virais Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70: Testes Rápidos Slide 71: Testes rápidos Slide 72: Testes rápidos Slide 73: Pré-teste Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77: Testagem Slide 78: Testagem Slide 79: Testagem Slide 80: Pós-teste Slide 81: Pós-teste Slide 82: Cuide do seu corpitcho!!
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