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Débora Suelen - Estudo Dirigido

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Estudo Dirigido 2 – Saúde da Criança e do Adolescente 2 
 
 
1. Sobre infecções respiratórias cite as principais doenças nos tratos respiratórios 
superior, inferior e doenças chiadoras. E quais sintomas estão associadas. 
 
 Trato Respiratório Superior as doenças principais são: Rinite alérgica ou não alérgica: 
inflamação da cavidade nasal, geralmente acompanhada de coriza e espirros. 
 
 Sinusite: infecção dos seios da face, podendo causar dor de cabeça e pressão facial. 
 
 Faringite: inflamação da faringe, com sintomas como dor de garganta e dificuldade 
para engolir. 
 
 Laringite: inflamação da laringe, que pode resultar em rouquidão e dor ao falar. 
 
Principais doenças no Trato Respiratório Inferior: 
 Bronquite aguda: infecção das vias aéreas inferiores, com sintomas como tosse com 
secreção e falta de ar. 
 
• Pneumonia: inflamação do parênquima pulmonar, que pode causar febre, tosse com 
muco e dificuldade respiratória. 
 
• Tuberculose: infecção bacteriana que afeta principalmente os pulmões, com 
sintomas prolongados de tosse, febre e perda de peso. 
 
Doenças Chiadoras: 
• Asma: caracterizada por episódios de chiado no peito, tosse e dificuldade para 
respira. 
 
• Bronquiolite: infecção dos bronquíolos, comum em crianças, causando chiado e 
dificuldade respiratória. 
 
Os sintomas gerais associados a essas infecções respiratórias incluem coriza, tosse, 
nariz entupido, mal-estar geral, febre e dor de cabeça. 
 
2. Com o que devemos nos preocupar quando o paciente apresenta alguma infecção 
respiratória? Quais são os fatores de riscos associados? 
 
R: Preocupações: 
• Sintomas graves: como dificuldade para respirar, dor no peito, confusão ou 
desorientação, e febre alta persistente. 
 
• Piora dos sintomas: mesmo após o início do tratamento, se os sintomas piorarem, é 
necessário reavaliar o paciente. 
 
• Sinais de infecções mais graves: como pneumonia, COVID-19 ou tuberculose, que 
podem exigir exames adicionais como raio-x de tórax, exame de sangue ou teste do 
escarro. 
 
Fatores de Risco: 
• Idade: bebês, crianças pequenas, e idosos têm maior risco de complicações. 
 
• Imunidade comprometida: pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como 
aquelas com HIV ou câncer, estão em maior risco. 
 
• Condições crônicas: doenças pulmonares crônicas, como asma ou DPOC, podem 
aumentar o risco de complicações. 
 
• Comportamentos de risco: fumar, consumo excessivo de álcool, e má nutrição 
podem diminuir a imunidade e aumentar o risco de infecções respiratórias graves. 
 
É essencial que o paciente receba atenção médica adequada e que medidas 
preventivas, como vacinação e higiene das mãos, sejam adotadas para reduzir o risco 
de infecções respiratórias e suas complicações. 
 
3. Quais sintomas de rinofaringites? Qual o tratamento? 
 
R:Os sintomas da rinofaringite, conhecida como resfriado comum, incluem: 
 
Obstrução e escoamento nasal, Tosse, Dor de garganta, Espirros, Dores no corpo, 
 
febre, perda de apetite, inchaço nos gânglios, olhos marejados. 
 
 
Em crianças pequenas, a rinofaringite pode levar a problemas respiratórios 
significativos e formação de catarro, o que pode comprometer as vias respiratórias 
pelas secreções. 
 
O tratamento da rinofaringite foca principalmente no alívio dos sintomas, pois o 
organismo geralmente combate a infecção por conta própria. As medidas incluem: 
 
• Medicamentos para aliviar dores e febre, como paracetamol. 
 
• Lavagem das fossas nasais com soro fisiológico para limpar as vias aéreas. 
 
• Elevação da cabeceira da cama para facilitar o escoamento das secreções. 
 
• Repouso e hidratação adequada para ajudar na recuperação. 
 
Antibióticos não são necessários, exceto em casos de complicações. É importante 
manter um ambiente umidificado e, se houver persistência dos sintomas ou 
complicações, procurar orientação médica. 
 
4. Quais tipos de faringoamigdalite? Descreva seus sintomas e possíveis tratamentos 
para cada sintoma. 
 
Faringoamigdalite Estreptocócica: 
Sintomas: Dor faríngea de início súbito, odinofagia (dor ao engolir), otalgia reflexa (dor 
de ouvido reflexa), febre e, às vezes, exsudato nas amígdalas. 
Tratamento: Antibióticos são indicados para evitar complicações. A amoxicilina por via 
oral durante 7 a 10 dias ou a injeção de penicilina benzatina em dose única são 
comuns. 
 
Faringoamigdalite Viral: 
 Sintomas: Dor faríngea, disfagia (dificuldade para engolir), tosse, febre baixa, coriza 
hialina, espirros e mialgia. 
 Tratamento: Geralmente é autolimitada, com resolução espontânea em cerca de 7 
dias. O tratamento é sintomático, incluindo hidratação, repouso, analgésicos e 
antipiréticos 
 
Mononucleose Infecciosa: 
Sintomas: Febre alta, faringite, poli adenopatia (inchaço dos gânglios), fadiga e astenia. 
 
 Tratamento: Os sintomas geralmente duram algumas semanas, com adenomegalia e 
fadiga persistindo por mais tempo. O tratamento é de suporte, com repouso, 
hidratação e, se necessário, analgésicos. 
 
 
Faringoamigdalite Crônica: 
 Sintomas: Dor de garganta persistente, mau hálito e, ocasionalmente, formação de 
cáseo (pequenas pedras brancas nas amígdalas). 
 
 Tratamento: Pode incluir medidas de higiene oral, gargarejos com soluções 
antissépticas e, em casos selecionados, cirurgia para remoção das amígdalas. 
 
Faringoamigdalite Recorrente: 
Sintomas: Episódios repetidos de dor de garganta, febre e inchaço das amígdalas. 
 
 Tratamento: Avaliação para identificar possíveis causas subjacentes, como alergias ou 
refluxo gastroesofágico. Em alguns casos, pode-se considerar a tonsilectomia. 
 
É importante que o diagnóstico e tratamento sejam realizados por um profissional de 
saúde, que poderá avaliar cada caso individualmente e indicar a terapia mais 
adequada. Em todos os casos, medidas gerais como boa hidratação, repouso e 
alimentação adequada são recomendadas para auxiliar na recuperação. 
 
5. Diferencie faringoamigdalite viral da bacteriana. 
 
O paciente com faringite viral pode ter, também, coriza, febre baixa (de até 38,5 °C) e 
tosse. Já a faringite bacteriana pode causar dores no corpo, aumento de linfonodos 
cervicais e retroauriculares — ínguas no pescoço e atrás da orelha —, secreção 
purulenta nas amígdalas e febre alta de início abrupto. 
 
6. Descreva o que são amigdalas e quais as suas funções. 
 
R: As amígdalas são órgãos constituídos por aglomerados de tecido linfático. Elas ficam 
localizadas na parte oral da faringe, localizadas, portanto, no trajeto do sistema 
respiratório e digestório. A principal função das amígdalas é produzir linfócitos, ou seja, 
células de defesa do organismo. 
 
7. Descreva como é formada a anatomia do trato respiratório superior, e explique o 
que acontece quando o paciente apresenta uma rinosinusite, e seus fatores de riscos. 
 
R: Trato respiratório superior: 
 Cavidade nasal, seios paranasais, faringe, laringe. 
Quando um paciente apresenta uma rinosinusite, ocorre uma inflamação da mucosa 
do nariz e dos seios paranasais. Isso pode causar sintomas como dor de cabeça, nariz 
entupido, espirros, tosse, dor e pressão no rosto, e secreção nasal. A condição pode ser 
desencadeada por infecções virais ou bacterianas, e é mais comum em pessoas com 
alergias frequentes, pólipos nasais ou hipertrofia das adenoides. 
 
Os fatores de risco para Rino sinusite incluem: 
 
 Alergias: que podem causar inflamação crônica da mucosa nasal, Exposição a 
substâncias, Alterações anatômicas: que podem obstruir a drenagem dos seios 
paranasais, fibrose cística ou HIV. 
 
 
 8. Quais são os dois tipos de sinusite aguda? Descreva seus sintomas e possíveis 
tratamentos. 
 
R: Sinusite viral: É a mais comum e geralmente ocorre como consequência de um 
resfriado. Os sintomas podem incluir dor nasal ou facial, dor de cabeça, obstrução e 
secreção nasal, tosse, e em alguns casos, febre. 
 
Sinusite bacteriana: Menos comum, mas pode ocorrer após uma infecção viral ou por 
problemas como desvio de septo ou pólipos nasais. Os sintomas são semelhantesaos 
da sinusite viral, mas a secreção nasal pode ser mais espessa e de cor amarelada ou 
esverdeada. 
 
Os tratamentos podem ser:repouso e hidratação, lavagem nasal com solução solina, 
uso de analgésico e antitérmicos, descongestionantes nasais e antibiótico. 
 
 
9. Cite as estruturas presentes nas três porções do ouvido. 
 
 Ouvido externo – onde está o canal auditivo. Ouvido médio ou cavidade timpânica – 
onde se encontram o tímpano, a bigorna, o martelo e o estribo. Ouvido interno – onde 
se concentram o estribo, o nervo auditivo e o caracol. 
 
10. Explique o que é Otite, em qual porção do ouvido acontece? 
 
R: As otites são infecções de ouvido que podem acometer crianças e adultos. Os 
sintomas podem incluir dor de ouvido, perda da audição temporária, febre e secreção 
no ouvido. 
11. Quais níveis de otite existem? Descreva. 
 
R: Existem dois tipos principais: a otite média e a otite externa. “A otite externa afeta o 
canal auditivo externo, a otite média ocorre na cavidade atrás do tímpano. 
 
12. Sobre a Bronquiolite, explique sua fisiopatologia, seus sinais e sintomas e 
tratamento. 
Fisiopatologia: 
O vírus se espalha do trato respiratório superior para os brônquios médios e pequenos 
bronquíolos, causando necrose do epitélio e desencadeando uma resposta 
inflamatória. Isso resulta em edema e exsudato, levando à obstrução parcial mais 
pronunciada na expiração e ao aprisionamento de ar nos alvéolos. 
 
SINAIS E SINTOMAS: 
Os sintomas típicos incluem: 
• Cianose, caracterizada pela pele azulada devido à falta de oxigênio. 
 
• Dificuldade para respirar, incluindo chiado no peito e falta de ar. 
 
• Tosse. 
 
• Fadiga. 
 
• Febre. 
 
• Retrações intercostais, onde os músculos ao redor das costelas afundam à medida 
que a criança tenta respirar. 
 
• Respiração rápida (taquipneia). 
 
• Irritabilidade. 
 
• Diminuição do apetite. 
 
• Dificuldade para dormir 
 
TRATAMENTO: 
 
O tratamento da bronquiolite é principalmente de suporte e pode incluir: 
• Suplementação de oxigênio conforme necessário. 
 
• Hidratação, seja oral ou intravenosa, se necessário. 
 
• Medidas para aliviar os sintomas, como antipiréticos para febre e lavagem nasal com 
soro fisiológico para ajudar na respiração. 
 
• Em casos mais graves, pode ser necessário hospitalização para monitoramento e 
suporte respiratório. 
 
13. Qual a etiologia da Bronquiolite? 
 
R:A bronquiolite é uma inflamação aguda dos bronquíolos terminais, ou seja, das 
ramificações mais finas que conduzem o ar para dentro dos pulmões. É causada, na 
grande maioria das vezes, por vírus, e o mais frequente é o VSR (vírus sincicial 
respiratório), principalmente nos meses frios. 
 
14. Sobre Asma, descreva essa patologia, observando etiologia e fisiopatologia. 
 
 A Asma trata-se de uma doença respiratória na qual ocorre a obstrução e a inflamação 
das vias aéreas. Sendo uma doença inflamatória crônica, que durante a exposição do 
indivíduo a agentes patogênicos ocorre o aumento da secreção de muco. 
 
 15. O que pode acontecer se a Asma não for bem tratada? 
 
Quando a crise está muito intensa e não é feito o tratamento correto, a asma pode 
levar à morte. Se a pessoa tiver alguma outra complicação clínica (problema de saúde), 
o corpo pode ficar ainda mais debilitado. No surgimento dos primeiros sintomas, 
procure um médico imediatamente. 
 
16. Descreva a definição de Pneumonia, relatando seus sinais e sintomas. 
Pneumonia é uma inflamação dos tecidos pulmonares, particularmente os alvéolos, 
que são os sacos de ar nos pulmões onde ocorre a troca de oxigênio e dióxido de 
carbono. Esta condição pode ser adquirida na comunidade, no hospital, ou ser 
associada a cuidados de saúde. 
 
Sinais e Sintomas: 
 Tosse, febre, calafrios e sudorese, dificuldade para respirar ou falta de ar, que pode ser 
grave, dor no peito que piora com a respiração profunda ou tosse, fadiga e fraqueza. 
 
 
Os sintomas podem variar de leves a graves e podem ser diferentes dependendo da 
idade do paciente e do agente causador da pneumonia. É importante procurar 
atendimento médico se suspeitar de pneumonia, especialmente em crianças, idosos ou 
pessoas com sistema imunológico comprometido. 
 
17. Como é feito o diagnóstico de Pneumonia e quais são os agentes causadores? 
 
 Os sintomas mais comuns são tosse com secreção (pode haver sangue misturado), 
febre alta (que pode chegar a 40°C), calafrios e falta de ar ou dor no peito durante a 
respiração. O diagnóstico é feito por meio da história do paciente, do exame clínico e 
de raio-x do tórax. 
 
18. Em RN a cardiopatia congênita é sintomática? Justifique. 
 
Sim, a cardiopatia congênita em recém-nascidos (RN) pode ser sintomática. Os 
sintomas podem variar de acordo com a gravidade da condição e podem incluir: 
cansaço excessivo durante as mamadas, o que pode indicar dificuldade do coração em 
bombear sangue suficiente durante a alimentação, Cianose, Respiração rápida e curta, 
Sonolência, Palidez e apatia, baixo ganho de peso. 
 
19. Com quanto tempo de vida, conseguimos ter um diagnóstico de cardiopatia? 
 
A malformação no coração pode ser identificada ainda durante a gestação, através do 
ecocardiograma fetal, realizado entre 21 e 28 semanas, ou logo depois do nascimento, 
por meio do teste do coraçãozinho, realizado entre 24 e 48 horas após o parto. 
 
20. Qual a etiologia das cardiopatias congênitas? 
 
 A principal causa conhecida é a genética. 
 
21. Quais os tipos de testes podem ser feitos para um diagnóstico ou suspeita? 
 
Triagem neonatal: teste do coraçãozinho (oximetria de pulso) antes da alta hospitalar, 
entre 24 e 48 horas de vida, associado ao exame clínico do sistema cardiovascular do 
recém-nascido. Triagem pré-natal: ultrassonografia e ecocardiograma fetal para a 
identificação de defeitos cardíacos congênitos. 
 
 22. Como realizar a triagem neonatal (teste do coraçãozinho)? O que devemos 
observar? 
 A técnica consiste em realizar oximetria de pulso no membro superior direito e em um 
dos membros inferiores, no período entre 24 e 48 horas de vida. O resultado do teste 
do coraçãozinho é considerado normal se ambos os valores encontrados forem 
maiores ou iguais a 95%, e a diferença entre eles for menor que 3%. 
 
23. Como podemos classificar as cardiopatias? 
 
 Cardiopatia isquêmica - causada pelo estreitamento das artérias do coração pela 
acumulação de gordura, o que leva à diminuição da oferta de sangue para o órgão. 
Cardiopatia hipertensiva - é uma consequência da pressão arterial alta, 
que pode sobrecarregar o coração e os vasos sanguíneos e causar a doença. 
 
24. Descreva a comunicação interatrial. 
 
 Nesta doença ocorre que o lado direito do coração acaba recebendo também o 
sangue já oxigenado que vem do lado esquerdo. 
 
25. Quais os sintomas podemos observar em um paciente com Comunicação Interatrial 
(CIA)? 
 
R: Aumento do coração, principalmente das câmaras direitas, com artéria pulmonar 
proeminente e vasos hilares marcadamente dilatados em uma adulta com 
comunicação interatrial. Todas essas anormalidades podem ser vistas na hipertensão 
arterial pulmonar avançada. 
 
27. Descreva comunicação intraventricular. 
 
R: A Comunicação Interventricular (CIV) é um tipo de cardiopatia 
congênita. Caracteriza-se por uma abertura ou orifício na parede (septo) que divide os 
ventrículos (câmaras que bombeiam o sangue) direito e esquerdo. Assim, permite a 
passagem do sangue de uma câmara a outra, quando este fluxo não deveria existir. 
 
28. Descreva quais sinais de CIV pequena, e seu tratamento. 
 
R: Usualmente, se a Comunicação Interventricular é pequena, somente é tratada se o 
paciente já apresentou um episódio de endocardite (infecção no coração) ou se a 
localização do orifício está afetando o funcionamento de uma válvula cardíaca. Se a CIV 
é grande, é necessário observar os valores de pressão nos pulmões. 
 
29. Descreva quais sinais de CIV moderada 
R:Já nos bebês que possuem CIVs moderadas a grandes, os sinais e sintomas deinsuficiência cardíaca geralmente aparecem na 3-4ª semana de vida, podendo 
incluir: taquipneia; dificuldade nas mamadas (desconforto respiratório, sudorese, 
pausas); déficit pondero-estatural (perímetro cefálico também!); 
 
30. Descreva quais sinais de CIV grande e seu tratamento. 
 
R: A Comunicação Interventricular (CIV) grande é uma condição cardíaca congênita 
onde há um orifício significativo no septo que separa os dois ventrículos do coração. 
Isso permite que o sangue passe do ventrículo esquerdo para o direito, levando a um 
aumento do fluxo sanguíneo para os pulmões e causando vários 
sintomashttps://loyolaeavellar.com.br/blog/cardiologia/comunicacao-interventricular-
causas-diagnostico-e-tratamento. 
 
Sinais de CIV Grande: 
• Falta de ar, incluindo respiração rápida ou dificuldade para respirar. 
 
• Dificuldade para ganhar peso e crescimento inadequado. 
 
• Cansaço excessivo, especialmente durante as mamadas ou atividades. 
 
• Taquipneia (respiração acelerada). 
 
• Sudorese, principalmente durante a alimentação. 
 
• Cianose, uma coloração azulada da pele, indicando baixa oxigenação. 
 
• Sopro cardíaco, que pode ser detectado durante a ausculta. 
 
Tratamento: 
O tratamento para CIV grande geralmente envolve intervenção cirúrgica, 
especialmente se houver sintomas importantes de insuficiência cardíaca. A cirurgia é 
recomendada independentemente da idade do paciente e visa fechar o orifício para 
normalizar o fluxo sanguíneo e evitar complicações como hipertensão pulmonar. Em 
alguns casos, pode-se utilizar um dispositivo chamado Amplatzer durante um 
cateterismo cardíaco para fechar a CIV sem a necessidade de cirurgia aberta. O 
tratamento específico deve ser determinado por uma equipe. 
 
31. Sobre a persistência do canal arterial, explique suas possíveis causas, e sintomas. 
 
R: A persistência do canal arterial (PCA) é uma condição em que o canal arterial, uma 
estrutura vascular fetal que normalmente se fecha após o nascimento, permanece 
aberto. Isso pode levar a complicações cardíacas e respiratórias. Aqui estão as possíveis 
causas e sintomas: 
 
Possíveis Causas: 
• Genéticas: Ainda que o mecanismo exato seja incerto, há uma predisposição 
genética para a PCA. 
 
• Infecção: A infecção pelo vírus da rubéola durante a gravidez, especialmente nas 
primeiras semanas, é um fator de risco conhecido. 
 
• Fatores Ambientais: O uso de certos medicamentos, como o valproato durante a 
gravidez, pode aumentar o risco. 
 
• Prematuridade: Em bebês prematuros, o fechamento do canal pode ser retardado 
devido à imaturidade do tecido. 
 
Sintomas: 
• Má evolução ponderal: Dificuldade no ganho de peso adequado. 
 
• Alimentação insuficiente: Problemas durante a amamentação ou alimentação. 
 
• Taquicardia e Taquipneia: Frequência cardíaca e respiratória elevadas. 
 
• Sopro contínuo: Detectável na borda esternal superior esquerda durante a ausculta. 
 
• Pulsos saltitantes: Pulsos arteriais mais fortes e rápidos que o normal. 
 
32. O que identificamos ao fazer o exame físico de um paciente com Persistência do 
canal arterial? 
 
Diagnóstico da PCA : Se a derivação for significativa, radiografia de tórax mostra 
saliência do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e da aorta ascendente e aumento da 
trama vascular pulmonar; o ECG pode revelar hipertrofia ventricular esquerda. 
 
33. Defina o que é Defeito átrio ventricular, ao que está associado. 
 
O defeito do septo atrioventricular (DSAV) é a ausência ou deficiência das estruturas 
das paredes dos átrios e dos ventrículos e malformação das valvas atrioventriculares 
que ocorrem ainda na vida fetal. 
 
34. Descreva Coarctação da Aorta. 
 A coarctação da aorta é um estreitamento de parte da aorta, o principal vaso 
sanguíneo que leva sangue oxigenado vermelho do coração para o resto do corpo. 
 
35. Quando um paciente apresenta Coarctação da Aorta, o que devemos observar no 
seu exame? Justifique. 
 
Diagnóstico de coarctação da aortaO médico suspeita da presença de 
coarctação quando percebe um sopro cardíaco ou diferenças de pulso ou pressão 
arterial entre os braços e as pernas ao realizar um exame físico. 
 
 
36. Descreva o que é Tetralogia de Fallot. 
 
 A tetralogia de Fallot é denominada em 4 anomalias: grande defeito do septo 
ventricular, obstrução da via de saída do ventrículo direito, estenose da valva 
pulmonar, hipertrofia ventricular direita e excesso de “cavalgamento” da aorta. 
 
 
 
 
37. Sobre Tetralogia de Fallot, quais manifestações clínicas podemos observar nessa 
patologia? Como aliviar seus sintomas? 
 
 Os sintomas desta doença incluem dificuldade de ganho de peso, crises de hipóxia 
cianose, dispneia, e baqueteamento digital. O exame diagnóstico mais eficaz é a 
ecocardiografia, evidenciando com êxito os defeitos da cardiopatia.

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