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Período Tardio
O Período Tardio do Egito Antigo abrange aproximadamente 664 a.C. a 332 a.C. e é marcado pela 
desintegração gradual da unidade política e cultural do Egito após a queda do Novo Reino. Durante este 
período, o Egito enfrentou a dominação de diversas potências estrangeiras, incluindo os persas, os gregos 
e os romanos.
Após o colapso do Novo Reino, o Egito foi fragmentado em diversos reinos menores, cada um com seu 
próprio governante. Essa fragmentação política enfraqueceu o país e o tornou vulnerável à invasão 
estrangeira. Em 664 a.C., os assírios conquistaram o Egito e estabeleceram uma dinastia local leal a eles.
Em 525 a.C., os persas sob o comando de Cambises II invadiram e conquistaram o Egito, estabelecendo o 
domínio persa que duraria quase dois séculos. Apesar da dominação estrangeira, o Egito conseguiu 
manter grande parte de sua cultura e tradições durante este período. A língua egípcia continuou a ser 
usada e os templos e monumentos continuaram a ser erguidos.
No entanto, a dominação estrangeira também trouxe mudanças significativas para o Egito. A influência 
cultural e religiosa dos conquistadores gregos e romanos começou a se infiltrar na sociedade egípcia. 
Novas práticas e crenças foram introduzidas, desafiando a tradição milenar do país.
Domínio Persa
O domínio persa sobre o Egito começou em 525 a.C., quando Cambises II, o filho do famoso rei persa Ciro, 
o Grande, conquistou o Egito e transformou-o em uma província do Império Persa. Durante este período, 
os faraós egípcios foram substituídos por governadores persas, que impuseram a língua e a cultura 
persas no país.
Apesar disso, os egípcios conseguiram manter algumas de suas tradições e práticas religiosas, com os 
templos e santuários continuando a funcionar. Houve também uma certa autonomia administrativa, com 
os governadores persas respeitando em parte as estruturas sociais e políticas existentes.
No entanto, a dominação persa não foi bem aceita pelos egípcios, que se revoltaram diversas vezes contra 
seus ocupantes. Essas revoltas foram brutalmente reprimidas pelos persas, que chegaram a destruir 
templos e monumentos egípcios como forma de punição.
Apenas em 404 a.C., durante o governo do faraó Amirteu, o Egito conseguiu se libertar temporariamente 
do jugo persa, recuperando sua independência por alguns anos. Mas em 343 a.C., o rei persa Artaxerxes 
III reconquistou o Egito, que voltou a ser uma província do Império Persa até a chegada de Alexandre, o 
Grande, em 332 a.C.

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