2 - PALOMA ÚRSULA COSTA FERNANDES

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Curso de Especialização em Gestão em Saúde – EAD
Disciplina: Indicadores Socioeconômicos na Gestão Pública.
Unidade 1
1-
Os indicadores são utilizados como instrumentos de informação, com intuito de sistematizar e disseminar questões relevantes ao sistema. Os mesmos expressam, através dos dados disponíveis, os resultados da realidade apresentada e suas articulações com as questões sociais, econômicas e ambientais, servindo como parâmetro para avaliar e monitorar o impacto das políticas públicas destinadas a sociedade.
De acordo com a pesquisa realizada, iremos abordar: indicadores educacionais, de saúde e de mercado de trabalho, os quais podemos citar: taxa de analfabetismo, taxas de mortalidade infantil, e taxas de desemprego, que foram retratadas e evidenciadas pelo INEP( Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais); IBGE( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística); e DATASUS( Departamento de Informática do MS).
A taxa de mortalidade infantil é um importante indicador das condições de vida e do acesso e qualidade das ações e serviços de saúde. Significa o número de crianças mortas até um ano de idade para cada mil nascidos vivos. 
Nos últimos anos, apresentou uma queda considerável nesse indicador, devido a melhores condições de vida e trabalho da população, como também, o aparecimento de políticas públicas direcionadas à área da saúde, contribuíram para amenizar essa problemática ( fonte : Painel de indicadores do SUS – MS). Em relação a taxa de analfabetismo, os grandes centros apresentaram uma situação mais favorável, em relação ao nível da escolaridade, em contrapartida, o Nordeste lidera o ranking absoluto no país, com mais da metade do total de analfabetos, essa realidade está associada a vários fatores inerentes a cultura local( fonte : http://veja.abril.com.br/blog/). Em relação a taxa de desemprego, o mercado de trabalho tem apresentado sinais de moderação, apesar de taxas de desemprego, continuarem em patamares considerados baixos. ( fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia )
Diante do exposto, não foi possível retratar a realidade social, através de fatos,nem tão pouco, formar um diagnostico socioeconômico consistente, pois necessitamos de vários subsídios, para construir indicadores sociais associados aos diferentes aspectos da realidade social em evidência, sendo os fatos utilizados como um artifício complementar, mas não suficiente, para elucidar a realidade social abordada na reportagem apresentada, resultando numa conexão pouco esclarecedora no nível dos indicadores citados.
2-
O Estado de Bem-Estar Social teve seu apogeu após a Segunda Guerra Mundial, associando seu desenvolvimento ao processo de industrialização e aos problemas sociais gerados na época. Ocorrendo simultaneamente, uma ampliação dos serviços assistenciais públicos, abrangendo as áreas de renda, habitação e previdência social, de acordo com os preceitos norteadores do referido Estado. Apesar de ocorrer um crescimento econômico considerável, não houve diminuição das desigualdades sociais. Com isso, aconteceu o aparecimento dos direitos sociais, conseqüentemente, surgiu à necessidade de se formular e implementar o processo das políticas públicas. Contribuindo para que a demanda por indicadores sociais, se tornasse imprescindível a partir da ação governamental. Com a promulgação da constituição de 1988, colocando em evidência os direitos sociais, a sociedade tornou-se mais conhecedora de seus direitos, passando a exigir a participação nas políticas e programas sociais. Sendo assim, a classe governante e gestores foram obrigados a utilizar artifícios, que pudessem subsidiar e monitorar as ações destinadas a população, resultando na avaliação da efetividade das políticas sociais, tornando indispensável a utilização dos indicadores sociais, para elaboração de diagnostico mais precisos da realidade apresentada.
Em relação ao PIB per capita, o mesmo pode ser considerado um indicador, porém não se apresenta eficaz, como medidor representativo do bem-estar social, não sendo capaz de retratar com precisão, os resultados exigidos para formulação de um diagnóstico da realidade social de uma população.