Buscar

estagio covid 19

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 56 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

(
unopar
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE 
SEGUNDA
 LICENCIATURA EM LETRAS
/PORTUGUÊS
) (
ELISANGELA PEREIRA BORGES SOUZA 
) (
PLANO DE TRABALHO
DOS ESTÁGIOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA
Reformulação devido à Pandemia COVID-19
)
 (
RUBIATABA
2020
)
 (
ELISANGELA PEREIRA BORGES SOUZA
)
 (
PLANO DE TRABALHO
DOS ESTÁGIOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA
Reformulação devido à Pandemia COVID-19
)
 (
Relatório apresentado à U
NOPAR
, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Estágio 
no Ensino Fundamental, do curso de 
Segunda 
Licenciatura
 em Letras/Português.
)
 (
RUBIATABA
2020
)
SUMÁRIO
1	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	5
2	RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)	7
3	RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE	9
4	RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA	11
5	PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC	13
6	RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE	15
7	RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE	17
8	RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS	19
9	RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA	21
10	RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR	23
11	RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA	25
12	RELATO DA OBSERVAÇÃO	27
13	PLANOS DE ENSINO	29
14	RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE ENSINO AO PROFESSOR	31
15	RELATO DA REGÊNCIA	32
16	RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR	34
17	RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA	36
18	RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO	38
19	ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA	40
20	RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR	41
21	PLANO DE AÇÃO	43
22	RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO escolar	44
CONSIDERAÇÕES FINAIS	46
REFERÊNCIAS	49
INTRODUÇÃO
	O presente plano de trabalho é realizado durante o Estágio Curricular Obrigatório do curso de 2ª Licenciatura em Letras – Português da UNOPAR, realizado no Ensino Fundamental.	No decorrer do relatório, buscamos apresentar elementos que possibilitam uma reflexão sobre a importância do Estágio para os alunos do curso de 2ª Licenciatura em Letras – Português, pois consideramos que este é um espaço rico de possibilidades de articulação entre teoria e prática. O trabalho está dividido em capítulos organizados por temáticas diversas. Alguns apresentam subitens, que consideramos de extrema importância para a compreensão das atividades realizadas durante o Estágio. No primeiro momento, destacamos a importância do Estágio para a formação do profissional da área da Educação. Na sequência, fazemos a contextualização e a caracterização do Estágio Curricular no Ensino Fundamental, trazendo alguns dados sobre a importância tanto do PPP - Projeto Político-Pedagógico - quanto das avaliações educacionais realizadas hoje no Brasil.
	O principal objetivo é proporcionar para os alunos os instrumentos de preparação para a introdução e inserção no mercado de trabalho, mediante ambiente de aprendizagem adequado e acompanhamento pedagógico supervisionado pelo professor em sala de aula.
 (
Toda a teoria deve ser feita para poder ser posta em prática e toda a prática deve obedecer a uma teoria. Só os espíritos superficiais desligam a teoria da prática, não olhando a que a teoria não é senão uma teoria da prática, e a prática não é senão a prática de uma teoria. Na vida superior a teoria e a prática completam-se. Foram feitas uma para a outra. (PESSOA, 1926, s/p)
)
	Consoante as palavras de Pessoa, teoria e prática são indissociáveis e, portanto, se integram a fim de construir um significado, fundamento ou coerência. Tal princípio insere-se de maneira pertinente na formação de profissionais da educação, os quais lidam com os instáveis e complexos contextos escolares. Portanto, atribui-se ao estágio supervisionado, previsto pela Lei de Diretrizes e Bases LDB 9394/96, o fundamental papel de articular o conhecimento científico advindo da universidade à realidade do cotidiano escolar, promovendo, então, a capacitação de futuros professores.
	A finalidade do presente trabalho é relatar as atividades desenvolvidas durante o Estágio questões, relatamos o momento do desenvolvimento do Estágio Curricular no Ensino Fundamental. A partir disto, com o olhar cuidadoso, passamos ao momento da regência, que vai desde um contato telefônico, email, relatório de atividades. Podendo ser acompanhado a distancia, ainda mais nessa situação de pandemia.		
	Por fim, tratando sobre a prática educativa, abrimos espaço para dissertarmos sobre a importância de realizar o planejamento do trabalho docente. Por fim, relatamos as intervenções realizadas nossos momentos de aprendizagens e reflexões, com a realização da regência.
1 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS
Durante as leituras obrigatórias foram lidos os seguintes textos: 
Gestão escolar e democratização da escola: desafios e possibilidades de uma construção coletiva; Base Nacional Comum Curricular (Educação é Base).
É muito importante a leitura destes textos durante a realização do Estágio Obrigatório, pois através dos mesmos podemos inferir a importância que o estágio possui durante a nossa formação enquanto profissional da área da educação, e o como devem ser as ações do professor, fazendo uma reflexão sobre os mesmos.
 
De acordo com as leituras, o estágio é uma passagem de fundamental importância na formação, pois se trata do momento em que o estudante põe o corpo à prova e precisa discursivizar uma série de experiências que o atingem de maneiras nem sempre facilmente dizíveis.
No texto: Gestão escolar e democratização da escola: desafios e possibilidades de uma construção coletiva.
 (
Paro (2007, p. 43) pontua que a educação de qualidade oferecida nas escolas públicas deve referir-se “à formação da personalidade do educando em sua integridade, não apenas à aquisição de conhecimentos em seu sentido tradicional”. 
)	
Já no texto Base Nacional Comum Curricular é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996)1 , e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.
Referência nacional para a formulação dos currículos dos sistemas e das redes escolares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e das propostas pedagógicas das instituições escolares, a BNCC integra a política nacional da Educação Básica e vai contribuir para o alinhamento de outras políticas e ações, em âmbito federal, estadual e municipal, referentes à formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais e aos critérios para a oferta de infra-estrutura adequada para o pleno desenvolvimento da educação. 
Nesse sentido, espera-se que a BNCC ajude a superar a fragmentação das políticas educacionais, enseje o fortalecimento do regime de colaboração entre as três esferas de governo e seja balizadora da qualidade da educação. Assim, para além da garantia de acesso e permanência na escola, é necessário que sistemas, redes e escolas garantam um patamar comum de aprendizagens a todos os estudantes, tarefa para a qual a BNCC é instrumento fundamental. 
2 RELATO DA ANÁLISE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)
O Projeto Político Pedagógico ( PPP ) é um instrumento que reflete a proposta educacional da escola.É através dele que a comunidade escolar pode desenvolver um trabalho coletivo, cujas responsabilidades pessoais e coletivas são assumidas para execução dos objetivos estabelecidos.
O principal objetivo é preparar o educando para a vida por meio do conhecimento, orientando-o para uma educação continuada,permanente, com os demais agentes educativos, principalmente a família,que o apoiará no exercício da cidadania e nas escolhas profissionais.
Diante do PPP segue a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, cujo Art. 12 estabelece as seguintes normas de ensino:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;
VIII – notificar ao conselho tutelar do município, ao juiz competente da comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido em lei.
Existem algumas finalidades educativas para educandos e educadores que não podem faltar, entre outras:
•Desenvolver a capacidade de participar e agir em função do bem estar coletivo;
•Aprender com as experiências e vivências do cotidiano;
•Entender e respeitar as diferenças culturais;
•Desenvolver a capacidade de localizar, acessar, analisar, sintetizar e interpretar as informações (dados, fatos e situações);
•Estimular a capacidade de planejar e trabalhar em equipe;
Dentro da Educação e currículo a educação básica na revisão curricular
Oferecida no colégio segue as orientações legais vigentes, no que diz respeito à formação integral do educando.
•Respeitar o ambiente, valorizando-o em seus aspectos: estéticos, vitais e afetivos;
•Assumir a responsabilidade de promover o bem comum.
	É necessário oferecer condições materiais aos profissionais, para a execução de um currículo dinâmico, em que o aluno seja construtor do próprio conhecimento, tenha autonomia e vivencie o sentido do que se propõe ao se optar por mediar os conteúdos aplicados nesta Instituição.
O Ensino Fundamental compõe a segunda etapa da Educação
Básica que tem como objetivo desenvolver no educando a capacidade de aprendizagem.
	Em concordância com o que propõe a Base Nacional Comum Curricular- BNCC, a proposta educativa tem sido orientada pelo que estabelece as aprendizagens essenciais que os alunos têm direito de alcançar, observando a revisão do Currículo Escolar.
	As mudanças têm sido acompanhadas pela Equipe Diretiva, pelo Setor Pedagógico e pelo Corpo Docente que, em momentos de Formação Continuada, têm se compreendido com o processo de adequação do novo ensino, ajustando às novas concepções pedagógicas por meio de um planejamento educacional categórico para atender aos alunos e alunas matriculados nesta instituição.
3 RELATO DA ANÁLISE DO PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Ao desenvolver um estudo sobre a temática de planejamento das aulas, foi preciso realizar a análise de concepções pedagógicas, e aprofundar os estudos sobre a disciplina em questão e realizar diagnósticos tanto dos professores como da instituição escolar como do próprio colégio, a fim de entender os processos que levaram a realidade dos dados apontados no Projeto de Intervenção Pedagógica, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. 
A proposta inicial era desenvolver um estudo que pudesse servir de orientação aos professores da disciplina na elaboração de suas aulas, caso eles apresentassem desconhecimento dos elementos que compõem um Plano de Trabalho Docente (PTD), sendo eles, conforme orientação da nossa mantenedora:
1. Identificação
2. Conteúdos: Estruturantes, Básicos e Específicos;
3. Justificativa e Objetivos,
4. Encaminhamentos Metodológicos (incluindo os recursos didáticos);
5. Avaliação (Critérios, Instrumentos e Recuperação de Conteúdos), 
6. Referências Bibliográficas
Através da análise de diversos Planos de Trabalhos Docentes, observou-se que em muitas situações os professores não estabeleciam uma relação entre o PTD e os demais documentos, o que contribuía para um planejamento fragmentado e aulas descontextualizadas. A opção pelo Plano de Trabalho Docente entre os demais documentos foi por entender que ele está, diretamente, ligado a organização do trabalho do professor, expressando como ele compreende sua aula e disciplina.
	Esta análise crítica da realidade é concretizada no PTD através da fundamentação da Prática Social Inicial de Gasparim (2013,p.13) que afirma ser, 
 (
Uma das formas para motivar os alunos é conhecer sua prática social imediata a respeito do conteúdo curricular proposto. Como também ouvi-los sobre a prática social imediata, isto é, aquela prática que não depende diretamente do indivíduo, e sim das relações sociais como um todo.
 
)
	Tomando esta fundamentação por base, a reflexão que o professor faz a respeito da necessidade apresentada pelo aluno na Prática Social Inicial não é somente a do indivíduo, mas sim do grupo social em que ele está inserindo. Ao se planejar as aulas levando em consideração as carências sociais que os alunos apresentam, o professor poderá realizar a análise crítica das realidades sociais.
36
4 RELATO DA ANÁLISE DE MATERIAIS DIDÁTICOS DA ESCOLA
O material didático pode ser definido como instrumento e produto pedagógico utilizado em sala de aula, elaborado com finalidade pedagógica. Atualmente os materiais didáticos abrangem diferentes linguagens e meios, sejam físicos e/ou digitais, constituindo uma das principais fontes de conhecimento que passa por curadoria e chancela. Isso possibilita qualidade conceitual e adequação à fase de desenvolvimento dos estudantes. A idéia é que o material didático não seja utilizado como um fim em si mesmo, e sim como um dos meios que contribuem para a aprendizagem significativa dos alunos.
 (
“Os 
Recursos didáticos como livros, vídeos, televisão, rádio, calculadora, computadores, jogos e outros materiais têm um papel importante no processo 1034 de ensino e aprendizagem. Contudo, eles precisam estar integrados a situações que levem ao exercício da análise e da reflexão”.
)Lima (2010, p. 57) avalia que os materiais educativos são dispositivos que legitimam e socializam saberes e práticas realizadas em uma determinada área, como o desenvolvimento sustentável. Adicionalmente, há necessidade de que estas ferramentas promovam a uma interação entre o aluno, o profissional em educação e a comunidade (RAMOS e FARIAS, 2011, p. 78) para que haja um bom entendimento do conteúdo, e.g., o que venha a ser a Educação Ambiental e a sua importância na atualidade. De acordo com os PCNs (BRASIL, 1998, p. 57), um dos princípios norteadores da educação no Ensino Fundamental é a utilização dos recursos didáticos numa perspectiva problematizadora; conforme explicitamente mencionado em seu texto:
O uso do material educativo, representa uma ação legal, no entanto, requer um planejamento minucioso tendo em vista os objetivos que se deseja alcançar. Um mesmo material pode servir para a realização de diferentes atividades com variados níveis de complexidade, visando objetivos diversos em espaços e momentos distintos, por isso é importante conhecer as possibilidades de uso buscando uma adequação aos interesses previstos no planejamento. Neste sentido, deve-se defender uma ação centrada não no objeto, mas nas operações que se realizam sobre ele, pois:
 (
“Na manipulação do material didático a ênfase não está sobre os objetos e sim sobre as operações que com eles se realizam. Discordo das propostas pedagógicas emque o material didático tem a mera função ilustrativa. O aluno permanece passivo, recebendo a ilustração proposta pelo professor respondendo sim ou não a perguntas feitas por ele” (CARVALHO,1990, p.107).
)
Nesse contexto, o material didático virtual complementa e dialoga com a versão impressa. Ele contribui com diversos recursos e amplia a possibilidade de reflexão e aprofundamento de alguns aspectos do conhecimento ao favorecer uma construção não tão linear, através desses recursos: e-books, áudios-livro, plataformas de aprendizagem adaptativa, gamificação, realidade virtual e comunidades colaborativas é possível personalizar os itinerários de aprendizagem às necessidades de cada aluno.
As características dos materiais geralmente estão ancoradas nas opções teórico- metodológicas utilizadas como estratégica didática. Apesar de terem em comum a preocupação com o momento de desenvolvimento dos alunos, muitas são as linhas de abordagem e concepções de como o estudante aprende e desenvolve suas competências. 
Dessa forma, os materiais didáticos são de importância fundamental para uma aprendizagem significativa, desde que sejam utilizados como meios e não como fins em si mesmos, por professores que conheçam de fato a realidade na qual estão atuando, possibilitando ao aluno um estudo mais dinâmico, ampliando a capacidade de observação do mundo que o rodeia e a construção de sua autonomia.
Se faz necessário que as escolas comuniquem os familiares dos alunos sobre os recursos e os caminhos utilizados por cada jovem neste processo de desenvolvimento. O aprendizado é dinâmico, vivo. Quanto mais a comunidade escolar como um todo estiver envolvida, melhores serão os resultados.
5 PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC
	A abordagem da contemporaneidade é uma busca pela melhoria da aprendizagem. Ao contextualizar o que é ensinado em sala de aula juntamente com os temas contemporâneos, espera-se aumentar o interesse dos estudantes durante o processo e despertar a relevância desses temas no seu desenvolvimento como cidadão. 
	O maior objetivo dessa abordagem é que o estudante conclua a sua educação formal reconhecendo e aprendendo sobre os temas que são relevantes para sua atuação na sociedade. Assim, espera-se que a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) permita ao estudante compreender questões diversas, tais como cuidar do planeta, a partir do território em que vive; administrar o seu dinheiro; cuidar de sua saúde; usar as novas tecnologias digitais; entender e respeitar aqueles que são diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para a formação integral do estudante como ser humano, sendo essa uma das funções sociais da escola. Já a transversalidade é um princípio que desencadeia metodologias modificadoras da prática pedagógica, integrando diversos conhecimentos e ultrapassando uma concepção fragmentada, em direção a uma visão sistêmica. 
	Os TCTs não são de domínio exclusivo de um componente curricular, mas perpassam a todos de forma transversal e integradora. A Base Nacional Comum Curricular destaca a importância dos TCTs quando diz que é dever dos sistemas de ensino e escolas:
 (
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. (BRASIL, 2017, p. 19). (Grifo nosso).
)
O objetivo dessa proposta de sugestões metodológicas é favorecer e estimular a criação de estratégias que relacionem os diferentes componentes curriculares e os TCTs, de forma que o estudante ressignifique a informação procedente desses diferentes saberes disciplinares e transversais, integrando-os a um contexto social amplo, identificando-os como conhecimentos próprios. Para tanto, sugere-se formas de organização dos componentes curriculares que, respeitando a competência pedagógica das equipes escolares, estimulem estratégias dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão de suas práticas pedagógicas (BRASIL, 2017, p.12). 
Para atender as diferentes demandas, as abordagens dos TCTs foram divididas em três níveis crescentes de complexidade de forma a tratar os TCTs de maneira intradisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar:
As propostas visam ainda contribuir para que os estudantes sejam conscientes de seu processo de aprendizagem e para que o professorado possa estabelecer uma estruturação mais aberta e flexível dos conteúdos escolares. As propostas estão vinculadas à perspectiva do conhecimento globalizado e relacional e buscam articular os conhecimentos escolares, organizar as atividades de ensino, mas não de uma forma rígida, nem, necessariamente, em função de referências disciplinares preestabelecidas.
 Programar os diversos públicos que estarão implementando os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) nos Currículos, nos Projetos Pedagógicos (PPs) e nos Planos de Aula, o MEC irá estimular a criação e a organização de materiais a partir de diferentes abordagens de implementação nas esferas do trabalho pedagógico.
6 RELATO DA ENTREVISTA COM O PROFESSOR REGENTE
Entrevista é a ação e efeito de entrevistar ou ser entrevistado. Trata-se de uma conversa entre duas uma ou mais pessoas com um fim determinado. Pode ter uma finalidade jornalística, para informar o público das respostas da pessoa entrevistada, ou tratar-se de uma conferência de duas ou mais pessoas para tratar ou resolver um negócio, por exemplo.
A entrevista desempenha um papel importantíssimo para o desenvolvimento social: ela é crucial para a propagação do conhecimento, para o posicionamento da crítica e também para que sejam formuladas opiniões a respeito de algo, alguém ou de um fato.
E isso acontece porque a entrevista instiga a discussão sobre um determinado assunto, tendo como característica principal a declaração explícita.
O objetivo da entrevista é obter informação para difundi-la num meio de comunicação, podendo ser a imprensa escrita, a rádio, a televisão ou a Internet.
Por meio da entrevista, obtém também as informações necessárias para elaborar pautas. E tanto o entrevistador quanto o entrevistado precisam agir com responsabilidade e diligência durante o processo.
Entrevista realizada com a Professora Regente Sonia Maria Rodrigues, do 6° ano do Colégio Estadual Antônio Braga. A professora concluiu sua graduação no ano de 2001. Possui curso de Docência Universitária. 
Atua na Educação há 21 anos, Trabalhou nos Colégios Estaduais: Oscar Campos, Gilvan Sampaio, José Custódio, CERSA ou CEPI, Antônio Braga, Buriti Sereno, Jardim Guanabara I, Madre Gernane em Aparecida de Goiânia. A mesma não participa de cursos de formação continuada. 
Para a mesma a rotina de trabalho nas aulas de Língua Portuguesa possui uma carga horária excessiva. 
Quanto à visão do ensino de Língua Portuguesa no ensino fundamental a mesma destaca que o mesmo deve abordar mais a questão da alfabetização, pois tem muitos alunos ainda que não sabem ler e nem escrever corretamente, é importante trabalhar com os conteúdos mais de forma menos rotineira, de forma mais agradável, visando assim o ensino aprendizagem e enfrentando as dificuldades vivenciadas diariamente.
O educador busca cada vez mais conhecimento e formação oferecidos pela rede de formação que o governo disponibiliza; sua visão sob re o ensino de Letras/português no Ensino Fundamental é muito importante, porém, exige uma didática do professor para conseguir atenção dos alunos na geração atual. Outros recursos que são utilizados pelo mesmo são imagens, vídeos, desenhos, músicas, livros didáticos e história em quadrinhos. Existem outros recursos interessantes como passeios aos pontos estratégicos da cidade, como instituições. 
Os temas são abordados e é do interesse do professorenriquecer seu conteúdo didático, conforme relato do professor.
7 RELATO DE REUNIÃO PEDAGÓGICA OU CONSELHO DE CLASSE
	O Relato abaixo consiste em uma prática de Conselho de Classe aplicado nos anos letivos de 2020 a 2020, pelas pedagogas da Escola Estadual Antonio Braga com quadro de 50 alunos, 06 professores e 05 funcionários. 
No Conselho de Classe, os professores reuniam-se juntamente com a direção e a equipe pedagógica. A pauta do Conselho de Classe era apresentada. Antes de iniciarmos cada Conselho de Classe deixávamos claro que o enfoque principal não era a discussão de questões pessoais dos alunos, mas os problemas apresentados no pré-conselho de classe, bem como a análise do processo de avaliação aplicado no período.
	As discussões e tomadas de decisões devem estar respaldadas em critérios qualitativos como: os avanços obtidos pelo estudante na aprendizagem, o trabalho realizado pelo professor para que o estudante melhore a aprendizagem, a metodologia de trabalho utilizada pelo professor, o desempenho do aluno em todas as disciplinas, o acompanhamento do aluno no ano seguinte, as situações de inclusão, as questões estruturais, os critérios e instrumentos de avaliação utilizados pelos docentes e outros.
 	Cabe à equipe pedagógica a organização, articulação e acompanhamento de todo o processo do Conselho de Classe, bem como a mediação das discussões que deverão favorecer o desenvolvimento das práticas pedagógicas.
 	Os problemas apresentados no pré-conselho com alunos e agentes educacionais eram então apresentados aos professores. Nos primeiros conselhos realizados, deixam claro que o objetivo do pré-conselho com alunos e funcionários era a busca de melhoria do processo de ensino-aprendizagem, a fim de obter uma visão mais ampla do todo, além de realizar um trabalho preventivo contra eventuais problemas que interfiram neste processo. Destacam, também, o sentido do trabalho coletivo e da gestão democrática na escola. Dessa forma, ficou claro para os professores que o objetivo do trabalho não era perseguir profissionais - o que muitos pensavam - mas analisar os problemas e buscar soluções. Com o tempo, a confiança se estabeleceu, não havendo necessidade de tal explanação. 
Os professores, inclusive, gostavam muito deste formato, enfatizando sua objetividade e funcionalidade na resolução dos problemas.
	Pós-conselho: momento e que as ações previstas no Conselho de Classe são efetivadas. Foram informados aos professores que não puderam comparecer, e aos alunos e agentes educacionais, sobre as decisões tomadas no Conselho de Classe. Também eram realizadas as ações determinadas no Conselho de Classe, e relembradas sempre que fosse necessário. Assim, se no Conselho, por exemplo, ficou definido que os pais seriam chamados para uma reunião de entrega de boletins ou de orientação, a referida reunião acontecia com o auxílio de toda a equipe. Ou seja, no Pós-Conselho de Classe era o momento de informar e colocar em prática o que foi proposto.
8 RELATO DO LEVANTAMENTO DE MATERIAIS DE APOIO ESPECÍFICOS PARA ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS
Os temas transversais são constituídos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's) e compreendem seis áreas: Ética (Respeito Mútuo, Justiça, Diálogo, Solidariedade), Orientação Sexual (Corpo: Matriz da sexualidade, relações de gênero, prevenções das doenças sexualmente Transmissíveis) , Meio Ambiente (Os ciclos da natureza, sociedade e meio ambiente, manejo e conservação ambiental) , Saúde (autocuidado, vida coletiva), Pluralidade Cultural (Pluralidade Cultural e a Vida das Crianças no Brasil, constituição da pluralidade cultural no Brasil, o Ser Humano como agente social e produtor de cultura, Pluralidade Cultural e Cidadania) e Trabalho e Consumo (Relações de Trabalho; Trabalho, Consumo, Meio Ambiente e Saúde; Consumo, Meios de Comunicação de Massas, Publicidade e Vendas; Direitos Humanos, Cidadania). Podemos também trabalhar temas locais como: Trabalho , Orientação para o Trânsito, etc.
 	Os temas transversais expressam conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. 
A ética, o meio ambiente, a saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todas as áreas do conhecimento, e estão sendo intensamente vividos pela sociedade, pelas comunidades, pelas famílias, pelos alunos e educadores em seu cotidiano.
Os Temas Transversais caracterizam-se por um conjunto de assuntos que aparecem transversalizados em áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola. 
Alguns critérios utilizados para a sua constituição se relacionam à urgência social ,a abrangência nacional, à possibilidade de ensino e aprendizagem na Educação Básica e no favorecimento à compreensão do ensino/aprendizagem, assim como da realidade e da participação social. São temas que envolvem um aprender sobre a autenticidade e da realidade, preocupando-se também em interferir na veracidade para transformá-la.
O objetivo é que estratégias e conteúdos sejam desenvolvidos em todos os níveis de complexidade, cruzando as abordagens de implementação Intradisciplinar, Interdisciplinar e Transdisciplinar com as esferas de organização do trabalho pedagógico: Currículos, PPs e Planos de Aula. É esperado que professores e gestores consigam produzir e encontrar material que os ajudem a desenvolver suas atividades. 
Os materiais elaborados serão indexados na plataforma de recursos educacionais digitais do MEC2 , disponível para o livre uso. 
Como proposta prática, foram elaborados modelos de cruzamento entre as abordagens da Intradisciplinaridade, da Interdisciplinaridade e da Transdisciplinaridade e os Currículos, Projetos Pedagógicos (PPs) e Planos de Aula para servir de exemplo e inspiração para a criação dos futuros materiais integrados.
9 RELATO DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA BNCC NA ESCOLA
Uma base sólida é tudo que precisamos para nos sentirmos seguros e até para sobrevivermos em vários eixos de nossas vidas. Na Educação pública não é diferente. Sabemos que a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas escolas de todo o Brasil tem sido um grande desafio.
 Com a implementação da BNCC o corpo pedagógico de cada escola professor, em regime de colaboração, pôde dar a sua contribuição na construção e elaboração de um currículo, que garante aos alunos um ensino estruturado, respeitando as competências e habilidades necessárias para o que se deve alcançar com o aluno e os caminhos para atingir esse propósito. Assim, o estado constrói seu currículo e, a Base chega à escola. 
Se, por um lado, ela já está se tornando realidade em alguns lugares, por outro, a implementação da BNCC ainda está engatinhando em muitos municípios e estados. Isso é preocupante porque a Base traz consigo uma série de ações necessárias: que os gestores compreendam as mudanças práticas do documento, que atuem na formação dos professores, que a equipe docente reestruture sua prática, que a família se comprometa mais e que o aluno receba o que lhe é de direito – condições básicas e igualitárias de oportunidades. É preciso entender, antes de tudo, sobre a importância do acompanhamento do novo currículo junto aos professores e quais as intervenções poderão ser realizadas ao longo do período de implementação da BNCC. Para que esse processo de adaptação ocorra de forma natural e responsável, alguns pontos poderão ser levados em conta: 
- As mudanças de currículo como a adoção de novas ferramentas pedagógicas e adaptação de práticas. Nem todos se sentem ou estão preparados para esse desafio. Por isso, o apoio contínuo ao docente é essencial para que ganhem confiança e condições de dinamizarem sua práticas; 
- Como se trata de um momento novo para todos na comunidade escolar, é natural que seja necessário rever e adaptar o planejamento para dar conta dosdesafios que a implementação de um novo currículo traz. Para auxiliar no aprimoramento desse processo, a promoção de momentos dentro da escola para a escuta das dificuldades e dos avanços, bem como para trocas de experiências é essencial; 
- Mesmo fora do contexto de uma mudança tão grande quanto a Base, o acompanhamento do planejamento docente, a observação de sala de aula e outros instrumentos de apoio para o aprimoramento da prática docente. Para além dessas ferramentas, em um momento de mudança estrutural como este, a organização de feedback mensal ou bimestral entre corpo gestor e docente. 
Entender que implementação BNCC não mexerá somente com o currículo, mas também pedirá um novo professor em sala de aula. Esse documento propõe uma transformação na atuação do educador: sairá de cena o detentor único do saber e entrará o mediador, que mostra caminhos, orienta e auxilia, mas que é capaz de deixar o aluno trilhar a sua via na construção do conhecimento. Para isso, é preciso que haja uma mudança de paradigma.
Temos a plena convicção de que a BNCC não resolverá todos os impasses e desafios que surgem no espaço escolar, mas é um passo importante que precisamos dar para termos uma escola mais conectada ao que pede à formação para o século XXI. As discussões da Base mobilizam muitas frentes com o objetivo maior de gerar um conjunto de direitos relacionados ao aprendizado, à cidadania e à consciência crítica do aluno, fazendo com que educadores e estudantes redescubram a escola como um espaço propício a aprendizagem, de forma  eficaz e prazerosa.
10 RELATO DA ANÁLISE DOS INSTRUMENTOS AVALIATIVOS UTILIZADOS PELO PROFESSOR
No decorrer do ano letivo, nos momentos de hora-atividade, percebemos a necessidade de estudar e discutir sobre a função e o objetivo dos instrumentos de avaliação utilizados no processo avaliativo do ensino-aprendizagem.
Dentro desse contexto, procuramos refletir sobre os instrumentos de avaliação, tema já inserido numa discussão maior, gerada da necessidade apresentada pelos professores. Assim, foi agendado um encontro de formação para discutir qual a função e os critérios de cada instrumento de avaliação.
 
Nossa proposta inicial foi definir a palavra “avaliação”. Apresentamos a função da avaliação segundo Luckesi, autor que diz que a avaliação integra o processo de ensino-aprendizagem como um todo. Assim, não podemos continuar a tratá-la como um elemento à parte, nem apenas com vistas à classificação de nossos alunos. O professor que deseja superar o problema da avaliação precisa partir de uma autocrítica, rever a sua metodologia de ensino, assim como alterar a sua postura diante dos resultados da avaliação.
 	Foi proposto aos professores que trouxessem um modelo de avaliação que já fora utilizado, e proposto que, em duplas, realizassem uma análise do instrumento, levando em consideração os seguintes itens:
· Citar um exemplo de aplicação em sala de aula (definição);
· Citar as dificuldades encontradas (ex.: adequação linguística) e exemplos do aprendizado proporcionado por esse instrumento (as vantagens e as desvantagens);
· Pontuar se o instrumento possibilitou alcançar os objetivos propostos pelo professor (função);
· Indicar momentos mais adequados para aplicar o instrumento avaliativo, ou seja, Como? Quando? Por quê?;
· Apresentar a função do instrumento avaliado (diagnóstica, formativa, classificatória);
· Como utilizar as informações da avaliação.
Os instrumentos analisados e apresentados foram: auto-avaliação, prova dissertativa, prova objetiva, seminário, trabalho em grupo, relatório individual, produção de vídeo, entrevista e mapa conceitual.
Após a análise dos dados coletados, o grupo concluiu que cada disciplina apresenta particularidades e diferentes maneiras de avaliar. Todos concordaram que é melhor mesclar todos os instrumentos de avaliação, adaptando-os às necessidades, à realidade de cada turma e aos objetivos de cada educador.
O material produzido pelos professores foi digitado, sendo impressa uma cópia para cada docente participante da oficina. Abaixo, como exemplo, citamos uma das análises realizadas pelos docentes:
11 RELATO DA ANÁLISE DA ATUAÇÃO DA EQUIPE PEDAGÓGICA NO ACOMPANHAMENTO DA DISCIPLINA
	
	O presente estudo partiu das dificuldades encontradas pelo educador na organização e na efetivação de sua prática no interior da escola. As diversidades de funções que são determinadas através das ocorrências conflituosas do cotidiano escolar ocupam a maior parte do tempo deste profissional, que acaba secundarizando a sua função específica, em detrimento a outras de cunho pedagógico ou não. 
O papel do acompanhamento pedagógico, além de auxiliar diretamente, é servir como ponte de comunicação dos alunos com os professores ou mesmo estreitar essa relação.
Assim, a equipe pedagógica, informada de que determinado estudante passa por dificuldades em alguma disciplina, pode planejar melhor formas para ajudá-lo. Dessa forma, uma avaliação detalhada dos motivos que dificultam a aprendizagem de alguns conteúdos mostram direção ao plano de aula e planejamento pedagógico, possibilitam a criação de projetos e ações que ajudarão nos ganhos tanto para o aluno quanto para a escola.
	O educador ocupa um amplo espaço na organização do trabalho pedagógico, sendo um articulador no processo de formação cultural que se dá no interior da escola. Sua presença é fundamental na organização das práticas pedagógicas e consequentemente na efetivação das propostas. É o mediador no processo ensino - aprendizagem, de forma a garantir a consistência das ações pedagógicas e administrativas.
A Equipe Pedagógica é responsável pela coordenação das ações didático-pedagógicas, que acontecem na instituição escolar. É um trabalho de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em função de uma educação de qualidade oferecida aos alunos. Equipe Pedagógica Atende aos pais e alunos, orientando para um melhor aproveitamento das atividades escolares. 
A Equipe Pedagógica é um órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação da Proposta Pedagógica do Estabelecimento. A Equipe Pedagógica é composta por Supervisor de Ensino, Orientador Educacional, Corpo Docente e Responsável pela Biblioteca Escolar. 
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação das ações didático – pedagógicas que acontecem na instituição escolar. Funciona como um elo que une as partes envolvidas no ensino e aprendizagem dos alunos, estabelecendo uma ponte entre direção, professores, alunos e pais, formando uma rede interligada por interesses comuns. 
É um trabalho de liderança que ajuda a escola a desempenhar melhor o seu processo de ensino-aprendizagem, em função de uma educação eficaz oferecida aos alunos.
12 RELATO DA OBSERVAÇÃO
Neste relatório há informações referentes ao estágio que teve por o objetivo investigar a formação e a prática do profissional que atua na educação fundamental. Analisamos o papel da formação na prática educativa do professor e a importância que ele atribui a essa formação para melhoria de seu fazer docente.
Verificamos o contexto do Ensino Fundamental, e observamos a forma como as crianças se relacionam entre si e com os adultos com os quais convivem.
Ao presenciarmos a profissão de outro docente foi muito importante durante o estágio, fazendo com que todos nós encontrássemos os pontos construtivos e pontos a melhorar..
Para uma formação ser qualificada, o profissional deve desenvolver seu trabalho no estágio supervisionado com eficiência e responsabilidade.
Avaliamos em todos os aspectos referentes ao ambiente da escola e à formação da docência para o ensino fundamental. Pelas informações encontradas ao longo da investigação, vimos que, da forma como está organizado a escola e o currículo na educação infantil, são favorecidas as condições de formação necessárias para o docente e aluno. Mesmo com a organização do trabalho pedagógico e da gestão educacional estando de forma eficaz para a educação, é preciso trabalhar semprepara renovar as metas e formar competências.
A intencionalidade do processo educativo deve proporcionar a exploração do esquema corporal e a organização do espaço e as primeiras noções geométricas. O ensino fundamental enquanto fase inicial da educação formal tem o poder de despertar na criança o gosto pela leitura, escrita e matemática entre muitos outros. Isso vai depender da forma como essa criança é estimulada e incentivada. 
Observação da aula
Turma 1 – 6º ano “A” do Ensino Fundamental 
Diários 1 e 2 – Aulas 1 e 2 
Nome da escola: Colégio Estadual Antonio Braga 
Nome do professor regente: Sonia Maria 
Data/ horário da aula: 10/06/2020 - 7:50 das 9:20 
O professor aguarda na plataforma online os acessos dos alunos;
Os mesmos demonstram respeito e certo carinho pelo professor, onde todos o cumprimentam. Primeiro momento ela comenta sobre o assunto, tenta colher dos alunos sobre o conhecimento prévio referente o assunto, transcreve um resumo do assunto no quadro digital para que os mesmo s copiassem em seus respectivos cadernos. O tema trabalhado nessa turma foi “linguagem formal e informal ”, No primeiro momento houve bastante interação entre professor/aluno, no segundo momento o professor passou uma atividade resgatando o assunto da aula anterior e associando com a atual para que houvesse uma reflexão maior por parte dos alunos, essa atividade foi feita em dupla, posteriormente registrou a presença dos alunos na caderneta. Todos os alunos fizeram as atividades e a auto-correção. 
13 PLANOS DE AULA
	Plano de aula
	Identificação
	Disciplina
	Português 
	
	Série
	6
	
	Turma
	“A”
	
	Período 
	Vespertino 
	Conteúdo
	A diversidade dos gêneros textuais - Charge
	Objetivos
	Objetivos Gerais
· Reconhecer o jornal como portador de diferentes gêneros textuais. 
· Reconhecer o caráter jornalístico da charge.
· Desenvolver no aluno o domínio da expressão oral e escrita. 
Objetivo específico 
· Depreender o tema principal dos textos e sua intenção.
· Identificar recursos lingüísticos utilizados na construção das charges.
· Desenvolver e argumentação e a persuasão.
	Metodologia
	
· Diferentes gêneros textuais presentes no jornal, com ênfase para a charge;
· Leitura e produção de texto baseado na charge; 
· Após a analise da charge, cada aluno produzira a sua própria charge baseada nos modelos apresentados;
	Recursos
	· Plataforma virtual;
· Caderno;
· Vídeos; 
· Imagens de charge.
	Avaliação 
	Durante a realização das atividades e avaliação será observado se o aluno: 
· Identifica diferentes textos;
· Reconhece as diferentes características da charge;
	Referências 
	http://www.palavras.blog.br/2009/06/quem-e-o-sujeito-charge.html
http://www.futuroprofessor.com.br/wp-content/uploads/2009/03/ensino-publica-charge-de-amancio.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Charge
http://charges.uol.com.br/
http://www.animatunes.com.br/animacoes/
	Plano de aula
	Identificação
	Disciplina
	Português 
	
	Série
	7
	
	Turma
	“A”
	
	Período 
	Vespertino 
	Conteúdo
	Charge
	Objetivos
	Objetivos Gerais
· Conhecer o gênero charge: composição verbo-visual em que aparece um texto opinativo, normalmente uma crítica irônica;
· Demonstrar habilidades básicas de leitura: realizar inferências e estabelecer relação entre texto e contexto.
Objetivo específico 
· Depreender o tema principal dos textos e sua intenção.
· Identificar recursos lingüísticos utilizados na construção das charges.
· Desenvolver e argumentação e a persuasão.
	Metodologia
	· Ler e interpretar charges, atentando para a intencionalidade específica desse gênero: fazer crítica por meio do humor;
· Conhecer alguns mecanismos linguísticos e visuais presentes nas charges;
· Criar charges a fim de realizar uma crítica por meio do humor e da linguagem verbo-visual.
	Recursos
	· Imagens de charge;
· Uso de charges veiculadas na internet;
· Utilização de computadores.
	Avaliação 
	A avaliação dar-se-á de forma processual, isto é, em todos os momentos em que os alunos estiverem participando das discussões propostas e, individualmente, por meio da realização das atividades escritas. 
Em relação à produção de texto, os alunos serão avaliados, considerando o atendimento à proposta, qual seja: criar uma charge usando os recursos da linguagem verbo-visual para expor uma crítica pessoal sobre determinado tema, criticando-o por meio de humor.
	Referências 
	http://pt.wikipedia.org/wiki/Charge
http://charges.uol.com.br/
http://www.animatunes.com.br/animacoes/
14 RELATO DA APRESENTAÇÃO DOS PLANOS DE aula AO PROFESSOR
O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível também na atividade docente.
 	O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes.
De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Portanto, o planejamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua metodologia conforme o objetivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.
 	Porém, apesar da grande importância do planejamento de aula, muitos professores optam por aulas improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente de sala de aula, pois muitas vezes as atividades são desenvolvidas de forma desorganizada, não havendo assim, compatibilidade com o tempo disponível.
Entre os elementos que devem compor um plano de aula estão:
- clareza e objetividade;
- Atualização do plano periodicamente;
- Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
- Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado;
- Articulação entre a teoria e a prática;
- Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem;
- Sistematização das atividades com o tempo;
- Flexibilidade frente a situações imprevistas;
- Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre outros;
- Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.
Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias (filmes, mapas, poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, etc.) contribui para a realização de aulas satisfatórias em que os estudantes e professores se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão.
15 RELATO DA REGÊNCIA
	Relato do plano
nº 1
	Escola: Colégio Estadual Antônio Braga
	
	Data: 08/06/2020
	
	Local: Colégio Estadual Antônio Braga
	
	Hora de início/término da aula: 07: 00 as 11: 00
	
	Professor (a) regente: Sonia Maria Rodrigues
	
	Nível/Série: Ensino Fundamental - 7° ano
	
	Número de alunos: 15
	
	Estagiário (a) regente: Elisangela Pereira Borges Souza
	
	Tema/assunto trabalhado: Charges
Neste dia, iniciei a aula com a acolhida aos alunos que foi realizada com uma oração do Pai Nosso virtual. Após realizamos o momento da leitura. 		O conteúdo abordado durante a aula foi: Charges.
Tive como objetivos: Refletir sobre o uso da pontuação nos gêneros em estudo, refletir sobre o emprego dos acentos gráficos e da crase nos gêneros em estudo e refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo.
	Os procedimentos metodológicos utilizados para o desenvolvimento da aula foram: A professora irá apresentar para os alunos algumas charges para a análise e a interpretaçãooral. Dará continuidade explicando as características do gênero charge para os alunos compreender e diferenciá-los dos outros gêneros.
Pontos positivos e negativos da aula: os pontos positivos foi que durante a aula percebi que tudo que foi planejado para a aula, eu consegui alcançar com os alunos e quanto a pontos negativos não pontuo nenhum, foi muito satisfatório, houve comportamento e participação por parte dos alunos, e consegui realizar as atividades sem maiores dificuldades. 
	Diário de
regência
nº 2
	Escola: Colégio Estadual Antônio Braga
	
	Data: 16/06/2020
	
	Local: Colégio Estadual Antônio Braga
	
	Hora de início/término da aula: 13: 00 as 18: 00
	
	Professor (a) regente: Sonia Maria Rodrigues
	
	Nível/Série: Ensino Fundamental - 6° ano
	
	Número de alunos: 15
	
	Estagiário (a) regente: Marciene Cristina da Silva Amaral
	
	Tema/assunto trabalhado: Charges
Neste dia, iniciei a aula com a acolhida aos alunos que foi realizada com uma oração do Pai Nosso virtual. Após realizamos o momento da leitura. 		O conteúdo abordado durante a aula foi: Charges.	
	
			Tive como objetivos: Refletir sobre a variação linguística nos gêneros em estudo. Dialogar sobre os recursos linguísticos (linguagem figurada, gírias, onomatopeias etc.), gráficos e visuais (símbolos, balões, ilustrações etc.) utilizados em charges. Interpretar charges, relacionando-as ao contexto e analisando os fatos narrados com criticidade. Inferir informações, sentidos e intencionalidades do autor, implícitos nas falas e atitudes das personagens, bem com nos símbolos, ilustrações e imagens nas charges.
	Os procedimentos metodológicos utilizados para o desenvolvimento da aula foram: Continuação da aula anterior com a resolução das questões e logo após a correção oral com pequenos comentários e esclarecimento de dúvidas.
Pontos positivos e negativos da aula: os pontos positivos foi que durante a aula percebi que tudo que foi planejado para a aula, eu consegui alcançar com os alunos e quanto a pontos negativos não pontuo nenhum, foi muito satisfatório, houve comportamento e participação por parte dos alunos, e consegui realizar as atividades sem maiores dificuldades a aula virtual. 
16 RELATO DA ANÁLISE DO REGIMENTO ESCOLAR
Regimento escolar é um Documento legal, de caráter obrigatório, elaborado pela instituição escolar que fixa a organização administrativa, didática, pedagógica e disciplinar do estabelecimento que regula as suas relações com o público interno e externo. Com origem na Proposta Pedagógica, o regimento escolar a ela se volta para conferir-lhe embasamento legal, incorporando no processo de sua elaboração os aspectos legais pertinentes e as inovações propostas para o sistema de ensino, assim como as decisões exclusivas da escola no que concerne a sua estrutura e funcionamento. Por tratar-se de um texto legal, para a elaboração do regimento escolar devem ser observadas as normas sobre elaboração e redação de atos normativos.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) prevê que o regimento escolar deve disciplinar os seguintes assuntos: a quem cabe elaborar e executar a Proposta Pedagógica e quem tem autonomia para sua revisão; incumbência dos docentes; estudos de recuperação; reclassificação, considerando a normatização do sistema de ensino; dias letivos e carga horária anual equivalente; classificação; sistema de controle e de apuração de freqüência; expedição de documentos escolares; e jornada de trabalho escolar.
Art. 35 - A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente habilitados. Art. 36 - Compete aos docentes: 
I. Participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar; 
II. Elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
III. Participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
IV. Elaborar seu Plano de Trabalho Docente; 
V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do conhecimento pelo aluno; 
VI. Proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno; 
VII. Proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
17 RELATO DAS ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA
Para início de conversa, vamos falar um pouco dos profissionais que formam a equipe diretiva de uma escola. Mas, afinal, quem faz parte dessa equipe? Além do (a) Diretor (a) e Vice-diretor (a), muitas escolas contam também com psicólogo (a), coordenador (a) pedagógico (a), nutricionista e algumas com psicopedagogo (a).
            Estes profissionais têm a função de representar tanto a comunidade escolar, pais e profissionais que junto dela atuam (professores e funcionários) como também a secretaria da educação. Além da parte burocrática devem também zelar pelo bom relacionamento, funcionamento da rotina e pelo bem estar de todos, pois afinal são eles que respondem por tudo que acontece na Escola. Eles trabalham juntos, embora cada um tenha seu papel. É “muito importante definir e distribuir tarefas” e trabalharem juntos em busca de um objetivo comum: apresentar um ambiente de trabalho agradável e com boas condições de aprendizagem.
Também é fundamental que a secretaria de educação estabeleça um vínculo de confiança e acessibilidade para com as escolas, sabendo se por no lugar de quem nelas atua. E que a direção também consiga expor as suas dificuldades e necessidades sabendo buscar ajuda e requerer recursos perante as instâncias maiores.
Além da necessidade de possuir formação específica, estes profissionais precisam ter transparência e responsabilidade em seus atos, humildade para reconhecer um erro, coerência nas decisões, sensibilidade para ajudar, honestidade ao lidar com as pessoas, capacidade para resolver problemas diversos e acima de tudo saber realizar trabalhos em equipe. Apontamentos levantados a partir de entrevistas e conversas com pais e equipe diretiva.
ENTREVISTAS COM DIRETOR
1)            Há quanto tempo atuas na área da Educação?
Este é o 15º ano que atuo no ensino fundamental.
2)           Qual a sua formação?
Sou graduado em Pedagogia – Licenciatura plena em matemática e pós graduado em educação básica. 
3)           Possui preparação/formação específica para atuar na área de gestão escolar?
Não, apenas cursei um módulo na faculdade onde o assunto gestão foi abordado. Toda a experiência que tenho é baseada no trabalho de todos estes anos em EMEIs, sendo que sempre estive atuante também na diretoria onde tive a oportunidade de acompanhar bastante e de forma bem próxima grande parte das funções e decisões que são tomadas nas escolas.
4)           Quais são as maiores dificuldades encontradas frente à Direção?
As dificuldades aparecem no dia-a-dia, em situações diversificadas. Entre elas, destaco: Falta de recursos financeiros e apoio público municipal para melhorar espaço físico e adquirir material pedagógico, falta de pessoal qualificado para trabalhar com crianças (pois aparecem pessoas inexperientes e muito novas, Além disso, considero o quão importante seria ter auxiliares na escola, ressalto a dificuldade de agradar a todos, pais, alunos e equipe de funcionários, pois isso nem sempre é possível. Os baixos salários pagos em certos contratos (a diferença salarial entre eles) é também um fator que acho importante lembrar, bem como a dificuldade de poder lidar com crianças portadoras de necessidades especiais, pois a escola não tem pessoas capacitadas e nem ambiente adequadopara recebê-las.
5)           Que outros profissionais atuam junto com você? Qual a função destes?
Uma vice-diretora, nutricionista e psicóloga, apesar de coordenadora pedagógica. A nutricionista supervisiona a alimentação das crianças e equipe de funcionários da escola e a psicóloga faz duas visitas mensais para acompanhar o desenvolvimento psicológico dos pequenos, bem como também dos funcionários. A vice-diretora me acompanha, divide opiniões, ajuda a coordenar a equipe e auxilia na tomada de decisões.   
18 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO 
Através de todo o apanhado histórico levantado anteriormente é possível perceber que a escola e toda a sua organização e funcionamento respondeu aos interesses da sociedade capitalista. O papel do supervisor escolar durante muito tempo foi o de reprodutor modelo industrial no espaço pedagógico, sendo aquele que tinha uma “super visão” o inspetor das atividades desenvolvidas pelos professores, buscando detectar erros e falhas e colocar nos eixos aquilo que não estava saindo conforme o esperado, ou seja, buscava-se a “produtividade do ensino 25 e a constante fiscalização da eficiência da tarefa educativa, resumindo-se a tarefas burocráticas” (LOURENÇO, 2009. p. 262). 
Conforme Andrade (1976), a supervisão pode ser definida como um processo que orienta a escola como um todo, objetivando alcançar suas intenções. Salientando como principal característica a orientação, coordenação e ajuda. 
Nesta mesma perspectiva de orientação pedagógica, Rangel (1980), conceitua a supervisão escolar tendo em vista que o processo de ensinoaprendizagem é o foco da atividade. Coloca de maneira ampla que a supervisão trata-se de uma atividade de assistência ao professor através do planejamento, coordenação, controle, avaliação e atualização do desenvolvimento do processo de ensino- aprendizagem. A construção do conhecimento por parte de todos os envolvidos é, portanto, o seu objetivo.
 Alarcão (2001, p. 35), destaca o supervisor como um líder, definindo o objeto da supervisão como “o desenvolvimento qualitativo da organização escolar e dos que nela realizam seu trabalho de estudar, ensinar ou apoiar a função educativa por meio de aprendizagens individuais e coletivas, incluindo a formação de novos agentes”. 
Apreende-se desse conceito que, os supervisores escolares vêm orientar e acompanhar o ensino, participando desde o início das atividades de planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades educacionais, vislumbrando sempre ações pedagógicas que busquem um melhor desempenho e o aprimoramento permanente dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. 
De acordo com Corrêa (2010), a supervisão escolar é também responsável por facilitar o desenvolvimento de projetos coletivo na escola, a gestão democrática também se realiza através de sua atividade, pois envolve professores, alunos, comunidade e Secretaria de Educação, contribuindo com o processo de ensino aprendizagem, assessorando político-administrativamente todas as relações existentes dentro da escola.
Ao investigar a respeito das funções e competências desenvolvidas pelo supervisor na escola, foi destacado pelas entrevistadas que, entre as competências mais relevantes estão o estabelecimento dos preceitos pedagógicos a serem seguidos pela instituição junto à direção; analisar, avaliar e acompanhar os planos 35 de curso, sugerir livros e recursos audiovisuais, acompanhar as práticas metodológicas dos professores, analisando aspectos que por ventura possam atrapalhar as atividades escolares, organizar reuniões com os professores, concedendo-lhes assistência pedagógica e metodológica e, ao mesmo tempo, estimulando e sugerindo atividades que possam tornar a experiência educativa efetiva para todos os envolvidos. 
Ao questionar as supervisoras sobre as atribuições que um supervisor escolar possui no ambiente escolar, as respostas foram: 
· Coordenar e organizar os trabalhos de forma coletiva na escola;
· Prestar orientação e assistência aos professores (fornecendo aos docentes sugestões de materiais assim como novas metodologias no intuito de melhorar a prática pedagógica); 
· Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica da escola e o trabalho do professor junto ao aluno, auxiliando em situações adversas; 
· Planejamento de atividades pedagógicas;
· Realização de reuniões pedagógicas;
· Verificação de diários e registro de atividades;
· Elaboração de horários e programações junto com a direção escolar;
As atividades desenvolvidas pelos supervisores tinham um caráter fiscalizador, de desenvolvimento de tarefas burocráticas, atrapalhando assim a imagem do supervisor frente os outros membros da comunidade escolar, principalmente os professores. O depoimento dessas supervisoras demonstra relação com as informações levantadas no breve histórico sobre a atuação da supervisão voltada para a prática fiscalizadora. Reconhecendo essa “fama” da supervisão, a supervisora complementou em seu discurso que essa prática hoje em dia não funciona, pois a primeira coisa que buscam é ajudar o professor, fazer com que o corpo docente sinta que podem trabalhar de mãos dadas com a supervisão para buscar, assim, a qualidade no ensino, que o educando consiga construir conhecimento.
19 ATA DE REUNIÃO PEDAGÓGICA E/OU ADMINISTRATIVA
20 RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO SUPERVISOR/ORIENTADOR 
As atividades desenvolvidas pelos Supervisores Escolares e os impactos nas condições de trabalho desse profissional, pois já foi evidenciado a importância de sua atuação no processo de orientação, acompanhamento e formação dos professores iniciantes, como constatado nas pesquisas realizadas por Gabardo (2012) e Giordan (2015). Já na pesquisa de Venâncio (2014) foram apresentadas atividades presentes na rotina desse profissional voltadas para a atuação nas salas de apoio pedagógico. Diante dos resultados destas pesquisas sentiu-se a necessidade de “ouvir” o Supervisor Escolar. 
Esse profissional é definido segundo o Regimento Único das Unidades Escolares (2011, p. 16), como integrante do “trabalho da gestão escolar e tem por finalidade atuar na formação, articulação e transformação das ações pedagógicas da unidade escolar”. 
Para realizar a análise de dados, reportou-se a Bardin (2014, p. 125), que indica três importantes etapas. A primeira delas, a pré-análise “tem por objetivo tornar operacionais e sistematizar as ideias inicias, de maneira a conduzir a um esquema preciso do desenvolvimento das operações sucessivas”. Como segundo procedimento a exploração do material, ou seja, a transformação dos dados brutos em textos, que expressem o conteúdo da pesquisa, compreendendo três escolhas: as unidades, as regras de contagem e as categorias. Por fim, o tratamento dos resultados, a inferência e a interpretação, momento em que os resultados brutos são tratados de maneira significativa e válida. Para a organização dos dados utilizou-se o programa de planilha eletrônica EXCEL, onde todos os dados foram digitados na íntegra e tabulados, usando a terminologia SE1, SE2 até a SE36, para cada Supervisor Escolar que respondeu ao questionário. As questões foram separadas em planilhas, sendo que as questões fechadas e simultâneas ficaram em uma mesma planilha, e as respostas das questões aberta foram digitadas em planilhas separadas, designadas com o número de cada questão.
Nesta perspectiva, o Supervisor Escolar deve estabelecer uma rotina organizada para o comprimento de suas atribuições. Considerando que a rotina é uma “lista de atividades a 2 serem cumpridas para se realizar uma tarefa” (AULETE, 2012, p. 773), podemos dizer que é necessário que se estabeleça uma lista de atividades que possa atender às atribuições desse profissional. 
Diante da rotina indicada pelo Supervisor Escolar e das atividades que mais exigem sua atenção, procurou-se analisar, em uma abordagem qualitativa, os impactos dessas atividades nas condições de trabalho desse profissional. 
Para tanto, descreve-se brevemente o percurso metodológico adotado,abordando os resultados da pesquisa e as considerações mais relevantes sobre a temática.
21 PLANO DE AÇÃO
Incluir o Plano de Ação elaborado, conforme estipulado no Plano de Trabalho. 
Observação:
· Componente exclusivo do Relatório dos Estágios de Gestão.
22 RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À DIREÇÃO escolar
Um plano de ação é uma forma organizada e que segue uma metodologia definida para definir metas e objetivos, as atividades que devem ser realizadas, apontar os responsáveis por desenvolver cada uma delas e acompanhar o andamento de um projeto, para que se possam atingir os melhores resultados.
Na verdade, a criação de um plano de ações para um melhor planejamento de trabalho em equipe é uma atividade que todos os gestores em algum momento precisam fazer.
E o desafio em como fazer um plano de ação está em conquistar os liderados e mantê-los engajados para que realmente aceitem as deliberações e contribuam para o sucesso da operação.
O Plano de Ação da equipe pedagógica foi idealizado a partir das discussões da Semana Pedagógica de 2020 pois, na ocasião, nos foi solicitada a formulação do Plano de Ação da Escola.
 	As discussões nos levaram à reflexão da necessidade de formular nosso plano de ação, no qual apresentamos o planejamento das atividades a serem desenvolvidas pela equipe pedagógica durante o ano de 2020.
 	Após sua formulação, apresentamos o Plano à diretora da escola e, depois da sua aprovação, para nossa equipe de professores, funcionários, alunos e pais.
 	Notamos grande diferença no nosso dia a dia a partir da aplicação do Plano de Ação, fato que facilitou e organizou não somente nosso trabalho, mas também dos professores, alunos e funcionários. Como sabemos, nem tudo o que planejamos é possível de ser cumprido a contento. No decorrer do ano, realizamos algumas adaptações e alterações de datas e atividades, porém conseguimos efetuar em torno de 80% das atividades inicialmente propostas.
 	Dentre os benefícios alcançados com as ações realizadas destacamos a conquista de maior envolvimento e participação da comunidade escolar como um todo (professores, pais, alunos e funcionários). Após esta experiência, continuamos com a prática de formulação do plano de ação anualmente.
Os resultados estão relacionados ao sucesso das atividades propostas com relação aos objetivos e metas previstas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O Estágio Supervisionado é uma atividade indispensável na construção da identidade profissional uma vez que o professor, enquanto sujeito da própria formação, constrói seus saberes ancorados na superação da fragmentação do conhecimento, favorecendo a visão e o trabalho compartilhado no contexto educacional. 
Nos cursos de licenciaturas o estágio supervisionado é um momento especial para o aluno. Pois o estágio é uma atividade que traz inúmeros benefícios para a aprendizagem, para a melhoria do ensino e principalmente para o estagiário. 
O estágio pelo qual o aluno de licenciatura passa, é um período de estudos práticos para a aprendizagem e experiência e envolve, ainda, supervisão, revisão, correção e exame cuidadoso. Durante todo esse período o estagiário tem a grande oportunidade de aplicar na prática os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo de sua formação acadêmica articulando-os com os saberes construídos a partir da experiência prática do estágio. 
Além disso, com a prática do Estagio Supervisionado de licenciatura o aluno (estagiário) aprende a resolver problemas e achar soluções, e passa a entender a grande importância que tem o educador na formação pessoal e profissional de seus alunos. 
O estagio é sempre de fundamental importância para a formação de um futuro professor, pois na medida em que acontece vai capacitando o aluno a lidar diretamente com os problemas que terá que vivenciar quando for professor e responsável por uma sala de aula, lidando de frente com os alunos. 
Como foi dito anteriormente, acredito que muitos aspectos serão apreendidos de fato quando o professor estiver atuando na profissão, ou seja, não são todas as situações que o aluno lidará no período em que estiver estagiando.
 Acredito também que o estágio supervisionado é importante no sentido de mostrar ao professor sua verdadeira identidade, e sua vocação enquanto educador, pois é neste momento que ele irá descobrir se realmente é essa profissão que quer seguir ou se estava equivocado quando fez a opção pela licenciatura. 
E isto permitirá que se torne professor somente aqueles estagiários que queiram entrar de cabeça na profissão de professor, permitindo que entres no mercado apenas aqueles professores que tenham prazer em passar conhecimento aos seus alunos. 
Outra questão importante para o estagiário também está no fato de o mesmo saber o que irá encontrar quando for professor, ou seja, através de relato de outros professores ele terá uma visão de quem já atua por mais tempo na área, evitando assim que o mesmo entre com expectativas falsas e se decepcione com a profissão. 
Durante o Estágio Supervisionado em Letras foi possível observar que existem escolas que realmente acreditam no ensino de qualidade e nas potencialidades de seus alunos, que buscam sempre incentivá-los a buscar o conhecimento e integrá-lo às suas experiências de vida, e que estão sempre procurando atender às necessidades e as curiosidades deles. 
Que existem escolas e professores que estão sempre buscando formas de melhor atender os alunos e propor idéias e projetos que melhor ajudem a vida escolar deste, ou ate mesmo que os capacitem para um futuro enquanto cidadãos críticos, participativos, e capazes de compreender e atuar sobre a realidade em que vivem. 
Fazer o Estágio Supervisionado me possibilitou entender o quão importante é saber trabalhar com as diferenças, buscando sempre um atendimento igualitário a todos os usuários de uma escola, sejam eles alunos, professores, demais funcionários, ou ate mesmo da comunidade em geral.
A experiência vivida com o estágio supervisionado me fez perceber a importância de se formar um profissional qualificado, com domínio de conteúdo, e capaz de trabalhar com as diferenças existentes no meio de trabalho, seja este uma sala de aula, uma escola como um todo, ou mesmo a sociedade de forma geral. 
Podemos concluir com isto, que o estagio supervisionado funciona como uma forma de inclusão dos estudantes universitários à realidade e vivência de uma escola. Visto que esse contato é de fundamental importância para a formação do novo professor que está sendo formado.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. 126p. Disponível em: . Acesso em 30/Maio/ 2020.
BRASIL. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Infantil - Referencial Final. Disponível em: . Acesso em 03/jun./2020.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: . Acesso em 14/jun./ 2020.
CLARK, RON, 1971. A arte de educar crianças/ Ron Clark. Rio de Janeiro: Sextante, 2005.
AZEVEDO, Roseli Massuquetto de. O gênero notícia de jornal na sala de aula. Disponível em: Acesso em: 14/jun./ 2020.
GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: Mercado das Letras/ALB, 2009.
MARTINS FILHO, Lourival José. Alfabetização de Jovens e Adultos: trajetórias de esperança. Florianópolis: Insular, 2011.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação; Conselho Pleno. Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental. Diário Oficial da União, Brasília, 18 de junho de 2012, Seção 1, p. 70.

Outros materiais