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→ São classificadas em: Primárias agudas: o substrato é ingerido e logo se forma um quadro clínico, com apresentação de sintomas característicos; Primárias crônicas: a substância mina o desempenho do animal; Doenças secundárias as micotoxicoses: não apresenta sintoma diretamente relacionado as micotoxicoses, mas deixa o animal susceptível a infecções qualquer, pois levam a uma baixa de imunidade. 5 → Estão relacionadas aos efeitos de algumas micotoxinas sobre o sistema imune nos animais e no homem. Ocorrem associadas com outros fatores: o Desequilíbrio nutricional o Presença de outros agentes tóxicos o Presença de microrganismos. → As micotoxicoses primária referem-se a ingestão direta de alimentos contaminados. Á as micotoxicoses secundárias referem-se a ingestão alimentos provenientes de animais ou derivados, 2 como carne, leite, ovo, queijo, etc. A ingestão dos animais produtores de alimentos contaminados pode se acumular nos produtor de origem animal. → O diagnóstico é baseado em: Quadro clínico sugestivo; Detecção e quantificação da toxina no alimento; Detecção de resíduos em tecidos, fezes e fluidos (soro, urina, leite). → Efeito “Iceberg”: refere-se aos efeitos biológicos, onde os agudos representam uma pequena porcentagem dos casos de micotoxicose; por outro lado, os efeitos sub-agudo e crônicos representam a maioria dos casos. Aflatoxinas → É produzida principalmente pelas seguintes espécies de fungos: Aspergillus flavus, Aspergillus nomius, Aspergillus parasiticus. Elas tem como temperatura ótima 32°C, e predomina em climas tropicais e subtropicais. → No grupo das aflotoxinas estão inclusas as seguintes moléculas: AFB1, AFB2, AFG1, e AFG2. São moléculas altamente tóxicas, consideradas potentes hepatocarcinógenos naturais. 3 → A AFB1 é biologicamente inerte em sua forma natural, e somente após sua conversão em outras formas ativas é que ela poderá se ligar covalentemente às macromoléculas como o DNA, RNA e proteínas, etc. Para que ela possa provocar suas marcantes alterações, é necessário que ocorra sua biotransformação em outros metabólitos, através de reações de hidroxilação, redução, epoxidação e dimetilação, no fígado. Ela, por fim, afeta o metabolismo de lipídios, ácidos nucleicos e proteínas, tanto a nível de síntese quanto de transporte e absorção. → Entre os principais seinais clínicos e alterações patológicas observados nas aves com aflatoxicose, destacamos uma acentuada lesão hepática, a presença de pequenas hemorragias, especialmente nos músculos do peito, anorexia, redução do ganho de peso e da produção de ovos. A aparência de algumas vísceras é alterada, como, por exemplo, o fígado, que aparece aumentado e amarelado, com textura friável e infiltração gorda. → Ainda na década de 1990, comitês que estabelecem os padrões de efeitos de algumas substâncias, determinaram que Aflatoxina B1 + Vírus da Hepatite B (HBSAg) +Alcoolismo quando 4 associados geram carcinoma hepatocelular. → A detecção pode ser feita das seguintes maneiras: Cromatografia em camada delgada: a presença de machas florescentes indicam a ocorrência de toxinas. Cultivo em Ágar côco: a colônia é colocada sob luz ultravioleta de λ longo, apresentando fluorescência na presença de toxinas. 6 Zearalenona → Fazem parte do grupo das fusariotoxinas, uma vez que as principais espécies produtoras são Fusarium graminearum e Fusarium moniliforme Fusarium roseum, Fusarium culmorum. São lactonas de ácido resocílico. É interessante observar que a temperatura de crescimento e temperatura ótima é de 0-40°C e 20-25°C respectivamente. → Ocorre predominantemente durante a fase de crescimento de muitos grãos. O fungo ataca as 5 sementes durante os períodos muito chuvosos. Temperaturas de 12 à 14°C são necessárias para iniciar e manter alta a produção de zearalenona. → Os substratos são: milho, cevada/malte, sorgo, centeio, aveia, arroz banana, nozes, soja, cerveja. resíduos em ovos, leite e carne (de animais intoxicados). → Os efeitos biológicos são diversos, mas está associado principalmente a hiperestrongenismo em suínos. São eles: 1. Efeitos estrogênios: α- zearalenol (produto do metabolismo) se liga ao receptor dos estrogênios (é 17 vezes mais forte do que o etinil-estradiol); 2. Efeitos nas fêmeas: puberdade precoce fibrose do útero, câncer de mama, carcinoma do endométrio, hiperplasia do útero, 6 diminuição da fertilidade (por diminuição da libertação da LH eFSH), influência nas atividades das glândulas adrenal, tiróide e pituitária matite; inflamação da vulva; espessamento do útero 3. Efeitos nos machos: inflamação da próstata, atrofia testicular ,cistos nas glândulas mamárias. → Os efeitos específicos são: Bovinos – Infertilidade – Redução produção de leite – Hiperestrogenismo Ovinos – Diminuição da fertilidade – Diminuição taxa de ovulação – Baixa concentração de espermatozoides e motilidade diminuída. Equinos – Poucas informações 7 – Contraditórias – Atresia folicular: concentrações variadas 7 → Quando ingerida, a micotoxina é absorvida e reduzida no fígado, seguindo para circulação sistêmica. A partir de então pode ser excretado como composto livre ou conjugados com ácido glicurôrico. Quando conjugada, pode ser excretada pela urina, fezes ou ser reabsorvida pela mucosa oral junto com a bile, recomeçando o ciclo e recirculando sistemicamente. → Os derivados da ZEN são: 1. α-zearalenol 2. β-zearalenol
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