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O Combate às Doenças no Século 20

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O	COMBATE	ÀS	DOENÇAS
O	século	 20	 testemunhou	melhorias	 sem	precedentes	 na	 ciência	 e	 nas	 práticas
médicas,	e	todas	afetaram	a	vida	de	bilhões	de	pessoas.	Doenças	que	antes	eram
fatais	e	debilitantes	sucumbiram	a	uma	série	de	novas	descobertas.
A	descoberta	da	 insulina,	 em	1922,	deu	uma	nova	chance	de	vida	 a	muitos
jovens	 diabéticos.	 Seis	 anos	 depois,	 Alexander	 Fleming	 descobriu
acidentalmente	que	um	 fungo	chamado	penicilina	 conseguia	destruir	bactérias,
embora	tenha	demorado	alguns	anos	para	desenvolver	uma	maneira	de	produzi-
lo	e	usá-lo	contra	infecções	bacterianas.
A	penicilina	anunciou	a	 revolução	dos	antibióticos,	que	começou	na	década
de	 1940	 e	 permitiu	 que	 os	 médicos	 tratassem	 doenças	 como	 pneumonia,
septicemia	e	meningite.	Inicialmente,	os	antibióticos	não	tiveram	impacto	sobre
a	tuberculose,	uma	das	doenças	mais	mortíferas,	já	que	o	bacilo	da	tuberculose
rapidamente	desenvolve	resistência	a	medicamentos	individuais.	No	entanto,	na
década	de	1950,	 descobriu-se	que	 a	 tuberculose	podia	 ser	 tratada	 com	 sucesso
com	uma	combinação	de	antibióticos	administrados	durante	um	longo	período.
Nas	últimas	décadas,	 no	 entanto,	 houve	um	aumento	nas	 cepas	de	 tuberculose
que	são	resistentes	até	mesmo	a	uma	combinação	de	antibióticos.
Outras	 bactérias,	 como	 a	 E.	 coli,	 também	 desenvolveram	 resistência	 a
antibióticos.	A	 resistência	 aos	medicamentos	 é	 uma	 ameaça	 crescente	 à	 saúde
humana	e	pode	transformar	procedimentos	cirúrgicos	relativamente	simples	em
operações	muito	mais	perigosas,	uma	vez	que	qualquer	infecção	acarretada	por
um	ferimento	pode	não	ser	tratável.	Outras	ameaças	derivam	do	uso	rotineiro	de
antibióticos	 na	 agricultura	 –	 por	 exemplo,	 nas	 grandes	 fazendas	 de	 suínos	 da

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