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Resumo documentário "Aventura do Antibiótico"

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ 
IFCE CAMPUS CRATEÚS 
BACHARELADO EM ZOOTECNIA 
 
 
 
 
Lucas Alves dos Santos 
 
 
 
 
 
 
RESUMO – DOCUMENTÁRIO “A AVENTURA DO ANTIBIÓTICO” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crateús - CE 
2022 
Lucas Alves dos Santos 
 
RESUMO – DOCUMENTÁRIO “A AVENTURA DO ANTIBIÓTICO” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao curso de Bacharelado 
em Zootecnia do Instituto Federal de 
Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará 
(IFCE) - Campus Crateús, como requisito 
parcial para obtenção da média da N2 do 
semestre 2022.1. Disciplina: Microbiologia 
Geral. 
 
Profa. Me. Aline Maria Brito Lucas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Crateús - CE 
2022 
3 
 
RESUMO 
Os microrganismos estão presentes na terra bem antes de existirem serem humanos – e 
graças eles estamos aqui, hoje. São considerados até hoje como os maiores inimigos da nossa 
sociedade, apresentando características rústicas na parte externa, porém, por dentro, um sis-
tema altamente operante e desenvolvido. O nosso corpo como um todo, ocasionalmente – ou 
não, é um ambiente perfeito para a proliferação desses seres; vale ressaltar que, possuímos 
cerca de 10x mais bactérias que células presentes em nosso corpo – a humanidade está em 
baixa quantidade comparada aos microrganismos. 
Como é de conhecimento, boa parte das bactérias são inofensivas e algumas são até ex-
tremamente importantes para o funcionamento do nosso organismo, como as que estão pre-
sentes no nosso sistema digestório, que atuam diretamente na parte de degradação dos alimen-
tos consumidos. Outras já são perigosas, por atuarem na produção de toxinas que provocam 
infecções que podem levar à morte, sendo elas: Estreptococos, Estafilococos, Pneumococos. 
A história descreve diversas epidemias que acabaram tirando diversas vidas – principal-
mente de pessoas pobres. Em 1880, pensava-se que a origem dessas doenças era relacionada à 
genética, mas houve a descoberta do antibiótico, que mudou toda essa teoria. Em 1928, Ale-
xander Fleming, descobriu ao acaso o primeiro antibiótico (penicilina). 
O antibiótico era capaz de penetrar a parede do microrganismo e matá-lo de dentro para 
fora. Porém, a descoberta desse antibiótico não acabou com todas as doenças, a tuberculose 
não ainda contava com um medicamento para eliminá-la, e com isso, no século XX, ela ainda 
continuava a matar pessoas. Com o passar dos anos, a humanidade acabou que utilizando de 
forma desenfreada os antibióticos, o que levou a uma evolução das bactérias, que por sua vez, 
ganharam resistência. 
Em 1920, o bacteriologista Alexander Fleming, teve uma surpresa ao analisar suas pró-
prias lágrimas em uma cultura de germes, ele percebeu que houve uma rejeição por partes das 
bactérias. Nessa ocasião, ele chamou esse ocorrido de lise e iniciou a produção de liso enzi-
mas a partir de lágrimas e do muco nasal. Porém, esse antibiótico não era eficaz contra bacté-
rias altamente patogênicas, após isso, Fleming não deu continuidade à pesquisa. 
4 
 
Ao retornar de férias, Fleming ao chegar no seu laboratório, notou que suas placas de Petri 
se encontravam com culturas de estafilococos, uma espécie de mofo, ele percebeu que esse 
fungo tinha impedido o crescimento das bactérias. Após essa grande descoberta, surgiu a fa-
mosa Penicilina, antibiótico esse que conseguia destruir bactérias sem causar tantas reações 
adversas, porém, não conseguia combater os estreptococos (causadora da tuberculose), onde a 
única maneira era por meio da promoção em saúde. 
Ao passar dos anos, cientistas continuaram os estudos sobre bactérias, dessa vez, as bacté-
rias do solo, em busca de antibiótico. Em relação à tuberculose, percebeu-se que ela poderia 
permanecer viva no solo, mas quando entravam em contato com esterco (excremento animal), 
viviam cerca de 15 dias. Foi então que Waksman com ajuda de um aluno, descobriu a estrep-
tomicina, que demonstrou ter eficácia contra a tuberculose. Após essa descoberta, o combate à 
meningite tuberculosa foi considerado a segunda revolução da medicina moderna. 
Esses dois antibióticos juntos se tornaram grandes aliados contra as bactérias, e durante a 
Segunda Guerra Mundial, as indústrias farmacêuticas passaram a investir de forma grandiosa 
nesses medicamentos, cada vez tentando fabricar realizando adaptações e melhorias. Medi-
camentos esses que passaram a ser utilizados também por médicos veterinários em animais – 
os resultados foram ótimos. A agricultura também passou a utilizar em certas ocasiões como 
defensivos agrícolas. Com toda essa popularidade, a população acabou que tomando esse me-
dicamento de forma descontrolada, sem prescrição médica, achando que nunca mais pegariam 
nenhuma doença causada por bactérias. 
Contudo, a ideal central de que os antibióticos exterminariam todas a bactérias é infunda-
da, o uso contínuo sem prescrição médica acabou gerando diversas mutações nesses micror-
ganismos e hoje enfrentamos o risco diário de surgir alguma espécie de bactéria que nenhum 
antibiótico será capaz de eliminar – como já ocorre essa dificuldade em alguns casos de doen-
ças que possuem resistência aos antibióticos tradicionais.

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