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caíram às centenas. Nem era preciso mirar, só atiramos neles.” Soldado metralhador alemão relembra o primeiro dia da Batalha do Somme (1o de julho de 1916) Nesse meio-tempo, a guerra havia derramado sangue em uma escala inédita. Algumas das batalhas, principalmente Verdun e Somme, em 1916, tiveram resultados devastadores (somaram mais de 2 milhões de baixas). Embora tenham tirado a Rússia da guerra em 1917-1918, os alemães foram derrubados e vencidos pelos aliados ocidentais. A guerra levou ao desenvolvimento de enormes complexos industriais militares, sobretudo para a fabricação de armas e granadas de alto poder explosivo. O controle dos mares também foi essencial. A Alemanha travou uma longa e bem-sucedida campanha submarina contra os navios mercantes dos Aliados. Ao mesmo tempo, as marinhas aliadas, particularmente a britânica, impuseram um forte bloqueio à Alemanha e a privaram de recursos. Os dois lados usaram gases venenosos um contra o outro, embora isso não tenha sido militarmente decisivo. Essa guerra parecia muito distante das ideias anteriores de batalha como uma questão de heroísmo individual e coletivo. Em vez disso, incorporou a noção de que os seres humanos eram secundários frente ao maquinário mortal disponível. A guerra também trouxe o primeiro bombardeio aéreo significativo de alvos civis, o que levou ao medo de que guerras futuras provocassem a destruição de cidades por bombardeiros. Tudo isso contribuiu para um certo sentimento antiguerra subsequente. No entanto, na esteira dos eventos e nos anos 1920, muitas pessoas aparentemente aceitaram a ideia de que a guerra tinha sido um fardo necessário, uma questão de dever e sacrifício inevitáveis. “Os estadistas ficaram impressionados com a magnitude dos eventos. Os
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