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ou à desertificação. Isso levaria a grandes fluxos de refugiados. Talvez seja melhor lidar com as causas antes que tenhamos que lidar com as consequências. Se o aquecimento global continuar, existe a possibilidade de a produtividade agrícola entrar em colapso, e a escassez de alimentos resultante poderá significar o fim da vida humana no planeta. No entanto, existem outras maneiras menos previsíveis pelas quais a espécie humana poderá perecer. Alguns dos cenários mais extremos incluem a guerra nuclear em larga escala, que pode acabar com muitos em um instante. Se alguma forma de vida conseguisse sobreviver às explosões e à radiação, poderia não ser capaz de sobreviver ao inverno nuclear que se seguiria: com tantos detritos lançados na atmosfera, a luz do Sol poderia ficar bloqueada por anos, matando a vida vegetal que fica na base da maioria das cadeias alimentares. Um inverno nuclear semelhante poderia ser causado pelo impacto de um grande meteoro ou um cometa, ou pela erupção de um supervulcão, como a Caldeira de Yellowstone, nos Estados Unidos. No extremo mais bizarro do espectro, a ficção científica frequentemente tem imaginado nosso mundo sendo invadido por criaturas alienígenas hostis. No entanto, apesar da nossa capa-cidade muito melhorada de observar outros planetas e da descoberta de água em outras partes de nosso sistema solar, isso continua sendo uma perspectiva bastante remota. Existe, porém, a possibilidade de um inimigo mais próximo: uma pandemia de tal gravidade que exterminaria a espécie humana. Alguns culpados por esse possível extermínio incluem novas cepas da gripe, o vírus ebola, o retorno da Peste Negra, uma variação do vírus HIV, uma severa tuberculose resistente a medicamentos, um vazamento de estoques de guerra biológica ou, talvez, outra doença da qual ainda nem ouvimos falar. Muitas espécies de animais já foram extintas, e é inteiramente possível que seja a vez de nossa espécie enfrentar a extinção no futuro. Mesmo se
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