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derrotado Império Aquemênida). Na Índia, o Império Máuria (321-185 a.C.), o primeiro a conquistar toda a península indiana, é um bom exemplo dos desafios do domínio imperial. Durante o reinado de Asoka, o Grande (304-232 a.C.), afirmava-se que o império continha a maior cidade do mundo na época (Pataliputra) e que controlava um exército de 600 mil homens de infantaria e 30 mil homens de cavalaria, além de 9 mil elefantes de guerra. Mas também contava com uma estrutura administrativa complexa. Cada província era governada por um membro da família real. Os governantes locais duravam enquanto recolhiam e pagavam seus impostos, mas tinham sua lealdade constantemente sob o escrutínio dos representantes reais e de uma rede de espiões. Em troca, o império construía instalações públicas, como sistemas de irrigação e estradas. Mantinha também um sistema de justiça e pagava para desflorestar e preparar as terras para a agricultura (uma tarefa crucial quando a prosperidade econômica dependia da agricultura). As rotas comerciais eram estimuladas, bem como as boas relações com os parceiros comerciais. O resultado foi um longo período de paz e prosperidade, que tornou mais fácil a tarefa de manter a lealdade ao império. Na China, o nível de organização era ainda maior. Sob a dinastia Qin, a administração do império era realizada por um grande serviço público, cujos membros eram escolhidos inicialmente a partir de recomendações de autoridades locais. A subsequente dinastia Han (206 a.C.-220 d.C.) refinou o sistema e fundou uma universidade que ensinava aos funcionários públicos princípios confucionistas de governo (veja a p. 151). Eram testados rigorosamente antes de ingressar na burocracia, que seria o alicerce de muitos impérios chineses posteriores.
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