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O IMPÉRIO ROMANO ESTRUTURA POLÍTICA E SOCIAL

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O IMPÉRIO ROMANO: ESTRUTURA POLÍTICA E SOCIAL
O Império Romano durou desde 27 a.C., tendo Otávio Augusto como o primeiro imperador, até 476 d.C. com Rômulo Augusto como o último imperador do Ocidente. O conceito de império vem da dominação que a Roma exercia sobre outros povos da Europa, África e Ásia, tendo a maior parte de suas conquistas ocorrida durante a República.
Dividimos o Império Romano em duas grandes fases, o Principado (27 a.C. – 284 d.C.), quando o imperador é declarado Príncipe pelo Senado, devendo seguir as leis em Roma, mas com poder absoluto nas províncias dominadas, e enfim o Dominado (284 d.C. – 565 d.C.), que terminou após a morte de Justiniano, no Império Romano do Oriente (Império Bizantino) Esse período é marcado pelo poder absoluto do Imperador sobre as decisões políticas nas províncias e na cidade de Roma.
Como característica, especialmente do período do Principiado, Roma teve uma relativa estabilidade política, devido a propagação da Pax Romana, iniciada por Augusto, que reduzia as guerras de expansão, como forma de conter gastos e equilibrar a balança comercial. A Pax Romana resultou na redução pela metade do exército romano, que era anteriormente formado por 50 legiões de 6.000 soldados espalhados pelos domínios do Império, além de permitir a relativa autonomia econômica das províncias, desde que aceitassem pacificamente o processo de romanização
Outra característica importante foi a chamada Política do Pão e Circo, com a construção de grandes obras públicas, tendo anfiteatros espalhados pelos domínios do Império, incluindo o Coliseu que sendo iniciada a sua construção durante a dinastia Flaviana (69 d.C. – 81 d.C.) O Pão e Circo era uma forma de garantir relativa estabilidade social e política de Roma. Os espetáculos ocorriam em 182 dias do ano, aos quais na maioria das vezes eram decretados feriados.
Em relação a tradição e estrutura política, o Império passou a ser regido por dinastia, tendo os sucessores ligados a laços familiares. Assim, seguiram da dinastia Julio-claudiana (28 d.C. – 68 d.C.) a dinastia Teodosiana (379 d.C. – 395 d.C.) O Senado perdeu força com o advento do império, mas ainda continuou atuante, principalmente do período do Principiado quando ocorreu a redução das cadeiras de 300 para 60 senadores, que passaram a ser indicados pelo Imperador, tendo o poder de legislar sob a óptica do executivo.
A instituição que mais ganhou força com o Império foi a Guarda Pretoriana, formada por experientes legionários, que passaram a representar a guarda pessoal do imperador, aos quais não apenas cabiam a função de protege-lo, mas também de coroá-lo, legitimá-lo e aconselhá-lo durante a sua gestão. A Guarda Pretoriana, por muitas vezes era considerada uma instituição corruptível tendo em vista o seu poder e proximidade com o Imperador. Por isso, em diversos momentos era recompensada com um donativo, ou seja, um pagamento para a manutenção da fidelidade com o imperador.
Durante o Império, eram considerados cidadão romanos os homens e mulheres livres que viviam dentro dos domínios de Roma, porém, um número reduzido de homens tinha direito a participação política. O restante, que consistia na maioria da população, tinha direito a proteção jurídica, frequentar locais públicos, servir as legiões, entre outros.
Como característica marcante em Roma. Os escravos tinham diversas funções, não apenas realizando trabalhos braçais, mas como professores, administradores ou assessores. Ao serem libertos, poderiam adquirir a cidadania e ter acesso a direitos. As mulheres livres eram consideradas cidadãs, mas sem o poder de voto, de ocupar cargos públicos e de servir as legiões, se limitando a frequentar locais públicos, administrar e tomar posso de propriedades e ter o direito a assistência jurídica. 
Referências
Renno, P. (2020). O IMPÉRIO ROMANO: ESTRUTURA POLÍTICA E SOCIAL. Aula. Acesso em 01 de Junho de 2021, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=2knFOVTtfI8

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