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Carla Taddei FCF – USP Laboratório de Microbiologia Clínica Fisiopatologia da Sepse - Infecções Bacterianas Sistêmicas Histórico ◼ Sepse (sépsis) é derivada da palavra grega sepsis = pútrido ◼ Conceito e infecção como causa da sepse → Lister e Semmelweis no século XIX ◼ Posteriormente foi introduzido o conceito da importância da resposta do hospedeiro à infecção na fisiopatologia da sepse. DEFINIÇÕES Atualização da Sepse http://isaem.net/sepsis-3-novas-definicoes-de-sepse/ Tipos de Bacteremias - Transitória: microrganismos da microbiota na corrente sanguínea. - Intermitente: microrganismo de locais contaminados - abscessos e infecções difusas. - Contínua: microrganismos com acesso direto a corrente sanguínea - cateter intra-arterial, endocardites. * O organismo elimina o fluxo repentino de microrganismos da corrente sanguínea: - Primeira limpeza: fígado e baço - Segunda limpeza: neutrófilos. * Bactérias encapsuladas - escape do Sistema Imune - Ac. * Pacientes imunodeprimidos Brasil • 17% dos leitos em UTIs são ocupados por pacientes com sepse grave X mundo 10% a 15%. • 400.000 casos/ano • Custos estimados de R$ 17 bilhões/ano Campanha Sobrevivendo à Sepse “Surviving Sepsis Campaign” • Esforço de âmbito mundial para reduzir efetivamente a taxa de mortalidade em 5 anos, iniciado em 2005 – www.sepsisnet.org • Conjunto de intervenções diagnósticas e terapêuticas – Processo de ressuscitação a ser implementado nas primeiras 6 horas • Dosagem de lactato sérico • Hemoculturas e culturas antes do início da terapia antimicrobiana • Antimicrobianos de largo espectro nas primeiras duas horas • Reposição volêmica • Uso de vasopressores mantendo PAM acima de 65 mmHg http://www.sepsisnet.org/ BACTÉRIAS MAIS FREQUENTES ASSOCIADAS A BACTEREMIAS SINTOMÁTICAS GRAM-POSITIVAS: - Staphylococcus aureus e Staphylococcus coagulase negativa - Streptococcus sp: grupos D, B, A viridans e pneumococo. - Enterococcus sp - Clostridium perfringens e outras espécies - Cocos anaeróbios GRAM NEGATIVAS: Enterobactérias Escherichia coli Klebsiella sp Enterobacter sp Proteus sp Salmonella sp Serratia sp Pseudomonas aeruginosa Haemophilus influenza Neisseria meningitides e N. gonorrhoeae Bacteroides fragilis Prevotella sp e outros bacilos anaeróbios Etiologia da Sepse – Estados Unidos Hemoculturas 2007- Adultos Brasil – São Paulo ◼ Staphylococcus sp. coagulase negativo ......... 28,95% Staphylococcus aureus .................................. 18,42% Enterobacter spp. ........................................... 10,53% Klebsiella pneumoniae .................................... 6,58% Serratia marcescens ........................................ 6,58% Escherichia coli ................................................ 3,95% Pseudomonas aeruginosa ................................ 3,95% Streptococcus pneumoniae .............................. 3,95% Outros .............................................................. 17,09% Legionella spp Listeria spp Nocardia spp. B.cepacia Fungos Stenotrophomonas maltophilia (Rev.Cin.Esp;200(6):315,2000) 0,62% dos bacilos Gram neg. , 70% clinicamente significante. Pseudomonas fluorescens (J.Clin.Microbiol,36(10):2914,1998) oncologia, geralmente está relacionada a infusão e cateter. Agentes Oportunistas SEPSE NEONATAL - Precoce: menos de seis dias de vida – origem microbiota materna GBS, Escherichia coli, Klebsiella sp, Enterobacter sp, Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis, Pseudomonas aeruginosa - Tardio: mais de seis dias até três meses de vida – origem hospitalar/ambientaal Staphylococcus epidermidis, Staphylococcus aureus, Bacilos gram-negativo multi-resistente (Pseudomonas,Klebsiella,Xanthomonas,Enterobacter,Serratia, Acinetobacter... - Tardio domiciliar: GBS, gram-negativo, Staphylococcus aureus meticilino-sensÌvel Sítios de Infecção em Pacientes com Sepse Grave com Comprovação Microbiológica Haemophilus spp Haemophilus influenzae Haemophilus outros H.parainfluenzae H.ducreyi H.aphrophilus Cocobacilo Gram negativo Haemophilus spp Haemophilus influenzae tipáveis → lipoolissacarídeos capsulares tipo a,b,c,d,e,f →infecção: 1-2% crianças normais não tipáveis → colonização H. influenzae biogrupo aegyptius Febre purpúrica brasileira Biotipos I, II, III, IV (indol, urease, ornitina) Patogenicidade Haemophilus spp colonização de nasofaringe Patogenicidade pessoa-pessoa invasão do endotélio e capilar endotelial contato direto secreções aerosol meninges drenagem linfática drenagem sangüínea do plexo coróide Haemophilus spp H. influenzae tipo b Cápsula:Poliribosil ribitol fosfato(PRP) H. influenzae biogrupo aegyptius não está bem definido: plasmídeo proteína de membrana externa Similaridade genética com sorotipo c Fatores de Virulência Haemophilus spp H. influenzae é o patógeno mais importante de gênero Haemophilus. É responsável por uma série de infecções invasivas e não invasivas, inclusive meningite Haemophilus influenzae cocobacilos Gram-negativos pleomórficos anaeróbios facultativos oxidase positivos, fastidiosos e requerem hemina (Fator X) nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD ou Fator V) Colonizam principalmente o trato respiratório superior humano. Haemophilus influenzae Fatores de Crescimento Fator X: compostos tetrapirrólicos termoestáveis provenientes de pigmentos que contém Fe - hemina e hematina - Síntese de catalase, peroxidase e citocromo do sistema de transporte de e´. Fator V: dinucleotídeo de nicotinamida e adenina (NAD) - Presentes no eritrócito Necessidade dos fatores X e V pelas espécies de Haemophilus. Espécies Fator X Fator V H. influenzae + + H. Haemolyticus Hemólise + + H. aphrophilus + - H. ducreyi + - H. paraphrophilus - + H. parainfluenzae - + H. parahaemolyticus - + L. monocytogenes Listeriose é a denominação de um grupo geral de desordens causadas pela L. monocytogenes que incluem septicemia, meningite (ou meningoencefalite), encefalite, infecção cervical ou intra-uterina em gestantes, as quais podem provocar aborto (no segundo ou terceiro trimestre) ou nascimento prematuro. Outros danos podem ocorrer como endocardite, lesões granulomatosas no fígado e outros órgãos, abscessos internos ou externos, e lesão cutânea papular ou pustular. * A L. monocytogenes é uma bactéria ubiquitária, resistente a várias condições adversas e que sobrevive por longos períodos no ambiente, nos alimentos (crús e contaminados após processamento), nas fábricas de produtos alimentares e nos frigoríficos domésticos. É transmitida essencialmente através do consumo de alimentos contaminados, por contaminação do recém-nascido durante o parto, infecção cruzada no ambiente hospitalar e pelo contato com animais (que afeta sobretudo veterinários e criadores). http://cuidatusaludcondiane.com/wordpress/wp-content/uploads/2011/09/listeria_e1.jpg http://www.pnas.org/content/108/49/19484/F1.large.jpg Recém nascido de 39 semanas e 3400 grs. com septicemia por Listeria monocytogenes. Decaimento, hepatoesplenomegalia, monocitosis, febre. Escassa participacão pulmonar e circulatoria. Presença de lesões cutâneas. Neonato, 33 semanas, hepatoesplenomegalia, sem sinais de meningite. Dificuldade respiratória. Secreção de conjuntiva, swab umbilical e intestinal positiva pra L. monocytogenes FISIOPATOLOGIA DA SEPSE • TLRs X Sepse • Bactérias, fungos, parasitas e vírus podem disparar mecanismos que levam à sepse PAMPs : Pathogen-associated molecular pattern molecules TLRs X LPS • Mediador primário da sepse por gram- negativos (Ex. E. coli, P. aeruginosa, Enterobacter sp., N. meningitidis (LOS) etc ...) Estrutura da parede gram- negativos Superantígenos • A via normal de processamento de antígenos resulta na ativação de 1 em 10.000 linfócitos T (0,01%) • O superantígeno não necessitaprocessamento e ativa simultaneamente cerca de 20% da população de linfócitos T • Produção de INF; IL-2, TNF de células T e IL-1 e TNF de macrófagos Gram-Positivos • Não possuem LPS • Exemplos: Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes , etc... Gram-Positivos • Clinicamente não é possível diferenciar a resposta à infecção por gram-negativo daquela por gram-positivo • Principais fatores de virulência são o peptidoglicano (parede celular), a cápsula e exotoxinas • Ligação a TLR-2, CD14 e fator de ativação plaquetária→ Ativação de NF-κB →migração p/ núcleo → transcricão→ mRNA→ síntese citocinas Perda do balanço Hemostático -A cascata da coagulação (fator VII) é ativada pelo fator tecidual proteína de membrana normalmente sem contato com o sangue - Citocinas e proteína C-reativa (fígado) induzem a expressão desse fator em neutrófilos e macrófagos → obstrução da microcirculação - Quando o processo é disseminado = coagulação intravascular disseminada Disfunção Endotelial • Endotélio produz NO → vasodilatação • NOS tem duas formas i e c – Constitutiva → pequenas quantidades de NO – Indutiva → sepse→ IL-1 e TNF → indução da produção de iNOS→ grandes quantidades de NO → vasodilatação → hipotensão • Endotélio expressa moléculas de adesão → leucócitos → liberação de elastase, mieloperoxidades e radicais oxidantes → lesão do endotélio → ativação da coagulação → trombose Simpósio: MEDICINA INTENSIVA: I. INFECÇÃO E CHOQUE 31: 349-362, jul./set. 1998 Capítulo II FISIOPATOLOGIA DA SEPSE SEPSE - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SEPSE - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS SEPSE - MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Sepse Infecção Nosocomial DIAGNÓSTICO CLÍNICO As manifestações clínicas são variadas e dependentes do sítio de infecção, presença de co-morbidades, idade do paciente, resposta inflamatória, disfunção orgânica induzida e do momento em que o diagnóstico é feito. Os achados clínicos da sepse são poucos específicos e estarão relacionados, na maioria dos casos, ao sítio primário de infecção. As principais manifestações clínicas incluem: febre, calafrios, anorexia, mialgia, taquicardia, taquipnéia, hipotensão, oligúria, irritabilidade e letargia. MARCADORES LABORATORIAIS Ativação de monócitos e macrófagos Síntese de Mediadores Inflamatórios IL-1, IL-6, IL-8 TNF, NO, bradicinina, leucotrienos e prostaglandinas Leucocitose e neutrofilia com desvio para a esquerda associadas a eosinopenia constituem as alterações mais freqüentes. Neutropenia, via de regra, está associada a mau prognóstico. O hematócrito pode estar aumentado (hemoconcentração), normal ou diminuído. A plaquetopenia (<150.000/mm3) é comum. Coagulação intravascular disseminada (CIVD) é mais freqüente na sepse por Gram-negativos, sendo mais encontrada nos pacientes com choque. A CIVD é um marcador de infecção grave. SITUAÇÃO CLÍNICA GERMES SUSPEITOS Foco urinário Gram-negativos entéricos Foco cutâneo Estreptococos, estafilococos, Gram-negativos (raramente) Fonte intra-abdominal ou Peritonite Gram-negativos, anaeróbios Enterococos (raramente) Pneumonia em idosos ou aspirativa Pneumococos, H, influenzae, germes atípicos + Gram-negativos + Anaeróbios Endocardite infecciosa Estreptococos, enterococos, estafilococos Sistema nervoso central Pneumococos, meningococos, H. influenzae, Gram-negativos Sem foco definido em paciente imunodeprimido Gram-negativos entéricos, estafilococos, estreptococos, P. aeruginosa CULTURA DE MATERIAL BIOLÓGICO: qualquer material biológico passível de coleta deverá ser enviado para cultura e teste de sensibilidade aos antimicrobianos. É obrigatória a coleta de hemocultura quando houver suspeita de bacteremia. Antibióticos O tratamento com antibióticos começa imediatamente - mesmo antes que o agente infeccioso é identificado - antibióticos de largo espectro - intravenosa (IV). Mudança para um antibiótico mais apropriado contra a bactérias identificada na cultura. Vasopressor - medicamento vasopressor, que contrai os vasos sanguíneos e ajuda a aumentar a pressão arterial. Outros medicamentos baixas doses de corticosteróides, sedativos, analgésicos insulina para ajudar a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis, Tratamento AUTOMAÇÃO detecta presença de CO2 por fluorescência ou colorimetria Não Automatizada Metodologias automatizadas Triagem de hemoculturas sistema de sensor: metabolismo bacteriano variação de CO2 variação de O2, CO2, N e H variação do ph (CO2) sistema de detecção: fluorescência variação de pressão calorimetria Princípio da detecção de metabolismo pela fluorescência. IDENTIFICAÇÃO BACTERIANA * Após a confirmação do crescimento bacteriano: - Coloração de Gram de um esfregaço da cultura - Crescimento em meios de cultura específicos - Identificação bioquímica da bactéria - Antibiograma FISIOPATOLOGIA DAS INFECÇÕES DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Profa. Dra. Carla Taddei de Castro Neves Lab. De Microbiologia Clínica FCF - USP Os principais processos infecciosos que comprometem o SNC são: ➢ meningite aguda ou crônica, ➢ Encefalite – processo viral ➢ Mielite – subst. cinzenta ➢ Neurite - nervos ➢ abscesso cerebral, ➢ empiema subdural e epidural – coleção de pús ➢ flebite intracraniana supurativa e ➢ infecções associadas a procedimentos invasivos e dispositivos implantados no SNC A patologia mais frequente do SNC é a meningite, que consiste na infecção do espaço subaracnóideo e das membranas leptomeningeas. A meningite pode ser causada por diferentes microrganismos 1. Dura - Máter : Camada mais externa, que na maioria dos casos não é atingida pela meningite. 2. Aracnóide: Camada intermediária cujo nome vem das travessas finas que lembram a teia de aranha. 3. Pia - Máter: Camada interna, que adere ao encéfalo e acompanha todo seu relevo Dura - Máter : Camada mais externa, que na maioria dos casos não é atingida pela meningite. Aracnóide: Camada intermediária cujo nome vem das travessas finas que lembram a teia de aranha Pia - Máter: Camada interna, que adere ao encéfalo e acompanha todo seu relevo S. agalactiae, S. pneumoniae, E. coli e de N. meningitidis alcançam o SNC através do migração transcelular, cujo mecanismo permite que o patógenos atravesse a barreira sem qualquer evidência de rompimento da tight-junction ou a detecção de microrganismos entre as células endoteliais. O mecanismo paracelular envolve a penetração do agente patogénico entre as células da barreira, com ou sem evidência de ruptura da tight-junction. Borrelia sp e Treponema pallidum atravessar o BBB através deste mecanismo. Mecanismo transcelular: o patógenos atravessam a barreira sem qualquer evidência de rompimento da tight-junction ou a detecção de microrganismos entre as células endoteliais. S. agalactiae, S. pneumoniae, E. coli e de N. meningitidis Mecanismo paracelular: Penetração do agente patogênico entre as células da barreira, com ou sem evidência de ruptura da tight-junction. Borrelia sp e Treponema pallidum Macrófagos infectados: Cruzar a barreira dentro dos macrófagos infectados Listeria monocytogenes e Mycobacterium tuberculosis FISIOPATOLOGIA • TLRs X meningite • Bactérias, fungos, parasitas e vírus podem disparar mecanismos que levam à meningite PAMPs : Pathogen- associated molecular pattern molecules Rosenstein, N.E. et al. N Engl J M ed 001;344:1378-1388 - As meningites podem ser: * viral * bacteriana * granulomatosa * MENINGITE BACTERIANA AGUDA - Recém-nascidos: E. coli, Streptococcus agalactiae - Crianças (>2m, < 5a): H. inlfuenza S. pneumoniae N. meningitides - Adultos: S pneumoniae N. meningitides - Todas as idades: Staphylococcus sp S. pyogenes P. aeruginosa E. coli e outras enterobactérias * Meningite Granulomatosa: - Meningite Tuberculoide: Mycobacterium turbeculosis - Meningite Criptocócica:Criptococcus neoformans * Meningite Viral - Encefalite: Enterovírus, Adenovirus, Citomegalovirus Tabela 1 - Principais vírus envolvidos em encefalites Virus Idade Herpes simplex Todas Encefalite equínea Crianças Enterovirus Crianças Raiva Todas Varicela Crianças HIV Adultos Tabela 2 - Patologias do sistema nervoso central e principais agentes etiológicos. Patologias Microrganismos mais envolvidos Meningite aguda N. meningitidis H. influenzae tipo b S. pneumoniae S. agalactiae Mumps virus e Enterovirus Meningite crônica M. tuberculosis C. neoformans Outros fungos Encefalite aguda Vírus Abcesso agudo Staphylococcus aureus Flora mista com bactérias anaeróbias Enterococcus sp Streptococcus pyogenes Abcesso crônico M. tuberculosis C. neoformans Cisticerco (Taenia) Meningites - Neisseria meningitides Neisseria meningitidis Rosenstein, N.E. et al. N Engl J M ed 001;344:1378-1388 Neisseria meningitidis- Virulência Neisseria meningitidis ENDOTOXINA Neisseria meningitidis LIBERAÇÃO DE ENDOTOXINA ENDOTOXINA http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/idb2011/matriz.htm#morb Fonte : SINAN / DDTR / CVE / CCD / SES-SP - dados em 05/02/2013. Meningites -Manifestações Clínicas - Inflamação da Parótida - Dor de cabeça forte - Vômito (nem sempre inicialmente) - Rigidez no pescoço Manchas vinhosas na pele Estado de desânimo, moleza Febre Alta Meningites -Manifestações Clínicas Meningites -Manifestações Clínicas Meningites -Manifestações Clínicas NOS BEBÊS PODE-SE TAMBÉM OBSERVAR: •Moleira tensa ou elevada •Gemido quando tocado •Inquietação com choro agudo •Rigidez corporal com movimentos involuntários, ou corpo "mole", largado Sintomas: * Bebês - febre ou hipotermia, -letargia, -desconforto respiratório, - icterícia, -má aceitação alimentar e vômitos. Os sinais neurológicos : - irritabilidade, - alteração do nível de consciência, - alterações do tônus muscular e convulsões. - abaulamento de fontanela (hipertensão intracraniana - sua ausência não exclui o diagnóstico). * Crianças - sintomas mais clássicos : - sinais de acometimento infeccioso (febre), - irritação meníngea (rigidez de nuca, sinais de Kernig e Brudzinski) - sintomas de hipertensão intracraniana (vômitos e cefaléia). - manifestações cutâneas (púrpuras e petéquias), - convulsões (20 a 30% dos pacientes) - sinais neurológicos focais, - alterações do nível de consciência, - ataxia, - quadros infecciosos associados (celulites, otites médias, sinusites, pioartrites e pneumonia) - manifestações sistêmicas (choque e coagulação intravascular disseminada). - Vacina contra meningite: Neisseria meningitides sorogrupos A, C, Y e W135 (mais patogênicos) e Haemophilus influenzae - intra- vascular em três doses a partir dos dois meses de idade, em intervalos de oito meses. - Não está indicada para crianças acima de cinco anos de idade - eficiência muito baixa. Meningite - vacinação http://a248.e.akamai.net/7/248/432/20010418182323/www.msd-brazil.com/msd43/imagesp/gabebeg.gif A maioria das vacinas disponíveis contra a doença meningocócica é constituída por antígenos polissacarídicos da cápsula da bactéria e confere proteção por tempo limitado (cerca de três anos) e exclusivamente para os sorogrupos contidos na vacina, com reduzida eficácia em crianças de baixa idade (particularmente abaixo de 2 anos). As mais freqüentemente empregadas são a vacina bivalente (A+C), a tetravalente (A+C+Y+W135) e, no caso de menores de 2 anos, a monovalente Líquor - Coleta 2 ml cultura 2 ml cultura micologia 2-3 ml para pesquisa de micobactérias 2-3 ml provas sorológicas Líquor - Coleta CARACTERÍSTICAS DO LCR Meningite Leucócitos Glicose Proteinas Gram Cultura Líquor sem infecção </=4 cel/mL 65-70 mg% 13-25 mg % Negativo Negativa Bacteriana Neut/Seg 5-20 mg% Elevada Positivo Positiva Tuberculoide Mono 20-40mg% Elevada Negativo Negativa Viral Mono Normal Elevada Negativo Negativa Citologia- líquor Ocorrências que podem sugerir qual bactéria pode estar envolvida. Ocorrências
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