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FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE

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FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE
Flavivirus (Arbovírus) – Vírus transmitidos por artópodes → Não são
transmitidos por artrópodes→ São os de maior interesse→ Envelope
→ Capsídio icosaédrico→ RNA fita simples de polaridade positiva
CICLO DE REPLICAÇÃO: Adsorção – penetração → Endossoma →
ocorre no citoplasma → genoma replicado em associação com
membranas intracitoplasmáticas (RE, complexo de golgi) Após a
prenetração há o desnudamento, que faz com que o genoma comece a
interagir com estruturas membranosas das células (principalmente
retículo endoplasmático).
Pode ser que exista CAP no genoma de flavivirus, mas não é
obrigatório para pestivirus. A proteína viral é produzida na célula na
etapa de tradução e os vírus, após a formação dos capsídios, haverá o
brotamento na membrana no próprio RE (o brotamento ocorre para a
luz do retículo). São encaminhados ao complexo de golgi, e são
glicosiladas (maturação) e os vírus são liberados a partir de exocitose.
Para os vírus flavivirus, pode ainda haver brotamento na membrana
das células de insetos. → Na região próxima 5’ (onde começa a
tradução) há os genes para prote´nas estruturais e próximo a regiao
3” há genes para produção de proteínas não estruturais.→ Existência
de variantes biológicas dentro de cada variante do genero pestivírus
(são os biotipos).
2
Existencia de variantes que são citopáticas e outra que não são
citopáticas. Na natureza, as variantes não citopatogênicas são mais
abundantes. Pode haver a interconversão de um biotípo em outro. Há
mais relevancia da conversão do biotipo não citopatogenico para
patogenico, já que iso resultava em consequencias.
BVDV1 (pestivírus A) UTR (untranslated region) → apresenta
estruturas reguladoras do genoma e para o processo de replicação do
genoma. GP53 → proteína que compõe a espícula P125 → Ligada a
interações do genoma do vírus com estruturas celulares só longo do
ciclo viral. São regiões particularmente sujeitas à variação (mutação
espontânea).
Mutações que acontecem na P125 não estrutural estão implicadas na
conversão do biotipo não citopatogenico em citopatogênico. Variação
na região GP53 permite uma possibilidade do escape do vírus à
memória imunológica (pois é estrutural, forma as espículas).
Mutação na UTR permite a distinção entre pestivírus A e B, e também
está relacionada ao grau de virulencia dos vírus dessas espécies.
Mutações nessa região podem aumentar a facilidade de mutação e
replicação do genoma em tipos celulares diferentes do hospedeiro.
3
Quanto mais células do hospedeiro capazes de fazer com eficiência a
tradução do genoma viral, mais o ciclo de replicação será favorecidos
nessas células. Mutação que interrompa a sequencia de leitura de
forma que leve à produção de duas proteínas (ao invés de P125,
produz a P54 e P80).→ Códon de terminação específico. Faz com que
a interação do vírus com a célula fique diferente ao ponto de gerar
efeitos citopáticos. Ubiquitina determina a separação BVDV Infecção
sistêmica facilitada pelo fato do vírus ter várias portas de saida do
animal hospedeiro (secreções e excreções). → Via inalatória ou
deglutição é o meio de transmissão → Papel de fômites na
transmissão
O bovino infectato pelo vírus pode desenvolver a diarreia viral bovina.
Importância para a bovinocultura = ocorrencia de diarreia viral
bovina, perda de peso.→ Causa infecção aguda.→ Alta morbidade e
baixa mortalidade. Na fase aguda é normal que os animais
apresentam imunodeficiencia transitória.
Se os animais estiverem hígidos, a imunodeficiencia não compromete
??→ Entao o vírus tem interferencia gastrointestinall e reprodutiva.
Quando o animal é infectado é uma fêmea gestante, há consequencias
significativas). Todos os tecidos estarao expostos ao virus, e o útero
gravídico não será uma exceção. O vírus acomete o úteo gravídico, e
permite a infecção através da placenta, chegando até o filhote.
4
Depende da época da gestação.→ até 40 dias de gestação = morte do
embrião e repetição do cio → entre 40 e 120 dias de gestação = fase
de oncogenia (o embrião tem o sistema imune ativado e começa a
diferenciar seus próprios anticorpos. Se o vírus está presente nessa
época, existe a capacidade do sistema imune virar tolerante à esse
BVDV1 e ao padrão antigênico das estruturas de superfície desse vírus
(vai aprender a não reagir ao BVDV).
Em função à imunotolerância, o vírus fica infectante
permanentemente o animal, de forma que a infecção passa de aguda
para crônica (persistente).→ Após 120 dias ou até 160 dia de gestação
= o sistema imunológico do bovino já passou pelo reconhecimento self,
e não vai reconhecer os antigenos virais como própios, havendo uam
resposta imunológica do próprio feto contra o vírus. No entanto há a
probabilidade de desenvolver má formações congênitas. Isso porque
nessa fase do desenvolvimento fetal haverá muitos tecidos se
diferenciando, que serão afetados pela presença do vírus (mais
associadas ao sistema nervoso, células da retina, cometimento de
sistema músculoesquelético, ossos, articulações e má formação de
pele).
Normalmente os animais não conseguem sobreviver por conta das
más-formações. Se nasce com anticorpos, quer dizer que ele foi
infectado.→ Após 160 dia há a ocorrencia de aborto nas fases tardias,
mas a tendencia é que ele nasca com anticorpos, sem vírus. No
5
entanto, o animal apresenta desenvolvimento retardado. Animais que
nascem e são persistentemente doentes, são de dificil identificação.
Em um animal que não controla a replicação do vírus aumenta a
probabilidade de ocorrencia de mutação que transforma-se em
citopatogênico.
O animal persistentemente infectado que gera o citopatogênico,
gera-se um par de BVDV (c e nc oriundo de mutação). Quando esse par
se estabelece no organismo, surge uma outra doença = transmissão
não se dá de um indivíduo por outro, depende do status de relação do
status do bovino com o BVDV de imunotolerância (precisa da
constância da patogenicidade) e recebe o nome de doenças das
mucosas (não se restringe somente aos sintomas gastroentéricos),
existe a formação de sintomas sistêmicos (diarreia profusa,
sanguinolenta; formação de lesões ulcerativas em mucosa oral,
genital, TGI, respiratória, e pele, úbere) = baixa morbidade e elevada
letalidade. BVDV2 (pestivirus A) tem virulência mais intensa que
BVDV1 (pestivirus A).

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