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FAMÍLIA Rhabdoviridae Introdução → Vírus da raiva→ Os morcegos são os animais que tem importância epidemiológica nas viroses em geral MORFOLOGIA Capsídio helicoidal; Genoma recoberto por nucleoproteína em hélice Envelope (azul + amarelo) Fita única de RNA polaridade negativa – carreiam a própria polimerase para ser transcrita à uma fita + para ser traduzida na célula do hospedeiro EPIDEMIOLOGIA → Ciclo de transmissão: • Urbana • Rural • Silvestre • Áereo • Terrestre → Recomenda-se a vacinação para os grupos de risco e para os animais do ciclo de transmissão urbano. → Principal transmissor silvestre: Desmodus rotundus. Eles são reservatório de difícil identificação porque eles não apresentam sintomas. As suspeitas só começam quando algum indivíduo local está infectado. PATOGENIA, SINAIS CLÍNICOS E PATOLOGIA→ Fases da raiva canina • Incubação de 3-6 semanas • Prodrômica: mudança de comportamento (locais escuros e agitação) – 1 a 3 dias 2 • Clínica: agressividade, salivação, convulsões e paralisias (uma vez com sintomas, dificilmente a infecção é revertida. Por isso a doença é fatal e observar os sinais epidemiológicos é importante). • O período de incubação está relacionado à localização, extensão e profundidade da mordedura, arranhadura, lambedura ou tipo de contato com a saliva do animal infectado, da proximidade da porta de entrada com o cérebro e troncos nervosos, da concentração de partículas virais inoculadas e cepas virais. • Qual espécie há a interação. Se um cão é mordido por outro cão é diferente de ser mordido por um morcego, e as cepas diferem em sua patogenicidade dependendo da espécie.→ Na espécie humana • Mordedura e arranhadura de animal infectado • O curso da doença é semelhante (pré-incubação-fase prodrômica-sintomas-coma-morte) • Raiva agressiva e paralítica • Patogênese: dependendo de que local a pessoa for mordida, o curso pode ser mais lento ou mais rápido (quanto mais próximo do SNC, maior o risco e mais rápidamente as medidas profiláticas devem ser adotadas). • Vacinação, soro hiperimune O curso do vírus no organismo, apesar de ser rápido, leva uns dias para estabelecer uma infecção primária e acessar os troncos nervosos e acessar o SNC. Durante esse tempo é 3 importante que o indivíduo busque as medidas pós-exposição. Mas uma vez passada a fase de incubação, os sintomas começam e nada se pode fazer. DIAGNÓSTICO→ No exame em vida em humanos é comumente usado a imunofluorescência direta, em impressão de tecidos como a córnea, mucosa lingual, tecido bulbar do folículo piloso, e ainda através da biopsia de pele extraída da região cervical – embora o resultado, quando negativo, não seja conclusivo, sendo de extrema importância a realização de necropsia confirmatória; guarda contudo a vantagem de ser rápida, sensívem e específica → Prova biológica: inocular em camundongos → Avaliação sorológica é feita nos indivíduos imunizados previamente e expostos ao risco de infecção; avaliaçãoes semestrais devem osocrrer todos os indivíduos do grupo de risco → Diagnóstico post-mortem: fragmento do tecido do encéfalo do animal são remetidos ao laboratório *Realizar histologia e observas a formação de corpúsculos A áreacorada está relacionada com a concentração dos componentes virais no tecido.