Buscar

IanCrofton-OPequenoLivroDaGrandeHistoriaMundo-141-230-píginas-48

Prévia do material em texto

EUROPA	EM	TRANSIÇÃO
Após	a	queda	do	último	imperador	romano	ocidental,	em	476,	o	poder	imperial
romano	persistiu	na	Grécia,	nos	Bálcãs	e	na	Anatólia	(Turquia	asiática)	na	forma
do	Império	Bizantino.	Perdeu	constantemente	 território	para	diversos	 invasores
até	que	os	turcos	otomanos	o	extinguiram	em	1453.
Mas	e	o	vácuo	de	poder	deixado	na	Europa	Ocidental?	No	início	do	século	5o,
as	tribos	germânicas	invadiram	grande	parte	da	região	e,	após	a	queda	de	Roma,
estabeleceram	uma	colcha	de	retalhos	de	reinos:	visigodos	na	Espanha,	vândalos
na	África	do	Norte,	ostrogodos	na	Itália,	francos	na	Gália	(França)	e	no	oeste	da
Alemanha,	e	anglos,	saxões	e	jutos	na	Inglaterra.
Embora	os	romanos	tenham	considerado	esses	povos	“bárbaros”,	eles	logo	se
converteram	ao	cristianismo,	como	os	romanos	haviam	feito	antes	deles.	Ainda
que	não	houvesse	um	poder	secular	central,	a	Igreja	ocidental	foi	unificada	sob	o
papa	em	Roma.	Por	um	processo	de	conquista,	no	final	do	século	8o,	o	rei	franco
Carlos	Magno	conseguiu	unir	a	França,	a	Itália	e	grande	parte	da	Alemanha,	e,
no	dia	de	Natal	do	ano	800,	o	papa	o	coroou	“imperador	do	Ocidente”.
Mas	o	império	de	Carlos	Magno	teve	vida	curta	e,	poucas	décadas	após	sua
morte,	 se	 fragmentou.	 O	 poder,	 então,	 passou	 a	 um	 mosaico	 de	 aristocracias
regionais.	A	Europa	Ocidental	foi	pressionada	por	uma	série	de	novos	invasores.
A	 leste,	 os	magiares	das	 estepes	 avançavam	para	 a	Europa	Central	 e	 só	 foram
impedidos	 pelo	 governante	 alemão	 Otto,	 o	 Grande,	 na	 batalha	 decisiva	 de
Lechfeld,	em	955.	Depois	disso,	os	magiares	estabeleceram	seu	próprio	reino	na
Hungria.
AS	PESSOAS	DO	NORTE

Continue navegando