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da sociedade a maior possível. Em geral ele não pretende promover o interesse público, nem sabe quanto o está promo-vendo. Pretende apenas ter seu lucro, e nisso, como em muitos outros casos, é guiado por uma mão invisível para promover um fim que não fazia parte de sua intenção.” Adam Smith, A riqueza das nações (1776) Seguindo Adam Smith, economistas do século 19 defendiam cada vez mais o livre comércio entre as nações, livre de obstáculos como impostos de importação. No entanto, muitas vezes os produtores agrícolas e os industriais eram a favor dessa cobrança de impostos, que os protegeria da concorrência estrangeira. Em consequência disso, medidas protecionistas continuaram a restringir o comércio internacional até o século 20. Mesmo o estabelecimento de áreas de livre comércio, como o Mercado Comum Europeu, beneficiou apenas seus membros. Desde o final do século 20 tem havido esforços internacionais orquestrados para derrubar barreiras protecionistas e criar um mercado genuinamente globalizado. Alguns argumentam que isso criará um novo desequilíbrio de poder: grandes corporações multinacionais poderão dominar o mercado em detrimento de empresas menores, trabalhadores e consumidores de todo o mundo. Embora o livre comércio e os mercados livres tenham ajudado a promover o crescimento econômico global, o problema de se estabelecer o equilíbrio ideal entre livre mercado, protecionismo, regulação do mercado, interesses dos consumidores e bem-estar dos empregados ainda é um debate político e econômico fundamental hoje.
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