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IanCrofton-OPequenoLivroDaGrandeHistoriaMundo-1-70-píginas-30

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DNA.	A	molécula	do	DNA	é	uma	dupla	hélice:	duas	fitas	que	se	espiralam	uma
ao	redor	da	outra.	Cada	fita	é	uma	estrutura	de	açúcar-fosfato,	e	cada	uma	se	liga
à	 outra	 por	 sequências	 de	 pares	 de	 apenas	 quatro	 componentes	 químicos
chamados	 de	 bases	 de	 nucleotídeos.	 Cada	 base	 une-se	 apenas	 com	 uma	 das
outras	três	bases.	Essa	estrutura	explica	como	o	DNA	consegue	se	replicar	pela
separação	das	duas	fitas	e,	assim,	passar	as	informações	genéticas	à	prole.
A	 estrutura	 do	 DNA	 também	 explica	 como	 o	 código	 está	 embutido.	 Cada
sequência	de	três	bases	de	nucleotídeos	(um	códon)	contém	as	instruções	para	a
criação	 de	 um	 aminoácido	 específico.	 Os	 aminoácidos	 são	 os	 elementos
constitutivos	das	proteínas,	componentes	cruciais	de	 todas	as	células	 (veja	a	p.
23).	Um	gene	consiste	em	uma	sequência	de	códons	que	codificam	uma	proteína
única,	seguida	por	um	códon	de	parada.	Algumas	partes	do	DNA	não	codificam
aminoácidos	sozinhas,	mas	são	centros	de	controle	para	ligar	ou	desligar	genes
ou	grupos	de	genes.
A	maneira	 como	 o	DNA	 funciona	 também	 explica	 como	 a	mutação	 leva	 a
novas	 características	 –	 a	 força	 principal	 por	 trás	 da	 seleção	 natural.	 Uma
mutação	é	uma	mudança	na	sequência	de	base	de	nucleotídeos	quando	o	DNA	se
replica.	 Isso	 ocorre	 naturalmente,	 mas	 a	 exposição	 a	 produtos	 químicos	 ou	 à
radiação	pode	acelerar	o	ritmo	de	mutação.	Apenas	as	mutações	que	ocorrem	em
óvulos	e	espermatozoides	são	passadas	à	prole,	e	somente	elas	importam	para	a
evolução.	Muitas	mutações	 são	neutras,	mas	algumas	podem	danificar	 a	prole,
enquanto	 umas	 poucas	 podem	 ser	 benéficas.	 Mutações	 em	 genes	 de	 controle
podem	 ter	 um	 efeito	 especialmente	 significativo	 no	 organismo.	 Trata-se	 de
mutações	benéficas	que	equipam	melhor	um	organismo	para	seu	ambiente,	e	são
estas	as	mais	prováveis	de	serem	repassadas	às	futuras	gerações.

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