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É o registro gráfico da atividade elétrica gerada pelo coração e obtido na superfície corpórea através de pequenas placas de metal colocadas em pontos pré estabelecidos. O ECG é considerado padrão ouro para o diagnóstico não invasivo das arritmias cardíacas e das isquemias coronarianas, além de ser utilizado como método complementar para visualizar e interpretar as alterações estruturais e metabólicas. ❖ Nodo sinusal = Nó sinoatrial - Marca-passo natural do corpo. ❖ BAVT = Bloqueio atrioventricular total = marca- passo O impulso elétrico cardíaco é iniciado e direcionado por um sistema especifico do coração, responsável pelo ritmo cardíaco, assim realizando as contrações sincronizadas dos átrios e ventrículos. O sistema de condução é composto por nó sinusal (NS) ou sinoatrial, nó atrioventricular (nó AV), feixe de HIS, ramos direito e esquerdo do feixe de HIS e sistema de Purkinje. O processo de condução elétrica, é responsável pela sístole e diástole, no momento que ocorre o processo da bomba Na+/K+ no meio intracelular e extracelular, dividido em cinco etapas denominado Potencial de Ação: ➢ Fase 0: Despolarização rápida ou ascendente ➢ Fase 1: Repolarização rápida inicial ➢ Fase 2: Platô ➢ Fase 3: Repolarização rápida final ➢ Fase 4: Potencial de repouso da membrana e despolarização diastólica. ❖ Despolarização = contração precisa da bomba de sódio e potássio ❖ Repolarização = relaxamento precisa da bomba de sódio e potássio ❖ Hipocalermia = Potássio baixo em excesso ❖ Hipercalermia - Potássio alto em excesso ❖ Hiponatremia = Sódio baixo em excesso ❖ Hipernatremia = Sódio alto em excesso Princípios Básicos do Eletrocardiograma O eletrocardiograma possui 12 derivações, que são divididas em periféricas e precordiais e formada por traçado positivo e negativo. O traçado eletrocardiográfico é captado de maneira UNIPOLAR: potencial captado por apenas um eletrodo e outro como ponto neutro ou BIPOLAR: potencial captado por dois eletrodos. Desta forma a apresentação correta dos eletrodos devem ser precisas, para que a interpretação seja correta. Derivações periféricas Derivações Precordiais e Posteriores V1: quarto espaço intercostal à direita, ao lado do esterno; V2: quarto espaço intercostal à esquerda, ao lado do esterno; V3: ponto médio entre as derivações V2 e V4; V4: quinto espaço intercostal à esquerda, na linha hemiclavicular; V5: quinto espaço intercostal à Esquerda na linha axilar anterior; V6: quinto espaço intercostal à esquerda, na linha axilar média. Posicionamento Correto dos Eletrodos O posicionamento correto dos eletrodos, garante a eficácia e confiabilidade nos resultados do traçado, para interpretação correta e adequada. Quando posicionado incorretamente (inversão dos eletrodos), torna-se responsável por erros na interpretação do traçado, como alterações de polaridade e inversão dos traçados, colocando o paciente em risco de diagnóstico e intervenção desnecessário, comprometendo a vida do paciente. Representação Eletrocardiográfica normal O traçado eletrocardiográfico, expressa a despolarização e a repolarização atrial e ventricular, mediante a condução do estimulo elétrico por todo o coração. Eletrocardiograma Impulso Elétrico • Onda P - despolarização atrial - contração • Complexo QRS - despolarização do ventrículo - contração • Onda T - relaxamento - repolarização do ventrículo Ritmo sinusal é o ritmo normal seguido de P, QRS e T. QRS muito alargado é sinal de arritmia ventricular. *Se o paciente tem arritmia ele terá diminuição do debito cardíaco e de PA. Quanto mais perto R de R mais taquicardíaco e quanto mais longe mais bradicárdico. *Toda alteração no átrio será mostrada na onda "P" Assistolia é a ausência de contração ventricular. Frequência cardíaca Ritmo regular (precisa) Divide-se 1.500 pelo número de quadrados pequenos entre duas espiculas consecutivas das ondas R. Frequência Cardíaca ritmo regular (Estimada) A partir de uma contagem sequencial (300,150, 100, 75, 60 e 50), aplicando aos quadrados maiores entre duas espiculas consecutivas das ondas R. Frequência cardíaca Irregular Selecionar 30 quadrados grandes (6 segundos) d0 ECG de uma mesma derivação, nesta escolha contar quantos complexos QRS estão presentes, este numero multiplicar por 10. (6 segundos x 10 = 60 segundos ou 1 minuto) Fibrilação Atrial (FA) Ausência de onda "P"; várias ondas 'P' modificadas que são chamadas de onda 'F' o Ritmo: irregular o Frequência atrial: entre 400 e 600 bpm Pacientes com cardiopatia subjacente: doença reumática, doença arterial coronária, alcoolismo, pericardite, alteração eletrolítica. o Frequência cardíaca: aumentada, normal ou baixa o Intervalo RR: irregular o Presença da onda P antes do QRS: ausente o Largura do complexo QRS: normal Intervalo o PR: sem onda P o Relação entre onda P e o QRS: sem onda P Várias células mandam estimulo por isso as ondas "F" são diferentes e o ritmo é irregular. Paciente tem grande chance de fazer TEP e AVE. Flutter atrial Ondas "F" com aspecto de "borda cortante de serra" • Ritmo: regular • Frequência atrial: 300 bpm (do átrio); Doença cardíaca intrínseca: febre reumática, coronariopatia, CIA (comunicação interatrial); Influência adversas extrínsecas: alcoolismo, pericárdio inflamado ou infiltrado (pneumonia, CA brônquico); Tende a ser instável, evolui para FA ou RS. • Frequência cardíaca: aumentada ou normal • Presença da onda P antes do QRS: Ondas F (“P”em serra) • Largura dos complexos QRS: normal • Intervalo PR: não tem P • Relação entre onda P e o QRS: zero Só uma célula manda estimulo errado, por isso as ondas "F" são regulares. Tratamento Flutter e FA Cardioversão do paciente. *Só dispara choque na onda "F" Antiarrítmico por via EV Ritmos de Parada Cardiorrespiratória Apesar do termo “parada”, o coração não necessariamente está parado, e pode estar em algum ritmo caótico, que não permite bombeamento do sangue para órgãos vitais e tecidos. Os ritmos de parada cardiorrespiratória são: Assistolia; *NÃO CHOCAR o Ausência de atividade ventricular contrátil e elétrica em pelo menos duas derivações ECG Atividade elétrica sem pulso (AESP); *NÃO CHOCAR o Ausência de pulso detectável na presença de qualquer tipo de atividade elétrica excluindo FV e TV. o QRS largos e bizarros, sem contração mecânica ventricular correspondente. Fibrilação ventricular (FV); *CHOCAR - DESFIBRILADOR o Contração sem sincronismo do miocárdio, devido atividade elétrica caótica, de diferentes fibras miocárdicas, resultando em ineficiência total do coração em manter fluxo sanguíneo adequado. o Classificada em FV grosseira e fina. Taquicardia ventricular sem pulso (TV). Traçado caótico, com ondulação irregular, morfologia monomórfica ou polimórfica, frequência cardíaca elevada, não é possível visualizar onda "P" ou complexo "QRS". ▪ Frequência cardíaca: aumentada ▪ Intervalo RR: regular ▪ Onda P antes de QRS: ausente ▪ Largura do complexo QRS: aumentada ▪ Intervalo PR: ausente (não tem onda P) ▪ Relação entre onda P e o QRS: zero ▪ Esta arritmia pode ser acompanhada de pulso ou não. Neste último caso, estamos diante de uma PCR. ▪ TV com duração maior que 30 seg = TV sustentada ▪ TV com duração menor que 30seg = TV não sustentada * Toda parada - Massagem; droga; ventilação;chocar quando for chocável. *A massagem deve gerar pulso. TV sempre checar o pulso para ter certeza sobre a parada. Extra sístole ventricular São batimentos prematuros que se originam de focos diferentes do original, como no traçado elas tem formas diferentes são chamadas polimórficas. Bigeminismo - 1 batimento normal para 1 ESV Trigeminismo - 2 batimentos normais para 1 ESV *Ambos são tratados com betabloqueadores *Mais que trigeminismo é chamada de extra-sístole ventricular frequente
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