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O QUE AS REDES SOCIAIS TÊM FEITO PARA COMBATER FAKE NEWS 
As fake news são uma das maiores causas do fenômeno de desinformação que 
vivemos, hoje, na internet. Notícias falsas são perigosas, já que podem resultar em 
calúnia e difamação, linchamentos e até mortes, principalmente quando relacionadas 
a questões de saúde, como os falsos tratamentos para a Covid-19, por exemplo. 
As redes sociais são fatores cruciais nesse cenário, pois são os principais 
canais de divulgação de informações falsas e manipuladas. Por isso, é fundamental 
que os usuários das redes estejam atentos aos riscos e não compartilhem conteúdos 
de origem duvidosa. Mas vale lembrar que a responsabilidade não é só de quem 
compartilha. 
A cobrança para que as empresas por trás das redes sociais também tomem 
atitudes é cada vez maior. Nos últimos anos, ficou claro que elas têm um papel de 
mediação fundamental para garantir ambientes seguros, que não sejam utilizados 
como ferramentas para manipular a opinião pública. 
Por isso, as redes sociais têm adotado medidas para checar a veracidade dos 
conteúdos divulgados nas plataformas e frear o compartilhamento em massa de 
informações duvidosas. 
 
Veja as ações das redes sociais no combate às fake news 
Facebook 
A maior rede social do mundo começou a adotar medidas de combate às 
notícias falsas em 2018. O Facebook fez parcerias com agências de checagem de 
fatos para a verificação dos conteúdos veiculados e começou a investigar e remover 
contas falsas da plataforma. 
São mais de um bilhão de publicações no Facebook por dia. É um volume 
grande demais para ser completamente checado pelo método jornalístico de fact-
checking. Por isso, o Facebook adota também ferramentas de machine learning para 
identificação automática de conteúdos duplicados ou replicados que já foram 
 
 
identificados como falsos. Quando uma página disseminadora de conteúdos falsos é 
identificada, seu alcance orgânico é automaticamente reduzido, como penalização. 
Usuários também são notificados quando tentam compartilhar um conteúdo 
possivelmente falso, que foi checado pelas agências parceiras. A verificação poderá 
ser associada à publicação original e aparecer no feed por meio do recurso “Artigos 
Relacionados”. 
No entanto, o Facebook continua sendo um dos principais canais de veiculação 
de informações falsas no Brasil, atrás apenas do WhatsApp. Em abril de 2020, depois 
que a situação se agravou com a disseminação de conteúdos falsos sobre o 
coronavírus, novos recursos foram anunciados. 
Pessoas que engajarem com publicações contendo informações erradas, por 
exemplo, serão direcionadas para o site da Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Outra atualização é o recurso Get the Facts (Saiba os fatos, em inglês), uma seção 
de notícias verificadas sobre a pandemia. 
Em junho de 2020, o Facebook também incorporou um aviso ao lado de posts 
que compartilharem notícias publicadas há mais de 90 dias, para evitar que notícias 
desatualizadas sejam confundidas com informações atuais. A empresa planeja lançar 
ainda um botão de “contexto”, que vai oferecer ao usuário uma contextualização dos 
fatos da notícia compartilhada no feed. 
A rede social de Mark Zuckerberg também tem o Facebook Journalism Project, 
uma iniciativa da empresa para estreitar laços com empresas de mídia, melhorando o 
engajamento com conteúdos noticiosos na rede. 
Facebook é alvo de críticas e boicotes 
A partir de 2018, as atualizações para combater a desinformação no Facebook 
têm sido constantes, já que a plataforma é alvo de críticas e boicotes, desde 2017, 
por não moderar de forma adequada os conteúdos falsos e preconceituosos 
divulgados pelos usuários da rede. 
 
 
 
A reputação e a renda do Facebook, majoritariamente proveniente de anúncios, 
já foram afetadas. Em julho de 2020, por exemplo, houve um boicote de grandes 
anunciantes da rede social. Mais de 400 empresas como Adidas, Coca-Cola, 
Heineken e Starbucks encerraram suas campanhas de anúncios na rede. O boicote 
foi motivado por um manifesto da ONG Stop Hate for Profit. 
As empresas alegam que não querem financiar plataformas que contribuem 
para a disseminação de conteúdos danosos e discursos de ódio. De fato, associar um 
negócio a um conteúdo indesejado pode ser danoso para a marca.