Interpretação do Teste Pfister

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INTERPRETAÇÃO DO TESTE PFISTER
Para interpretar os dados deste teste, é recomendado que seja analisado todo o processo de execução, pois ele reflete o modo como o indivíduo aborda a tarefa solicitada, que é dividido nas seguintes categorias: 
· Execução metódica e sistemática,
· Execução ordenada,
· Execução desordenada e 
· Execução relaxada.
Conjuntamente, deve ser analisado a forma como o indivíduo dispõe as cores sobre o esquema de pirâmide nas seguintes categorias: 
· Colocação ascendente, 
· Descendente, 
· Direta, 
· Alternada, 
· Simétrica, 
· Diagonal, 
· Em manto, 
· Espacial. 
Faz-se necessário também verificar as mudanças dos mecanismos de defesa do indivíduo no decorrer da execução do teste, para que assim possamos ter uma compreensão dinâmica, que tem fatores como soma de dados, entrelaçamento dos resultados e levantamento de hipóteses, pois este teste ele é subjetivo. Assim como outros testes, deve-se ser considerado o contexto de aplicação e os indicadores para que se possa ter uma visão integrada dos aspectos mencionados. 
Aspecto Formal do Indivíduo: Integração forma e cor, aspectos cognitivos, maturidade emocional, descarga e contenção emocional.
Interpretação das Cores: Cada cor individualmente, cores por duplas, síndromes cromáticas, descrever as hipóteses relacionadas aos significados das cores e associar ao aspecto formal.
FÓRMULA CROMÁTICA – amplitude da escolha do indivíduo e constância das cores na sequência das 3 pirâmides. Dividida em 4 algarismos: 
1. CONSTÂNCIA ABSOLUTA (CA) – quantidade de repetições de cores nas 3 pirâmides.
2. CONSTÂNCIA RELATIVA (CR) – quantidade de repetições de cores em 2 pirâmides.
3. VARIABILIDADE (V) – quantidade de repetições de cores em apenas 1 das pirâmides. 
4. AUSENTES (AUS) – cores não utilizadas em nenhuma das pirâmides. 
Sequência a ser seguida para a análise e interpretação dos dados:
》 CA: CR:V:AUS 《
AMPLITUDE E CONSTÂNCIA DAS CORES NA FÓRMULA CROMÁTICA
Fórmulas amplas e estáveis – 8:1:1:1 – 9 a 10 cores utilizadas. Grande amplitude com predomínio do algarismo CA. Indicam receptividade e estabilidade nas escolhas, ou comodismo e indiferenciação.
Fórmulas amplas e flexíveis – 4:3:2:1 – Equilíbrio entre CA e CR, indicando capacidade de ação e realização de modo mais energético. 
Fórmulas amplas e instáveis – 2:2:5:1 – V maior que CA. Inconstância nas escolhas, instabilidade e dificuldade de adaptação. 
Fórmulas moderadas e estáveis – 4:2:1:3 – Amplitude da escolha dentro dos valores médios e entre as cores escolhidas predomina o valor de CA. Maior estabilidade, segurança e capacidade de adaptação.
Fórmulas moderadas e flexíveis – 0:3:3:4 – Aumento dos algarismos centrais em detrimento do rebaixamento de CA. Tendência a instabilidade e vulnerabilidade, com leve restrição a abertura aos estímulos. 
Fórmulas moderadas e instáveis – 1:0:5:4 – Predominância do algarismo da Variabilidade. Tendência a instabilidade. 
Fórmulas restritas e estáveis – 5:0:0:5 – Restrição e menor abertura a estímulos. Predominância de CA, indica ação limitada. Pessoa estável, pouco criativa, com reações estereotipadas.
Fórmulas restritas flexíveis – 0:3:0:7 – Algarismo de ausência é muito elevado, caracterizando pessoas cautelosas e inibidas, mas que conseguem adaptar-se ao ambiente, desde que se afastem de situações mais carregadas emocionalmente. 
Fórmulas restritas instáveis – 0:0:4:6 – Há o predomínio de V, o que aponta significativamente para um sentimento de instabilidade controlado por mecanismos inibitórios que restringem a ação ou mesmo o campo de interesses.
VARIAÇÃO CROMÁTICA (VCO) E VARIAÇÃO DE MATIZES (VMA)
Já neste fator para a interpretação do teste, será analisado a quantidade de cores utilizadas versus a variações de suas tonalidades, verificando pirâmide por pirâmide a quantidade de cores e de nuances. Villemor Amaral (2005), diz que essas variações entre VCO e VMA podem indicar aspectos da dinâmica afetiva e emocional do indivíduo, assim como também das funções estruturais e cognitivas, examinando as possíveis reações de estímulos emocionais de menor ou maior controle das funções cognitivas do indivíduo.