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PROTEA - Natalie Banaskiwitz - aula online

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PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
▪ Vetor (2018 – 1º Edição)
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
▪ Vetor (2018 – 1º Edição)
Destinado a crianças de
24 a 60 meses,
especialmente àquelas
não verbais, suspeita de
TEA e outros transtornos
de comunicação.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
▪ Vetor (2018 – 1º Edição)
Surgiu com a necessidade de
sistematizar a observação
clínica em avaliações e
reavaliações de crianças com
suspeita de TEA.
Objetivo de orientar
profissionais quanto à presença
ou ausência de sinais de alerta
para TEA.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Objetivo – O sistema PROTEA-R de Avaliação da
suspeita de TEA, está dividido em três eixos:
1. Entrevista de Anamnese
2. Protocolo de Avaliação Comportamental para
crianças com suspeita de TEA – versão revisada
não verbal (PROTEA-R-NV)
3. Entrevista Devolutiva
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
É um instrumento interdisciplinar que tem como 
objetivo principal o rastreamento da presença de 
comportamentos inerentes à sintomatologia do 
TEA, com fins de sistematização da observação 
clínica do desenvolvimento infantil.
▪ Importante salientar que o PROTEA-R não é um
sistema de diagnóstico do TEA, mas sim um meio
de avaliar habilidades pré-linguísticas, por meio de
situações semi estruturadas de brincadeira.
Transtorno do Espectro Autista 
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
APLICAÇÃO:
▪ Realizada individualmente
▪ as instruções e pontuação, devem ser seguidas
rigorosamente
▪ a avaliação não tem tempo limite
▪ idealmente, a avaliação contempla além da
Anamnese e Devolutiva – 3 sessões de observação
do comportamento infantil (+- 45 minutos cada).
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
MATERIAIS NECESSÁRIOS:
▪ Kit de Brinquedos
▪ Livro de Instruções
▪ Protocolo de Registro
▪ Gravador de Vídeo
▪ Caneta
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
PROFISSIONAIS A QUEM SE DESTINA:
▪ Psicólogos
▪ Fonoaudiólogos
▪ Terapeuta Ocupacional
▪ Psicopedagogo
▪ Médicos
▪ Entre outros profissionais da área clínica,
acadêmica e educacional.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
CONTEXTO DE AVALIAÇÃO:
▪ Mesmo não tendo fins diagnósticos (nosológico),
permite rastrear a presença de comportamentos
caraterísticos de TEA com vistas à identificação de
risco para o desenvolvimento infantil,
possibilitando o encaminhamento para intervenção
precoce.
▪ É útil nos contextos clínicos, institucionais (saúde
e educação) e de pesquisa.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
O 1º Eixo do PROTEA-R:
▪ Anamnese – pautada nos critérios diagnósticos de
TEA –DSM-5
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
O 2º Eixo do PROTEA-R:
▪ Constituído pelo Protocolo de Avaliação
Comportamental, organizado em 3 áreas:
(17 itens ao todos, que devem ser codificados em 
termos de qualidade e frequência). 
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
1. Comportamento sociocomunicativo (8 itens)
- Comportamentos de iniciativa e resposta de atenção
compartilhada.
- imitação
- engajamento social
- sorriso
- busca e resposta ao contato físico – afetivo
- busca de assistência e protesto e/ ou retraimento à
interação.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
2. Qualidade da Brincadeira (6 itens)
- Ações referentes à exploração dos brinquedos
- Forma da exploração
- Coordenação Visuomotora
- Brincadeira Funcional
- Brincadeira simbólica
- Sequencia da brincadeira simbólica.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
3. Movimentos repetitivos e estereotipados do
corpo (3 itens)
- Comportamentos repetitivos de mãos e de outras
partes do corpo
- Comportamentos auto lesivos.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
O 3º Eixo do PROTEA-R:
- Devolutiva
Pressupostos teóricos acerca de fatores emocionais
(especialmente parentais) implicados no processo de
avaliação de uma suspeita de TEA no filho (a).
Assim, na devolutiva são apresentados as diretrizes de
conduta e manejo do avaliador, bem como, instruções
para a elaboração do plano terapêutico subsequente.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
ENTREVISTA DE ANMNESE DO 
SISTEMA PROTEA-R de Avaliação da 
Suspeita de TEA e instruções para 
sua condução.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Anamnese tem como objetivo investigar a história da
criança, ou seja, todos aqueles aspectos que podem ser
importantes para compreender o motivo da avaliação
(queixa da família).
Desde gestação até o momento da avaliação.
Apresentada em formato de entrevista semiestruturada
e está pautada nos critérios diagnósticos do DSM-5.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
São investigados os aspectos motores,
comunicativos (verbais e não verbais), cognitivos,
socioemocionais, e de brincadeira.
Também são coletadas informações acerca dos
primeiros sinais que desencadearam preocupação
nos pais ou responsáveis.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Mostrar modelo anamnese*
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Preparando o ambiente: adequação do Espaço
Físico e Seleção de Brinquedos.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
▪ Com relação ao espaço físico, é fundamental que a
avaliação seja realizada em uma sala sem excesso
de estímulos visuais e auditivos.
▪ Com relação aos brinquedo, especificamente,
propõe-se organização de 3 settings:
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
1º Setting:
Organizado no chão da sala, deve contemplar objetos
propícios a:
▪ Exploração Livre
▪ Brincadeira simbólica, assim como:
▪ Brinquedos acondicionados em uma caixa com tampa
e um pote com tampa de rosca (ambas transparentes
para que a criança veja o conteúdo).
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Disposição dos brinquedos no chão da sala
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Isso foi planejado para eliciar comportamentos de busca
de auxílio do avaliador.
Caso a criança não busque auxílio para abrir o pote
espontaneamente, recomenda-se que o clínico, em determinado
momento, chame a atenção dela para os brinquedos de dentro do
pote, colocando-o em seu campo de visão, movimentando-os e
tecendo comentários que possam torna-lo atrativo (por ex: “hum
tem um cachorro aqui dentro, eu acho que ele está com fome”...)
Em seguida, pode largar o pote na frente da criança e aguardar
alguns segundos para ver a sua reação.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
2º Setting:
Organizado em uma mesa:
▪ deve ter brinquedos de encaixe (de formas
geométricas simples e de forma mais elaborada).
▪ quebra cabeça.
▪ material gráfico (sulfite / lápis de cor).
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Caso a criança não procure a mesa e os objetos
dispostos em cima da mesa, é importante que o clínico
tente direcioná-la para esse setting, podendo fazê-lo
vinculando com alguma brincadeira prévia que tenha
agradado a criança.
Por exemplo, pode pegar um carrinho e simular uma
corrida até a mesa, depois uma corrida em cima da
mesa, de modo que a criança já tenha que sentar nacadeira, ou ainda o clínico pode convidar a criança para
desenhar algo que tenha aparecido no setting anterior,
como sua comida favorecida, após um contexto de
brincadeira simbólica com o kit de chá.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
3º Setting:
Refere-se à caixa do avaliador que contém objetos
que estimulam reações sensoriais (incluindo
brinquedos sonoros, luminosos e que produzem
movimento).
OBS: a caixa deverá ser opaca e ficar sobre um
armário, sendo utilizada em um momento
específico.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
IMPORTANTE:
▪ que a criança esteja sob controle do clínico, de modo
que só ele tenha acesso aos brinquedos, os quais
devem ser apresentados um a um.
▪ que se respeite uma ordem na apresentação dos
brinquedos da caixa – 1º os brinquedos com algum tipo
de efeito (luz, som, movimento) – 2º dedoches – 3º
bolhas de sabão.
OBS: Os brinquedos sonoros devem ser do tipo que se
possa desligar a qualquer momento sem necessidade
de se esperar pelo término do estímulo (caso a criança
reaja negativamente).
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
CONTEXTO DA AVALIAÇÃO:
Cada sessão deve ser ORGANIZADA para que ocorra em
2 contextos diversos:
BRINCADEIRA LIVRE BRINCADEIRA 
SEMIESTRUTURADA
Essa organização tem como objetivo proporcionar
diferentes situações interativas a fim de potencializar a
resposta da criança.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
IMPORTANTE:
▪ que um dos pais ou responsáveis acompanhe as
sessões, permanecendo dentro da sala de
atendimento.
▪ Para tanto, faz-se necessário que o acompanhante
seja preparado e orientado quanto ao que deve ou
não fazer.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
CONTEXTO DE BRINCADEIRA LIVRE:
Duração aproximada de 15 minutos
Objetivo: Avaliar principalmente (mas não
exclusivamente)
▪ Iniciativas e resposta de Avaliação Compartilhada
▪ Imitação de cunho complexo (imitação simbólica)
▪ Engajamento Social
▪ Brincadeira Simbólica
▪ Busca e resposta ao contato físico afetivo.
PROTEA-R
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Para fins de familiarização com o espaço físico
recomenda-se que inicialmente entrem e
permaneçam na sala apenas a criança e um dos
cuidadores (importante orientá-los antes para que
não abram pares e caixas).
Após cerca de 1 minuto, o clínico deve bater na
porta, anunciando sua entrada (discreta e não
intrusiva), cumprimentar o cuidador e a criança e se
dirigir ao setting em que a criança esteja próxima.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
IMPORTANTE:
Evitar num 1º momento aproximar-se muito da
criança ou tocá-la.
Sentar-se no chão, mantendo certa distância e
avaliar em que medida a criança permite maior
aproximação.
Indica-se tentar engajar a criança nas brincadeiras,
por meio de comentários breves e da demonstração
de um dos brinquedos.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Exemplo:
Poderá pegar um carrinho dizendo: “Que legal esse carrinho, eu acho
que deve andar muito rápido.. Vou testar para ver se as rodas dele são
boas mesmo... E, em seguida, deverá jogar o carrinho em direção da
criança e aguardar sua reação.
Quando o avaliador perceber que a criança se interessou por algum
brinquedo apresentado, deve-se permitir que ela o explore sozinha por
alguns minutos antes de fazer outras demonstrações com o mesmo
objeto ou trocá-lo.
PROTEA-R
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IMPORTANTE:
Retirar os brinquedos gradualmente de circulação...
Assim, após manipular os brinquedos do Setting
organizado no chão é necessário coloca-los fora do
alcance e visão da criança.
Nesse momento, o avaliador poderá dar pequenas
explicações à criança, como:
“Agora vou guardar esses brinquedos para te
mostrar outros, bem legais também...”
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
CONTEXTO DE BRINCADEIRA SEMIESTRUTURADA: CAIXA E
MESA
Duração aproximada: 30 minutos
Objetivo: Eliciar comportamentos de busca de assistência e investigar a
presença de respostas atípicas...
Ex: uso repetitivo de objetos, maneirismos motores...
Assim como avaliar brincadeira exploratória e funcional (sobretudo,
habilidades com encaixes e atividades gráficas, incluindo o desenho).
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Conduta do Examinador:
É importante respeitar uma ordem para a
demonstração dos brinquedos da caixa.
1º - devem ser apresentadas aqueles com algum
tipo de efeito (luz, som e movimento),
2º - os “dedoches”
3º - bolhas de sabão.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Vale destacar que a apresentação dos brinquedos
com efeitos sonoros ou visuais deve ser feito
verbalmente em um primeiro momento,
antecipando à criança que o brinquedo fará barulho
ou acenderá alguma luz e só depois devem ser
acionados.
A 1º ação deve ser realizada mantendo certa
distância da criança e avaliando sua reação para
depois se aproximar.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
É fundamental que o examinador tenha o controle
da caixa, por isso deve-se evitar baixá-la e deixar ao
alcance da criança, pois ela pode querer pegar os
brinquedos, comprometendo a avaliação.
É importante ressaltar que a duração sugerida para
ambos os contextos é flexível. O momento do
deslocamento da criança para a mesa deve levar em
conta seu interesse em se aproximar da mesa para
explorar os brinquedos.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
ÁREA 1 – COMPORTAMENTO SOCIOCOMUNICATIVO
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
ÁREA 1 – COMPORTAMENTO SOCIOCOMUNICATIVO
1. Iniciativa de Atenção Compartilhada (IAC)
Objetivo:
▪ Avaliar se a criança toma iniciativa de convidar o avaliador para brincar ou
de:
▪ Demonstrar para ele seu interesse por alguns estímulos externo (objetos,
brinquedos, desenhos, acontecimentos, brincadeiras, etc).
Objetivo de examinar se a criança tenta direcionar a atenção do avaliador
para brinquedos / eventos de interesse dela própria, de forma espontânea,
para compartilhar seu interesse (com propósito declarativo) ou se não
apresenta iniciativa.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
É importante salientar que a questão aqui não é se
a criança interage, ou não, mas se ela efetivamente
convida o avaliador para brincar.
A IAC é manifestada por meio de gestos ou outros
atos comunicativos (por exemplo, mostrar, apontar,
trazer objetos para o avaliador), coordenados com o
olhar (criança alterna o olhar entre o brinquedo /
objeto e o rosto do avaliador de modo a deixar clara
seu intenção de “captar” o interesse e atenção do
avaliador para a brincadeira).
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Esse ato comunicativo também pode estar
acompanhado de expressões afetivas (por ex,
sorriso).
Se o comportamento de IAC estiver presente, deve-
se observar em que contextos ocorre, ou seja, se ele
aparece em uma variedade de situações ou
somente em atividades repetitivas (estereotipadas)
da criança.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Para confirmar se houve o compartilhamento de
interesse é importante que o avaliador observe se a
criança mantém sua atenção ao objeto (por ex,
sorri) enquanto o adulto o manipula.
Não devem ser considerados como IAC gestos ou
outros atos comunicativos utilizados para pedir
ajuda (por ex. para alcançar ou para fazer funcionar
algum brinquedo).
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Modelo de conduta do avaliadorpara investigar IAC:
▪ Permitir que a criança explore sozinha um determinado
brinquedo, sem a interferência do avaliador.
▪ É preciso dar tempo para que a iniciativa ocorra, se for o caso.
▪ Quando a criança apresentar comportamento de IAC é importante
que o avaliador reaja de forma empática e contingente. Nesse
momento, pode-se dar a brincadeira com troca de turnos, isto é,
com alternância de participação criança-avaliador.
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2. Resposta de Atenção Compartilhada (RAC)
Objetivo:
▪ Avaliar se a criança responde as iniciativas de interação do
avaliador, incluindo convites para brincar.
Observar:
▪ se ela, por exemplo, segue os gestos de apontar do avaliador.
▪ se troca turnos com ele durante a brincadeiras.
Salienta-se que deve haver algum indicativo de que a criança
prestou atenção no avaliador e não somente no objeto
apresentado.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
A RAC é manifestada por meio de gestos ou outros atos
comunicativos (por exemplo, pegar ou tocar em objetos
oferecido) coordenados com o olhar, podendo também estar
acompanhado de expressões faciais e de mudança de postura
/ orientação corporal.
Se o comportamento de RAC estiver presente, observar-se:
▪ aparece em uma variedade de situações ou
▪ somente em atividades repetitivas (estereotipadas) da
criança.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Além disso, observar se a criança pega objetos
oferecidos de forma espontânea ou somente após
insistência do avaliador.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Modelo de conduta do avaliador para investigar RAC:
▪ Apresentar algum brinquedo para a criança e fazer
algum comentário breve,
▪ Fazer gestos e expressões faciais contingentes,
▪ Emitir o som (por ex. se apresentou um cachorrinho,
dizer au-au), a fim de compartilhar com a criança seu
próprio interesse pelo objeto,
▪ Em seguida, oferecer o brinquedo para a criança e a
convidar para brincar.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
3. Imitação (IM)
Objetivo:
▪ Identificar a presença de comportamento
imitativo na criança. É fundamental que o avaliador
diferencie:
Aprendizagem Aprendizagem
por imitação por emulação
Quando o foco de interesse da 
criança está na interação com 
o adulto
Quando o foco de interesse da 
criança está nas 
propriedades do brinquedo
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Observar:
▪ se a criança reproduz INTENCIONALMENTE (não acidentalmente) algum tipo de
gesto, expressão facial ou ações demonstradas pelo avaliador e,
▪ em que contexto esse comportamento aparece (em uma variedade de
situações ou apenas em situações restritas), além disso, na aprendizagem por
imitação o FOCO DE INTERESSE DA CRIANÇA DEVE SER:
→ O comportamento do avaliador (por ex. bater no tambor com as mãos e não
apenas o efeito de sua ação, como o barulho do tambor, não importando se é ou
não com as mãos).
▪Se o comportamento de IM estiver presente, observar se a criança alternará
turnos com o avaliador.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Modelo de conduta do avaliador para investigar IM:
▪ Para verificar a presença de aprendizagem por imitação com o
objeto, o avaliador deve apresentar um brinquedo mecânico para a
criança, certificando-se de que o objeto esteja no campo visual dela
e acioná-la (demonstrar como operar o objeto).
Depois disso, entregar o brinquedo para a criança e observar sua
reação.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
▪ Durante a execução da atividade, o avaliador deve fazer
comentários breves.
▪ Gestos e expressões faciais contingentes, a fim de tornar o
objeto atrativo e a brincadeira divertida.
▪ Outro exemplo de imitação, em situação diádica (sem
mediação de objetos) é quando o adulto bate palmas
¨festejando” algum acontecimento durante a brincadeira e a
criança também o faz.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
4. Engajamento Social (ES)
Objetivo:
▪ Avaliar se a criança se engaja em brincadeiras com o
avaliador sem o uso de brinquedos. Caso o comportamento
de ES esteja presente,
Observar:
▪ se a criança inicia (convida o parceiro) e /ou
▪ responde (aceita os convites do parceiro) às brincadeiras
sem o uso de objetos nos casos em que a criança NÃO
INICIA, mas responde ao ES, deve-se observar se essa
aceitação ocorre:
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
De forma rígida Espontânea / Flexível
(sempre no mesmo (aceita variações na
Formato) conduta do avaliador
na mesma brincadeira)
Além disso, observar se o ES aparece: em uma
variedade de situações ou somente em atividades
repetitivas (estereotipadas).
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Modelo de conduta do avaliador para investigar ES:
▪ Quando a criança estiver sentada (preferencialmente no
chão) próximo do avaliador, apresentar algum objeto para
iniciar a brincadeira.
▪ Inicialmente, encostar esse objeto na criança, para que
sinta e toque.
▪ Em seguida, retirar o brinquedo da cena interativa e iniciar
brincadeira diádica, podendo ser a de fingir que vai fazer
cócegas ou cantar uma música e convidar a criança para
dançar, tocando-lhes as mãos.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Observar:
Se a criança responde a esse convite e como ela
reage (é importante não insistir caso a criança não
permita ou reaja mal ao toque).
# ATENÇÃO:
Neste item não deve ser pontuada a reação da
criança no momento do uso do brinquedo em seu
corpo, pois isso serve apenas para prepara-la para o
toque, caso não surja uma oportunidade natural.
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5. Sorriso (SOR)
Objetivo:
▪ Avaliar se a criança entrou na atmosfera prazerosa
da brincadeira, por meio da presença e qualidade
do sorriso.
▪ É importante avaliar se ela apresenta sorriso
espontâneo e recíproco, dirigindo ao adulto e junto
com o adulto... Ou se, o sorriso é difuso (quando a
criança sorri apenas por causa de alguma sensação
provocada pelo brinquedo, ou, ainda, sem motivo
aparente).
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Se o SOR estiver presente, observar se ele aparece
espontaneamente ou apenas em resposta ao
sorriso do avaliador.
Verificar ainda se o SO se mostra acompanhado de
contato visual, gestos ou vocalização dirigidas ao
avaliador, bem como se é adequado ao contexto
(identificar motivo desencadeador).
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Modelo de conduta do avaliador para investigar
SOR:
▪ Quando a criança sorrir e esse sorriso for
acompanhado de olhar, gestos ou vocalizações
dirigidas para o avaliador, este deve sorrir de volta
para a criança, podendo comentar sobre a
brincadeira ou brinquedo que a criança esteja
manipulando de forma claramente contingente ao
sorriso.
PROTEA-R
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▪ Quando a criança estiver manipulando algum brinquedo e
dirigir o olhar, gestos ou vocalizações para o investigador, sorrir
para a criança e verificar se ela responde com sorriso em
reciprocidade.
▪ Nas situações em que a criança sorrir e não dirigir o olhar,
gestos ou vocalizações concomitantes direcionados ao
avaliador (gerando duvida sobre a motivação do sorriso da
criança), o avaliador poderá intervir, manipulando o objeto no
formato que parece ter sido prazeroso para a criança, sorrir em
direção a ela e verificar se a criança sorri novamente,
corroborando a reciprocidade e espontaneidade subjacente ao
aparecimento do sorriso.
PROTEA-R
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6. Busca de resposta do contatofísico afetivo (CFA)
Objetivo:
▪ Se a criança busca e/ ou responde ao contato ou
proximidade física do adulto de forma típica e
espontânea...
OU
▪ se não apresenta esses comportamentos.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
O foco é avaliar algum tipo de intimidade e carinho que
se estabelece entre a criança e o avaliador EVIDENCIADO
pelo contato físico afetivo.
Se o comportamento de busca ao CFA estiver presente
SOMENTE EM MOMENTOS DE INTERESSE SENSORIAL,
OBSERVAR:
▪ se aparece em uma variedade de situações ou
▪ apenas para se apoiar no avaliador para executar
melhor uma atividade.
PROTEA-R
Sistema de Avaliação da Suspeita de Transtorno do Espectro Autista
Além disso, observar se a criança busca o CFA de forma
espontânea OU somente responde ao contato físico
estabelecido pelo avaliador.
IMPORTANTE:
Destacar que se entende por resposta ao CFA
demonstrações por parte da criança que remetem à
sensação de bem estar e receptividade ao “carinho”,
como se aconchegar, sorrir e se aproximar.
PROTEA-R
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Modelo de conduta do avaliador para investigar CFA:
▪ No contexto de alguma brincadeira (preferencialmente
no chão), quando a criança executar um ação
contingente, elogiá-la, tocando em seu ombro, por
exemplo, carinhosamente e observar sua reação.
PROTEA-R
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7. Busca de Assistência (BA)
Objetivo:
▪ Avaliar se a criança utiliza gestos (mostrar,
apontar, trazer objetos para o avaliador)
coordenados com o olhar e ou com vocalizações
(com a finalidade de buscar assistência).
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OBSERVAR:
▪ se a criança integra ou não diferentes canais
comunicativos (gestos, contato visual, vocalizações)
ou ainda, se apresenta o comportamento de (BA)
apenas de forma não convencional.
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Modelo de conduta do avaliador para investigar BA:
▪ Apresentar algum brinquedo com propriedades
atrativas para a criança e, depois de demonstrar seus
efeitos, retirá-los de seu alcance imediato e aguardar
algum “pedido” por parte dela.
# caso a criança tome a iniciativa de abrir as caixas e
potes, aguarde sua tentativa e evite antecipar-se,
abrindo-os por ela.
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8. Protesto / Retraimento (P/R)
Objetivo:
▪ Avaliar se a criança tenta evitar a interação com o adulto
quando este se aproxima dela, a toca ou tenta engajá-la em
brincadeiras.
Se o comportamento de (P/R) estiver presente, observar:
▪ se aparece de forma branda (e: dá as costas ou afasta a
mão do adulto)
▪ ativa (e: afasta-se, encolhe-se em um canto)
▪ Intensa (e: afasta-se e grita ou agita-se)
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IMPORTANTE:
▪ Destacar que esse item avalia reações de (P/R) à
interação e não deve ser pontuado com base em
situações nas quais a criança proteste ou retraia-se à
apresentação ou retirada de objetos (e: quando o
avaliador aciona um objeto que acaba por assustá-la ou
quando algum brinquedo é guardado e a criança grita
ou chora).
▪ O avaliador deve pontuar esse item mesmo que a
criança tenha protestado ou se retraído uma única vez.
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Modelo de conduta do avaliador para investigar P/R:
▪ Aproximar-se da criança e colocar a mão levemente sobre seu ombro,
movimentando lentamente e carinhosamente durante a interação.
▪ Nas brincadeiras com objetos tentar propor alguma forma de
brincadeira diferente com ele, sem modificar totalmente o formato da
atividade que a criança criou (ex: a criança está alinhando uma série de
carrinhos e o avaliador tentar empilhar somente um deles sobre o outro
ou movimentá-lo de forma funcional, fazendo o barulho do carro e
colocando de volta em seu lugar em poucos segundos).
▪Tentar participar das atividades em vários momentos diferentes.
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ÁREA 2 – QUALIDADE DA BRINCADEIRA
9. Exploração dos Brinquedos (EXB)
Objetivo:
▪ Avaliar a gama de objetos manipulados / explorados
pela criança em termos de abrangência de objetos
disponíveis manipulados pela criança durante a sessão.
▪ A abrangência se difere da frequência do
comportamento, uma vez que a criança pode brincar
várias vezes com o mesmo brinquedo e não explorar
outros objetos disponíveis.
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Considera-se, nesse item, a exploração das
propriedades físicos e sensoriais dos brinquedos /
objetos (bater, rolar, sacudir) não sendo exigido que
estes sejam utilizados no contexto de brinquedos
com o adulto.
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Modelo de conduta do avaliador para investigar EXB:
▪ Aguardar se a criança espontaneamente procura
explorar todos os brinquedos disponíveis.
▪ No caso dela fixar-se na manipulação de um dos
brinquedos, o avaliador “poderá chamar a criança pelo
nome e, sorrindo, mostrar outros objetos a ela,
explorando-os dentro do seu campo visual”.
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10. Forma de Exploração (FEX)
# APENAS SE ASSINALADO A, B ou C Item 9
Objetivo:
▪ Avaliar a forma como a criança explora os
brinquedos, em termos de FLEXIBILIDADE DA
EXPLORAÇÃO (refere-se à variedade de ações) da
criança com os objetivos ao explorar suas múltiplas
propriedades, tais como FORMAS E TEXTURA.
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OBSERVAR:
▪ Se a exploração ocorre de diferentes formas
(bater, rolar e sacodir) de forma muito breve, de
forma atípica e ou repetitiva.
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Modelo de conduta do avaliador para identificar FEX:
▪ É difícil avaliar se a brincadeira é repetitiva ou atípica
(estereotipada) em crianças muito pequenas.
# Por isso, se a criança estiver realizando uma ação
repetidamente, deve-se tentar interromper
delicadamente a brincadeira (ex. se ela está girando um
objeto, tocar o brinquedo rapidamente; se ela estiver
alinhando ou enfileirando objetos, mudar a ordem da
“fila”, como se estivesse brincando e não “provocando”)
e observar sua reação.
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Quando a atividade tem caráter repetitivo, a
resposta da criança a essas intervenções tende a ser
negativa (e: chorar, gritar, retirar-se).
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11. Coordenação Visuomotora (CV)
Objetivo:
▪ Avaliar se a criança segura os brinquedos
adequadamente de modo a conseguir explorá-los
visualmente ou se, ao contrário, não coordena o
olhar com a manipulação.
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Modelo de conduta do avaliador para investigar (CV):
▪ Apresentar diferentes brinquedos para a criança, colocando-os
próximos de suas mãos.
▪ Observar se ela pega e olha para os brinquedos adequadamente
durante a exploração,
▪ Nos casos em que a criança não pegar nenhum objeto é
importante que o avaliador estimule o aparecimento desse
comportamento (e. colocar delicadamente algum brinquedo
diretamente na mão da criança).
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12. Brincadeira Funcional (BF)
Objetivo:
▪ Avaliar se a criança manipula objetos / brinquedos
não apenas com fins exploratórios, mas de acordo
com suas funções.
▪ Se a BF estiver presente, observar a gama de
objetos operados funcionalmente (muitos ou
poucos) bem como a consistência do
comportamento (se inicia e completa a ação) e sua
flexibilidade (variedade de ações que a criança
realiza com os brinquedos).
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Modelo de conduta do avaliador para investigar (BF):
▪ Oferecer à criança alguns brinquedos que favorecem
esse tipo de brincadeira, como a máquina fotográfica, o
piano ou carrinho.
▪ Aguardar, então, a ação que a criança realizará com o
brinquedo.
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13. Brincadeira Simbólica (BS)
Objetivo:
▪ Avaliar se a criança apresenta brincadeira de faz
de conta, ou seja, se ela utiliza um objeto para
representar outro quando está brincando ou
criando propriedades que estão ausentes (ex.
assoprar para esfriar o chá, fazer o barulho do
carro, colocar a mão na orelha e fingir ser um
telefone).
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Se o comportamento de BS estiver presente, observar se é:
▪ espontâneo (iniciado pela criança)
▪ flexível (representado em diversas ações)
▪ envolve brinquedos diferentes.
Além disso, observar se a BS aparece em diferentes contextos
ou se ela envolve apenas os interesses restritos /
estereotipados da criança.
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Modelo de conduta do avaliador para investigar (BS):
▪ Avaliar se a criança entende o faz de conta, utilizando
substituições de objetos (ex. tomar um bloco de
madeira por telefone) ou criando propriedades que
estão ausentes.
É fundamental que o avaliador saiba diferenciar com
clareza, brincadeira funcional da brincadeira simbólica
(representacional).
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14. Sequencia da Brincadeira Simbólica (SBS)
Objetivo:
▪ Avaliar a EVOLUÇÃO e CONEXÃO dos episódios
durante a BS.
▪ Observar se ocorre em uma sequencia estruturada
com início, meio e fim de uma “Historinha”.
▪ Se os episódios aparecem com alguma conexão,
embora a sequencia não seja tão clara, ou seja, muito
breve ou por fim, se foi identificada BS, porém sem
sequencia entre as ações (brincadeira “desconexa”).
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ATENÇÃO:
Para crianças com idade inferior a 24 meses deve
ser pontuado o código E, neste item (“não se
aplica”).
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Modelo de conduta do avaliador para investigar (SBS):
▪ Avaliar se a criança não apenas constrói um cenário,
mas se este se desenrola em uma pequena história.
▪ É importante que o avaliador observe a brincadeira da
criança de modo que ela tenha um tempo suficiente para
a elaboração da “historinha”, mantendo uma postura não
intrusiva.
▪ A criança pode ser encorajada a desenvolver a
brincadeira, porém atentar para não estrutura-la a ponto
de levar apenas à imitação e não à criação da brincadeira
em sequencia.
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15. Movimentos Repetitivos das Mãos (MRM)
Objetivo:
▪ Avaliar movimentos rápidos dos dedos e mãos, de
forma repetitiva e aparentemente não funcional
que geralmente ocorrem dentro do campo visual
da criança ou na linha média do corpo.
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Modelo de conduta do avaliador para investigar (MRM):
Se o comportamento de MRM estiver presente, observar:
▪ contextos em que ocorrem (identificar motivo
desencadeada)
▪ reação da criança perante a tentativa de interrupção pelo
avaliador.
MRM são considerados intensos quando a criança
permanece realizando a ação, mesmo após tentativas do
avaliador de direcionar sua atenção para estímulos externos.
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16. Movimentos Repetitivos de outras partes do
corpo (MRC)
Objetivo:
▪ Avaliar movimentos rápidos de outras partes do
corpo que ocorrem de forma repetitiva e
aparentemente não funcional.
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Modelo de conduta do avaliador para investigar (MRC):
Se o comportamento de MRC estiver presente, observar:
▪ contextos em que ocorrem (identificar motivo
desencadeada)
▪ reação da criança perante a tentativa de interrupção pelo
avaliador.
MRC são considerados intensos quando a criança permanece
realizando a ação, mesmo após tentativas do avaliador de
direcionar sua atenção para estímulos externos.
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O avaliador pode mudar o foco da atenção da criança,
dirigindo seu interesse para outros estímulos.
Além disso, também pode incluir brincadeiras de caráter
repetitivo que supram, em parte, a necessidade de ações
motoras estereotipadas, por exemplo, rolar a bola em
direção a criança, cantar e fazer gestos movimentando os
dedoches, etc.
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17. Comportamentos Autolesivos (CA)
Objetivo:
▪ Avaliar comportamentos potencialmente lesivos,
direcionados a si mesmo.
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Modelo de conduta do avaliador para investigar (CA):
Se os CA estiveram presentes, observar a intensidade, os contextos
em que ocorrem e a reação da criança perante a tentativa de
interrupção pelo avaliador.
Esse comportamentos devem ser interrompidos com firmeza,
tentando desviar a atenção da criança para outros brinquedos
/situações.
Vale destacar que os CA são considerados intensos quando a
criança permanece realizando a ação, mesmo após tentativas do
avaliador de direcionar sua atenção para estímulos externos.
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MANEJO DE REAÇÕES NEGATIVAS DA CRIANÇA À
APRESENTAÇÃO DOS BRINQUEDOS
▪ Embora sejam seguidas todas as instruções para a
administração do PROTEA, ou mesmo, que o avaliador adote
uma conduta adequada com relação à criança, as reações
infantis sempre dependerão do contexto e de características
individuais do avaliando.
▪ Em situações de comportamentos repetitivos e
estereotipados, sugere-se que o avaliador tente interromper a
criança delicadamente, verificando como ela reage.
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▪ Quando por algum motivo a criança se desorganizar (atirar-
se no chão, chorar demasiadamente, agredir o avaliador) a
ponto de não ser viável a continuidade da sessão de
avaliação, sugere-se o seu encerramento, caso as tentativas
de acalmar a criança ou de distraí-la se mostrem infrutíferas.
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Instruções para CODIFICAÇÃO do 
Protocolo de Avaliação 
Comportamental para crianças com 
suspeito de TEA – Versão Revisada 
– Não Verbal (PROTEA – R – NV).
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Serão expostos os critérios de CODIFICAÇÃO por
meio de 2 escalas:
DE QUALIDADE DE FREQUÊNCIA
(modo como (ocorrência do
determinado comportamento)
comportamento
se manifesta)
Cálculo da Pontuação 
de itens críticos
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Para compreender adequadamente as instruções é
fundamental:
▪ Salienta-se que CADA SESSÃO de administração deve ser
pontuada individualmente.
▪ É possível, entretanto, a codificação de uma única sessão
em virtude de impossibilidades do clínico de realizar as 3
sessões de observações recomendadas, porém ressalta-se
o cuidado ao considerar apenas uma observação.
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ESCALA DE QUALIDADE – recebe classificação de A à E
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Na maior parte dos itens do protocolo (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12, 13
e 14), que investiga comportamentos típicos do desenvolvimento
infantil.
O código:
A comportamentos presentes sem sinais de nível de
comprometimento.
B comportamentos com baixo nível de comprometimento.C comportamentos com nível intermediário de
comprometimento.
D comportamentos com alto nível de comprometimento.
E Não se aplica (Não foi possível observar o comportamento)
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A exceção é a área que investiga os comportamentos repetitivos e
estereotipados de mãos e outras partes do corpo (área 3), no qual a ausência
destes, indica menor nível de comprometimento, assim como o item que
investiga sinais de protesto / retraimento à interação.
Os itens 8, 15, 16 e 17 – que investigam comportamentos atípicos:
A ausência de sinais de comprometimento,
B baixo nível de comprometimento.
C nível intermediário comprometimento.
D com alto nível de comprometimento.
E Não se aplica (Não foi possível observar o comportamento)
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ESCALA DE FREQUENCIA
Após ser realizada a CODIFICAÇÃO da ESCALA DE
QUALIDADE, o clínico deve proceder à pontuação da
ESCALA DE FREQUENCIA, para cada um dos 17 itens.
Trata-se de uma escala do tipo Likert, com intervalo de 1
a 3, sendo:
1. “baixa” (observados pouquíssimas vezes durante observação)
2. “média”
3. “alta” (observados com muita frequência durante observação)
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Tabela 5.4
O código de qualidade final deve ser aquele que mais se repete e a frequência 
mais alta atribuída a esse código.
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Tabela 5.5
O código de qualidade final deve ser aquele intermediário, acompanhado de sua 
respetiva frequência.
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Outas situações:
No caso do avaliador realizar somente uma sessão, a
codificação referente a esta sessão será a versão FINAL DO
PROTOCOLO, devendo os espaços referentes ao escore
compilado serem preenchidos com os códigos desta sessão.
Caso os códigos sejam diferentes, deve-se optar pelo código
de qualidade que refere MENOR comprometimento à
criança, associada à sua frequência.
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PONTUAÇÃO DOS ITENS CRÍTICOS DO PROTEA
1. Teóricos e Empíricos
a) Definição do DSM-5 sobre os preditores mais acurados
de TEA.
b) Itens que representam cada uma das 3 áreas do PROTEA
(comportamentos sociocomunicativos, qualidade da
brincadeira, movimentos repetitivos e estereotipados do
corpo)
c) Pressupostos teóricos referentes a parâmetros típicos do
desenvolvimento sociocomunicativo infantil
d) Evidências empíricas extraídos da literatura aceca dos
sinais de alerta para TEA.
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ITENS CRÍTICOS E SUAS ÁRREAS CORRESPONDENTES
Na área de Comportamentos sociocomunicativos,
destacam-se os itens:
▪ Iniciativa de Atenção Compartilhada (IAC)
▪ Resposta de Atenção Compartilhada (RAC)
▪ Imitação (IM)
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Na área de Qualidade da Brincadeira o item crítico
concerne à:
▪ Brincadeira Simbólica (BS)
Na área de Movimentos Repetitivos e
Estereotipados de mãos e outras partes do corpo,
destaca-se o item:
▪ Movimentos Repetitivos de outras partes do
corpo (MRC)
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RISCO RELATIVO:
Significa que a suspeita pode ser mantida, mas que
sua conclusão deve ser fundamentada em
informações adicionais:
▪ Entrevistas
▪ Avaliação Cognitiva
▪ Avaliação com outros profissionais
▪ Informações provenientes do contexto escolar, etc
▪ Reavaliações (uso do próprio PROTEA)
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No caso de mais de uma sessão, essa soma deverá
ser relativa ao resultado compilado das sessões.
No caso de algum item crítico ser pontuado como E
(não se aplica) em todas as sessões, entende-se que
o cálculo do risco para TEA não pode ser realizado,
em função de não ter sido possível avaliar o
comportamento.
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É importante ressaltar que qualquer soma (escore
total) abaixo da faixa de 9 a 15 pontos, não significa
que o risco possa ser descartado, mas que os
critérios de risco se tornam menos acurados e
exigem maior cautela do clínico na interpretação
dos resultados.
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ANÁLISE CRÍTICA:
Os códigos dos itens críticos devem ser convertidos
em ESCORES (conforme orientações apresentadas
na tab 5.7 – pg 84).
Isoladamente, esse itens não determinam o risco ou
ausência de risco, mas em conjunto podem
constituir uma medida de risco para TEA e auxiliar
na compreensão do Funcionamento da criança
avaliada.
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A análise Final sobre o risco para TEA resulta da
SOMA DOS ESCORES dos 5 itens críticos

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