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Trauma Torácico: Avaliação e Tratamento

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Letícia Lima
HAM VIII
Trauma torácico 
INCIDÊNCIA 
· Frequente 
· Importante causa de morte
· Menos de 10% das contusões e 15 a 30% das penetrantes precisam de toracotomia 
· Grande maioria tratado de forma simples 
FISIOPATOLOGIA
· Trauma torácico vai gerar hipóxia e hipercapnia (retenção de CO2)
· Hipoxia gera acidose metabólica 
· Hipercapnia gera acidose respiratória 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
· Identificar causas que possam levar à morte imediatamente 
· Via aérea mata mais rápido 
· Hipovolemia é o que mais mata 
· Deve ser feito imediatamente, tendendo à ser qualitativo 
· Segue sequência mnemônica XABCDE 
· Avaliação primária hipóxia 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA DO TÓRAX 
· Será procurado:
· Pneumotórax aberto e hipertensivo 
· Hemotórax maciço
· Tórax instável 
· Tamponamento cardíaco 
· Na avaliação primária do tórax pode-se ter: 
· Problema de via aérea (A)
· Obstrução 
· Lesão da árvore brônquica geralmente é fatal 
· Problema respiratório (B)
· Pneumotórax hipertensivo 
· ‘’Mecanismo valvulado’’
· Causa mais comum: VM por pressão positiva (ambu)
· Diagnóstico clínico 
· Pneumotórax aberto Grandes ferimentos ‘’soprantes’’
· Hemotórax maciço Definição: > 1500ml no hemitórax 
· Problema circulatório (C) 
· Hemotórax maciço
· Definição: > 1500ml no hemitórax
· Mais comum por ferimentos penetrantes
· Dispositivo de auto-transfusão; > 1500 ou 200ml/h 2 – 4h
· Decisão de toracotomia é clínica 
· Tamponamento cardíaco 
· Tríade clássica: hipofonese/hipotensão/> PAD
· Pericardiocentese = ‘’bengala’’
· PCR traumática 1,9% de sobrevivência se equipe treinada
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA DO TÓRAX 
· Detectar 8 lesões com potencial letalidade 
· Pneumotórax simples 
· Hemotórax < 1500ml – 200ml/24h – hemotransfusão repetida = cirurgia?
· Tórax instável fratura cominutiva de costelas; complicação tardia 
· Contusão pulmonar 
· Trauma cardíaco contuso hipotensão/arritmias/alterações de contratilidade; FAST 
· Ruptura traumática da aorta Morte no local/TC/Manter hipotenso e bradicárdico 
· Lesão traumática do diafragma Achado ‘’acidental’’
· Ruptura esofágica Mediastinite/tardio
· Fraturas de costelas 
· Superiores – 1ª / 3ª 
· Alta intensidade 
· Mortalidade 35%
· Luxação esterno-clavicular exige redução imediata 
· Intermediárias – 4ª / 9ª 
· Mais comum 
· Pneumotórax 
· Inferiores – 10ª / 12ª 
· Trauma toraco-abdominal combinado
· Enfisema subcutâneo 
· Cuidado com ventilação mecânica por pressão positiva risco de pneumotórax hipertensivo 
CRICOTIREOIDOSTOMIA 
TORACOSTOMIA DE ALÍVIO 
· Abocath (cateter) 14 – 16 
· 2° EIC – Linha hemiclavicular 
· 5° EIC – entre a LAM e LAA (obesos)
· Borda superior da costela
· Qualquer espaço serve...
DRENAGEM TORÁCICA 
· Toracostomia em selo d’água
· Anestesia local por planos 
· 5º EIC – entre a LAM e LAA
· Borda superior da costela 
· Direcionar dreno para cima 
· Toracotomia !!! PROVA !!!
· Indicações: 
· Saída de > 1500ml na drenagem de tórax
· Saída de 200ml/h entre 2ª e 4ª hora 
· Necessidade de hemotransfusões repetidas em um período maior 
· Instabilidade hemodinâmica 
TÓRAX INSTÁVEL 
· Duas ou mais fraturas em uma ou mais costelas adjacentes:
· Associado a contusão pulmonar 
· Respiração paradoxal 
· Ventilação mecânica tratamento
PNEUMOTÓRAX ABERTO 
· Ferimento soprante 
· Curativo de 3 pontas
TAMPONAMENTO CARDÍACO 
· Tríade de Beck 
· Bulhas abafadas 
· Estase Jugular 
· ‘’Choque’’ (hipotensão)
· Pericardiocentese de alívio 
· 0,5cm do apêndice xifoide 
· Ângulo de 45°
· Procedimento ‘’bengala’’
· E-FAST
PERGUNTAS PRÁTICA 
1. Recursos semiológicos para avaliação primária do trauma inspeção, ausculta, percussão, palpação (na cena não se faz ausculta e percussão) 
2. 4 patologias principais a ser descartadas pneumotórax hipertensivo e aberto, tórax instável, hemotórax e tamponamento cardíaco
3. No pneumotórax hipertensivo o que será encontrado na propedêutica assimetria de tórax (defeituoso estará hiperinsuflado), ausculta com MV abolido, percussão timpânica e palpação pode ter enfisema e fratura ou não apresentar nada (Paciente diz que puxa o ar e o ar não entra)
4. Propedêutica de hemotórax maciço paciente descorado, murmúrio diminuído à ausculta, percussão maciça, palpação pode ter enfisema, fraturas ou pode não ter nada (Paciente pede água
5. Indicação de toracotomia saída de mais de 1500ml na primeira passada de dreno, saída de 200ml/h entre a 2ª e a 4ª hora, instabilidade hemodinâmica sem outro foco causador, necessidade de hemotransfusão 
6. Locais de realização de toracostomia selo dagua 2º ou 5º EIC LAM e LAA; de alívio 2º ou 5º EIC Linha hemiclavicular 
Cricostomia (Abre-se membrana) procurar cartilagem cricoide (entre a 1ª e a 2ª protusão); faz-se um corte longitudinal
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