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Trauma vertebromedular


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Letícia Lima
HAM VIII
Trauma vertebromedular 
CONSIDERAÇÕES
· Sempre considerar em pacientes politraumatizados
· TCE 5%
· Trauma de coluna 25% TCE moderado 
· 55% cervical (por ser uma área pouco protegida e é a parte mais móvel da coluna)/ 15% torácico/ 15% transição toracolombar/ 15% lombossacra 
· 10% dos traumas de coluna tem segunda lesão não contígua 
· 5% sinais e sintomas tardios 
· Progressão do edema isquemia 
· Restrição inadequada de movimentos 
· Imobilização em prancha rígida menor tempo possível
ANATOMIA 
· Cervical (C1 – C7)
· C1 Atlas; C2 Axis
· Mais vulnerável mobilidade e exposição 
· 1/3 das lesões acima de C3 morre no local (lesão do frênico e apneia)
· Sobreviventes maioria sinais e sintomas tardios 
· Abaixo de C3 o diâmetro do canal é menor maior chance de lesão 
· Torácica (T1 -T12)
· Menor mobilidade
· Proteção da caixa torácica 
· Maioria das fraturas NÃO associadas a lesão medular (compressão em cunha)
· Canal medular é estreito fratura-luxação VAI acometer a medula 
· Junção toracolombar (T11 – L1)
· Transição de parte mais móvel (torácica) e outra flexível (lombar)
· Lesões frequentes 15% 
· Medula espinhal vai do forame magno até a L1 
· Tratos 3 podem ser avaliados clinicamente
· Córtico-espinhal lateral
· Força motora
· Ipsilateral 
· Estímulo doloroso contratura voluntária/involuntária 
· Espino-talâmico 
· Sensação dolorosa
· Temperatura 
· Contralateral 
· Estímulo com agulha/quente-frio
· Colunas dorsais 
· Propriocepção 
· Vibração 
· Toque suave 
· Ipsilateral 
· Estímulo tátil/vibratório sensação posição de dedos do pé; sensação de estímulo vibratório
· Dermatomos área inervada pelo axônio sensorial 
· Miótomos avaliação do nível da função motora 
CHOQUE NEUROGÊNIO X CHOQUE MEDULAR 
· Neurogênico perda da inervação simpática 
· Vasoplegia 
· Bradicardia 
· Choque 
· Medular perda do tônus muscular e de reflexos após lesão; é seguido de espasticidade
· Principal preocupação hipoventilação (músculo intercostal e diafragma)
· Outras incapacidade de referir dor mascarar lesões 
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES MEDULARES 
NÍVEL 
· Ósseo 
· Nível vertebral específico 
· Neurológico
· Último segmento (dermatómo/miótomo funcionante) que ainda tem sensibilidade e motricidade bilateralmente 
· Determinado clinicamente
· Nível sensitivo segmento mais caudal com função sensitiva normal 
· Nível motor grupo de referência muscular mais baixo com força 3 ou mais 
· Zona de preservação área abaixo da zona de lesão com alguma função sensitiva ou motora 
GRAVIDADE DO DÉFICIT 
· Paraplegia completa ou incompleta ocorre por lesão torácica 
· Tetraplegia completa ou incompleta ocorre por lesão cervical 
SÍNDROME MEDULAR 
· Síndrome central da medula 
· Perda desproporcional de força motora nos MMSS em relação aos MMII, com perdas sensitivas em graus diferentes
· Hiperextensão em pessoas com estenose de cana vertebral pré existente (idosos com queda da própria altura)
· Síndrome anterior da medula
· Lesão das vias motoras e sensitivas da região anterior da medula 
· Paraplegia + perda bilateral das sensações de dor e temperatura 
· Sensação da coluna posterior preservada (posição/vibração/sensação de pressão profunda)
· Geralmente ocorre após isquemia da medula 
· Síndrome de Brown-Séquard
· Hemissecção da medula por trauma penetrante 
· Perda ipsilateral motora (trato corticoespinhal) e perda da sensação de posição (coluna dorsal) + perda contralateral da dor e da temperatura um ou dois níveis abaixo da lesão (trato espinotalâmico)
MORFOLOGIA 
· Fraturas 
· Fraturas-luxações 
· Lesões medulares sem anormalidades radiológicas 
· Lesões penetrantes 
· Todo paciente com evidência radiográfica de lesão e/ou com déficits neurológicos devem ser considerados tendo 
LESÕES ESPECÍFICAS 
FRATURAS DA COLUNA CERVICAL 
· Luxação atlanto-occipital 
· Crânio-cervical 
· Rara
· Geralmente fatal tronco 
· Se não morre tetraplegia e dependência de VM 
· Causa comum de morte na síndrome do bebê sacudido
· Fratura de atlas (C1)
· 5% das fraturas cervicais 
· 40% associado a fratura de axis (C2)
· Mais comum> Fratura de Jefferson explosão da vértebra; queda de algo pesado sobre a cabeça, com ruptura anterior e posterior do anel de C1 e deslocamento lateral; raramente afeta medula 
· Subluxação por rotação em C1 
· Comum em crianças 
· Rotação persistente da cabeça (torcicolo)
· Imobilização como está, rodado 
· Fratura do axis (C2)
· Maior vértebra 
· 18% de todas as fraturas cervicais 
· Pode ser do odontóide e dos elementos posteriores (fratura do enforcado)
· Fraturas e luxações (C3 – 7)
· Área de maior flexão C5 – C6 
· Adulto nível + comum de fratura: C5 
· Nível + comum de subluxação: C5 – C6
FRATURAS DA COLUNA TORÁCICA 
· Lesões em cunha 
· Sobre-carga axial com flexão 
· Lesão por explosão 
· Compressão vertical-axial 
· Fratura de chance 
· Fraturas transversas no corpo vertebral 
· Hiperflexão de tronco (cinto de ‘’dois pontos’’)
· Associada a lesões de retroperitônio e abdome
· Fraturas – luxações 
· Incomuns 
· Canal medular é estreito na coluna torácica déficit neurológio completo
FRATURAS DA JUNÇÃO TORACOLOMBAR (T11 – L1)
· Coluna torácica fixa
· Coluna lombar móvel 
· Final de L1 cone medular cuidado com rotação
· Disfunção vesical 
· Disfunção intestinal 
· Redução da força motora em MMII 
FRATURAS LOMBARES
· Acomete somente cauda equina déficit neurológico é raro 
LESÕES PENETRANTES 
· Geralmente déficit neurológico completo 
· FAF/FAB
LESÕES CONTUSAS DAS ARTÉRIAS CARÓTIDAS E VERTEBRAIS 
· Qualquer contusão no pescoço 
· Risco de AVE 
· Suspeitar com fraturas de C1 – C3/Subluxação/Forame transverso
RMC RETIRADA DO COLAR CERVICAL 
CRITÉRIO NEXUS Tomada de decisão para retirada de colar cervical sem exames radiológicos 
· N Sem déficit neurológico focal (Neurologic déficit)
· E Sem evidência de intoxicação exógena (Ethanol)
· X Lesão grave que cause distração (eXtreme distracting injury)
· U Nível de consciência alterado (Unable impossível avaliar informações)
· S Sensibilidade na coluna em sua linha média 
· *Todos presentes retirar colar cervical sem exame radiológico 
· *Qualquer um alterado exame radiológico deve ser realizado 
· TC Cervical 
· RX do occipital até T1 
· Lateral até C7 
· Transoral odontoide e articulações D e E de C1 e C2
· AP luxação unilateral das facetas articulares 
PRÁTICA 23/10
ANATOMIA MACROSCÓPICA 
· Medula espinhal vai do forame magno até o segmento L1 
· Dividida em 5 partes:
· Cervical 8 
· Torácico 12 
· Lombar 5 
· Sacral 5 
· Coccígeo 1 
· 31 nervos saindo de cada lado 
· As radículas se juntam e formam um nervo espinhal formando um segmento medular 
· Até o 4º mês, osso e medula crescem juntos; a partir disso, o osso cresce mais que a medula, desse modo, o osso e o segmento não estão justapostos, e sim, o nervo está mais abaixo que seu segmento ósseo 
· Regra de Pegle 
· De C2 – T10 para saber o segmento medular soma-se 2 
· T11 – Lombar alto 
· T12 – Lombar baixo 
· L1 Sacral/cóccix 
· Meninges:
· Espaço epi-dural/extra-dural fake (não pode existir, se existir é patológico)
· Delimitado pelo periósteo e dura-máter (entre)
· Espaço subdural fake 
· Entre a dura-máter e a aracnoide 
· Espaço subaracnoide único espaço real, tem LCR 
· Entre aracnoide e pia-máter
· Punção com liquido vermelho hemorragia
ANATOMIA MICROSCÓPICA
· Substância cinzenta corpo de neurônios 
· Substância branca axônios 
· Possui vias/tratos/fascículos (sinônimos) ascendentes (sensitiva)
· Fascículo grácil/cuneiforme (fica no funículo posterior) sensibilidade profunda (‘’saber como o membro está’’) e vibratória 
· Ipsilateral 
· Trato espinocerebelar anterior e posterior propriocepção inconsciente 
· Ipsilateral 
· Trato espinotalâmico lateral e anterior sensibilidade superficial (dor, temperatura, tato e pressão)
· Contralateral 
· E descendentes (motora)
· Trato corticoespinhal força motora 
· Ipsilateral 
SÍNDROME MEDULAR POSTERIOR 
· 
SÍNDROME MEDULAR ANTERIOR 
· 
SÍNDROME CENTRO MEDULAR 
· 
SÍNDROME DE HEMISECÇÃOMEDULAR (BROWN SÉQUARD)
· Sensibilidade profunda e vibratória abolido ipsilateral 
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