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Resumo - Doenças na Clínica de Ruminantes

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Resum��
Clínica de Ruminantes
Enfermidade� podai�
Fatores: ambientais, genéticos, infecciosos e nutricionais.
Lesões na sola
● Hematoma de sola: derrame sanguíneo
○ Etiologia: laminites subclínicas e traumatismos;
○ Sinais: claudicação intensa, lentidão;
○ Diagnóstico: deve-se fazer primeiro a limpeza do
dígito e identificação da lesão;
● Tratamento: fortalecimento da sola e uso de
pedilúvio com formol a 5%.
*Pedilúvio: caixa contendo uma solução de desinfetante
que tem o objetivo de desinfetar a pele próxima ao
casco e o casco propriamente dito do animal.
● Úlcera de sola: ferida circunscrita da sola
○ Etiologia: laminite e traumatismos
○ Sinais: ?
○ Tratamento: casqueamentos da unha comprometida, procurando expor e debridar os
tecidos de granulação; fixação de um taco de madeira na unha não comprometida;
antibioticoterapia parenteral em casos graves.
● Doença da linha branca: distensão da área da linha branca
○ Etiologia: fragmentos e sujidades que penetram nas rachaduras da linha branca
○ Tratamento: deve ser feito o casqueamento corretivo da área acometida
● Abscesso de sola: reação infecciosa próximo à região da linha branca
○ Tratamento: casqueamento para drenagem do abscesso; fixação de um taco de madeira
na unha não acometida.
● Erosão dos talões: desgaste da região do talão com perda de ….
○ Etiologia: Dichelobacter nodosus; Bacteroides nodosus
○ Fatores de risco: alta concentração de animais, exposição prolongada à umidade, fezes,
urina; pisos abrasivos
○ Tratamento: casqueamento; aplicação local de substâncias adstringentes como sulfato
de cobre + sulfa 1:1 ou cloridrato de oxitetraciclina em pó e colocar bandagem
● Dermatite digital papilomatosa (verruga do casco): infecção digital localizada com frequência
entre os bulbos dos talões, envolvendo predominantes a camada epidérmica.
○ Tratamento: uso tópico de antibióticos (após casqueamento e remoção dos tecidos
córneos comprometidos)
■ 1ª opção: cloridrato de oxitetraciclina em pó direto na lesão e proteger com
bandagem
■ 2ª opção: diluir o cloridrato de oxitetraciclina em pó na proporção de 25 a
100mg/ml em 25 a 100ml de água e fazer pulverização diária durante 5 dias.
○ Produtos não antibióticos em pedilúvio:
■ Sulfato de cobre a 10%
■ Sulfato de zinco a 20%
■ Formalina 3 a 5%
○ Uso parenteral de antibióticos
■ Oxitetraciclina 10 a 20mg/kg;
■ Penicilina G procaína 22.000 Ui/kg 2x ao dia durante 7 dias;
■ Ceftiofur sódico 2mg/kg/dia durante 7 dias.
○ Prevenção:
● Hiperplasia interdigital: reação proliferativa de pele e subcutâneo de tecido interdigital —-
ambiente sujo e úmido
○ Etiologia: irritação crônica provocada por inflamação ou crescimento de tecido
interdigital; conformação anormal das unhas; acúmulo excessivo de gordura subcutânea
no espaço interdigital; origem genética quando observada em animais com menos de 2
anos.
● Pododermatite infecciosa: infecção necrótica aguda ou subaguda que acomete o tecido do
espaço interdigital
○ Etiologia: Streptococcus, Staphylococcus…
○ Sinais: claudicação intensa, queda brusca na produção, edema do dígito acometido
○ Tratamento:
■ Penicilina G procaína 22.000 Ui/kg 2x ao dia durante 7 dias;
■ Oxitetraciclina 10 a 20mg/kg, repetir após 3 dias;
■ Ceftiofur 2,2 mg/kg durante 7 dias;
■ Tilosina 20 a 30 mg/kg de 12 em 12 horas durante 7 dias;
■ Sulfadoxina ou sulfadiazina + trimetoprim 25 a 44 mg/kg 2x ao dia IV ou IM
durante 7 dias;
○ Profilaxia: evitar acúmulo de sujidade nos cascos e umidade; isolar animais acometidos;
uso de pedilúvio.
Linfadenit� case�s�
● Doença infecto-contagiosa
● Caprinos e ovinos
● Corynebacterium pseudotuberculosis
● Abscessos nos linfonodos
● Formas: linfonodos superficiais e linfonodos viscerais (rim, fígado, baço, pulmão)
● Sinais clínicos: hipertrofia dos linfonodos
● Tratamento: deve ser feita a drenagem dos abscessos; o procedimento envolve a tricotomia da
região, incisão e o linfonodo é “espremido”, após isso é feita a escarificação da cápsula com a
cureta - curetagem; Utiliza-se iodo a 10%, água oxigenada e mata bicheira ao redor. Deve ser
feito o tratamento diário da ferida.
● Controle: os animais doentes devem ser eliminados, deve ser feita a inspeção periódica do
rebanho, deve-se fazer o tratamento correto dos abscessos, não deixando que se rompam
espontaneamente, evitando a disseminação da infecção no ambiente.
● Vacinação: deve ser feita a partir dos 3 meses de vida
Ectim� contagi�s� e� pequen�� ruminante�
● Infecto-contagiosa, caracterizada por dermatite pustular
● “boqueira”
● Causado pelo Parapoxvirus
● Zoonose
● Caprinos e ovinos
● Cosmopolita
● Transmissão por contato direto e indireto
● Infecção autolimitante (animais desenvolvem imunidade e podem se curar sozinhos)
● Sinais clínicos: de início aparecem pequenos pontos avermelhados nos lábios, pápulas, vesículas
e pústulas cutâneas, crostas amarronzadas a pretas. Localizam-se principalmente nas
comissuras orais, cavidade oral, membros tetos
● Tratamento: os animais doentes devem ser isolados; As lesões devem ser tratadas diariamente
com solução de iodo a 10% e glicerina, na proporção 1:1; Em caso de lesões no úbere, a
proporção é 1:3; A auto-hemoterapia é feita com 1 aplicação de 5ml de sangue por via
intramuscular; o tratamento dura de 10 a 14 dias.
Papilomat�s� bovin�
● Infecto-contagiosa
● Caracterizada por massas protusas inofensivas, firmes, vistosas, de coloração bronzea, com
superfície conificada, verrugas;
● Causa: Papiloma virus bovino PVD
● Sinais: aparecimento de verrugas; acomete principalmente animais de ate 2 anos; duram de 3 a
12 meses e regridem espontaneamente; podem aparecer em todo o corpo;
● Tratamento:
○ Remoção cirúrgica: em lesões muito grandes é contraindicada
○ Auto-hemoterapia: são feitas 3 aplicações de 15 em 15 dias utilizando
X ml;
○ Vacina: é feita usando 50 a 100g de papilomas, 100 ml de água destilada, 1 mg de
estreptomicina, 1000 Ui de penicilina e 1ml de formol; Conservar a frio de 2 a 8°C por 72
horas. Filtrar e centrifugar 2x, embalar e conservar na geladeira.
● Profilaxia: isolamento dos animais doentes e proibição do uso comum de equipamentos entre
animais sadios e doentes
● Se não tiver com lesões, pode ser consumido normalmente
Aspect�� clínic�� d� Mastit� e� vaca�
● É uma inflamação da glândula mamária por causas diversas
● A infecção gera uma reação inflamatória, em seguida atrofia do parênquima e geração de tecido
fibroso
● Etiologia:
○ Agentes contagiosos: mastite subclínica; longa duração ou crônica
■ staphylococcus aureus
■ streptococcus agalactiae
■ Mycoplasma bovis
○ Agentes ambientais: mastite clínica; curta duração; manifestação aguda
■ E. coli
■ Klebsiela
■ Streptococcus uberis
● Transmissão: ordenha mecânica/mãos/toalhas
● Formas:
○ Mastite clínica: 30% dos casos, presença de pus, inflamação
○ Mastite subclínica: 70%, contagem de células somáticas(?)
● Diagnóstico: exame físico geral, exame das glândulas mamárias, simetria de tetos, exame da
caneca de fundo escuro.
○ mastite subclinica - California mastitis test (CMT)
■ É feito o teste utilizando partes iguais de leite e reagente; avaliação do grau de
gelatinização.
○ + exames laboratoriais - antibiograma, isolamento bacteriano e PCR multiplex
● Tratamento: Identificar qual a bactéria causadora; fazer associação de medicamento (quais??)
○ Mastite clínica: cefalosporina + cetoprofeno – sem exame — utilizar de 7 a 10 dias.
Urolitías� e� ruminante�
● Precipitação de minerais da urina, formando cálculos que podem dificultar ou obstruir a saída
da urina.
● Em pequenos ruminantes: acomete principalmente machos jovens castrados e em sistema de
produção intensiva
● Fatores: nutrição, homonal, manejo, idade, genética, morfologia, desordens metabólicas, sexo e
infecções.
○ Nutrição: alimentação rica em concentrado e pobre em fibras é uma problemática;
pastagens com altos teores de sílica ou oxalato; pouca ingestão hídrica; desequilíbrio na
relação Cálcio:Fósforo (ideal: 1:1 e 2:1)
○ Hormonal: a castração de animais jovens podegerar hipoplasia do aparelho genital, com
menor desenvolvimento da uretra/ Estrógenos: metaplasia do epitélio do trato
genito-urinário
○ Anatômicos: flexura sigmóide; processo uretral; extremidade do pênis (não entendi esse
tópico)
● Formação dos urólitos:
○ Fatores que favorecem o desenvolvimento do núcleo: estase urinária e deficiência de
vitamina A.
○ FATORES QUE FACILITAM A PRECIPITAÇÃO DO SOLUTO NO NÚCLEO: Aumento da
concentração da urina Aumento pH
○ FATORES QUE FAVORECEM A CONCREÇÃO PELA CONSOLIDAÇÃO DOS SAIS: Dieta rica em
concentrado
● Sinais clínicos: disúria, dor abdominal, inquietação, locomoção difícil, contração da cauda,
apatia, vocalização, gotejamento, hematúria, distensão uretral, pelos prepuciais aglutinados,
pulsação da uretra, necrose ext. do pênis.
● Diagnóstico: anamnese e exame físico; bioquímico (ureia e creatinina); diagnóstico por imagem
(ultrassom e raio-x); urinálise (presença de eritrócitos, células epiteliais, avaliar o pH); análise de
líquido livre (comparar valores com os séricos) - nao entendi
● Tratamento:
○ Amputação do processo uretral: na maioria dos casos é nessa região em que se encontra
a obstrução
○ Antiespasmódico: Butilescopolamina - 0,8mg/kg TID/ Aceproprazina - 0,05 a 0,1 mg/kg
EV/IM / Diazepam - 0,1 mg/kg
○ Antiinflamatório: Dexametasona - 0,01 a 0,1 mg/kg BID
○ Analgésico: Dipirona
○ Antibiótico: Penicilina, enrofloxacina
○ Acidificante de urina: Cloreto de amônia - 10 a 40g/kg/dia
○ Sonda: ?
○ Cirurgia: uretrostomia perineal/ Cistostomia com sonda foley
● Prevenção: Corrigir relação cálcio: fósforo ; adicionar cloreto de amônia na dieta; Oferta hídrica
a vontade; aumentar produção de saliva.

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