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DISTÚRBIOS DERMATOLÓGICOS - PÁPULAS 2

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DISTÚRBIOS DERMATOLÓGICOS - PÁPULAS 2 
 
CARCINOMA BASOCELULAR 
 
 
• Pápula perolada, placa eritematosa superior a 6 mm ou úlcera que não cicatriza 
em regiões expostas ao sol (face, tronco, pernas). 
• História de sangramento. 
• Pessoa de pele clara com história de exposição intensa e intermitente ao sol. 
 
Considerações Gerais 
• Forma mais comum de câncer, ocorrendo na pele exposta ao sol, 
principalmente em indivíduos de pele clara. 
• Crescem lentamente ao longo dos anos, apresentando uma aparência 
perolada, cérea, com vasos telangiectásicos visíveis. 
• Exame rotineiro da pele é essencial para detecção precoce, especialmente nas 
áreas mais expostas ao sol. 
 
Tratamento 
• Biópsia é essencial para confirmar o diagnóstico. 
• Terapia visa erradicar com mínima deformidade estética, geralmente por 
excisão e sutura, com baixas taxas de recidiva. 
• Técnica de três ciclos de curetagem e eletrodissecação não é recomendada 
para lesões na cabeça e pescoço. 
• Cirurgia de Mohs oferece altas taxas de cura e resulta em perda tecidual 
mínima, sendo indicada para áreas sensíveis e recorrências. 
• Radioterapia pode ser eficaz em pacientes idosos, mas recidivas após 
radioterapia são mais difíceis de tratar. 
• Monitoramento regular é necessário, já que até metade dos pacientes 
desenvolverá uma segunda lesão. 
 
CARCINOMA ESPINOCELULAR 
 
 
• Úlcera que não cura ou nódulo verrugoso. 
• Pele danificada por exposição prolongada ao sol. 
• Comum em receptores de transplantes de órgãos com pele clara. 
1. Geralmente ocorre em indivíduos de pele clara que foram expostos ao sol por 
longos períodos, especialmente nas áreas expostas. 
2. Pode surgir de ceratoses actínicas e se manifesta como nódulos endurecidos, 
avermelhados e pequenos, que ocasionalmente ulceram. 
3. A frequência de metástase varia dependendo da origem do carcinoma 
espinocelular, sendo menor quando derivado de ceratoses actínicas. 
4. Lesões em áreas como orelhas, lábios, cavidade oral, língua e genitália 
apresentam taxas de metástase mais elevadas. 
 
Tratamento 
• Excisão é o tratamento de eleição. 
• Eletrodissecação, curetagem e radiação com raios X podem ser usados para 
algumas lesões. 
• Excisão microscópica controlada de tecido fresco (Mohs) é recomendada para 
lesões de alto risco e recorrentes. 
• Acompanhamento mais frequente e completo, especialmente nos primeiros 
anos após o diagnóstico. 
• Receptores de transplantes de órgãos estão em alto risco, especialmente após 
cinco anos de imunossupressão. 
• Voriconazol aumenta o risco de carcinoma espinocelular em receptores de 
transplante pulmonar. 
• Avaliação dermatológica regular é recomendada para receptores de 
transplante de órgãos de alto risco. 
• Outras formas de imunossupressão também podem aumentar o risco e a 
agressividade do câncer de pele. 
 
REFERÊNCIA: CURRENT MEDICINA - 
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
 
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	Tratamento
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