Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
VICTORIA CHAGAS 1 CÂNCER DE PELE VICTORIA CHAGAS 2 CÂNCER DE PELE O câncer de pele corresponde a 33% de todos os diagnósticos de câncer no Brasil Causas: crescimento anormal e descontrolado das células que compõe a pele (essas células formam camadas e de acordo com as afetadas são definidos os tipos do câncer) Fatores de risco: histórico familiar de câncer de pele, pessoas de pele clara e olhos claros com cabelos ruivos ou loiros, pessoas que trabalham expostas ao sol sem proteção, exposição prolongada a raios UV na infância e adolescência. É mais comum em indivíduos >40 anos Tipo mais comum → CA de pele não melanoma (basocelulares e espinocelulares) Melanoma → mais raro e letal que os carcinomas (mais agressivo) o CARCINOGÊNESE Principal carcinógeno → raios UV Genes mutados → p53 Tipos de raios: - Infravermelho → camadas mais profundas, mas não causa câncer, apenas envelhece - Raios UV → atinge camadas mais superficiais, podendo causar CA não melanoma - UVA → atinge mais profundamente (hipoderme) → principal responsável pelo melanoma ❖ TIPOS o CARCINOMA BASOCELULAR (CBC) Mais prevalente (70%) Surge nas células basais (camada mais superficial) ↓ letalidade → pode ser curado se detectado precocemente Surge normalmente em regiões expostas ao sol (como cabeça e pescoço) Pápula vermelha, brilhosa, com uma crosta central e que pode sangrar com facilidade Podem se assemelhar a lesões não cancerígenas (eczema e psoríase) o CARCINOMA ESPINOCELULAR (CEC) 2º mais prevalente → 25% dos casos Surge nas células escamosas (camadas superiores da pele) Mais comum em homens do que em mulheres (2x mais) Comumente em áreas expostas ao sol Coloração avermelhada, forma machucados ou feridas espessos e descamativos, não cicatrizam, sangram às vezes e podem ter aparência similar a verrugas. VICTORIA CHAGAS 3 o MELANOMA Menos frequente (5%) Pior prognóstico → ↑mortalidade Cura em >90% dos casos se detecção precoce Aparência de pinta ou sinal na pele, em tons acastanhados/enegrecidos. Mudam de cor, formato e tamanho e podem sangrar. Lesões podem surgir em áreas difíceis de serem visualizadas: nas mulheres comum nas pernas e nos homens troncos e pescoço (rosto nos dois) Tem origem nos melanócitos (células que produzem melanina, pigmento que dá cor à pele) Estágios iniciais: desenvolve só na camada mais superficial da pele → facilita remoção cirúrgica e cura do tumor Estágios mais avançados: lesão mais profunda e espessa → aumenta a chance de metástase e diminui as possibilidades de cura – importância do diagnóstico precoce Hereditariedade: papel central no desenvolvimento do melanoma – familiares de pacientes diagnosticados devem se submeter a exames preventivos regularmente; maior risco quando há casos em parentes de 1º grau Testes genéticos: determinar quais mutações levam ao desenvolvimento do melanoma avançado (como BRAF, cKIT, NRAS, CDKN2A, CDK4) possibilitam a escolha do melhor tratamento para cada paciente. É possível viver com qualidade controlando o melanoma metastático por longo prazo. ❖ SINTOMAS Se assemelha a pintas, eczemas ou outras lesões benignas Ficar atento nas regras do ABCDE Além desses sintomas, melanomas metastáticos podem apresentar nódulos na pele, inchaço nos linfonodos, dores abdominais e de cabeça (depende do lugar da metástase) ❖ TRATAMENTOS (varia conforme tipo e extensão da doença) PELE NÃO MELANONA → cirurgia excisional (remoção com bisturi - ↑ índice de cura); curetagem e eletrodissecção (tumores menores, faz o procedimento algumas vezes para não haver vestígios); criocirurgia (congelamento do tumor – taxa de cura menor que a cirurgia); cirurgia a laser (eficiente → não causa sangramento); cirurgia micrográfica de Mohs (áreas críticas como no rosto → evita cicatrizes grandes), terapia fotodinâmica. PELE MELANOMA → modalidades mais utilizadas são a cirurgia excisional e a cirurgia micrográfica de Mohs. Melanoma metastático não tem cura (maioria das vezes) → importante detectar e tratar a doença o quanto antes → possibilidade de viver por mais tempo e com mais qualidade, controlando a doença em longo prazo. ❖ PREVENÇÃO Evitar a exposição excessiva ao sol e proteger a pele dos efeitos da radiação UV Não fazer bronzeamento artificial → reclassificadas como agentes cancerígenos pela OMS, no mesmo patamar do cigarro e do sol; a prática antes dos 35 anos aumenta em 75% o risco de CA da pele, acelera o envelhecimento e provocar outras dermatoses.
Compartilhar