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CASO3

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Para responder às questões relacionadas a este caso de um homem de 78 anos com 
insuficiência cardíaca congestiva (ICC) internado na UTI, abordaremos métodos de 
avaliação de prognóstico e escores de gravidade em UTI.
▏O que pode ser usado para predizer a recuperação ou o 
óbito neste paciente?
Para prever a recuperação ou o óbito de um paciente com insuficiência cardíaca 
congestiva (ICC) internado na UTI, são consideradas várias informações clínicas e 
laboratoriais:
Histórico Clínico e Comorbidades:
Gravidade da ICC, frequência de descompensações anteriores, presença de 
outras comorbidades como diabetes, hipertensão ou doença renal crônica.
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A idade avançada do paciente também é um fator de risco para pior 
prognóstico.
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Parâmetros Hemodinâmicos:
Níveis de pressão arterial, frequência cardíaca, débito urinário, sinais de 
hipoperfusão.
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Necessidade de suporte com drogas vasoativas ou inotrópicas.•
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Avaliação da Função Cardíaca:
Ecocardiograma para medir fração de ejeção e avaliar estruturas cardíacas.•
Biomarcadores cardíacos como troponina ou BNP (peptídeo natriurético tipo 
B).
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Parâmetros Respiratórios:
Necessidade e tipo de suporte ventilatório.•
Oxigenação e ventilação, bem como indicadores de insuficiência respiratória.•
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Escalas Funcionais e Cognitivas:
Avaliação do estado funcional do paciente antes e durante a internação.•
Capacidade de realização de atividades diárias e nível de cognição.•
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Exames Laboratoriais:
Hemograma completo, eletrólitos, função renal e hepática.
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Hemograma completo, eletrólitos, função renal e hepática.•
Marcadores inflamatórios, como proteína C-reativa (PCR) e velocidade de 
hemossedimentação (VHS).
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Resposta à Terapia:
Melhora ou deterioração durante o tratamento na UTI.•
Tempo necessário para a estabilização dos parâmetros vitais após 
admissão.
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▏Quais são os escores prognósticos para determinação 
de gravidade de doença em UTI?
Os escores prognósticos em UTI são ferramentas usadas para avaliar a gravidade da 
doença e prever o risco de óbito ou desfechos clínicos. Alguns dos escores mais 
utilizados são:
APACHE (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation):
A versão mais recente é o APACHE IV, que leva em consideração idade, 
dados fisiológicos, presença de comorbidades e o motivo da internação para 
prever mortalidade.
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SAPS (Simplified Acute Physiology Score):
O SAPS II e o SAPS III são amplamente usados para prever a mortalidade 
em UTI. Esses escores utilizam variáveis fisiológicas, idade, diagnóstico, 
entre outros.
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SOFA (Sequential Organ Failure Assessment):
Avalia o grau de disfunção de múltiplos órgãos, como sistema 
cardiovascular, respiratório, renal, hepático, neurológico e coagulação. O 
aumento da pontuação ao longo do tempo indica piora clínica.
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Lactato Sanguíneo:
Embora não seja um escore, níveis elevados de lactato estão associados a 
hipoperfusão e pior prognóstico.
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Esses escores e indicadores, combinados com a avaliação clínica e a evolução do 
paciente, ajudam a determinar o prognóstico e a orientar decisões de tratamento na 
UTI. É importante que os resultados desses escores sejam interpretados dentro do 
contexto clínico e comunicados de maneira clara aos familiares, para que possam 
compreender o quadro do paciente e discutir possíveis direções no plano de 
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compreender o quadro do paciente e discutir possíveis direções no plano de 
tratamento.
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